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História Kiss me hard before you go. - Sempre seu


Escrita por: wildchild_

Notas do Autor


Eaaaaai minhas pova.
Bem entrei para a faculdade, para a que eu queria? Não...mas é o que eu consigo.
Sobre o capítulo, fiz correndo, nem de longe foi o melhor que eu já escrevi maaaaaaaaaaaaaas, prestem muuuita atenção.

Capítulo 8 - Sempre seu


 

Eu ainda estava meio grogue por causa dos anti-depressivos, sentei-me na cama, dei uma olhada em volta e tudo era tão igual que nem sequer parecia que havia mudado o dia.
Raul, o rapaz com seus vinte e poucos anos, jaleco branco, bronzeado, sorriso incrivelmente brilhante, olhos pequenos e o cabelo com algumas mechas loiras adentrou o quarto com seu bom-humor natural.


- Já acordada Lana? Pensei que não te veria antes das onze hoje - ele sorriu e entregou o copinho de plástico contendo o comprimido da manhã.


- Pois é, estou um pouco entediada - murmurei


- Não devia - ele esperou que eu tomasse o remédio, e eu o fiz - você recebeu uma carta- Raul disse colocando um envelope branco sobre a mesinha de cabiceira


- Tudo bem - dei de ombros. 

Passaram-se seis meses desde a explosão, mas tudo ainda me torturava. Todas as noites, durante a noite toda Bill dominava minha mente, lembranças de nós, mas a cada boa lembrança vinha a imagem da explosão em minha mente.

Meus pais haviam me internado em uma clínica de psiquiatrica depois dos meus pequenos problemas emocionais.

Após tudo aquilo fui até o trabalho de meu pai e o acusei de tudo o que ele havia feito, o acusei de matar o homem que eu amo entre outras coisas não tão bonitas de se ouvir. No mesmo instante ele fez com que me internassem sob a alegação de que eu usava drogas e estava viciada.

Estou vivendo nesse inferno a exatos cinco meses e dois dias e posso afirmar com todas as letras que não suporto mais nada disso, a parte boa é que me dopam durante a maior parte do tempo, me levam a uma psicóloga que tenta me ajuda, mas ninguém consegue entender meu problema.


- Você deveria ir lá fora, está um belo dia. - Raul disse antes de dar as costas e se retirar


- É...belo dia - olhei pela grande janela de meu quarto e pude ver que o sol estava realmente brilhante demais.

Levantei-me, fiz minha higiene matinal, me vesti e fui para o pátio, onde havia grama sempre verde, os outros pacientes e alguns enfermeiros.

Sentei-me em um banco de concreto e me permiti tomar um pouco de sol. Dei uma olhada em volta e era engraçado como havia pessoas famosas internada aqui também. Cantores, atores e até alguns políticos.


- Você é a garota do sequestro não é? - uma moça loira, cabelos brilhantes, longos e espessos sentou-se ao meu lado


- Sou - assenti
- Deve ter sido dificil


- Não tanto quanto pensam - murmurei


- Sou Rita - ela estendeu a mão e por pura e total educação eu a apertei


- Lana - apresentei-me também


- O que você faz para passar o tempo aqui? - ela olhou em volta. Em outra ocasião eu certamente adoraria acompanhar Rita em um café, um passeio ou qualquer outra atividade em grupo, mas todas as palavras que eu ouvia me remetiam a Bill. Da forma mais distante que fosse, mas me remetiam a ele.


- Não muita coisa, digo....durmo
- Entendo... - assentiu - bem, está começando a ficar quente demais para mim - eu já tinha notado isso alguns minutos antes, devido a cor rosa que suas bochechas estavam tomando


- Está sim
- Bem, se quiser jogar cartas, ou qualquer outra coisa assim...estou no quarto 20 - disse já se levantando


- Claro, cartas - tentei dar meu sorriso mais genuíno


- Tchau - ela acenou antes de dar as costas e partir para a sombra de uma árvore, interagindo com outras pessoas.

 

O sol estava realmente forte, tão forte que o verde da grama estava começando a me cegar.

Como eu não queria interagir muito voltei ao meu quarto, onde fui parada algumas vezes pelo caminho para conversas casuais que não me importavam nem um pouco. Mas por toda a educação que eu tenho fui obrigada a estender.

Me joguei na cama do quarto e nem de longe era  a cama mais confortável do mundo. Era dura, resistente demais, não era a minha.

Fechei os olhos e lembrei-me do líquido viscoso e vermelho escuro escorrendo pelas pontas dos meus dedos enquanto eu estava sentada no chão de azulejo branco de meu banheiro; fumando um cigarro e com um copo de whisky apoiado no chão. Meus pais chegaram mais cedo do trabalho então não tive exito em terminar o que eu havia começado. Mas essa também não foi minha única tentativa, fui para o mar uma noite dessas em que a lua quase não aparece e esperei que eu me afogasse, mas isso também não aconteceu por eu ter sido salva por um salva-vidas.


- Merda - reclamei afastando as lembranças das minhas tentativas de suicído

 

Me espreguicei na cama e acabei batendo a mão no copo de água que ficava sobre o criado mudo, o derrubando e fazendo algum barulho. Levantei-me para dar uma olhada no estrago que eu tinha feito e notei que havia caído água no envelope. Tentei salvar o papel que estava dentro mas a água havia feito toda a tinta borrar e virar uma coisa dificil de se ler. As palavras que eu consegui ler foram as últimas palavras que felizmente não tinham sido afetadas.


mal posso esperar para nos encontrarmos de novo, sempre seu, B.
 



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