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História Konoha Hiden (Interativa) - Time Dez: Batsu No Megami III - Fim Da Parte 1


Escrita por: Robert_Smith e Candyyy_09

Notas do Autor


@Robert_Smith: Ei... Há quanto tempo né? Kkk... Bem, dessa vez eu tenho uma ótima desculpa! Eu tava ocupando com o Enem!!!

Mas, sem mais enrolação, estamos aqui com o último cap da primeira parte do Time 10, espero que gostem :D

(Btw, na capa estão Miura Koi, Kiryuu Setsuna e Gaolang, respectivamente)

LEIAM AS NOTAS FINAIS! É IMPORTANTE!!!

Capítulo 12 - Time Dez: Batsu No Megami III - Fim Da Parte 1


Fanfic / Fanfiction Konoha Hiden (Interativa) - Time Dez: Batsu No Megami III - Fim Da Parte 1

Era um festival fora de época. Luzes e músicas e fogos, todos brilhando para fora dos olhos admirados de transeuntes aleatórios, a fachada branca e espelhada do maior hotel do continente Shinobi refletia as imagens de um verdadeiro show, o conto de dois guerreiros que lutaram por mil dias e mil noites em busca de salvação, somente para louvar seus respectivos deuses. 

O vídeo era recheado de efeitos, tanto na própria tela como fora dela, de artifícios azuis e vermelhos explodindo à medida que os guerreiros utilizavam de suas técnicas poderosíssimas. Para criar um espetáculo no campo de batalha, mesmo que distante da realidade, e entreter a plateia acostumada a teatros tão megalomaníacos. 

Gaolang, no topo do prédio que ficava de frente ao seu hotel, assistia entretido aquela apresentação, entorpecido pelos guerreiros lutando mas também pelo público, sempre tão apático, vibrando e torcendo conforme o embate caminhava para seu derradeiro final, onde somente um poderia triunfar e se manter de pé. 

Ao seu lado, um pouco menos entusiasmada, Chou observava a alegria do amigo de longa data reluzir em seus olhos iluminados. Ela só conseguia sorrir, ainda se lembrava de toda tristeza que assistiu ele enfrentar, cada lágrima que ele derramou, cada xingamento revoltado que ele proferiu ao universo. Cada segundo de sofrimento sendo pago agora, era reconfortante.

— Está me achando bonito, Chou? — Reparando que ela o encarava de canto de olhos, Gaolang não conseguiu evitar a brincadeira.

— Não vá se achando só porque cresceu uns músculos, você ainda é um garoto remelento. — Rebateu falsamente séria, fazendo o maior rir alto. — Não acha que está gastando muito com isso? — Perguntou apontando para os dançarinos que rodeavam os estrangeiros. 

— Não é muito comparado ao que vou ganhar com a hospedagem dos meus novos clientes. — Respondeu encarando a entrada do edifício se encher de pessoas. 

— Você realmente montou um império, hein? — Comentou impressionada. Quem diria que ele teria tanto dinheiro assim na vida?

— Estou montando ainda, já estou construindo três novas filiais em três países diferentes! — Revelou a novidade animado. Chou comprimiu os olhos desconfiada.

— E vai deixar Hi No Kuni de fora? — Questionou acusatória. 

— A culpa não é minha que vocês gastam mais em armamento do que em turismo. — Dá de ombros, a Akimichi ri soprado. Ele tinha razão, afinal de contas, a capital de Hi No Kuni parecia mais uma cidade de terceiro mundo, não à toa as pessoas confundiam Konoha como a capital.

O show lá embaixo ainda continuava, mesmo que agora se tratasse muito mais de interações pessoais do que um espetáculo audiovisual, com pessoas comentando sobre o show e rindo das apresentações dos palhaços (de onde eles vieram? Um mistério), mas em cima do prédio o clima era bem mais ameno, era um silêncio aconchegante que dava espaço para ambos refletirem sobre o passado, sobre tudo que enfrentaram para hoje estarem alí.

Porém, não importa o quão agradável fosse o ambiente, uma pessoa específica sempre retornaria em seus pensamentos.

— Eu queria que Shikara também estivesse aqui… — A voz rouca de Gaolang carregava um peso que dificultava as palavras saírem.

O silêncio retornou após o comentário, dessa vez com o ar mais denso e desconfortável. Chou havia enrijecido a postura.

— Ela teria muito orgulho de você. — Sua garganta arranhava para falar sobre ela. Se não fosse sua vasta experiência em esconder os sentimentos, sua voz já teria entregado a tristeza de seu ser.

— Acho que ela estaria com raiva da gente. — Riu se escorando no parapeito da cobertura. — A última vez que nos vimos foi no seu velório…

— Estou indo. — Cortou-o rapidamente, dando-lhe as costas. — Preciso supervisionar meus gennins. — Informou antes de sumir num Shushin, deixando para trás um Gaolang sem chance de objetar.

O moreno, que encarava melancólico onde antes estava sua amiga, dirige seu olhar às multidão de frente ao seu Hotel, todos sorridentes prontos para lhe fazer um pouco mais rico. Ele tinha se reerguido, construído um verdadeiro império é verdade, mas tinha amadurecido seu coração também, superado as perdas dolorosas que abriram ferimentos profundos e escondidos na escuridão de sua mente. E ele achou, erroneamente, que Chou também havia superado. Mas agora ele enxergava que sua amiga de longa data, apesar da imensurável força, não conseguiu vencer uma batalha interna, o luto. 


xXx


No hall principal, que se estendia por infinitas paredes brancas, iluminado por lustres caríssimos que, se não fosse o número excessivo de pessoas, refletiria o amarelo das lâmpadas no piso brilhante de cerâmica. 

No meio daquela multidão de burgueses safados, contudo, um olhar psicótico saltava os olhos de qualquer um, principalmente pelas vestes destoantemente simples do homem de cabelos longos, vestindo trajes em tons de cinzas rasgados no meio de tanta jóia e luxo.

Bem, ele realmente não se importava. Nada ao seu redor importava. Ela estava ali! Ele sentia seus pelos arrepiarem, a pele ouriçar enquanto o fogo da luxúria consumia seu corpo, o calor aumentando em sua virilha e despertando seu falo. A simples proximidade com o divino já era suficiente para despertar seu mais íntimo desejo.

Ele finalmente alcançaria a salvação! Finalmente seria poupado de uma vida miserável, pelas mãos daquela que um dia lhe permitiu vislumbrar o paraíso.

A animação era tanta, a ereção evidente em sua calça moletom, o olhar escuro inundado de desejo, sua boca salivava e os joelhos tremiam. Ele estava tão perto! Tão animado! Tão aneloso e emocionado que lágrimas surgiam pelo canto de seus olhos, gotas brilhantes de felicidade e desejo embaçando sua visão e colorindo de dourado seus olhos escuros. 

Ele seria salvo! Ele seria salvo de todos os seus pecados! Ele seria elevado ao paraíso pelas mãos benevolentes de sua Deusa! Tanta animação não seria contida em uma simples ereção, não havia prazer suficiente para suprir sua ansiedade. Mas então, no topo de sua insanidade psicótica, Kiryuu notou onde estava, rodeado por diversas pessoas nojentas justo no momento de sua salvação.

Não era o acaso, era o destino! Era o seu banquete sendo servido antes do paraíso, ele tinha ao seu dispôr dezenas de vidas prontas para serem massacradas, sangue sujo de criaturas que não reconheciam a sua inferioridade. Ele deveria usá-las para se satisfazer, saciar-se antes de ser ascendido pelas mãos calorosas e cintilantes de Akimichi Chou.

Mas, de repente, Setsuna sentiu-se puxado do seu devaneio iluminado e jogado violentamente num cômodo escuro, onde a luz antes amarela e abundante fora substituída por focos azuis que se destacavam nas sombras. O lugar que se encontrava agora era tão mal iluminado que os cantos nem eram visíveis, aumentando em muito a sensação de ser consumido pelas trevas. 

— Que merda, seu doente do caralho! — Ainda caído no chão, Kiryuu procurava a origem daquela voz, sentido uma ira indescritível.

— O que você acha qu… — Antes que pudesse esbravejar sua revolta, o homem misterioso simplesmente aparece das sombras com um bastão de choque e acerta o moreno, que sente sua pele queimar e as extremidades do corpo contraírem.

Não era uma descarga elétrica baixa, aquele bastão descarregava cerca de 200 mA de sua extremidade, uma quantidade duas vezes maior que a letal, mas que justamente por isso possuía uma taxa de sobrevivência maior. A questão era, descargas elétricas próximas de 100 mA causavam uma desordem nas paredes do coração, a chamada fibrilação, mas à 200 mA essas contrações eram tão violentas que chegavam a paralisar o coração, aumentando as chances de sobrevivência.

Esse era um consenso relativamente obscuro entre usuários de Raiton. Técnicas muito espalhafatosas e mastodônticas eram menos eficientes que Jutsus mais simples e contidos justamente pela dificuldade de manter uma quantidade controlada de mA.

Porém, mesmo que não causasse sua morte, aquela descarga elétrica seria mais que suficiente para deixá-lo inconsciente por um bom tempo. Por isso, qual não foi a surpresa do homem quando Setsuna simplesmente agarrou o cabo do bastão com a outra mão, encarando-o apaticamente com seus olhos ônix. 

— Ora, parece que você evoluiu um pouco na cadeia. — Bem, não seria problema algum. Choque não era a única arma que ele tinha à disposição. 

— Eu te darei um minuto para se explicar, Miura Koi — Kiryuu intimou o homem, levantando-se ainda agarrado ao bastão de choque. 

— Não quero um cachorro louco por aqui, você vai ser mais uma pedra no meu sapato. — Foi seco e rude, encarando o dono de longas mechas escuras com puro desprezo. 

— Eu não me importo com seus plano, sua criatura nojenta. — O ar ao seu redor voltou a ser mais denso, a intenção assassina se fazendo presente. — Mas você me atacou primeiro, acho que devo retribuir o favor. — Mesmo que a figura de Setsuna fosse inegavelmente assustadora e imponente, Koi não parecia abalado. 

Muito pelo contrário, ele sorria em escárnio.

— Eu sei onde está a Chou. — Era tão fácil manipulá-lo, só de ouvir o nome daquela mulher ele já agia como uma cadelinha obediente. — Você quer que eu te diga? — Ofereceu, assistindo com deleite a postura do outro se desmanchar.

— Eu posso simplesmente fazer um banho de sangue nesse prédio até encontrá-la. — Rebateu tentando manter-se intransigente.

— Me poupe, não se esqueça que eu sei tudo sobre todos. Você acha mesmo que os ANBUS que você matou não fariam falta para o Tsuchikage? Acha mesmo que ele não mandou todos os seus Jounnins de elite atrás de você? Esqueceu por um acaso que você é um Nukkenin Rank-S? — Enquanto deixava-o ciente de sua situação como foragido, Koi o rodeava, assistindo com gosto a expressão de Kiryuu amolecer. — E você acha mesmo que eu não me preveni assim que soube que a Chou estava aqui? Seria uma pena se a notícia de sua fuga tivesse alcançado os ouvidos de todos os outros Kages, não é mesmo? — E agora era o momento perfeito para o tiro final. — Eu sei que lhe ameaçar de morte não serve de nada, mas eu posso te presentear com a salvação pelas mãos da sua deusa, basta você me ajudar em uma pequena tarefa. — Por mais insano e instável que fosse, Kiryuu não era burro de recusar. E Miura tinha plena consciência disso.

— O que quer que eu faça?


xXx


No quarto da suíte presidencial, encarando-se em silêncio sentados nas suas respectivas camas, os gennins, ou ao menos Saori e Okami, tentavam encontrar uma maneira "natural" de iniciar a conversa e acabar com aquele clima pesado que sempre os rodeava quando estavam os três sozinhos.

Antes de deixá-los ali, Chou havia dito que estava deixando na conta deles criar um plano de proteção ao sistema, entregando, estrategicamente à Saori, alguns mapas e plantas do edifício e pergaminhos contendo informações sobre o sistema. 

A verdade é que, além de querer criar um fluxo de pensamento similar no trio que mais tarde ajudaria em missões mais dinâmicas onde não poderiam parar e pensar racionalmente, ela queria instigar Kazuma à perguntar, a interagir nem que fosse com respostas monossilábicas e questionamentos que mais pareciam ordens, ela queria que ele percebesse o seu redor. 

E a Senju certamente havia percebido a intenção oculta de Chou, por isso decidiu esperar pacientemente o Kessho se manisfestar para então iniciarem os preparativos para o plano. Contudo, ela não esperava tamanha resistência do esverdeado, que simplesmente não apresentava sinal algum de iniciar um diálogo.

Aquele clima desconfortável e vergonhoso só fazia ficar mais intenso às medida que o tempo passava e eles perdiam segundos preciosos em que o inimigo agia enquanto eles se encontravam numa guerra fria sem sentido.

— Como você acha que deveríamos proteger o sistema? — O Uzumaki loiro, sufocado com aquele silêncio, tratou de perguntar.

— Bem… — Num suspiro decepcionado, Saori abriu o pergaminho contendo as informações sobre como funcionava o armazenamento de informações internas do Gaolang's Hotel. — Pelo que diz aqui, existe somente um servidor físico, um grande computador que arquiva todo check-in e check-out. Entre as informações arquivadas estão o nome, número de documentos e, claro, a quantidade de dinheiro depositado. 

— Isso explica o porquê dele vir pessoalmente em busca de hackear o sistema. — Kazuma comentou aéreo, escorado na cabeceira da cama e encarando a parede branca com olhos desinteressados. — Se é um servidor físico significa que todos os computadores estão conectados exclusivamente nele via cabo, não por transmissão digital.

— Bem, eu não faço a menor ideia de como funciona isso, pra ser sincero. — Okami admitiu com um sorriso amarelo, envergonhado com sua ignorância.

Mas a verdade é que nem mesmo Kazuma sabia, ele estava especulando sobre algo que não conhecia o funcionamento somente para não se sentir humilhado ou deixado para trás.

— Não é surpresa. — Foi a sua resposta, deixando o loiro ainda mais retraído e constrangido.

— Isso não importa. — A Senju, já perdendo a paciência com Kazuma, chamou a atenção para si novamente. — Sabemos que seu alvo mais provável é esse grande computador, só precisamos montar um plano para proteger sua entrada e em algum momento oportuno, se ele aparecer, nós o prendemos. — Utiliza de um tom mais imponente, querendo forçar os dois a se atentarem somente à discussão.

— Vamos proteger a entrada da sala/Vamos nos espalhar pelo corredor. — Kazuma e Okami, respectivamente, sugeriram em uníssono, entreolhando-se num embate de desprezo e confusão. Saori suspirou.

— É óbvio que precisamos nos focar os três na entrada, não temos conhecimento quanto a força do inimigo, vamos vencer na quantidade. — Kazuma defende sua ideia. 

— Até poderia ser, mas isso só funcionária caso nosso entrosamento em combate fosse minimamente decente, porém a gente nunca lutou juntos. — O Uzumaki replica. — Portanto, é melhor que cada um aja de acordo com sua respectiva experiência e modo de lutar.

— Justamente. — Kessho afirma como se fosse a coisa mais óbvia do mundo. — Meu estilo é focado em suporte, não em luta direta.

— Nos jogar de cabeça num embate direto contra um inimigo que não conhecemos está fora de cogitação. — Saori, novamente, se intromete na discussão, ganhando a atenção dos dois. — O melhor é juntar os dois planos, vamos espalhar armadilhas por todo corredor e ficaremos os três juntos na porta para a sala. — Não foi uma sugestão, foi uma ordem.

Para Okami não havia objeções, ele tinha entendido que era realmente a melhor opção, para Kazuma, contudo, a história era diferente. Mesmo que quisesse contra-argumentar, não havia nenhuma crítica válida.

Ele preferia manter sua boca calada à soar idiota ou mimado.

Então, os três gennins iniciaram o planejamento prático de defesa, discutindo diferentes estratégias previamente ensinadas em sala e em seguida comentando um pouco mais sobre as habilidades únicas de cada um, coisa que o herdeiro Kessho se mostrou bastante resistente de início, sempre dando respostas evasivas sobre suas capacidades e Kekkei Genkai. Não é preciso dizer o quanto isso frustrou seus companheiros, magoando-os por explicitar o quanto ele ainda não confiava neles. Por consequência, foram desperdiçadas horas preciosas nisso, onde Okami e Saori tentavam adequar suas ideias com a falta de informações do inimigo e do próprio companheiro.

No final, saíram com um plano bem simples e genérico que não lhes favorecia em utilizar 100% de suas capacidades individuais ou colaborativas.


xXx


A escuridão era tão intensa que passava a impressão de ser palpável, que a sombra opressiva engoliria e consumiria qualquer vida que ousasse invadir seus domínios escuros, os corredores estreitos e extensos pareciam sem fim intensificando a sensação opressiva do local. O único barulho que arriscava ecoar pelas paredes era o chiar de ratos. 

E, no meio dessa escuridão, espalhados por toda a extensão do corredor, câmeras infravermelhas, feitas para gravar justamente naquele tipo de ambiente, transmitiam suas imagens até à sala do servidor, onde os Gennins de Konoha se encontravam juntos, cada um observando três telas diferentes em busca de qualquer movimentação suspeita. 

Em harmonia com o lado de fora, aquela sala encontrava-se mergulhada numa mudez quase tátil que, contrariando a norma, servia somente para abalar a concentração do trio, a única luz do local vinha das telas dos computadores. Mesmo Kazuma, que usualmente não reclamaria de silêncio, sentia o clima estranho que rondava os três, um clima desconfortável de… Desconfiança. 

Talvez ele fosse o culpado, talvez estivesse resistindo até demais, porém, o que mais faria? Tão ou mais desconfortável do que aquela atmosfera de desconfiança era a sensação de fraqueza ou desistência. 

— Ei. — Okami, num sussurro, chamou a atenção dos dois. — Olhem. — Aponta para um dos monitores que havia sido interferência, sua imagem se tornando granulada até que a reflexão do corredor foi substituído por um escuro vazio. 

Ele estava se aproximando. 

A primeira parte do plano consistia em um deles, Kazuma, permanecer monitorando as câmeras enquanto Okami e Saori se colocavam de prontidão na porta, um de cada lado escutando atentamente os barulhos do corredor. 

Eles não esperavam captar nada com as câmeras, sabiam que o invasor era mais que capacitado para inutilizá-las, estavam utilizando destas somente para medir o quão próximo o inimigo estaria da sala, podendo acionar, então, a armadilha mais propícia no momento certo.

Ao decorrer do corredor foram postas diversos fios de aço, kunais, shurikens e algumas cortesias especiais de Saori. Se tudo corresse bem, o invasor, caso não desistisse, chegaria cansado e machucado, uma presa fácil para o abate. 

Entretanto, pegando-os desprevenidos, uma explosão atrás da porta arremessa Saori e Okami para longe, levantando uma poeira densa que atrapalhava ainda mais a visão dos Gennins. A explosão, apesar de não ser forte o suficiente para feri-los, foi efetiva o bastante para deixá-los atordoados, um zunido irritante e incômodo piorando a sensação de tontura dos dois. Kazuma, que não havia sido pego na explosão, imediatamente reagiu com um Jutsu de sua Kekkei Genkai:

— Shōton: Rokkaku Shuriken! — Criando dezenas de lâminas de shurikens com uma aparência semelhante a flocos de neve, o Kessho as arremessa na direção da fumaça, tentando acertar as cegas o inimigo, ato que se mostrou frustrado após o mesmo surgir completamente ileso e segurando uma espada estranha, correndo em sua direção.

Rapidamente o garoto reagiu concentrando o cristal no seu antebraço, formando uma lâmina azul extremamente resistente e afiada para aparar o corte da espada do invasor e iniciar, então, um combate corpo a corpo. O embate se mostrou bastante equilibrado, Kazuma, que não era afeiçoado a lutar às curta distância, apenas colocava em prática os ensinamentos de combate do seu clã, não precisando ousar ou improvisar já que o nível do inimigo era relativamente baixo, os seus golpes eram lentos apesar de fortes, com muitos movimentos desnecessários que tornava a leitura do seu próximo ataque quase instantânea.

Para dizer a verdade, parecia até mesmo que ele queria ser bloqueado. 

No mesmo instante em que essa possibilidade rondou a mente do Kessho, o dono de fios verdes assistiu abismado sua lâmina constituída de cristal se despedaçar em milhares de pequenos fragmentos. Sua surpresa foi tamanha que quase não conseguiu desviar de um soco, muito mais rápido, do mais velho, jogando seu corpo todo para a esquerda, aproveitando-se do braço esticado de Koi, o garoto imediatamente agarra seu antebraço, forçando seu peso sobre seu ombro e aplicando uma chave de braço. Simples defesa pessoal, o básico de qualquer Taijutsu.

Não houve hesitação de sua parte, ele utilizou de toda força necessária para deslocar o ombro e quebrar o osso de seu braço, apenas não houve efeito. Ele não conseguiu aplicar o golpe mais básico da academia.

Não! Não havia tempo para pensar nisso, Miura estava numa clara desvantagem, ele ainda estava sob seu domínio, mesmo que não conseguisse quebrar seu braço, ele conseguiria derrotá-lo. O mais velho estava com o corpo num ângulo de 90° graus, todos os seus órgãos vitais completamente expostos para o chão, a situação não poderia ser melhor.

— Shōton: Kesshōhari! — Kesshōhari, um Jutsu relativamente básico de seu clã, consistia em criar estacas de cristais que emergiriam do chão na intenção de empalar o inimigo. 

Contudo, no mesmo instante que elas surgiram da terra, os cristais se dissiparam em milhares de pequenos pedaços, formando um amontoado de areia rosada no chão. Agora Kazuma estava realmente assustado. Seu momento de desatenção, porém, abriu uma brecha e permitiu que Koi utilizasse de sua espada para tentar estocar o estômago do Kessho, que reagiu rápido pulando para trás e soltando Miura de seu golpe.

— Kessho Kazuma. — Miura diz com desprezo, sorrindo em escárnio ante à face forçadamente seca do garoto. — Pelo visto parece surpreso, não me diga que você realmente acreditava que seu Shōton fosse indestrutível? — Perguntou sarcasticamente, rindo em puro deboche. — Sinto até pena de uma criança tão ridícula como você. — Antes que Kazuma, sentindo-se furioso, pudesse voltar a atacá-lo, o moreno foi acertado em cheio nas costas por um tronco de madeira que surgiu do chão, arremessando-o contra o teto.

— Você está bem? — Saori se aproximou do Kessho, preocupada, recebendo um bufar irritado em resposta. 

A Senju nem teve tempo de revirar os olhos com a atitude do garoto, um barulho de serra originado do teto chamou sua atenção, fazendo-a assistir o invasor utilizando da espada estranha como uma serra potente e se livrando do tronco da árvore que o prendia no teto. 

— Você é mais rápida do que eu esperava, Senju Saori, andou treinando? — Mesmo cuspindo sangue, ele não abandonava a pose de superioridade. 

A menina, apesar da expressão compenetrada, não conseguia acreditar que após aquele impacto ele ainda estava de pé, tinha acertado propositalmente a parte inferior da sua coluna com uma força absurda, era simplesmente impossível que nenhuma vértebra tenha se quebrado.

Porém, quase que numa resposta, Koi retirou o manto escuro que trajava, revelando o peitoral de ferro que vestia por baixo deste. Nesse momento, um pensamento em comum passou pela mente de Saori e Kazuma: Ele tinha os estudado previamente. 

— Sendo sincero, vocês são muito decepcionantes para tomarem meu tempo. — Do bolso da sua calça, Miura retira um isqueiro, deixando os dois gennins em estado de alerta imediato, esperando qualquer movimento do mais velho.

Não era exatamente uma novidade se levar isqueiros para campo de batalha, mas normalmente eram-se usados como uma forma mais prática de ativar armadilhas, sem ser necessário um jutsu Katon e consequentemente o desperdício de Chakra. Entretanto, não havia uma mínima possibilidade de haver alguma armadilha escondida dentro daquela sala, o que ele planejava fazer?

Foi tudo muito rápido, num piscar de olhos uma bola de fogo gigante simplesmente surgiu, consumindo e queimando tudo que estava em seu caminho e rumando rapidamente na direção dos dois, pronto para queimá-los até que se tornassem cinzas. Saori não teve tempo de reação suficiente, não conseguiu utilizar de seu Doton para criar uma barreira, mas como poderia? O inimigo não fez nenhum selo, não havia nenhum indício que algo daquela magnitude pudesse acontecer, ela apenas prendeu a respiração e se virou de costa à grande bola de fogo esperando que a queimadura em suas costas não a impedisse de continuar lutando.

Antes que as chamas entrassem em contato com sua pele, contudo, Saori sentiu-se abraçada e protegida por alguém, seu corpo sendo livrado da dolorosa queimadura que aquela técnica lhe causaria. Intrigada, ela levantou o olhar somente para assistir aos fios loiros dourados se misturando ao vermelho intenso do fogo. Quando enfim as chamas se dissiparam, ela pôde se levantar e vislumbrar abismada a ensanguentada, porém sorridente, face de Okami, que a encarava com olhos semicerrados.

— Você está bem? — O Uzumaki perguntou num sussurro quase mudo, caindo no profundo abismo escuro da inconsciência logo em seguida, sendo amparado por Saori, que só então pode ter real noção de seu estado.

As costas do mais novo encontravam-se num estado lastimável, sua jaqueta e camisa se fundindo a carne queimada e ensanguentada, o cabelo de sua nuca havia sido completamente arrancado, sua pele inteira num vermelho intenso e pulsante, uma dor infernal.

— Okami?! — A Senju desesperou-se.— Okami! Por favor! — Tão preocupada estava com seu companheiro, a morena sequer recordava da presença de Koi ali.

Miura, notando e se aproveitando disso, parte para cima da menina com sua espada em mãos e um golpe vertical armado, somente para cortar o vento, Saori e Okami encontravam-se agora do outro lado da sala com Kazuma que, surpreendentemente, mostrava-se ileso àquele ataque.. 

"Meu Shōton voltou a funcionar… Talvez seja uma técnica defensiva de curta distância" Analisou a situação, ainda alheio ao estado do Uzumaki.

— Kazuma! — A garota o chama, tirando-o de seus pensamentos. — Por favor, cure ele. — Súplica com olhos mergulhados em tristeza, a respiração enfraquecida do loiro aumentando e muito sua aflição.

O Kessho, porém, estava dividido. Ele não podia sair dali com Okami para lhe proporcionar um atendimento melhor, deixando Saori para trás numa luta que certamente perderia. Porém, também não poderia deixar Okami de lado para se unir às Saori na luta. Era uma situação tensa de mais e como um Kessho ele sabia que deveria abandonar o Uzumaki à própria sorte. Mas, que droga, ele ainda era um Iryo-Nin! Era da sua natureza cuidar dos feridos.

— Consiga cinco minutos. — Não foi um pedido, era uma ordem. — Não posso fazer muito, mas vou cuidar para que ele sobreviva e possa continuar lutando. — A garota não sentiu confiança, por mais que o tom autoritário de Kazuma tentasse mostrar o oposto.

Contudo, ela não podia fazer nada ali, seria inútil e até um estorvo, a única coisa que ela poderia fazer era lutar com tudo que tinha contra aquele homem de várias cartadas e conseguir, pelo menos, cinco minutos. 

Levantando-se, ela parte numa grande velocidade contra o invasor para iniciar um confronto mão a mão. Não era seu forte, mas aparentemente seus Jutsus Mokuton de impacto não fariam efeito contra aquela armadura extremamente resistente e, pelo pouco que assistiu da luta de Kazuma, ele não era afeiçoado a Taijutsu. Por isso, durante seu Shushin, ela utilizou de um Jutsu Mokuton relativamente subestimado mas que naquele momento seria crucial:

— Mokuton: Bunshin No Jutsu! — De ambos seus ombros, duas outras Saoris saíram como cascas de árvore antes de tomar sua forma completa, as três cercando o Miura com golpes rápidos e consistentes numa sincronia assustadora.

Enquanto a original se preocupava em golpes horizontais com os braços, a clone do lado esquerdo o enchia de chutes altos e a do lado direito com rasteiras e chutes baixos mirando a panturrilha e tendões. Não era uma exímia lutadora, Taijutsu era um de seus pontos fortes mas não o mais forte, porém sua técnica, limitada contudo eficiente, mostrou-se mais que o bastante para pressionar e até mesmo ferí-lo. 

Num determinado instante, quando a fadiga física do maior começou a cobrar seu preço, Koi, utilizando de ambos antebraços para proteger a face de um soco da original, acaba se descuidando e levando uma rasteira dupla das clones, caindo de costas no chão apoiando no antebraço, tendo que rolar para o lado para escapar de um chute que mirava seu pescoço antes de rolar para trás, afastando-se das três.

Nos milissegundos de paz que conseguiu assistiu ao canto da sala o procedimento de Kazuma em Okami, o ferimento seríssimo de suas costas cicatrizando num ritmo assustador.  

Miura, perdendo a paciência e notando que caso gastasse muito tempo Kazuma, e talvez até Okami, se juntariam ao embate, significando uma derrota derradeira para si, decide finalizar aquela garota de uma vez só.

Não era algo que queria fazer, preferia se livrar daqueles três utilizando somente de estratégia e inteligência, separando-os e os derrotando, mas, se demorasse demais, Chou poderia aparecer e aí ele estaria, completa e definitivamente, fodido.

Assim, decidido, ele estoura uma bomba de fumaça no chão, prejudicando bastante a visão da garota e ganhando um tempo crucial, retirando de sua bolsa de ferramentas ninjas um artefato de formato em L, onde na sua ponta encontrava um buraco e no cabo um gatilho.

Quando a fumaça se dissipou e Saori conseguiu enfim avistá-lo novamente, um alto estrondo foi ouvido, depois um profundo e sufocante silêncio que só foi cortado pelo barulho do baque do corpo da Senju contra o chão, uma imensa poça de sangue a rodeando. Kazuma ainda se encontrava em choque, atônito, sequer conseguia acreditar no que seus olhos arregalados assistiam.

Saori, que até dois segundos atrás levava a melhor, agora estava no chão, respirando com grande dificuldade, engasgada no próprio sangue enquanto do buraco no seu peito jorrava em cascatas espaçadas o líquido carmesim da morte. 

O que caralhos estava acontecendo? Como? Por que?! Até 10 minutos atrás tudo estava tão tranquilo, como tudo ficou tão caótico assim? O treinamento Kessho não o preparou para uma situação como aquela onde a morte literalmente lhe encarava com um sorriso sádico. 

O que ele podia fazer agora? Lutar? Seria inútil, em combate direto a garota era disparada a melhor, e mesmo ela foi derrotada num único golpe. Curar? Sequer tinha terminado o processo de Okami, ele seria assassinado antes mesmo de se aproximar do corpo da Senju.

O que ele deveria fazer? Estava sozinho…. Sim, é verdade.

Ele estava finalmente sozinho. Não precisava se preocupar em cuidar de mais ninguém. Saori morreria. Okami não acordaria, era um estorvo. Ele estava sozinho, podia finalmente lutar sem se segurar, sem se preocupar em ajudar os outros. 

Kazuma deveria tomar aquilo como lição, por se preocupar, por dar voz à sua parte sentimental ele causou aquilo, ao invés de deixar apenas o Uzumaki para morrer ele condenou os dois ao inferno. 

Desfazendo a Palma Mística, Kazuma põe-se de pé assumindo uma base 100% defensiva, observando atentamente o inimigo enquanto repassava as informações que havia coletado. Aparentemente seus Jutsus Shōton eram inúteis como ataque, mas somente seriam destruídos caso ficasse perto dele, já que conseguiu utilizar da Fruta Carmesim para se proteger daquela imensa bola de fogo. 

Tinha notado também que o cansaço físico dele era preocupante, o invasor certamente não era habituado ao combate direto, somado à armadura pesada que vestia ele deveria estar bem exausto. Aproximar-se, entretanto, ainda era perigoso. Até agora o mais velho não havia utilizado seu Chakra, significando que: Ou ele não sabe utilizar, ou não quer. E Kazuma contava que fosse a primeira opção. 

Se ao menos ele tivesse uma garrafa d'água ali poderia usar um Jutsu Suiton, mas correria o risco de destruir o computador que, milagrosamente, ainda estava intacto. A melhor opção seria partir para o Taijutsu novamente. 

Porém, antes que pudesse dar sequer um passo na direção do oponente, o Kessho sentiu algo veloz passar pelo seu lado, movendo sua roupa e cabelo pelo vento causado, assistindo com olhos arregalados de incredulidade Okami lutando ferozmente contra Koi, usando golpes rápidos e fortes que não davam brecha para o homem pensar ou revidar.

Ele ainda estava ferido, bastante ferido, suas costas ainda vermelhas voltavam a sangrar à medida que se movia. Mas ele não parava. Mesmo com aquela dor infernal, Okami prosseguia com seus ataques velozes e ágeis. Todo o clima ao seu redor havia mudado, mesmo a sua expressão estava diferente, mais feroz apesar de calma e centrada. Ele parecia mais maduro, e o tórax desnudo e extremamente bem trabalhado só servia para aumentar a sensação de estar enfrentando alguém muito mais experiente do que a idade fazia parecer.

"Eu vou te matar! Eu vou te matar, seu merda!" Sua mente era rodeada pelo puro desejo assassino, o fato de ter sido ferido e inutilizado logo no início da luta serviu para destruir sua autoconfiança. E então, o Lobo despertou. Uma queimadura nas suas costas não o pararia, dor nenhuma o pararia.

Ele era mais forte que aquilo. Ele era mais forte que tudo. Okami era mais forte que todos.

Por isso, a cada soco ele ficava mais rápido, a cada chute ele ficava mais forte, a cada pequeno balançar de corpo as suas células eram preenchidas pelo mais profundo e intenso anseio de derrotar aquele inimigo. Ele jamais se permitiria perder. 

"Droga! Eu só tenho mais um projétil, não posso desperdiçar com esse garoto!" Koi pensou em aflição, suas pernas fadigas não conseguiam mais acompanhar a velocidade do garoto e os braços já pulsavam de dor devido tantos impactos fortes. "Pense, pense, pense!" 

Enquanto a luta entre o Uzumaki e Miura se desenrolava para um derradeiro final, Kazuma assistia dividido aos dois. Sim, o loiro levava a melhor, com certeza. Mas assim era com Saori antes de abruptamente cair no chão sangrando.

Ele podia muito bem se ajoelhar alí mesmo e iniciar os processos de cura no coração da Senju, mas o que isso custaria? Abandonar Okami sozinho numa luta que poderia ocorrer qualquer coisa? Agarrar a pequena possibilidade do Uzumaki vencê-lo e se concentrar em, com muita sorte, prolongar em alguns minutos a vida de Saori?

Não. 

Ele não podia cometer o mesmo erro. Kazuma sacrificaria Saori para salvar Okami. 

Tirando uma Kunai de sua bolsa de ferramentas ninjas, o Kessho assume uma feição decidida, fria, e se prepara para apunhalar o mais velho pelo ponto cego, pronto para abandonar seus princípios como um Ninja Médico.

— Saori?! — Tirando os três da tensão do campo de batalha, o grito feminino desesperado ecoa pela a sala, para desalento de Miura Koi.

No pior momento possível, Akimichi Chou aparece. 

Sua contenda com Okami atinge uma pausa, ambos encarando a mulher com sentimentos distintos e conflitantes. 

Miura não tinha outra opção, precisava usar seu último projétil. Retirando com grande velocidade de sua bolsa ninja, o homem atira na mulher uma cápsula azulada que, ao atingi-la no ombro, envia uma descarga elétrica alta suficiente para paralisá-la, fazendo a Akimichi cair de joelhos no chão. Koi, então, joga outra bomba de fumaça e foge dali num profundo ódio. Seu plano havia ido por água abaixo no momento em que aquela mulher maldita chegou.

— Desgraçado! — Esbravejou Okami ao notar que o inimigo já não estava ali. Até pensou em seguir seu rastro, mas foi impedido pela voz autoritária de sua Sensei.

— Deixe-o! — Esforçando-se bastante para se levantar, Chou se dirige em passos rápidos e fracos à morena caída no chão. — Nossa prioridade é a Saori! — Imediatamente iniciou o processo de cura com sua Palma Mística. Só de relance Kazuma pôde notar o quão eficiente ela era naquilo. — O que estão esperando? Me ajudem! — Seu tom era uma mistura de autoridade, aflição e desespero. 

"O que ela pretende fazer?" Os garotos se perguntavam. A poça de sangue ao redor da garota era imensa, o buraco em seu peito profundo e grande, seu coração, com muita sorte, havia sido somente perfurado. Mas, o que podiam fazer? Não é como se as chances de Saori sobreviver fossem maiores que 5%. Okami e Kazuma desviaram o olhar para o chão, não queriam assistir aquela cena, não queriam assistir Chou insistir num processo inútil que serviria somente para prorrogar o sofrimento de Saori...

Droga! O que estava pensando? 

Kazuma foi o primeiro a se aproximar, ajoelhando-se do lado livre da garota e se juntando à mais velha, seu Shōsen se tornando um só com a da maior. Em seguida, ajoelhando-se ao lado de Chou, Okami também inicia o auxílio médico, os três em silêncio naquela sala mal iluminada, os três fazendo de tudo para salvar a vida de Saori.

Não. Os três fazendo de tudo para salvar a vida de uma companheira.




Notas Finais


@Robert_Smith: Tenso... Como puderam ver, a situação da Saori está bem feia, será que ela vai sobreviver?
Na verdade, eu realmente não sei se ela vai.

Sabe, a criadora da Saori sumiu, eu não consigo encontrar a conta dela e ela nem avisou se estaria tirando um tempo fora ou algo do tipo. De início eu pensei: "Certo, preciso matar ela" mas tipo... Justo agora? No início da história?

Por isso eu gostaria de pedir a opinião de vocês, o que acham? A Saori deve morrer ou não?

Só para esclarecer, caso a criadora da Saori reapareça ela não morrerá, mas caso não apareça a decisão é de vocês...

Enfim, o próximo capítulo será o início de outra missão de outro time, algum palpite de qual time será? Ksks


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