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História Kiss me hard before you go. - 2 dia- sábado


Escrita por: wildchild_

Notas do Autor


BOOOOA NOITE BONITAAAS, espero que esteja tudo bem com vocês. Bom, eu vim de outro site então lá eu costumava receber mais reviews do que "favoritos", não que eu não esteja adorando estar entre as favoritas de vocês. Mas só é diferente.
Aqui vai mais um capítulo sensacional - mentira, nem é tão sensacional assim- pra vocês.

Capítulo 2 - 2 dia- sábado



 

Abri os olhos e vi que nada tinha mudado. Eu continuava algemada e sequestrada.  Tentei ajeitar meu vestido mas deitada era difícil de fazê-lo. Dei uma ligeira olhada em volta e lá estava ele, imóvel, os olhos vidrados em minhas pernas, os lábios ligeiramente mais corados. Meus olhos foram descendo para seu pescoço, peito, barriga e então notei que suas mãos estavam em um lugar incomum.

Senti minhas bochechas arderem de vergonha, estaria ele se tocando?

-Você... - tentei manter minha mente clara para que eu pudesse falar - você poderia me dizer pelo menos seu nome. Já que vou ficar aqui algum tempo

- Bill - respondeu seco 

- OK, o meu é Lana - me sentei na cama tentando não mostrar nada a mais.

- É claro que é - ele revirou os olhos e se aproximou. Se abaixando a minha frente e se esticando para abrir minha algema. Em um impulso involuntário separei um pouco os joelhos o que fez ele prender mais uma vez os olhos em minhas pernas -não.me.provoque - se levantou rápido me segurando pelo braço me levando até a cozinha

- Vou ficar entediada desse jeito - suspirei chegando a cozinha

- Isso aqui não é um spa, não tem que ser divertido - Bill sentou-se ao meu lado, colocando um prato com ovos mexidos e bacon

Suspirei e encarei a porta que estava aberta e tudo o que se via do lado de fora  depois da pequena varanda era areia.

Me levantei e caminhei até a porta, para ver melhor o que havia ali fora.

O sol escaldante deixava tudo em um tom alaranjado. A pouca vegetação era espaçada por vários metros.

- Volta pra dentro - o loiro parou alguns passos atrás de mim

- Isso aqui é lindo - dei mais um passo para a frente

- Não sei o que você vê de lindo na areia. Vamos, entre

- Não! - eu disse firme e avancei mais um passo, descendo um degrau e ficando com a pele exposta ao sol. Sentindo o vento balançar meu cabelo

Eu tive uma estranha sensação de liberdade. O que não é menos que contraditório, por motivos óbvios.

Fiquei ali sentindo o vento me tocar, meu coração acelerado e então gritei. Um grito insano e totalmente sem motivo. Com os braços erguidos e os cabelos soltos eu gritei. Gritei de alegria.

- Você tá ficando louca!? - Bill se aproximou de mim e me tirou do sol com um puxão

- Nem um pouco - o encarei no fundo dos olhos, como ele geralmente fazia comigo, me aproximando o suficiente para sentir o cheiro fresco de seu hálito. Fiquei na ponta dos pés e o beijei.

- QUAL É O SEU PROBLEMA? - gritou me afastando

- QUAL É O SEU PROBLEMA? EU PODIA TER TENTADO FUGIR AGORA MESMO E NÃO DIGA QUE VOCÊ NÃO QUERIA ISSO PORQUE EU VI MUITO BEM ONDE SUAS MÃOS  ESTAVAM HOJE DE MANHÃ! - eu continuava na ponta dos pés 

- Não viaja garota - ele voltou a seu tom normal de voz, me segurou pelo braço e me empurrou para dentro da casa.

De volta à cozinha, havia uma caixa do Mc Donald's sobre a mesa e acompanhada por um copo de refrigerante.

- Que hora você foi para o Mc? - me sentei na cadeira para começar a comer

- Eu não te devo explicações - Bill sentou-se na cadeira do outro lado da mesa, ficando de frente comigo

- Ok! - empurrei a caixa de perto de mim, fiquei em pé e apoiei as mãos na mesa - A gente pode fazer isso do jeito fácil ou do jeito difícil. Não tem necessidade de me tratar dessa forma, estou sequestrada e sei que não tenho pra onde correr. Estamos no meio do nada, eu sei disso não precisa ser malvado o tempo todo! - esperei por uma resposta mas ele apenas me olhava - Pega pra você esse lanche. - dei as costas e fui de volta para o quarto.

Sentei-me de frente, de joelhos encima da cama e fiquei olhando pela janela, observando uma plantinha que tinha por ali.

As nuvens foram passando, as horas, o dia e quando eu considerava ser perto das cinco horas da tarde uma nuvem negra e aparentemente muito carregada começou a se aproximar. Sem dúvida teria chuva e seria das grandes. 

O vento começou a soprar meu cabelo e junto com o vento veio a areia em meus olhos.
Os relâmpagos começaram a cortar o céu acinzentado e logo em seguida as trovoadas que aqui, no meio do nada pareciam ser muito mais altas do que em meu quarto na cidade.  O vento passando por entre as frestas da casa fazia um tipo de assovio sinistro.

A cada clarão no céu eu me encolhia mais um pouco, o barulho grave dos trovões faziam as coisas tremerem. As gotas grossas começaram a atingir o chão e a pequena casa em que eu estava fazendo bastante escândalo.

Meu coração começou a acelerar, me lembrando do meu medo de tempestades. E o raio relativamente perto de onde eu estava fez questão de reafirmar meu medo. Sai da cama e fui para o mais longe que eu pudesse daquela janela. Mas o mais longe ainda não era o suficiente pois eu só estava do outro lado do comodo, com os olhos arregalados e as costas coladas na parede.

Eu estava tão tensa que meu corpo estava doendo, minhas mãos suavam frio, havia uma pressão em meu peito e eu comecei a ofegar.

De repente eu estava sentada no chão, com um par de braços ao meu redor.


Notas Finais


e ai caras, o que acharam? Deixem suas opiniões ai pra mim. Obrigada


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