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História Konoha Hiden (Interativa) - Time Nove: The Strongest Creature On The Earth I - Parte 1


Escrita por: Robert_Smith e Candyyy_09

Notas do Autor


@Robert_Smith: ok.... Eu já vou responder direto a pergunta que vocês devem estar se fazendo: "Porque você voltou, seu emo maldito?"

Na verdade foram dois motivos.

O primeiro: eu me senti culpado por aqueles que não apareceram, vocês passaram horas criando os seus oc's, dedicaram o seu precioso tempo e o carinho para criá-los para está fanfic e eu simplesmente nem os exploro direito. Talvez isso não incomode vocês, mas me incomoda pra krl, eu me senti triste pra kct com isso.

O segundo: eu prometi pra Candy que faria isso dar certo, a gente já tinha passado por uma situação... Complicada, pra não dizer traumática, com o Coffs onde ele simplesmente apagou a fic do nada no meio da madrugada num surto dele. E no fim, eu fiz a mesma coisa, no momento onde a Candy não estava presente, não consegui sequer uma resposta dela nas minhas últimas duas dm (o Spirit era o último lugar que tínhamos algum contato), eu apago a fic sem o consentimento dela.

Por esses dois motivos eu quero, pelo menos, escrever a primeira parte da missão de todos os times. Depois disso eu não prometo nada, talvez vocês não leiam nenhum deles, mas eu preciso fazer isso pra não me sentir um fdp egoísta.


Enfim, aproveitem o capitulo.

Capítulo 13 - Time Nove: The Strongest Creature On The Earth I - Parte 1


Fanfic / Fanfiction Konoha Hiden (Interativa) - Time Nove: The Strongest Creature On The Earth I - Parte 1

Debaixo da mesa de formato quadrado, forrada pelo café da manhã nutritivo e variado, os joelhos do garoto de fios azulados se mexiam incessantemente enquanto sua cabeça descansava escorada no braço, encarando distraído as árvores do exterior pela janela aberta da cozinha, alheio ao seu redor enquanto sua mente se concentrava no que o resto do dia lhe guardava. 

Estava saindo da vila pela primeira vez numa missão, não apenas isso, mas era também sua primeira missão Rank-C, e justo a primeira já seria em Shinku No Negai, a cidade mais rica e próspera do País do Fogo, um lugar onde o mercado negro era quase intrínseco aos comércios legalizados.

— Len! Para com isso, tá mexendo a mesa toda! — A garotinha de sete anos disse irritada, ganhando a atenção do mais velho.

— Desculpe, Sayumi. — Coça a nuca sorrindo sem graça, sequer tinha notado que estava tão agitado assim. — É que hoje é um dia especial, por isso estou animado. — Tenta se justificar, recebendo um olhar semicerrado da menina, que apenas abre um bico e cruza os braços.

Kami, com quem ela aprendeu a ser assim? 

— Não tem porque se sentir assim, Ren. — Sentando-se à mesa também, sua mãe, Inuzuka Sunae, diz calma na intenção de tranquilizá-lo. — Eu sei que é a sua primeira missão de verdade, mas é bem simples, é a sua especialidade. 

— Eu sei, Kaa-Chan. — Inspira fundo, o peso no coração só fazendo aumentar. — Mas é a primeira vez que minhas habilidades serão testadas de verdade. — Era uma missão intrinsecamente de rastreamento, e apesar do combate quase sempre ser uma certeza, ele estava mais preocupado com os preparativos do que com a tarefa em si. 

— Eu já disse, você não é apenas um nariz bom, Ren. — Ocupando o último lugar vago, Usui diz bagunçando o cabelo do menor. — Você puxou a minha inteligência e perspicácia também. — Pisca cúmplice para si, causando um riso nasalado no garoto. — Agora, sem assuntos de trabalho à mesa, causa indigestão. — Deu o assunto por finalizado dando uma mordida numa maçã que estava sobre a mesa.

Os quatro seguiram conversando aleatoriedades, como sobre o quanto a garotinha estava animada para as aulas na Academia, ou sobre como Usui havia quebrado uma das taças preferidas de Sunae e por isso tinha dormido no sofá naquele dia. Assuntos leves que eram um ótimo escape para Ren se acalmar, permitindo-lhe espaço suficiente para colocar sua mente no lugar e se sentir mais hábil para a missão.

Ao final do café da manhã, Ren, Usui e Sayumi saíram juntos de casa, o primogênito indo para o local combinado com a Sensei e o mais velho acompanhando a filha até a escola antes de ir para seu trabalho na clínica veterinária. Já na porta de casa, o Ninken do garoto pulou em seu ombro, quase derrubando a mochila que ele trazia nas costas no processo.

O garoto trajava um corta-vento de manga curta e gola alta cujo zíper era desalinhado para a esquerda, fechando de cima para baixo e no momento encontrava-se aberto na parte inferior. Ela possuía detalhes alaranjados e uma linha grossa branca atravessando a barriga. Por baixo, ele usava uma blusa de frio branca simples, com uma calça de tecido aspen que chegava até metade de sua canela, deixando a mostra a meia laranja. Por fim, um tênis branco bem básico.

— Você está ficando gordinho, hein? — Comentou rindo e acariciando a cabeça do cachorro, recebendo um latido fingidamente magoado de Kori em resposta.

Andaram por mais alguns minutos conversando com uma Sayumi inquieta sobre os amigos que tinha feito e sobre os professores da Academia sendo tão prestativos, Ren quase não conseguiu evitar o sentimento de saudade daquela época, sair de casa para aprender diversas novas coisas quanto ao mundo e ao universo Shinobi, era simplesmente tão…. Leve.

Assim que o portão do distrito Inuzuka entrou no campo de visão dos três, o dono de fios azuis pôde notar a presença surpreendente de Akemi o aguardando ali, acenando para si quando reparou que se aproximava.

— Bom dia, Akemi-Sensei. — Cumprimentou-a, mesmo estranhando que ela tivesse vindo ali pessoalmente.

— Bom dia, Ren-Kun! — Animada e alegre como sempre, a ruiva o abraça forte. — Bom dia pra você também, Kori-Chan — Ela faz um carinho no cachorro após o latido revoltado do mesmo. — E bom dia, Usui-San, você está lindo como sempre. — Piscou para o mais velho, causando um rubor intenso na face do primogênito e uma gargalhada alta do maior. 

— Bom dia, Akemi-Sensei. — Retribui a saudação ignorando a segunda parte. Já estava habituado ao jeito atirado da mulher.

— Oi, lindinha, qual o seu nome? — Curvando-se para ficar mais próxima da altura da garota, a Uchiha pergunta sorrindo gentil.

— Sa-Sayumi. — Responde um tanto envergonhada, agarrando-se na perna do pai. 

Akemi, naquele momento, notou que a missão da família Inuzuka na terra era fazê-la sofrer um infarto de tanta fofura.

— Sensei, você queria falar algo comigo? — Astuto, Ren indaga atraindo a atenção da mais velha. 

— Ora, claro que não! — Naquele momento o Inuzuka percebeu o quão ruim Akemi era como atriz. — Queria apenas acompanhar meu Gennin no seu primeiro dia de missão, não posso? — O que restou ao garoto foi rir, divertindo-se com o modo da mais velha. 

— Tenham um bom dia e uma ótima missão, preciso ir levando essa pequeninha aqui para a Academia. — Também notando que a ruiva escondia algo, Usui tratou de deixá-los a sós.

— Obrigado, Tou-Chan. — Despediu-se do mais velho com um aceno, abraçando forte a irmã mais nova. Sentiria tanta falta dela naquela missão…

— Obrigada, Usui-San, e tome cuidado para a Sunae-San não ficar com ciúmes de você saindo tão bonito por aí. — A líder do time 9 brincou, fazendo Usui revirar os olhos sorrindo e causando ainda mais vergonha em Ren e Sayumi.

Os dois grupos seguiram, então, caminhos diferentes, o Inuzuka e a Uchiha aproveitando o início da caminhada em silêncio enquanto assistiam o sol da manhã brilhando sobre o horizonte. 

— Eu não sabia que você…. Conhecia meu pai, Sensei. — O garoto comentou levemente envergonhado relembrando a interação dos dois. 

— Nos conhecemos quando eu era bem criança ainda, eles me ajudaram numa fase difícil. — Ela disse sorrindo nostálgica. — Mas, depois que eu retornei a vila nós quase não nos vimos, foi bom reencontrá-lo hoje. — Complementou, notando agora que o menor se mostrava um tanto constrangido. — Pode ficar tranquilo, Ren, se eu sequer cogitasse pensar em ficar com o Usui-San sua mãe faria churrasquinho de mim. — Ambos riram de sua brincadeira, mas logo sentiram um frio percorrer a espinha por lembrarem da imagem assustadora de Sunae irritada.

— Mas, Sensei, como assim depois que você retornou a vila? — Indaga curioso. 

— Bem, eu passei dez anos fora de Konoha numa viagem com meu pai. — Ela decidiu omitir, pelo menos por enquanto, os detalhes. Mesmo que não fosse necessariamente um segredo, ela preferia construir uma relação mais firme de sinceridade e confiança antes de revelar que era uma Jinchūriki. 

Para sua sorte, Ren pareceu satisfeito com a sua resposta.

Seguiram novamente em silêncio, já se encontravam próximos ao centro comercial de Konoha e logo chegariam no local combinado, próximo ao portão principal da vila. Contudo, o Inuzuka continuava sentindo uma pulga atrás da orelha.

— Sensei, não houve mesmo nenhum motivo especial pra você vir me buscar pessoalmente? — Repete o questionamento, tendo suas suspeitas confirmadas ao assistir a mais velha endurecer a pose e assumir uma feição mais séria.

— Na verdade, tem sim um motivo. — Ren ouvia atentamente. — E o motivo é a Kiyoko. — Seria impossível descrever o quão preocupado ficou o garoto.

xXx

Algumas horas antes, na maior mansão do distrito Hyuuga, a herdeira da liderança de todo o clã, Hyuuga Kairi, já com a mochila e bolsa de ferramentas ninjas prontas para a missão, preparava em sua cozinha espaçosa um chá quente de erva-doce para degustar enquanto aguardava dar o horário combinado com Akemi.

A menina usava uma blusa cinza de gola alta e mangas vermelhas com o símbolo do clã em seu peito, uma calça preta ANBU e suas sandálias também escuras. Nada demais, apesar de ser extremamente rica e dona de roupas finas e elegantes, ela preferia muito mais o conforto e mobilidade de trajes simples.

Escorada no balcão adjacente ao fogão, esperando o bule de chá ferver a água, Kairi tomava aquele tempo repassando as informações dadas por Akemi na reunião do dia anterior.

O contratante era um magnata de Hi No Kuni, Yamashita Kazuo, dono de uma fortuna incalculável e investidor de diversas áreas do entretenimento. Provavelmente envolvido com o submundo, mas que milionário não era? 

Um dos negócios de Yamashita eram as lutas de Pro Wrestling, sendo sócio da maior companhia  do esporte de todo continente: A Hageshī Tatakai No Wrestling.

Bem, "esporte". Ela não considerava homens bombados de sunga simulando lutas fantasiosas com historinhas fictícias para 10.000 pessoas num estádio um esporte de verdade, tava mais para um teatro barato com soquinhos. 

De qualquer forma, Yamashita Kazuo os contratou com um objetivo bem simples e, estranhamentr, direto. Ele desconfia que um de seus sócios esteja envolvido em lutas clandestinas, usando da empresa de Wrestling para lavar o dinheiro acumulado nessas lutas ilegais. Um hipócrita, na visão de Kairi, já que o próprio nome "Yamashita Kazuo" gritava corrupção.

Talvez ele estivesse em busca de desestabilizar a organização, tentando achar seu espaço nesse submundo cruel e sádico de lutas sem regras.

De qualquer forma, não importava, a missão deles não era desmantelar o cartel nem nada do tipo, eles apenas precisavam identificar o suposto sócio, os cabeças da organização e encontrar a localização de onde ocorre as lutas. Após isso, deveriam retornar à Konoha e entregar todas essas informações para que fossem, então, repassadas para uma equipe mais qualificada.

Relativamente simples, mas ainda assim perigoso demais para ser uma missão Rank-C inicial de uma equipe recém formada. Não que receber uma missão assim na primeira semana fosse muito comum, sendo eles a segunda equipe.

Kairi não conseguia ignorar esse sentimento de que algo não estava certo.

Porém, tirando-a de seus pensamentos, o apito do bule ecoou pelo cômodo e a garota se apressou em desligar o fogo, despejando o líquido fervente numa das xícaras brancas de cerâmica. Contudo, antes que pudesse bebericar do chá, batidas fortes vieram da porta seguidas de uma voz conhecida e desesperada:

— Kairi-Sama! Por favor, abra a porta! — Era Mitsunari, um dos membros da família secundária que servia diretamente ao seu pai. 

Apressando-se, a garota logo alcança a porta e a abre, encarando seriamente o homem ofegante de meia idade parado ali, esperando que ele continuasse.

— Kiyoko-San foi… — Kairi sequer quis ouvir, sumindo imediatamente num Shushin para procurá-la. De relance, em poucos milésimos, Mitsunari pôde notar o Byakugan da herdeira se ativar.

A Hyuuga não era alguém sentimental, nunca foi, não estava agindo por impulso, não estava preocupada com Kiyoko, apenas cumpria seu dever como futura líder do clã, indo atrás de averiguar o que tinha ocorrido, afinal de contas a Otsutsuki era um vulcão em constante iminência de acordar.

Era somente seu dever como líder, e ela continuaria afirmando isso para quem fosse, inclusive para seu coração aflito e acelerado.

Utilizando do Byakugan enquanto pulava de casa em casa, Kairi tentava localizar a garota pelo Chakra, não demorando muito já que, conhecendo Kiyoko como a conhecia, ela certamente estaria em sua casa. E já pelo Doujutsu, a Hyuuga já entendeu exatamente o que havia ocorrido.

Aterrissando de frente a residência da albina, a Herdeira encara fria o corpo de um dos membros do clã, caído na escada com uma Kunai enfiada nas costas. Não era profundo, ele provavelmente estava vivo. Não que ela se importasse, de qualquer forma.

Pisando no corpo do homem, Kairi se aproxima da porta na intenção de chamar Kiyoko, sendo surpreendida, contudo, por outra Kunai sendo arremessada através da mesma. Para sua sorte, a madeira da porta serviu para diminuir a velocidade do projétil, facilitando sua reação para desviar, do contrário as coisas poderiam ter saído bem diferente.

A morena, entretanto, não teve tempo para descanso já que logo em seguida a porta foi escancarada pela Otsutsuki, que partiu em sua direção ferozmente empunhando mais uma Kunai, obrigando a Hyuuga a pular para trás para escapar do corte. 

A feição da albina exalava fúria, seus olhos roxos eram pintados por ira e atrás de cada linha de expressão uma carga imensa de sadismo se escondia. Naquele momento, Kairi notou. Aquela não era mais Kiyoko, Kasumi havia tomado o controle.

— Kasumi! Chega! — Bradou, em vão. 

A albina continuou avançando contra si, iniciando ali na rua mesmo um embate, despejando uma enxurrada de golpes rápidos alternados entre os cortes da Kunai, socos da mão livre ou chutes de ambos os pés. Não eram movimentos garbosos, não havia muita estratégia por trás deles, a impressão passada era que Kasumi literalmente atacava inconscientemente seguindo um instinto não muito claro de luta. 

Não era Taijutsu, não era uma corrente de ataques que culminaria num golpe derradeiro, não era uma técnica. Era o seu estilo próprio de luta, um estilo apelidado de Katachi No Nai². Um estilo tão único que até mesmo sua roupa era pensada nele. A Otsutsuki vestia um collant preto cavado que cobria todo o tronco e ia até metade das coxas para permitir liberdade na movimentação, por cima deste era um obi azul cujo tecido fazia esconder alguns movimentos. 

Kairi, apesar de conhecer a menina e seu estilo de luta peculiar, jamais havia a enfrentado antes, não tinha experiência alguma contra algo tão imprevisível. Por consequência, não conseguia contra-atacar e sua esquiva era eficiente somente por conta do Byakugan. Não podia, porém, depender do seu Jutsu ocular para sempre.

Kairi conseguia, sim, encontrar brechas nos golpes da garota de olhos roxos. A diferença de tamanho, todavia, era sua maior desvantagem.

Kasumi media 1,63cm enquanto Kairi apenas 1,50cm. 13 centímetros que fazia muita diferença no campo de batalha, principalmente nos braços e pernas consequentemente mais longos e fortes. 

Era um conjunto de inconvenientes, e o resultado não poderia ser diferente: Estava sendo lentamente consumida pelo caráter opressivo da luta de Kasumi.

Sabia que insistir em Taijutsu seria infrutífero, precisava apelar para Ninjutsus se quisesse ter alguma chance de vencer. Mas quase todos os Jutsus que conheciam eram ligados ao seu Taijutsu, não conseguiriam utilizar nenhum…

"Você é tão imprestável assim? Sinceramente, você me causa ânsia" A voz grave e enojada soou em sua mente.

Normalmente ela ignoraria. Em algumas poucas ocasiões, sentiria raiva. Mas, naquele momento, foi diferente. Ela concordou. Ele estava certo, afinal de contas. Ela era imprestável, não chegaria a lugar nenhum se continuasse assim, não conseguiria liderar seu clã em momentos de perigo. Não conseguiria nem mesmo honrar a promessa feita à Kiyoko. 

Por isso, num determinado momento quando Kasumi utilizou a Kunai para uma estocada mirando seu peito, Kairi utilizou da sua mão para agarrar o punho da albina, tendo a palma completamente perfurada na processo.

Com a outra mão, a Hyuuga usou um dos pouquíssimos Jutsus onde os selos eram descartáveis para acertar precisamente no estômago da Otsutsuki uma rajada de vento tão forte que arremessou a garota contra um dos postes da rua. Sem perder tempo, a morena parte contra a mais velha, agarrando-a pelo colarinho e a jogando contra o chão, onde montou sobre si, prendendo os braços da maior sobre sua cabeça.

— Kasumi, acalme-se! — Pediu mais uma vez, esforçando-se bastante para conter a albina que não parava de se debater. — Me conte o que houve! Eu posso resolver o problema! — Se antes Kasumi estava irritada, agora ela estava furiosa, o ódio puro sendo refletido nas orbes roxas.

— Vai se foder! Resolver o problema? Enfia no teu cu! — Após xingá-la, Kasumi cospe em seu rosto. — Acha que só isso vai me prender, sua puta? — Logo em seguida, o cantar de pássaros alcançou os tímpanos de Kairi, fazendo seus olhos perolados arregalarem desesperados.

Não houve tempo de reação suficiente. No milésimo que pensou em soltar as mãos da Otsutsuki, no meio segundo entre seu cérebro ordenar e o corpo obedecer, o corpo inteiro da Hyuuga foi eletrocutado.

A descarga elétrica era mortal, precisamente 175mA correndo pelos músculos subdesenvolvidos da garota de 12 anos. Ela ficou paralisada por um instante antes de cair no chão ao lado da albina, convulsionando enquanto as ondas de choque continuavam o passeio fatal pelos seus músculos, órgãos e sangue. As sinapses em seu cérebro ficaram desordenadas por um momento, seu coração bateu em ritmos aleatórios e fortes, forçando-o a um extremo de tensão.

E enquanto Kairi era eletrocutada, Kasumi assistia a menor convulsionar com deleite. Ela era tão ridícula assim e ainda queria "resolver" seu problema? Sinceramente, sentia ódio de pessoas assim, nojo.

Levantou-se graciosamente limpando a sujeira de sua roupa azulada, sentindo-se ainda mais foda por sair daquele combate sem nenhum ferimento preocupante. Sem nem olhar para trás, dirige-se novamente para sua casa, onde iria aguardar pacientemente o próximo fodido que tentaria lhe punir pelo que tinha feito. 

Do outro lado, estirada no chão ainda sentindo os músculos pulsando, Kairi, com a consciência pendendo na área cinzenta entre consciência e escuridão, esforçava-se para manter os olhos prateados abertos, o barulho de passos se distanciando em sincronia com seus batimentos progressivamente mais fracos.

Num último momento de discernimento entre realidade e sonho, uma gargalhada sinistra ecoou pela sua mente nublada.

"Você só faz me provar o quanto é inútil, Hyuuga!" A voz cadavérica proferiu enojada. "Mas tem muita sorte, garotinha ridícula, eu odeio Otsutsukis mais do que odeio humanos"

Então, sendo puxada a força de volta à consciência, Kairi sentiu-se atingida por uma carga extra de poder se apossando de seu corpo, a dor se tornando mínima pela descarga insana de adrenalina do seu cérebro. Possuindo força suficiente para se colocar de pé, a morena foi rodeada por uma fumaça alaranjada, o chakra tão exacerbado e condensado da Bijū precisou encontrar uma fuga pelos seus Tenketsus por ser simplesmente demais para suas correntes de chakra aguentarem.

Kasumi, ainda de costas, sentiu os pelos da nuca arrepiarem diante a sensação de perigo que a possuiu, quase como se um demônio emergisse atrás de si, pronto para devorá-la com toda a crueldade de um animal selvagem.

Virando-se rapidamente, a albina não hesitou em atacar primeiro. Sua intenção era utilizar um Jutsu Katon para se livrar de vez da inimiga, contudo, interrompendo os rápidos selos de mão que fazia, Kasumi foi atingida por um potente soco no queixo, Kairi surgindo na sua frente em uma fração de segundos. 

O impacto do golpe foi avassalador, a Otsutsuki sendo arremessada alguns bons metros antes de ser arrastada no chão de terra, caindo já inconsciente. A mais nova, porém, não se encontrava num estado muito melhor, apoiando-se no joelho no instante seguinte, assim que Gyuki cortou o fornecimento de chakra.

Diferente de Kurama, o chakra do Hachibi não possuía propriedades curativas, somente aumentava a força física e aliviava momentaneamente a dor. 

Quase que se arrastando na direção da mais velha, a Hyuuga colocava a mão sobre o coração, local onde a dor era mais intensa. Não tinha dúvidas que os efeitos de ser eletrocutada fossem pesados, mas ela realmente esperava que seu coração não tivesse estourado nenhuma artéria ou algo do tipo. 

— Kairi-Sama! — Mitsunari apareceu acompanhado de outros dois membros do clã, que ela reconheceu como sendo integrantes da força médica própria da família principal. — Rápido, levem ela para a clin…

— Cuidem da Kiyoko. — Interrompendo o mais velho, Kairi ordena fria. — Eu estou de pé e posso andar até a clínica.

— Mas, Hyuuga-Sama, nos… — O médico até tentou contra-argumentar, mas o olhar intimidador da menina foi o suficiente para calá-lo.

Andando a passos fracos e falhos, Kairi permaneceu ao lado da Otsutsuki durante todo o percurso, sempre vigiando de perto o que um dos médicos tentava fazer com a garota, o outro profissional ficou responsável pelo membro ferido pela Kunai. Ela sabia que não podia deixar de prestar atenção nela, já que os Hyuugas, que tanto se orgulhavam de sua honra e tradições, agiam como animais irracionais quando alguém de fora "invadia" seu hábitat.

Assim que chegaram à clínica própria do clã, um local para primeiros socorros e que não possuía o mesmo nível de atendimento aprofundado do Hospital Central de Konoha. Uma lei ridícula, na opinião de Kairi, que só fazia crescer o descontentamento dos clãs para com a aldeia.

Quando chegaram no local, Kairi passou por um pequeno check-up, sendo concluído rapidamente. Seus únicos ferimentos eram musculares e logo mais estaria bem, por sorte a dor no seu coração se dava pela pressão colocada nas paredes do órgão, como a dor nas pernas após uma carga de exercícios pesada. Kiyoko, que até então estava desacordada, não teve nenhum ferimento além de arranhões pelas coxas e antebraços, nada muito sério. 

Na sala de espera, encarando pacientemente sentada o relógio na parede, a Hyuuga aguardava Kiyoko acordar para que fossem logo se apresentar ao time. Sim, ela ainda planejava ir para a missão, afinal de contas, seus problemas pessoais não podiam atrapalhar o andamento (ou início, no caso) da tarefa incumbida. No fundo, contudo, a morena realmente esperava que, quando acordasse, fosse Kiyoko de volta ao controle e não Kasumi. 

Já num dos poucos quartos da clínica, deitada sozinha sobre a maca esverdeada no centro, a albina abria lentamente os olhos, piscando algumas vezes enquanto passava as orbes roxas por todo o local tentando reconhecer onde estava. Assim que reparou nos objetos próprios de um consultório médico, seu coração falhou uma batida. 

Tentou lembrar o que tinha acontecido, como foi parar ali. O que tinha feito para parar ali.

Nada surgia em sua mente, sua última memória era acordar e começar a preparar seu café da manhã…. Depois, nada.

Kasumi….

Mas então, alguns flashes vieram à sua cabeça, imagens descontextualizadas que iam e vinham tão rápido que a garota não tinha tempo suficiente para juntá-las e montar aquele cabeça, tentar entender o que havia acontecido. 

Porém, entre aquelas dezenas de fragmentos de memória, uma em específico grudou em sua mente, por meio segundo ela assistiu a imagem de Kairi convulsionando no chão. Meio segundo, tempo suficiente para seu coração ser destruído.

O que tinha feito? 

xXx

Aproximando-se do portão principal, Ren e Akemi de longe avistam Kairi e Kiyoko, ambas escoradas sob a sombra fresca de uma das árvores que rodeavam a entrada de Konoha. O Inuzuka, apesar da feição sorridente que carregava, sentia-se um tanto mal, inseguro de como se portar depois de ter descoberto tudo que aconteceu, ele temia que a amizade entre as duas tivesse sido abalada. Não apenas isso, temia que toda a relação que a equipe vinha construindo e pudesse firmar futuramente fosse destruída.

Entretanto, a expressão de Kairi parecia bem…. Apática? Não só seu rosto, todo seu corpo parecia tranquilo, como se nada tivesse acontecido. Ele não conseguia não estranhar isso. 

A reação de Kiyoko, por outro lado, era exatamente como Ren imaginava. Ela estava tensa, inquieta, olhava de um lado para o outro alisando o próprio passo e mexendo o pé, evitando cruzar o olhar com quem quer que fosse. Estava envergonhada.

— Que bom que vocês já estão aqui! — Akemi disse alegre, tentando em vão animá-los. 

O clima era pesado, tão denso que era palpável o desconforto e estranhamento entre as duas gennins, mesmo que Kairi fizesse de tudo para fingir que estava tudo bem.

— Acho que podemos partir imediatamente para Shinku No Negai, se formos pelas árvores podemos chegar antes do meio-dia. — Disposta a desviar a atenção dos três para outro assunto, Akemi começa a repassar as informações da missão mais uma vez.

Foram a toda velocidade, pulando de galho em galho enquanto a Uchiha lhes passava alguns básicos de investigação que, muito provavelmente eles haviam aprendido na academia, mas ainda assim era bom relembrar. Coisas como perseguição furtiva, interrogação, Henge No Jutsu para manipular o alvo a revelar alguma informação. 

Os gennins ouviam em silêncio, não tinham exatamente o que falar e aquele clima pesado parecia criar uma barreira de estranheza entre os três, barreira essa que Akemi tentava a todo custo quebrar. 

A viagem não durou muito, Shinku No Negai não era tão distante assim de Konoha e foram a toda velocidade, conseguiram chegar ao meio dia em ponto e, já na entrada da cidade, os mais novos puderam perceber a grande circulação de pessoas no local, andando de loja em loja, alguns entrando em restaurantes outros comendo de barracas na rua. Tudo ali parecia grande.

E, erguendo-se no horizonte chamando toda a atenção dos transeuntes, o imenso Shinku Dome, um estádio cuja capacidade máxima ultrapassava as 100.000 pessoas, era o maior de todo continente Shinobi, uma construção faraônica e megalomaníaca, sua principal características era o teto oval de onde vinha seu nome.

— É… Incrível. — Ren comentou, admirado.

— E olha que essa cidade nem é a mais rica do continente. — Akemi disse sorrindo pela expressão do garoto.

Um pouco afastada, porém, Kiyoko suava frio. Uma sensação estranha crescia em seu peito e apertava seu coração, fazendo peso sobre seus pulmões. Era um pressentimento muito ruim. 

— Está tudo bem? — Kairi, notando o estado da albina, indaga preocupada.

— Sim… — Nem ela própria acreditava em suas palavras.

— Vocês são a equipe de Konoha? — Um homem elegante trajando um terno se aproxima, recebendo uma resposta positiva da Uchiha. — Por favor, acompanhem-me, Yamashita-Sama lhes deixou uma carruagem à espera. — "Que brega" pensaram Akemi e Kairi.

xXx

Aguardavam impacientemente o contratante chegar para a reunião que sempre faziam antes de iniciar de fato uma missão, discutir os últimos ajustes ou possíveis mudanças. Uma reunião que ele havia sido informado de antemão e ainda assim estava atrasado. Tudo bem, ele era um homem de negócios, ocupado com seus investimentos, mas sinceramente, uma pessoa desse calibre não sabia como organizar uma agenda?

E isso não era exatamente o mais irritante para o time 9, o mais irritante eram os guarda-costas que os acompanhavam no escritório de Yamashita Kazuo. O que ele esperava que aqueles homens bombados de terno fossem fazer? Kairi era a mais indignada com aquilo. Estavam os subestimando, colocando pessoas sem nenhum treinamento shinobi para protegê-los, só porque eles passavam algumas horas na academia construindo músculos inúteis numa luta de verdade.

— Não precisa fazer essa cara, Hyuuga-Dono. — Aparentemente, sua revolta era tamanha que um dos guarda costas notou. — Logo Yamashita-Sama chegará.

— Espero, de fato. — Respondeu seca, Kiyoko e Ren a encarando receosos.

Abruptamente, a porta foi aberta e por ela um senhor de aproximadamente 50 anos, magro, pálido e com a barba por fazer se apresentou num estado lastimável de desespero, ofegante.

— Perdoem a minha demora! — Curvou-se bruscamente, tremendo de…. Medo?

Foi uma quebra de expectativa bem grande.

— Está tudo bem, Yamashita-Sama. — Mesmo a ruiva parecia desconcertada. — Por favor, poderia nos informar o motivo para esta reunião?

O mais velho, arrumando sua gravata e puxando o ar que lhe faltava, acena para os guarda-costas, que saem do escritório sem dizer uma única palavra. Yamashita, então, pigarreia antes de começar:

— Como bem sabem, o motivo pelo qual eu os contratei é porque desconfio que um de meus sócios esteja envolvido com lutas clandestinas e vem usando a Hageshī Tatakai No Wrestling para lavar o dinheiro obtido lá. — Os quatro ninjas afirmaram, já cientes daquilo. — A questão é, ontem durante a madrugada, eu recebi isso. — Abre a maleta marrom que trazia em mãos, tirando desta um envelope. A Jounnin responsável pela missão, Akemi abriu o mesmo e se deparou com várias fotos.

Fotos de corpos decepados, mutilados, rostos amassados, crânios estourados e cérebro espalhado ao redor da cabeça, faces tão inchadas e vermelhas que era até difícil encontrar uma semelhança com um rosto normal. Eram imagens chocantes até mesmo para a mulher experiente.

— Os guardas que acabaram de sair foram os responsáveis que encontraram esses corpos. — Yamashita diz, melancólico. — Conseguimos identificar um deles, Hijigata Ni, um homem cuja família morreu num incêndio muitos anos atrás. No seu bolso, foram encontrados remédios para ansiedade e antidepressivos. — Revela com pesar, sentindo um incômodo na garganta. — Eu não sou inocente, sei o que dizem sobre mim por aí, que me associam a todo tipo de coisa. Não vou negar, eu realmente cometi muitos erros. Mas, eu não vou aceitar que me associem a algo tão cruel quanto isto. — Foi sério e sincero. Kairi engoliu em seco, envergonhada. — Ah, me perdoem, acabei criando um clima terrível com isso tudo, não é? — Diz constrangido, coçando a nuca enquanto ria sem graça. — Por favor, venham à apresentação de hoje a noite, estamos fazendo uma temporada nos apresentando no Shinku Dome e seria uma honra pra mim se vocês forem, nós temos os maiores campeões de todo o mundo disputando o cinturão deste ano. — Ofereceu animado, os gennins podiam notar uma empolgação genuína do homem com o Pro Wrestling.

— Claro! — Akemi assentiu sorrindo. — Seria um prazer!

xXx

— Eu não acredito que realmente estamos aqui. — Ren comentou empolgado.

A única coisa mais impressionante do que a magnitude do Shinku Dome era o luxo do seu interior, olhar para o teto do estádio era como olhar para um mar infinito de escuridão onde as luzes do evento brincavam. Aliado a isso, o grito estarrecido da plateia ecoava pelos quatro cantos do local, aumentando em níveis astronômicos a imersão. O sentimento ali era que ele não passava de uma formiga. 

Estranho se sentir assim estando dentro de um lugar, mas não se sentir assim no meio de uma selva densa? 

— É realmente um local incrível! — Akemi, tão ou mais animada que o Inuzuka, concorda, admirada com o interior do domo.

Kairi, por outro lado, mesmo que estivesse impressionada com a capacidade humana de transmitir grandeza, estava achando aquilo um tanto… Entediante? Infrutífero?

Não estavam ali para se divertir, poderiam estar gastando aquela noite para buscar novas informações ou investigar de fato os sócios de Yamashita.

— Vamos, temos lugares reservados na ala VIP! — Akemi, infantilmente alegre, chama os gennins. 

Porém, um deles teve dificuldades em seguí-la.

Era difícil explicar isso para outra pessoa, aquele pressentimento… Ela sentia que estava caminhando para a morte certa, sentia isso gritando no seu peito, sentia suas células implorando para que fosse embora, para que saísse correndo dali, para o mais longe possível, para que corresse até que suas pernas falhassem.

Vinha sentindo isso desde que chegaram à Shinku No Negai, mas assim que entraram no estádio aquela sensação se intensificou.

Na verdade, ficou tão forte que sua própria mente estava tentando a impedir.

Na frente de Kiyoko, uma cratera quilométrica se abria, se ela desse somente um passo, iria cair no infinito…

"Vá!" Kasumi gritou em sua mente.

"Para onde?" A pergunta rondou sua cabeça. A Otsutsuki sabia que aquilo não era real, era fruto da sua imaginação, mas ela realmente se sentia diante de um abismo. 

— Kiyoko. — Tirando a menina de seu transe, Ren a encarava preocupado. — O que aconteceu? Você está gelada. — Assistir as orbes vermelhas do garoto expressando tamanha aflição foi doloroso para ela.

Tinha o preocupado com uma frescura sua.

— Desculpa, não é nada. — Ela tentou disfarçar sorrindo. Ren não acreditou, mas achou melhor discutir aquilo depois, não no meio de uma arena com um barulho infernal e dezenas de milhares de pessoas.

— Vamos, Akemi-Sensei já está nos aguar… — Sua voz se perdeu com o barulho da música, a multidão gritando em êxtase com o início do espetáculo. Foi um início tão abrupto que os dois ficaram ali, assistindo o ringue de perto.

— Senhoras e senhores! Amantes do grande esporte! Sejam muito bem vindos a maior competição de Pro Wrestling do mundo, onde somente os melhores e mais fortes têm o direito de pisar! — Enquanto o narrador fazia seu trabalho de atiçar o público, Ren assistia sem reação o espetáculo de luzes e fogos. — …. E hoje, defendendo seu cinturão, o único campeão dos pesos pesados a se manter invicto desde a primeira luta, a besta brutal do ocidente, o único que pode ostentar o título de "Criatura Mais Forte Da Terra"! — Kiyoko sentiu o coração acelerar novamente. A morte parecia mais próxima do que nunca. — Jack Hammer! — O narrador anunciou e de uma das pontas do estádio, fogos vermelhos explodiram, as luzes se focaram na parte superior da rampa que levava ao ringue.

Lá, há centenas de metros de distância, um ser se erguia no horizonte. Ele tinha uma expressão indecifrável, um sorriso mínimo perverso, olhos verdes que brilhavam em anseio, ele encarava o ringue com um desejo animal, como se fosse se deliciar de um banquete de mil pratos e depois fosse acasalar com mil fêmeas. 

Ren não entendia porque sentia isso, sentia essa aura de um animal selvagem emanando dele… Não, um animal era pouco para descrever. A aura que Jack emanava era mais como um… Estádio, ele parecia gigante.

Talvez, o responsável por isso fosse o porte físico do homem. Mesmo nas aulas de anatomia que tiveram na academia, os gennins nunca viram uma representação tão exagerada dos músculos humanos. Aquele homem era imenso, tanto na aura como no corpo. 

— Jack Hammer iniciou sua carreira há dois anos atrás, com 21 anos, e desde então nunca perdeu nenhuma luta! Talvez seja a mágica do seu corpo? Um presente realmente divino, esculpido a dedo por Kami-Sama. Medindo 2,40m, Jack é o lutador mais alto da empresa, mas não apenas isso, pois ele pesa impressionantes 240kg de pura massa muscular! A gordura em seu corpo é menor do que 3%! Jack Hammer é a epítome da masculinidade! — A animosidade do narrador só colocava mais lenha na fogueira daquele público já em orgasmo.

Aquilo era ridículo. Muito ridículo. Incabível. Um homem de 2,40m já era absurdo, e ainda por cima seu peso era igual a altura? 

Sim, Jack realmente tinha um corpo musculoso, exageradamente musculoso, era uma bizarra representação masculina, músculos tão bem definidos e rígidos que mais parecia uma escultura feita em mármore, mas…. Era impossível… Certo? 

Alguém como Jack, um lutador de 2,40m e 240kg… era ridículo.





 



Notas Finais


@Robert_Smith: é isso, até a próxima, não sei quando vou atualizar de novo pois vou viajar.


Jack Hammer: https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQqqvZWmWg02nO7kIvQQx6Q9SAqT-e4A1TAKw&usqp=CAU


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