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História Just Married - Extra - Quando?


Escrita por: Kjunn

Notas do Autor


hahahaah Desviando de todos os objetos cortantes e explosivos jogados em minha direção

Galera o cap não é SasuSaku kkkk
Me pediram mais um extra antes do fim, eu tenho certeza que vão curtir pq eu amei escrever.
O último cap vai ser SasuSaku, claro o grand finale tem que ser deles!
Esse cap dá um bom clima de final, tá gostosinho <3

Capítulo 63 - Extra - Quando?


Toc toc

Minato abriu a porta do quarto onde Itachi estava hospedado devagar, era cedo, resolveu passar lá antes de ir para a embaixada. Cortinas fechadas e breu era o que esperava que dificultassem sua visão ao olhar para dentro, mas surpreendeu-se com a luz e Itachi em pé completamente vestido em frente o espelho, mas com a cabeça virada em sua direção curioso por descobrir quem entrava.

- Tio Minato - Ele falou automaticamente ao perceber quem era.

- Bom dia, Itachi. Como vai? - O homem alto e loiro entrou no quarto calmamente e parou cruzando os braços com um sorriso.

- Bem - Itachi se virou pondo as mãos na cintura.

- Acordado cedo...

- Ah… É… - Riu. Na verdade tinha passado a noite em claro.

Passou a noite completamente empolgado sobre ter beijado Izumi, sobre ter dito o que estava sentindo e sobre o que aconteceria a partir de agora. Deixou ela em casa, após ela ter parado de chorar e teve coragem de beijá-la, muito, antes que ela descesse. Coragem? É, porque ele sentiu algo queimando em seu estômago constantemente durante todo o trajeto cheio de constrangimento com silêncio e sorrisos. Era incômodo de um jeito gostoso. E cada vez que lembrava disso sentia vontade de rir, estava com um sorriso estampado na cara assim que passou tudo aquilo passou por sua cabeça.

- Imagino que tenha vindo à Londres com um propósito. - Apostava que Minato sabia sobre Izumi e a garota que chegou chorando ontem, Kushina não perderia a oportunidade de contar, mas seu tio era discreto. - Permiti que você viesse, mas quero ter certeza que você tem noção de que você não deveria estar aqui não é? E não é porque não queremos você aqui, é muito bem vindo.

- Sim… - O sorriso sumiu diante do assunto sério - Eu prometo que não irei demorar demais aqui.

- Ok, mas também não é bom que você viva saindo. Sei que você veio aqui querendo se divertir, mas lembre-se que mesmo estando na Europa ainda é possível que seu rosto seja reconhecido e alguém bata foto sua e poste na internet. Isso pode complicar demais as coisas pro seu lado. Não queremos chamar atenção demais, ainda mais no que diz respeito aos Hyuuga.

- Sim, senhor.

- Não fale tão cabisbaixo me sinto horrível - Minato coçou atrás da cabeça, um gesto típico de Naruto. - Você pretendia sair?

Itachi lamentou profundamente somente pela forma como Minato falou “pretendia” deixando claro que ele não deveria sair naquele momento.

- Sim, ia na Kings buscar a Izumi pra sairmos.

- Tão cedo? - Minato riu - Ela está na aula não é? - Nem fingiu estar desentendido sobre o assunto.

- Ia ficar por lá, na grama. Sei lá. - Deu de ombros, a verdade é que estava ansioso. Estar na mesma cidade que ela e ficar no quarto iria fazê-lo surtar, pelo menos poderia ficar na mesma propriedade.

- Uma universidade aumenta muito as chances de uma jovem fã de rock japonês te reconhecer. É melhor se verem a noite - Deu uma piscadela dando aquela sugestão que na verdade é um veredito. - Pode trazê-la aqui. Não precisa ficar grudado em nós - A propriedade é grande o suficiente para darem um passeio - Apontou para a janela, dava pra ver que estava animado com a ideia de cortejar à moda antiga. Itachi imaginou que seu tio queria que ele vestisse um terno com rabinho e Izumi viria num vestido com uma sombrinha pequena nas mãos. - Se não quiserem comer jantar conosco podem pedir pizza! - Ele estava se esforçando para resolver a situação e diminuir as chances de merda que Itachi poderia sofrer se fosse visto já que não poderia sair do país.

- Farei isso tio - Itachi respondeu sorrindo apesar de estar completamente brochado por dentro. A melhor coisa que fazia era ouvir.

- Perfeito! - Minato comemorou, veio até ele e deu dois tapinhas nos ombros, desejou um bom dia mais uma vez e saiu para o trabalho.

Itachi revirou os olhos de uma forma que até doeu e se jogou de costas na cama com os braços abertos. Era praticamente impossível contrariar seu tio, ele não era muito de ligar pra essas coisas, tanto que veio pra Londres escondido da justiça, então sair pelas ruas era o que ele menos estava se importando. Foi MESMO e andou que só pelos jardins da Kings até achar Izumi e faria de novo para poder vê-la.

Se debateu na cama como se tivesse oito anos.

Que merda.

Se virou e pegou o celular que estava jogado por ali. Havia 1 milhão de chamadas de Sasuke. Ok, não eram tantas assim, mas eram muitas e isso era completamente anormal. Ligou de volta na hora, deviam ser cerca de 16h por lá.

- Finalmente! - Sasuke atendeu falando alto e não era como se fosse gritar com ele até seus tímpanos estourarem - Eu estava ligando pra você feito doido! - Isso costumava ser motivo o suficiente pra ele reclamar muito e ser extremamente chato, mas ele parecia animado.

- Eu percebi! - Itachi se levantou preocupado e curioso ao mesmo tempo - O que aconteceu?

Sasuke riu.

O Sasuke… Ele riu!

Gargalhou.

Tipo… Que?

- Eu vou ser pai!

- NÃO FODE!

- Por isso mesmo que vou ser pai!

Sasuke fez piadinha! O que está acontecendo com o universo?

- CARALHO! - Sasuke caiu na gargalhada de novo, nem estava reclamando do palavreado - MEUS PARABÉNS! - Itachi estava sentindo algo explodir dentro de si, eram como fogos de artifício dos mais brilhosos, multicoloridos e barulhentos, com formato de galáxia. Esse detalhe é importante. - MEU DEUS MANO, QUE NOTÍCIA FODA! Eu não to acreditando!

- Acredite!

- E como a cunhada está?

- Feliz, mas chora toda hora.

- Como assim?

- Ela está em pânico - A voz de Sasuke deu uma tremida. Ele estava mais feliz que tudo, porém Itachi percebeu que ele também estava assustado, mas jamais assumiria isso. - Parece que ela começou a pensar em um monte de coisas sobre o curso, sobre a vida e se ela vai dar conta, mas eu já garanti pra ela que nem que a Todai pare, vai dar tudo certo.

- E como você iria parar a Todai? - Itachi perguntou rindo - Acho que a tia Tsunade não está muito do nosso lado.

- Dava um jeito de emitir um laudo técnico de condenação do prédio ou faria os professores serem considerados incapacitados, plantaria uma bomba quando estivesse vazia… NÃO SEI! Vamos dar um jeito.

- Você tinha que se ouvir! - Itachi riu ainda mais. - Se eu to feliz fico imaginando você! Parabéns maninho de verdade!

- Obrigado! Foi uma grande surpresa, nós falávamos sobre isso com certa frequência e ela era bem veemente ao dizer que não queria nem falar sobre isso, mas tínhamos feito sem proteção e a possibilidade sempre passava pela minha cabeça. Chegamos a comprar um teste de farmácia, mas ela nem abriu, porque saiu sangue, então achou que estava menstruada. - Sasuke riu - A verdade é que era um sinal de que ela estava grávida e nem sabíamos. Ela disse que tinha achado estranho uma menstruação tão breve e tão pouca.

Sasuke estava falando pelos cotovelos, Itachi estava gostando de saber dos detalhes, mesmo esses nojentos.

- Caramba! Então vocês não esperavam mesmo!

- Sem qualquer sombra de dúvida! Esses tempos ela andava cansada demais, não se alimentava direito e nem sabia que na verdade nosso filho estava com ela.

“Nosso filho”

Ouvir Sasuke dizer aquilo fez um novo tipo de calor surgir no peito de Itachi, fraternal. Sua família estava crescendo, um sobrinho estava vindo. Sorriu pela primeira vez com um novo tipo de perspectiva sobre aquilo, um pouco egoísta, mas não estava apenas feliz pelo seu irmão como também por si mesmo, por ser tio. Viajou um pouco pensando em tudo o que iria acontecer, na vida que teriam a partir de agora.

- E a tia Mebuki? Já sabe?

- Está enlouquecida.

- Como assim?

- Não para de falar, acho que está mais feliz que todos juntos. Fica falando e não sai de perto da Sakura e me briga por qualquer coisa.

- Está tudo bem?

- Sim, está tudo bem. - Sasuke parou um momento - Vem pra casa Itachi.

Contou a novidade para Kushina assim que saiu do quarto, gritou pra casa toda. Ino apareceu no corredor assustada e curiosa. Quando entendeu cruzou os braços e deu meia volta. Kushina ligou para Minato e Itachi para Naruto, mas ele já sabia. Sentiu uma pontada de ciúmes e de forma alguma disfarçou, perguntando que horas Naruto tinha sabido só para ter certeza de que ele tinha recebido a informação primeiro. Mas, como ele não tinha atendido tinha sido Naruto. Tiveram uma breve discussão besta sobre quem é mais importante na vida de Sasuke e no final ficaram comentando sobre como aquilo era foda em mais de 1 milhão de formas possíveis e impossíveis seja qual fosse ou universo em que aquilo fosse verdade.

Sasuke e Sakura teriam um filho!

Quando terminou mandou mensagem para Izumi.

“MEU DEUS QUE LEGAL MEUS PARABÉNS!!!!!!”

Sorriu diante da mensagem dela.

“Vem pra cá quando terminar sua aula, vou pedir que te busquem. Está um pouco complicado de sair daqui, não te disse nada, mas eu não deveria estar em Londres” - mandou com um Emoji de sorriso amarelo. Ela demorou com a resposta, então complementou - “Pode ser?”.

“Ok!”

O dia passou extremamente lento, nada prendia a atenção de Itachi como deveria. Tentou assistir alguma coisa, falar com o pessoal da banda, mas nada… Procurou saber como estavam as coisas sobre a sua reputação, queria pelo menos ler algo que lhe deixasse puto pra lhe distrair, mas no que falavam sobre a agressão dele à Neji, a opinião pública estava do seu lado, de um jeito que lhe fez sentir mal por isso.

Não sobre as porradas que deu nele, isso foi extremamente necessário, mas sobre como mencionavam a morte de Hiashi e falavam dos Hyuuga como merecedores de toda desgraça. As pessoas podiam ser bem ruins, principalmente quando não eram “seus parentes”, eram ótimas em julgar. Ainda era contrário ao que tinha acontecido, mas se tivesse que escolher um lado, ficaria ao lado do irmão até o fim. Ele não era daquele mundo, mas andava ao lado. Sasuke tinha o pulso que ele jamais teria.

Largou o celular, foi atrás de algum divertimento no quarto de Naruto. Quem sabe pelo menos alguma coisa constrangedora, foi com o intuito de vasculhar mesmo, mexer. Não estranhou ver roupas femininas em seu closet, sapatos, bolsas. Era uma quantidade até considerável, o que era? Ele colecionava? Pensava que Naruto não levava mulheres para própria casa, quando tinha que fazer algo ia pra outro lugar.

Itachi ergueu as sobrancelhas olhando para as peças quando caiu a ficha.

Eram de Hinata.

Estavam muito bem arrumadas, parecia até que a dona ainda estava por ali. Sabia que tinha dado alguma merda no relacionamento dos dois. A garota chegou a desaparecer e corrido risco de vida, grávida. Agora estava no Japão e eles tinham se separado. Tinha sido algo MONSTRO e pelo visto Naruto sofria com aquilo. O Naruto que ele conhece já teria jogado tudo aquilo fora.

Putz, aquilo era muito pessoal, não era engraçado. Achou melhor sair.

E foi para o quarto de Ino.

- O que está fazendo aqui? Não sabe bater?

- Eu poderia ver você sem roupa - Falou mostrando as palmas da mão como se aquilo fosse óbvio com a cara mais lambida. Riu quando ela fez cara de desgosto e fechou a porta atrás de si, entrando no quarto e sentando na cama. - O que está fazendo?

- Pesquisas - Respondeu curta e grossa.

- Sobre?

- O que eu vou fazer da minha vida.

- Oooolha muito válido! - Levantou da cama e foi até a cadeira estofada onde ela estava sentada em frente seu Mac. - E já tem algumas opções?

- O que isso te interessa?

- Vamos apenas jogar conversa fora - Itachi revirou os olhos com a mão sobre o encosto da cadeira, inclinando-se para olhar a tela - Eu acho super legal o que você está fazendo, com certeza alguém evoluiu aqui.

- Tsc - Ela estalou a língua resmungando.

- Quer desistir da medicina? - Olhou que na verdade ela estava lendo sobre arquitetura. - Por sinal, o que a tia Tsunade fez com relação ao seu curso?

- Minha matrícula foi trancada… Ah, eu não quero voltar pra lá, não tem como eu me transferir e eu não quero estudar para ser aprovada em outra universidade de Medicina nem morta. Todai já foi difícil o suficiente. Não é mais tão fácil assim…

- Eu entendo perfeitamente, mas e aí, já tem outras ideias? Arquitetura? Sério? Hum… Até que poderia ser a sua cara.

- Não… - Ela fez cara de desdém - Nem morta. Talvez eu tente Direito, acho que eu poderia ser uma ótima delegada. E muito sexy.

- Concordo - Deu um sorriso sacana e acabou arrancando um sorriso de leve dela.

- Ou eu poderia ser executiva da empresa do Naruto, tenho certeza que conseguiria. Eu aprendo rápido.

- Sabe que nada seria aliviado pra você né?

- Eu sei - Ela revirou os olhos, até que virou a cabeça como se fosse dar um grito, mas soltou o ar em seguida - Eu quero realmente fazer algo, entende? Eu não quero ser uma ninguém que tem o emprego de ser rica. Quero ser empresária, algo assim.

- Cria uma marca, você teria o investimento necessário. Primeiro estude isso, poderia estudar administração, gestão, sei lá. Cria uma marca pra você, você mesma pode ser a cara da empresa. Você já é Digital Influencer e nem sabe, tem muitos seguidores. As Kardashians não fizeram isso?

- Algo a se considerar, é que eu queria algo mais sério sabe? Eu quero que me respeitem. Acho que por esses tempos eu fui uma garota muito razoável. Não que ser digital influencer não seja de respeito, mas eu quero ter algo mais sério nas minhas mãos.

- Ok então… Mas, e o que arquitetura tem a ver? - Olhou novamente para a tela, era apenas uma capa de revista com um cara muito branco e sério sentado na beira de uma banheira dourada em um banheiro que parecia ser muito caro com as mangas da camisa azul clara dobradas até o cotovelo.

- Pretendo ter um apartamento - Ela respondeu corada - Então, eu estava pensando em como iria ficar.

- Ah morar sozinha! Putz Ino que legal! De verdade… - Itachi se afastou - Isso é um passo para a independência muito grande. Eu não consigo, Sasuke tem que cuidar de mim até eu morrer.

- Pois é… - Não era mentira, queria morar sozinha, mas olhar a foto daquela capa de revista mexia com outras coisas. Não queria ser uma idiota, não parava de pensar no tal cara. Tinha tentado esquecer aquilo, não queria se apaixonar pela sua primeira foda! Não queria ficar amarrada à alguém sentimentalmente tão cedo, mas puta merda tinha que ter encontrado alguém tão atraente?

.

.

.

A ideia era ficar séria, seu coração batia acelerado, estava nervosa. A situação era boa, mas cada passo à frente do outro fazia seu interior tremer. Desceu do carro como se nada estivesse acontecendo, mas quando ergueu o olhar e viu Itachi descendo a curta escadaria da entrada com um sorriso para ela, não pôde controlar os músculos da face e sorriu olhando para o chão logo em seguida repreendendo-se sem convicção nenhuma.

- Boa tarde Izi - Ele falou andando em sua direção ainda sorrindo, ela parou esperando que ele chegasse até ela. Itachi pegou sua mochila sem cerimônias e colocou no ombro, depois lhe deu um selinho e pegou sua mão virando-se em direção a casa fazendo com que ela o acompanhasse.

Os olhos de Izi estavam para sair de suas cavidades oculares, enquanto ela gritava internamente sentindo todo seu corpo endurecer. Mas, tentava conter as reações, pois segurava a mão dele e aquilo também fazia ela olhar para os lados só para ter certeza de que alguém estava vendo aquilo.

Eles entraram na casa e não havia ninguém para recepcioná-los, Izumi já tinha pensado no que aquela mulher de cabelos vermelhos pensaria quando ela estivesse lá novamente, pensou ainda mais quando Itachi seguiu para as escadas indo para o segundo andar.

- Para onde estamos indo?

- Meu quarto - Ele disse olhando para ela - Quer dizer, o quarto onde estou hospedado, um dia você vai conhecer meu quarto mesmo. Já foi ao Japão?

- Não né…

Ele riu e continuou andando, sem pressa alguma e não parecia estar tentando passar furtivamente com ela pela casa.

- Pode entrar - Disse quando abriu a porta e indicou com o braço, o cômodo que era do tamanho da sala e o quarto do apartamento onde ela morava, suspeitava que fosse um pouco maior, mas era o que ela tinha como referência na cabeça no momento.

Parou no meio olhando para os lados como se fosse um filhotinho, primeiro que estava na casa de alguém que ela estava conhecendo agora, só isso já deixa qualquer um sem saber quais são as “regras”, segundo que é a casa do cara que ela gosta e todas questões agregadas a ele que lhe deixavam gritinhos internos permanentes. Ela não queria fazer besteira.

- Vamos ficar no seu quarto?

- Sim, assim, podemos ficar sozinhos - Ele mais uma vez pegou em sua mão e levou-a para que se sentasse na cama ao lado dele. - Está desconfortável com isso?

Izumi ergueu um ombro olhando pro lado - Eu só vim aqui uma vez, foi um desastre e agora já estou no seu quarto. Não tem ninguém em casa?

- Não se preocupe, minha tia adorou você, está empolgada até demais com isso - Fez carinho em sua mão - Eles estão em casa, mas devem estar ocupados. Meu tio, sugeriu que eu trouxesse você pra cá, eu não posso ficar saindo muito - Fez uma careta.

- Por que?

- Eu estou respondendo um processo, não é bom que eu saia do país. Eu… Meio que estou aqui “foragido”. Não há registros de que estou aqui, inclusive eu tenho que voltar logo.

Aquilo apertou o coração de Izumi, quando percebeu havia segurado a mão dele. Itachi também notou o movimento da garota, e correspondeu a ação dela, segurando as mãos dela entre as suas pensando no que tinha acabado de dizer.

- Ainda mais agora que eu soube que meu irmão vai ser pai - Ele sorriu lembrando daquilo - Ao mesmo tempo estou doido para vê-los. - Ergueu a cabeça para olhar em seus olhos, dava para perceber que ela estava tentando segurar a expressão triste - Sasuke me disse que a tia Mebuki está bem conosco novamente, acho que está em casa.

- Que bom - Ela sorriu sem mostrar os dentes, era de verdade, mas seus olhos continuavam tristes. As mãos deles faziam carinhos suaves umas na outras.

Já passava pela cabeça dela que tudo aquilo estava acabando, doía muito ter sido mais breve do que ela achava que seria. Ficou pensando várias vezes que ele iria seguir em frente, acharia alguém melhor, esqueceria que sequer um dia fez a besteira de conversar com uma ninguém como ela, mas apesar de achar que não demoraria tanto, dois dias era pouco demais. Estava doendo.

- Eu realmente odeio esse tipo de conversa - Itachi se levantou com as mãos na cintura deixando-a sentada na beira da cama. Parou por três segundos de costas para ela e depois se virou novamente. - Eu não pretendia já falar sobre isso - Passou a mão no cabelo longo e prendeu o cabelo numa liguinha - Queria que nosso dia fosse um pouco mais divertido, antes de eu tocar nesse assunto chato. - Parou a agitação de seu corpo olhando para ela - Desculpa.

“Não! Não peça desculpas!” - Izumi lamentou dentro de sua cabeça. Meu Deus, estava realmente acabando.

Com isso, não pôde mais segurar a expressão e abaixou a cabeça.

- Izi - Itachi imediatamente se aproximou e sentou novamente ao seu lado. Passou o braço ao redor de seu corpo e a trouxe para perto dele colocando o queixo sobre a cabeça da garota. Molhou os lábios algumas vezes pensando no que iria dizer, mas não sabia ao certo que passo dar. Se achava um cara bem vivido, mas não tinha experiência nenhuma com alguém que ele pretendia sair mais do que três vezes.

Quando chegou a pensar que poderia estar gostando de alguém de um jeito diferente do normal, mais precisamente de Karin, logo percebeu que não teria futuro e desencanou bem rápido, mas agora as coisas estavam bem diferentes.

Tinha todas as intenções de ficar com Izumi, mas não sabia como definir isso e ficava triste de não poder fazer isso tão de perto quanto gostaria.

- Não fica assim que eu fico sem saber o que fazer - Confessou.

Ter vindo encontrá-la aumentou a chama em seu peito, era uma apreensão que tinha, de pessoalmente as coisas serem diferentes, mas não foram. Agora não queria desgrudar dela, mas precisava.

- Vem comigo pra Tokyo - Falou e riu sem humor, era só aquela possibilidade levantada que você sabe que não tem como acontecer.

Sentiu o corpo dela tremer num breve susto.

- Estou brincando - Assegurou em seguida. - Credo, a sensação de repente é como se a gente não fosse se ver nunca mais. Mas, nós vamos! - Não deu tempo para qualquer reação dela - Eu virei aqui mais vezes, principalmente quando esse processo acabar, pelo que me informei não vai demorar muito - Você também pode ir lá uma vez ou outra. Não é?

- Como eu iria? - Ela ergueu a cabeça olhando para ele com os olhos marejados - Não tem como.

- A gente daria um jeito, não vejo problema nenhum de você ir lá em algum feriado, ou período sem aula - Disse e sorriu passando a mão na cabeça dela, uma pequeno sentimento de resolução surgia em seu interior.

O problema na cabeça de Izumi, é que ela não teria dinheiro pra isso, mas preferiu ficar calada, então desviou os olhos para o chão. Ele não tinha noção da realidade dela, aquilo eventualmente iria acabar. Ele iria esquecer.

- Eu não sei como as coisas vão ser, mas eu tenho certeza de uma coisa… - Respirou antes de falar, sentindo seu peito queimar - Eu quero ficar com você.

Izumi sentiu todo seu corpo queimar e a lateral de seu rosto formigar, para onde sabia que ele olhava. Sentiu uma fraqueza tão grande que parecia que iria soltar o corpo na cama, mas se segurou. Olhou para ele quando percebeu que ele estava se aproximando, Itachi veio com cuidado, os breves segundos em que sentiu a respiração dele em seu rosto lhe fizeram suspirar antes de ser beijada por ele.

Os lábios dele envolveram o lábio superior dela com uma delicadeza como se mal os estivesse tocando, os olhos dele se fecharam se entregando a sensação, cada toque ardia e aquilo era sensacional, aos poucos tocou o rosto dela com o calor das palmas de suas mãos e entrelaçou seus dedos por entre os fios de cabelo dela, ao mesmo tempo que permitia que seu interior se incendiasse enquanto a beijava deliciando-se com cada novo movimento descoberto.

- Querido... - Kushina abriu a porta e parou com a boca formando um “O”. Quando os dois tomaram um susto quebrando o momento. - Desculpa! - Colocou a mão na boca e teve vontade de rir quando Itachi a olhou furioso e colocou os cotovelos sobre os joelhos. - Eu não sabia que já estava acompanhado. - Izumi apertava os olhos completamente petrificada, sentia que seu coração poderia explodir enquanto ela caia em um buraco negro. - Depois eu falo com você! - Kushina acabou soltando uma risadinha - Tranque a porta Itachi - Ralhou antes de sair.

Ele se levantou imediatamente após o leve baque da porta se fechando, foi até ela e girou a chave.

Porra!

Se virou e viu Izumi ainda de olhos apertados, provavelmente querendo sumir. Deu uma risada indo até ela e imediatamente colocando as mãos em seus ombros fazendo com que ela caísse sobre a cama e abrisse os olhos surpresa quando ele deitou ao seu lado, mas colocou o tronco sobre ela para olhá-la de cima, ainda com um sorriso travesso nos lábios.

- Onde estávamos?

Ele ainda sorria enquanto descia o rosto em direção a sua boca. Lhe beijou de um jeito diferente, mas descontraído e mais livre, segurou em sua cintura lhe causando arrepios enquanto provava mais da maciez de seus lábios, com menos delicadeza demonstrando que sabia exatamente o que estava fazendo. Ele levava o beijo e fazia com que ela fizesse o que ele queria. Era bom, era maravilhoso, era novo. Era um novo jeito, não era algo simples ou extremamente babaca, ela sentia algo, ela sentia ele e queria correspondê-lo sem parar, queria fazer seu melhor, queria atender cada pingo de expectativa, queria ser melhor. Não queria ser uma ninguém que ele fosse esquecer! Queria ser especial! Queria que ele a amasse e a quisesse tanto o quanto ela o queria.

Envolveu o rosto dele com suas mãos, beijando-o com mais veemência do que planejou em sua cabeça, até ergueu um pouco a cabeça da cama como se não fosse conseguir alcançá-lo apesar de não terem desgrudado suas bocas. Ouviu ele suspirar e apertar mais a sua cintura ao mesmo tempo que ajeitou a própria posição para ficar ainda mais sobre ela. Aquilo fez seu estômago tremer e lhe impulsionou para apertá-lo ainda mais envolvendo seus braços por seu pescoço e o trazendo para perto intensificando o beijo, a respiração e a pressão do corpo dele sobre si.

- Izi… - Ele disse beijando descendo para seu pescoço e chupando sua pele com vontade, fazendo ela sentir que sua mente havia ido para outro plano por um segundo, a respiração quente dele em sua pele fez ela ver que ainda estava ali, com ele, mas ele não voltou a lhe beijar, continuou ali com o rosto em seu pescoço, mas sem lhe tocar com os lábios.

Ele soltou completamente seu corpo sobre o dela e a abraçou apertado grunhindo bem baixinho.

- Eu preciso dar uma segurada, se não, não vai dar certo.

- Eu acho que estava dando muito certo - Falou sem papas na língua.

Itachi ergueu a cabeça para lhe encarar e sorriu sacana, os olhos dele que brilhavam de desejo passaram por seu rosto apreciativos e desceram pelo corpo de Izumi acompanhados de suas mãos masculinas fazendo o contorno de seu corpo, enquanto respirava pela boca. Parecia um vampiro diante de sua presa.

- Não, eu não quero que seja assim, quero que seja diferente.

- Você não é virgem não é? - Izumi ficou louca, estava sentindo sua amiga pronta para jogo.

- Claro que não! - Ele respondeu fazendo uma careta, com a fala dela sentiu ciúme besta por constatar que nem ela - Eu sou um cara que não vale muita coisa nesse sentido, eu chego, transo e é isso. Eu to sentindo algo diferente dessa vez. - Falou olhando em seus olhos. Depois desceu o olhar para encarar a boca dela e tocou seu lábio inferior com o polegar - Eu admito que eu fico preocupado de fazer besteira e algo dar errado. Isso se tornou especial pra mim de um jeito muito rápido que eu nem consegui pensar direito no que estava acontecendo. Não quero estragar isso.

Izumi sentiu certa pressão em seus olhos, queria chorar. Passou a mão no rosto dele recebendo mais uma vez o olhar dele sobre si e sentiu uma leve explosão em seu peito com a constatação do quão forte era o que sentia por aquele cara. Tinha certeza absoluta do que queria naquele momento.

- Itachi - Falou séria, pondo as mãos em seu rosto mais uma vez - Eu estou completamente apaixonada por você. - Os olhos dele se arregalaram de leve atentos ao que ela dizia - Não só por ser sua fã, por toda admiração que já tive, mas por ser você, por ser ainda melhor do que a imagem que eu tinha construída pela mídia. Eu não sei como era antes, mas eu fico feliz cada vez que me diz que sente algo por mim. Eu me sinto a pessoa mais especial do mundo! A escolhida! Eu já me sinto completamente diferente! Em tudo na minha vida eu já penso que tenho um brilho especial só por saber que eu posso ter você. - Ergueu a cabeça da cama esforçando-se para encostar sua testa na dele, a respiração era forte e com a aproximação sentiu o desejo daquele momento aflorar ainda mais - Eu tenho certeza do que eu quero agora, continua sem pensar muito. Tá dando certo não é?

Sentiu uma lufada quente em seu rosto quando ele deu uma respirada forte e em seguida tomou seus lábios com ímpeto jogando-a mais uma vez na cama. Ele não iria se segurar mais.

As mãos dela continuaram no rosto dele enquanto ele lhe beijava pressionando seus lábios contra os dela chupando sua maciez com vontade provocando explosões de desejo dentro de si. Passou a perna  colocando-a entre as dela indicando que ela deveria abrí-las para ficar sobre ela corretamente, os dois braços ao redor dela sobre a cama o apoiavam e ao mesmo tempo a abraçavam apertado, enquanto ele descia para o seu pescoço beijando-o, mordendo e chupando sem se importar com marcas, sem sequer pensar nelas, o que importava era que Izumi gemia diante de suas ações e cada vez que ela se contorcia ou agarrava ainda mais seu pescoço, sua ereção pedia ainda mais para sair do aprisionamento.

Soltou o corpo sobre ela pressionando-se contra ela desejoso e sentiu as mãos dela em seu cabelo arrancando a liga que costumava usar.

Foda-se.

Ergueu-se tirando a camisa muito rápido e desabotoou a calça jeans, amenizando a agonia que sentia dentro dela, puxou a barra da camisa de Izumi para cima enquanto ela levantava os braços e ela saia direto sem qualquer problema. Pegou a garota por debaixo dos dois braços e levantou um pouco seu corpo a levando mais para cima na cama, ela contribuiu impulsionando-se com as próprias pernas e o recebeu de braços e pernas abertas quando ele voltou a deitar sobre ela apertando seu seio esquerdo enquanto mais uma vez chupava seus lábios e lhe fazia gemer.

Por Deus Itachi era lindo, muito lindo. Fotos sem camisa não eram nada diante de estar sob ele, vendo seu cabelo longo caído sobre os ombros e a movimentação de sua musculatura tensionada e focada sobre ela. Ele jogava os fios para um só lado evitando que atrapalhassem, de um jeito que fazia seu interior reagir até que ele voltasse a beijar seu pescoço, então, olhava para as costas dele e via a calça jeans revelando o início de sua cueca boxer branca logo abaixo dos furinhos que antecediam o início dos seus glúteos. Sentiu vontade de por a mão por dentro da calça dele, assim o fez e apertou.

Itachi pressionou-se novamente contra ela quando sentiu o aperto em seu bumbum, acabando por abrir ainda mais as suas pernas, levou a própria mão esquerda para o redor do corpo de Izumi até alcançar sua bunda e fez o mesmo, erguendo o corpo para olhá-la com um sorriso sacana no rosto.

Ele se afastou dela rapidamente engatinhando para baixo com as mãos na calça dela, após desabotoá-la com facilidade e puxou para baixo. Ele sabia exatamente como fazer aquilo. Izumi apenas facilitou posicionando as pernas para que ele tirasse sua roupa sem problemas. Levou o tecido grosso até o fim de suas pernas e o largou no chão. Ele ficou em pé e abaixou as próprias calças.

Izumi abriu a boca movimentando-se sobre a cama diante da visão de Itachi de cabelos soltos, só de cueca, com a visível ereção olhando para ela por alguns segundos.

Ele foi para o lado e mexeu em algo que parecia a sua mala, ela ouviu barulho de embalagem e pela movimentação dele, mesmo de costas, viu quando ele abaixou a cueca revelando seu bumbum e colocou a camisinha, virando-se para ela sem pudor por estar completamente nu.

E de pau duro.

Engatinhou sobre ela, com aquele olhar que ela já amava sincronizado com seu cabelo mais uma vez caindo desordenado sobre seus dois ombros.

Não dava, não dava.

Izumi pegou a calcinha e começou a se ajeitar para tirá-la imediatamente, ele percebeu isso e deu espaço para que ela movimentasse as próprias pernas e a retirasse jogando para qualquer lugar.

Ele se deitou beijou sua boca enfiando os braços por baixo de suas costas e com habilidade soltou o fecho de seu sutiã fazendo-a logo sentir frouxo em seu corpo. Ele mesmo tirou o tecido do caminho e chupo seu mamilo esquerdo fechando os olhos enquanto apertava seu seio direito deliciosamente.

- Aaaah - Izumi agarrou a cabeça de Itachi e teve o prazer de pegar os cabelos dele e segurá-los para que ele continuasse sem comer os próprios fios. Gemia alto, esquecia sequer com a preocupação que em algum momento teve sobre estar na casa dos outros, ainda mais sentindo seu membro em contato direto com a sua vagina, sem que a penetrasse. Era como tortura.

Levou a mão até ele e pegou sentindo a lubrificação da camisinha em suas mãos. Itachi reagiu diante de seu toque afastando o quadril alguns centímetros por reflexo, mas ela aproveitou aquilo para segurá-lo com firmeza e apontar para onde queria.

Ele entendeu de imediato e sem reservas segurou o próprio membro e tateou por breves segundo sua entrada, penetrando-a de uma vez enquanto os dois soltavam gemidos altos e ao mesmo tempo contidos, com os corpos conectados.

Céus.

Ele se movimentava com desenvoltura, sabia exatamente como segurá-la, onde apertar, onde beijar. Ele comandava tudo, levava tudo, lia suas expressões e aumentava o ritmo, diminuia, lhe beijava, lhe chupava, se afastava para se mover mais rápido. Aquilo era perfeito, aquilo era o significado de satisfação. Queria que nunca acabasse, queria ser penetrada por Itachi ininterruptamente por dias, queria senti-lo queria sentir o que lhe provocava, sabia que estava até sendo um pouco egoísta, mal estava fazendo qualquer coisa, mas ao mesmo tempo ele não parecia se importar, estava a manuseando com habilidade e lhe deixando louca, encharcada, em chamas.

Estava completamente em suas mãos.

Izumi teve ápices de prazer 4 vezes, com seu pênis, com suas mãos, com sua boca, com seu pênis, mãos  e boca… Antes que ele tivesse seu próprio orgasmo.

Nunca em toda sua vida, sentiu tamanha satisfação, sentiu tamanha completude, quando ele deitou ao seu lado, com o peito subindo e descendo ofegante de olhos fechados e suado.

Sonhos costumavam terminar antes desse momento, felicidade era aquilo então?

Nenhum dos dois disse nada por um tempo. Izumi buscou se cobrir e cobriu ele também que aceitou e se aproximou afastando seu braço e deitando sobre o peito dela, mas não sem antes beijar ali próximo de seu mamilo.

- Ai ai Izumi… - Ofegou relaxado.

- O que foi?

Ele riu em resposta e não disse nada, ela sabia “o que foi” e riu junto com ele. Recebeu um abraço apertado.

- Queria saber mesmo era o que você fez comigo pra eu ter ficado assim. Você tem parte com o demônio mulher? - Ele ainda estava lhe arrancando risadas.

- Talvez, eu tenha feito algum ritual para atrair meu ídolo, não esperava que desse certo.

- Depois me ensina que eu quero reforçar pra dar certo de ficarmos assim pra sempre. Esse demônio é daora.

Izumi gargalhou pela terceira vez em poucos minutos, mas assim como a felicidade estava no pico, sua razão lhe puxava para o outro extremo.

- É… - Pensou um pouco passando a mão na cabeça dele e deslizando pelos fios que caiam na cama atrás de sua cabeça - Queria te segurar aqui para que não fosse embora. Como vamos ficar Itachi?

- Juntos - Respondeu de imediato.

Ergueu o corpo para poder olhá-la. O queixo dele bem próximo de seu mamilo esquerdo, enquanto seus olhos negros lhe encaravam e seus cabelos contornavam seu rosto.

- Estamos juntos. - Reafirmou - Eu já disse que vou lá, volto aqui, levo você e assim vamos… Até você perceber que faculdade não leva ninguém à lugar algum e deixar a sua mãe louca dizendo que vai morar no Japão - Cada vez que falava o sorriso no rosto de ambos aumentava com o tom de sua voz - com um DOIDO que canta rock em japonês, já deu PT, beijou um cara, ficou com a terça parte das mulheres desse mundo, mas depois de muitas voltas é louco por VOCÊ - Finalizou com a entonação mais forte sentindo o próprio peito doer de leve pela força das suas simples palavras. - Vamos ficar juntos Izi - Colocou o nariz sobre o dela enquanto seus fios faziam cócegas no rosto sorridente da garota...

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- CHEEEEGUEEEEEEEEI!

Itachi parou no meio da sala de pernas abertas com a voz melodiosa de um tenor de ópera bem ruim.

- Uchiha-sama! - Alguém apareceu curvando-se sorridente para pegar a bolsa que ele carregava - Seja bem vindo!

Itachi tirou os óculos escuros e olhou ao redor.

- Onde estão todos?

- O senhor Uchiha, pediu que nós sirvamos o café da manhã no quarto, ainda estamos providenciando.

- Essa hora? - Olhou para o próprio relógio, o fuso era doido, mas eram 11h da manhã. - Sasuke vai matar você pelo atraso.

- Ele pediu há poucos minutos senhor.

- Foi?

Sasuke.

Quarto.

11h.

Sakura.

- Aaaaah - Fez “aquela carinha” - E a Tia Mebuki?

- Ainda não está aqui senhor, foi para sua casa ontem a noite, mas ficou de vir hoje. - Terminou e sorriu.

Itachi fez um bico correndo com os olhos pela sala imensa.

- Tá bom, qualquer coisa estou no meu quarto. Quando as duas trepadeiras, derem sinal de vida saindo do quarto ou que você perceba que eles pararam de transar, você me avisa que eu quero ver a dona Sakura.

- Sim senhor - A mulher respondeu corada e de olhos arregalados segurando a expressão para não rir.

Itachi deu uma piscadela e subiu as escadas de dois em dois degraus.

“Estou em casa xD”

“Você demorou!”

“Eu meio que estava atravessando alguns continentes”

“:p”

“Saudades?”

“Você se acha o gostosão né?”

“Não sou?”

“Cala a boca”

“Acho que eu preciso te mostrar mais umas coisas pra você ter certeza ;). Ai não posso nem falar isso que eu já fico duro. Sdds minha gostosa!”

“Pelo visto eu sou a gostosa aqui ;)”

“É mesmo, inclusive, quero (6). Dá um pulinho aqui gata.”

“Pra isso eu meio que precisava atravessar alguns continentes”

“Então vamos agendar sua primeira e incrível puta ponte aérea!”

“Mal posso esperar!”

“Eu também!”

“Então… Quando?”


Notas Finais


Gostaram dessa prévia no final? O que esses dois estavam fazendo no quarto hein? Descobrirão no 64!

Cara, como não amar ItaIzi? Me desculpe quem esperava SasuSaku, mas esse cap foi essencial.

E chega de extras né?
Quando eu voltar vai ser pra darmos adeus.

Queria pedir pra quem puder, me seguir no @robnepomuceno, meu Instagram. Assim, como fiz essa semana e avisei que postaria cap hoje, pretendo avisar a data do último capítulo.
Outra coisa, que eu pensei que seria legal. Queria que quem lesse postasse uma foto em seus stories lendo com a #JM63 ou #JM64 quando for o último e me marcar @robnepomuceno, pra eu ver! kkk Se tiverem algum ritual, onde estão, comendo o que...
O 64 vai ser especial, então vou tentar postar em um fds pra que todos possam ler logo e aí pronto! Acabou-se o que era doce!

Ah eu escrevi um pouco de Shiro Blue, talvez saia mais um cap, mas essa fic não é prioridade diante do último capítulo de JM. Teremos um epílogo que será o 65 também, bem curtinho.

É isso, obrigada <3 Bom, se eu puder dar uma média de quando sair o 64 - Final. Acho que só em Maio mesmo, meados de 10 à 13 de maio. Não desistam de mim e preparem o coração pra ficar quentinho.
Beijo!
~Kjunn


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