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História Kiss me hard before you go. - 3 dia - domingo


Escrita por: wildchild_

Notas do Autor


bom bonitas, eu perguntei se vocês prefeririam um capítulo inteiro ou que eu o dividisse, pois estava muito extenso. Não tive resposta então decidi que para não cansar muito vocês e para deixa-las com um gostinho de quero mais, kk, dividi o capítulo de hoje.
E digo mais, digo que está ficando apimentado. kkkkkk
AH, E EU FIZ AS PARTES QUENTES OUVINDO THE NOBODIES DO MARYLIN MANSON. ACONSELHO QUE FAÇAM O MESMO. kkkk

Capítulo 3 - 3 dia - domingo


 

Abri os olhos, notei que pela claridade deveria estar fazendo sol novamente. Coloquei a mão sobre meu peito e suspirei ainda sentindo dores musculares pela noite anterior na qual eu havia me encolhido.


- noite anterior-

De repente eu estava sentada no chão, com um par de braços ao meu redor. Meu coração batia tão freneticamente que eu cogitei ter um ataque ali mesmo.

O fato de ter alguém me protegente pouco tinha me importado, eu só queria sair daquele lugar, eu só queria conseguir respirar normalmente. Mas o par de braços estava fazendo um bom trabalho, eu estava com o rosto afundado na camiseta branca que ainda tinha algum cheiro de amaciante.

Não sei se os trovões tinham parado ou se eu estava tão concentrada em outra coisa que havia me esquecido deles. Eu olhei de baixo para aquele rosto e mais do que nunca ele estava impecável. Talvez eu estivesse frágil demais ou talvez tivesse um pensamento romântico demais, mas Bill estava lindo. Impecável. 

Ele mantinha os olhos vidrados na pequena janela enquanto me segurava em seu colo e entre seus braços. Minhas lágrimas ainda escorriam por minhas bochechas, mas o pequeno carinho que eu recebi em minhas costas fez meu corpo se relaxar um pouco.
      A tempestade foi ficando mais fraca, sem trovoadas e nem relâmpagos, até se tornar um chuva grossa e continua.

Notei que minha mão não estava presa, me levantei, fui até a cozinha que estava vazia então dirigi-me até o banheiro onde a porta estava encostada mas ainda assim havia um fresta.

Bill estava tomando banho, os cabelos longos e louros molhados pareciam um pouco mais escuros, as várias tatuagens pelo corpo, o piercing no mamilo, os olhos fechados e os lábios levemente abertos. Minha curiosidade do primeiro dia estava sendo sanada, ele realmente era magro, mas também era definido, tinha os músculos longos, o abdômen "trincado", o oblíquo mais bonito que eu já tinha visto em toda minha vida que era sensacionalmente enfeitado com uma tatuagem de estrela. Quando eu ia observar um pouco mais para baixo ele se virou de costas, exibindo seus músculos malhados por ali também.

Senti meu corpo esquentar com aquela imagem, minhas mãos estavam fechadas em punhos, uma gota de suor mais gelada que o normal desceu por minha coluna me fazendo soltar o ar com alguma força, que balançou a porta, que atraiu a atenção do meu sequestrador e me fez sair correndo de volta para a cozinha e tropeçar propositalmente em alguma coisa.
 
- Já acordou? - o loiro saiu do banheiro com uma toalha enrolada na cintura. Mesmo contra minha vontade meus olhos prenderam-se naquele peitoral. Um sorriso de canto surgiu em seus lábios e eu notei que eu devia estar até babando


- Já - assenti e dei as costas


- Se sente melhor? - senti a respiração quente dele pegando em minha nuca descoberta e a voz profunda falar ao meu ouvido, fazendo um arrepio percorrer toda a extensão do meu corpo


- S-sim - tentei manter minha mente limpa para conseguir conversar


- Melhor quanto? - Bill passou o braço direito em volta do meu quadril e me puxou, fazendo com que seu peito ainda molhado encostasse em minhas costas cobertas pelo fino vestido azul. A barba roçando meu pescoço


- Muito- minha voz saiu tão baixa que parecia-se com um gemido


- Tão fácil - ele sussurrou antes de sair andando para o quarto com um sorriso debochado nos lábios

Meu corpo poderia estar em chamas de verdade que eu não perceberia, o suor em minha testa escorria em direção a minhas bochechas, com as mãos apoiadas na mesa tentei normalizar minha temperatura e também a respiração.

Durante o almoço nenhum de nós falou absolutamente nada, apenas alguns risinhos da parte dele e isso estava me tirando do sério.


- É sério mesmo que eu não vou conseguir nunca terminar uma refeição enquanto eu estiver aqui? - disse já irritada com a situação


- Por que? Sou demais para os seus olhos? - a resposta atravessada veio junto com uma sobrancelha erguida


- A única coisa demais em você é o quanto você é chato


- Huun, vou fingir que não te vi me espiando hoje, tá bom para você gatinha? - ele dizia aquelas palavras e minha mente estava tão ligada em sexo que eu só conseguia ver aqueles lábios se moverem


- ESPIANDO? POR FAVOR - ri de nervoso, espero que tenha soado como sarcasmo. Me levantei e fui para a varanda

Nada além dos desertos da Califórnia, algumas plantinhas rasteiras e alguns arbustos espaçados.
O sol não parecia estar tão forte quanto no primeiro dia, sai para dar alguns passos, uma volta na casa talvez. Para minha surpresa, ao chegar na parte de trás eu consegui ver uma construção. Não consegui distinguir ao certo o que seria aquilo, mas era uma construção. Meu coração palpitou um pouco mais forte ao ver que talvez eu tivesse uma saída para escapar daqui.


- O que está olhando? - a voz grave disse próxima a mim


- O que é aquilo? - apontei para a construção


- Um motel - Bill cruzou os braços e encostou-se na parede. Meus olhos brilharam por um segundo - Acha mesmo que eu sou tão burro a ponto de te trazer próximo de um lugar com pessoas? - riu - Aquele motel está interditado, ninguém pode mais ficar lá. Ou seja, sem pessoas


- Eu não pensei em fugir - disse triste. Vi minhas chances acenando para mim. Voltei para dentro da casa e fiquei fazendo nada até a hora de dormir.

O céu estava escuro, estrelado e com uma lua imensa. Mas junto com tudo isso estava o calor.

Eu estava deitada na cama e sentia as gotas de suor brotarem em minha pele. Sentei-me na cama e eu estava sozinha no quarto e de repente me ocorreu que eu não sabia onde Bill dormia.

Andei até a cozinha, tomando cuidado para não fazer barulho, mas ele não estava lá, fui até o banheiro e também não estava lá. Mas já que estava lá aproveitei para tomar um banho e me livrar, mesmo que temporariamente, daquele maldito calor. De banho tomado, saí pela casa, procurando por Bill.

Lá estava ele na varanda, sentado em uma cadeira, com os pés sobre o parapeito, os braços cruzados e expressão serena no rosto. Os lábios levemente separados, os cabelos penteados para trás, a respiração frequente.


- Tão bonito - as palavra escaparam da minha boca em um tom muito mais baixo do que o normal. Mas em meio ao deserto qualquer agulha que caísse no chão já era barulho o suficiente.

Tão rápido quanto eu disse aquelas palavras, o louro estava em pé com uma bela Winchester em punho, apontada diretamente para minha cabeça.


- Ah - pisquei e soltei todo o ar de meus pulmões


- M-me desculpe - Bill guardou a arma mas viu que eu continuava de olhos arregalados - minha culpa, desculpe - veio até mim e me abraçou, de uma maneira tão natural que talvez isso tenha me chocado mais do que a própria arma - O que está fazendo acordada? - ele sussurrou enquanto acariciava meu cabelo


- Acordei no meio da noite, estava muito quente, não sei - pressionei meu rosto mais contra seu peito


- Quer dar uma volta? - ele se afastou para me olhar


- Oi!? - arqueei uma sobrancelha


- Eu pensei que a gente pudesse ir até o motel e ver o que tem por lá


- Tá - respondi receosa com o atual acesso de fofura que meu sequestrador tinha tido. Não que eu não estivesse gostando, mas era estranho alguém mais que de repente cair de amores por a minha pessoa


- Ótimo - ele deu um sorriso de canto, levantou-se e foi até o Mustang que estava parado a alguns poucos metros de nós

O segui, entrei no banco do passageiro e então ele acelerou pelo deserto, levantando uma nuvem de poeira.

O céu negro era enfeitado por tantas estrelas e por uma lua tão grande que eu quase duvidei que o sol pudesse ser maior que ela.

Me virei no banco para poder olhar para Bill e ele estava concentrado, mas ao notar que eu o encarava ele abriu um sorriso que até então eu nunca tinha visto.


- Você devia sorrir mais - murmurei. Eu e essa minha mania de pensar alto


- Gosta de adrenalina? - ele arqueeou a sobrancelha e me olhou, mesmo no escuro ele sabia onde deveria me olhar. Eu apenas abri um sorriso largo de aprovação. Foi o necessário para que ele puxasse o freio de mão e continuasse acelerando.

O carro começou a rodar, fazendo levantar uma nuvem de areia.

Eu não conseguia parar de rir, fazendo com que o alto e loiro também risse e inclusive segurasse minha mão entre a sua.

Com os olhos fixos um no outro apertamos nossas mãos e continuamos o caminho até nosso destino. Não demorou muito para que chegássemos até o velho motel. Havia uma luz acesa iluminando a fachada ainda conservada.


- Nós vamos mesmo entrar? - desci do carro e parei bem a frente da entrada


- Mas é claro! - Bill desceu com uma lanterna em mãos e lá fomos nós explorar

Não havia nada de diferente, ou assustador. As paredes estavam limpas, o carpete continuava sem manchas, não havia móveis nem enfeites, era apenas um espaço vazio.

Andamos por todo o hotel, Bill procurava algo e eu estava logo atrás, próximo o bastante para jogar ele na frente de qualquer coisa que fosse me atacar.


- Aqui! - Bill sorriu e abriu uma porta, provavelmente um quarto


- O que é aqui? - tentei enxergar mas tudo estava muito escuro 


- Vem comigo - ele iluminou o próprio rosto com a lanterna, assim mostrando seu sorriso de canto

Segurei em seu braço e o segui para onde sabe-se-Deus ele estava indo. Chegamos até um lugar mais úmido do que o comodo anterior. Ele me deu um sinal para que esperasse onde estava e então com a pequena chama de um isqueiro, um a um os pequenos pontos alaranjados foram aparecendo e liberando um aroma todo delicado. 

Com a luz de todas aquelas velas acesas pude ver onde estávamos, era em uma sala com piscina retangular ao centro, uma espécie de divã de couro na parede norte e uma espécie de prateleira fixa na parede onde estavam as várias velas em formato de rosas.


- Não tenho certeza de que nós podemos estar aqui - andei na ponta dos pés até próximo das velas


- E por que não? - ele virou-se sobre os calcanhares e me olhou de um jeito felino e sedutor


- Deve ser invasão de propriedade - passei o indicador pela chama de uma das velas

Sorrateiro e silencioso como um tigre, Bill aproximou-se por trás e segurou meu cabelo, apenas respirando em minha nuca. Um arrepio percorreu meu corpo e eu estiquei o braço para tocar na coxa dele.


- Vem vamos nadar - um beijo muito suave foi depositado em minha clávicula.
Me virei de frente e ele tirou a camiseta que vestia e a jogou no chão, em seguida os sapatos e depois a calça ficando apenas com uma boxer branca, parado ali. Bem a minha frente.
- Eu te ajudo - ele sussurrou em meu ouvido e logo foi agarrando a barra do vestido cinza que eu vestia e o tirando em um único puxão. Deixando meu conjunto de langerie preta a mostra.
 


Notas Finais


eaiiiii bonitas, o que acharam? Me perdoem se tiver algum erro que passou pela minha correção.


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