Annie acaricia a amiga, beija o lado de sua boca enquanto se pegam e é visível o quanto está empolgada com seu dia: é seu aniversário e prometi uma surpresa.
Mikasa.
Nossa relação possui papéis bem estabelecidos e que não são negociáveis e estamos satisfeitos com essa dinâmica, porém às vezes diz o quanto gostaria de ter a experiência de dominar e agora faremos isso juntos: não serei seu submisso, mas sim seu ajudante enquanto descobre novas preferências e sensações.
Se ajoelha atrás da morena e desliza as mãos pela cintura dela até parar na barra da blusinha e começar a puxar para cima até tirar, deixando-a apenas de sutiã e beijando ao longo do pescoço e da clavícula enquanto brinca com os dedos contornando as linhas da roupa íntima.
– Armin, tira a sandália da Mi.
É minha vez de me ajoelhar em frente a moça e tomar um dos seus pés no colo para tirar o calçado; acaricio e deslizo meus dedos entre os seus, passando as unhas devagar pela planta dos seus para pés para ver o que posso provocar.
– Cócegas?
– T...tenho.
É óbvio pela sua risada na fala entrecortada e pela forma como se contrai que sim, mas gosto de explorar essas sensações e tenho pensado nisso com ela há algum tempo: pretendo que a risada se transforme em algo mais quando ouço Annie lembrando de quem é o momento. E não é o meu.
– Tira a sua roupa também. Mi, ajuda com a calça...
Tiro a camiseta enquanto ela abre o zíper e puxa a peça para baixo, hesitando se deve ou não terminar de tirar a última peça: Annie puxa seus cabelos para trás e a beija e aproveito para empurrar a calça para longe com os pés.
Me aproximo e chupo devagar e molhado a barriga de Mikasa, encontrando as mãos de Annie no zíper do short que usa e o tiramos juntos, assim como sua calcinha e separamos suas pernas; morro de vontade, mas me contenho e deixo que minha loira experimente primeiro o que quer há tanto tempo: sua expressão é incrível quando descobre a amiga tão molhada.
Se afasta no colchão e tira a própria roupa, chamando a amiga com o indicador.
– Vem cá...
Mikasa vai obediente, ciente da fantasia que desempenha hoje. Nos últimos dias me acostumei a ver o corpo de Annie amarrado e à mercê da outra enquanto aprendia Shibari e agora a morena entende que é o momento da amiga e embarca em nossa brincadeira.
Se encaixa entre as pernas delicadas e as acaricia dócil, plantando beijos suaves desde os pés até a parte interna das coxas sem pressa alguma; a pele de Annie está arrepiada, toda ela uma delícia sensível e seus mamilos enrijecidos são um convite para minha boca e ela usufrui da atenção dupla que recebe até decidir continuar com seu jogo.
– Amor... Prepara ela para o plug...
Levanto dividido entre a vontade de ficar e a antecipação pelo que está por vir. Vou até a gaveta e pego o lubrificante e me detenho entre os modelos, optando pelo menor; apesar disso, questiono se é o que quer.
– O rosa?
A confirmação vem manhosa e excitante e me pergunto se teria concordado com qualquer modelo; não demoro a voltar para a cama, parando de pé fora dela esperando que ela diga a Mikasa o que fazer.
– De quatro, Mi... Pernas bem separadas e cotovelos na cama, sem parar de chupar...
É lindo vê-la assumir o controle e igualmente lindo ver a morena obedecendo e se abrindo para mim; deslizo as mãos pela carne macia tendo à frente a visão deliciosa de sua língua vermelha se misturando ao róseo e faço o mesmo nela: provo o corpo que quero conhecer há tempos e me delicio ao ouvir gemidos que não sei exatamente quem provocou: se a doçura de Annie, minhas carícias ou ambos.
Deslizo os dedos para dentro dela e continuo devagar, excitado com sua receptividade; faço o polegar roçar levemente pela sua abertura, quase sem encostar onde quero.
– Mi, só chupa agora.
Adoro vê-la sentir prazer e pedir por isso; descobri gostar de vê-la mandar em outra mulher.
Lubrifico meu dedo e pressiono levemente Mikasa, circulando sem pressa enquanto mantenho os outros dedos dentro de sua intimidade: quero deixá-la relaxada o suficiente para que Annie possa brincar como quiser.
Tiro os dedos e voltar a chupar envolvido pelos sons no quarto, concentrado até tê-la relaxada e de novo recomeço minha tentativa: massageio pressionando pouco, só o suficiente para que o lubrificante possa entrar e torne a tarefa cada vez mais fácil; assisto Annie gozar na boca da amiga, os cabelos escuros esparramados sobre a pele clara e tudo o que quero é ter qualquer uma das duas exatamente como estão agora.
– Satisfeita?
Sorrio com a pergunta dela; a morena é ótima em provocar e só de imaginar a forma como deve estar olhando para a amiga fico ainda mais excitado.
– Ainda não. Deita aqui.
Annie bate nas pernas e a amiga vai engatinhando até ela, deitando atravessada sobre o seu colo e com a bunda empinada e mal posso esperar pelo que virá. Entrego o plug para Annie que alisa com uma mão as coxas de Mikasa suavemente, subindo e descendo de forma cadenciada. Com a outra pega o plug e o encosta nos lábios da amiga que não hesita em enrolar a língua no objeto e depois sugá-lo, me fazendo imaginar usos mais apropriados para sua boca.
A forma como a mão dela desliza entre as pernas e coxas é tão sensual e hipnótica, a cena inteira; finalmente seus dedos somem entre as pernas da morena e ela geme abafado contra o plug.
– Muito bem, Mi. Já está pronta...
Reconheço a frase que já lhe disse várias vezes e adoro vê-la usar. Tira o plug da boca de Mikasa e de novo precisa de minha ajuda.
– Abre ela pra mim.
Me ajoelho em frente a Mikasa e seguro cada lado com uma mão atendendo ao pedido de Annie que continua o trabalho que comecei. Estimula a morena agora com o plug, deixando a ponta fina e lubrificada entrar um pouco, girando, masturbando com a outra mão e fazendo Mikasa gemer e se perder nas sensações: aos poucos a loira introduz o plug inteiro.
– Vamos começar com pouco, Mikasa. Só dez, e sabe o que fazer quando quiser parar. Me diz.
– Digo “vermelho”.
– Muito bem...
Termino de tirar a roupa e ajoelho na cama me masturbando enquanto a assisto massagear o corpo sob seu domínio, deslizar a mão suavemente e sem prévio aviso dar um tapa suave que faz Mikasa estremecer e gemer, a vibração da pancada a deixando mais sensível ao plug dentro dela.
Annie recomeça e agora o tapa é um pouco mais forte e a reação da amiga mais notável; ao final da quarta palmada a bunda de Mikasa já está avermelhada, tão bonita que suspiro frustrado por não ser eu a estar fazendo isso.
Annie desliza os dedos para dentro da morena e os retira encharcados.
– Gosta tanto de apanhar?
– Sim, senhora...
Os olhos azuis brilham com a confirmação obtida e pela reação de Mikasa, como está empinada, sensível, os mamilos endurecidos e gemidos mal contidos é possível perceber que realmente está curtindo: quando leva o sétimo tapa morde os lábios tão gostoso...
– Armin, traz o strap...
Compramos esse especialmente para esse momento: o modelo possui uma parte para ser inserida em quem vai penetrar e a outra para ser usada na penetração em si, permitindo que as duas pessoas se satisfaçam.
Pego o acessório ansioso enquanto a ouço continuar com o oitavo e o nono tapa que deixam a morena com a pele quente, com mais circulação e sensível; a cada vez que recebe um tapa a reação comum é se contrair ao redor do plug e só posso imaginar como está apertada. Volto e aprecio a décima e última palmada antes que Annie a mande ficar novamente de quatro na cama.
– Vai me mesmo me comer com isso?
– Coloca as mãos atrás das costas, Mi... E vai descobrir.
– Assim, senhora?
Mikasa se permite entrar no jogo e é maravilhoso ver isso: oferece os pulsos para Annie e ela os amarra com um lenço.
– Com os olhos fechados.
Annie me chama e entendo que quer que eu coloque a parte interna do acessório nela; suspiro quando desliza tão fácil e beijo minha mulher louco de vontade de participar de maneiras mais ativas até ela interromper.
Se posiciona atrás de Mikasa e penetra com cuidado; o acessório não é longo e ela vai até o fim, gemendo com a estimulação que recebe da parte que está em si e a abraço por trás mostrando o quanto estou com tesão, acariciando seus seios, beijando seu pescoço.
– Você é maravilhosa no comando...
Sorri e continua a se movimentar; seu ritmo é lento e seguro o quadril da morena puxando-a de encontro a Annie quando ela a penetra. Gosto de ver as mãos pequenas devorando o corpo dominado, ver quando entram por seus cabelos e agarram forte puxando a cabeça da amiga para trás e não aguento a cena: preciso provar a boca de Mikasa.
– Annie, por favor...
E ela atende meu pedido ainda controlando, ainda mandando em toda a cena e deixando tudo mais delicioso assim.
– Abre a boca, Mi. Bem molhada...
Ela obedece e a única coisa que a impede de cair é a mão de Annie entre seus cabelos; morro de tesão ao vê-la assim para mim, os olhos fechados, os pulsos amarrados e tão suscetível, os seios gostosos balançando a cada vez que é penetrada e finalmente sinto como é ter seus lábios ao meu redor, suas bochechas quentes e suaves raspando em mim, a sensação maravilhosa de fazer isso olhando para Annie, fazer isso com Annie e sei que sente a mesma conexão comigo.
Entrelaço meus dedos com os da minha mulher no cabelo de Mikasa e é uma delícia tocar sua pele: mantemos o ritmo juntos enquanto a dominamos.
– Armin, nos peitos...
Me dá o lubrificante e puxa a morena um pouco para cima oferecendo sua amiga para meu prazer e a imagem é excitante demais: tiro seu sutiã e não controlo a vontade de chupar, provocar os mamilos endurecidos, brincar com a língua entre eles enquanto Mikasa geme para nós dois.
Massageio seus seios com um pouco do lubrificante; seguro seus seios apertados me forçando entre eles, o calor e a pressão me enlouquecendo enquanto continuo a me mover até não aguentar: gozo em sua pele macia e preciso beijar a boca que geme tão gostoso; fico arrepiado ao sentir o gosto da minha mulher em seus lábios.
Deslizo os dedos até sua intimidade e a masturbo enquanto Annie continua e o conjunto de estímulos é demais para Mikasa: seu corpo estremece entre mim e Annie, entre nossas mãos, bocas quando atinge o ápice e mal sei em qual expressão focar: a de satisfação dela ou a de excitação de Annie exigindo seu prazer.
– Não terminei, Mi...
A voz de Annie está rouca, áspera, e Mikasa se apoia na cama permitindo dócil que sua senhora continue se masturbando enquanto a penetra e aproveito para acariciar suas costas, segurar seu quadril separando-a para Annie ter a mais completa visão do que está fazendo e amo ver seu tesão enquanto investe na amiga.
A conheço o suficiente para saber que está próxima de gozar e assisto seu prazer fascinado: é a primeira vez que vejo essa sua faceta. Solta Mikasa e senta na cama, tirando o strap-on e fechando os olhos cansada e satisfeita.
– Foi ótimo...
Mikasa concorda e rola para perto dela; pela forma que se olham sei que não vão demorar a começar de novo – mas dessa vez sem representar nenhum papel. Porque no fundo apesar de gostar da experiência é assim que Annie vê: uma brincadeira; estar no comando não é algo intrínseco a ela como é para mim.
– Vou pedir alguma coisa para comermos.
Não me preocupo em perguntar o quê: sei das preferências de Annie e sei que ela prefere ser cuidada e não precisar se preocupar com nada antes ou depois: sou eu que tiro o plug de Mikasa e cuido do bem-estar delas enquanto estão cansadas demais para pensar nisso.
Por isso no fim das contas somos tão bons juntos.
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