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História La Bête - Prologue


Escrita por: Its_Nina

Notas do Autor


Advinha quem chegou? Eu!
Avisos rápidos:
% O prólogo é enssencial para a fanfic;
% Capa feita pela Clara, do Nyah!Conference, link nas notas finais;
% Sinopse por Nessie (@Nessie_M);
% Fanfic dedicada a Pro (@JasmineVillegas), a Lali (@LaryNery) e a Kah (@Maddox-);
% Agradeço a ajuda do Arthur (Heisenberg-);
% Betagem pela Mannuzita (@julietmccann);

Boa leitura!

Capítulo 1 - Prologue


24 de dezembro de 2010

— Jus, pode vir me ajudar a terminar de arrumar a ceia? – Ouvi o grito da minha mãe vindo da cozinha.

Levantei-me preguiçosamente, é véspera de natal, portanto, a casa está uma correria. A ceia está sendo preparada por mamãe, enquanto vovó e o resto da família não chega. Papai está arrumando os pequenos com uma pequena – grande – ajuda de Clarissa.

— O que precisa fazer, mama? – Digo ao entrar no ambiente. Panelas para todos os lados, pratos já prontos em cima da pequena mesa, e uma Pattie com cabelos desarrumados olhando para todas as direções.

— Por agora, preciso que leve todos os pratos prontos para a sala de jantar. Clarissa já arrumou a mesa. – Fala em tom cansado, como se tivesse finalmente cruzado a linha de chegada após uma longa maratona. — Eu preciso terminar a sobremesa e…

— Mãe, vá se arrumar. Eu termino de arrumar a sala de jantar, e quando a tia Hailey chegar ela termina a sobremesa, ok? – Tranquilizei-a enquanto a abraçava com carinho. Percebo em seus olhos o cansaço, o desespero.

— Estou com um mau pressentimento, Justin. Eu não sei o que é, mas estou com medo.

— Relaxa, mãe. Não vai acontecer nada, é só o nervosismo. Vá se arrumar pois logo o resto da família vai chegar. – Dou-lhe um leve beijo na testa e começo a arrumar as coisas em seu devido lugar.

Mudar da casa grande na ilha para essa pequena no continente fez um grande impacto em toda a família, principalmente na minha mãe. Sempre foi tudo grande e exagerado, com direito a muitos convidados e agora é só a família mais próxima, reunida no continente.

Apoio-me em uma cadeira, próxima a grande mesa de jantar, e observo cada detalhe. Não posso negar a mim mesmo que um sentimento ruim ronda o meu coração, a sensação que algo irá acontecer me atormenta.

— Pensando em mim? – A voz suave em tom brincalhão soou por meus ouvidos.

— A cada segundo do dia. – Viro-me em sua direção sorrindo.

— Pode ter certeza que é recíproco. – Seus braços envolvem meu pescoço, seu cheiro balança meu sistema, sua presença faz minhas pernas tremerem.

— Eu não aguento mais esconder isso, Clari. – Abraço-a pela cintura aproximando nossos corpos.

— Eu também não, Jus. Pergunto a Deus todos os dias o porquê Dele nos fazer sermos primos. Se não fosse por isso a Tia Pattie não iria pirar quando descobrir que estamos namorando escondidos. – Limpo a pequena lágrima solitária que escorre por seu rosto.

— Tudo tem o seu tempo, meu amor. – Selo nossos lábios com carinho. — Eu te amo.

— Eu também te amo. – Antes que eu possa fazer algo a campainha toca, atrapalhando-nos. — Vai atender, eu termino de arrumar aqui.

Dou-lhe um leve beijo na testa e vou me afastando em direção a porta. Seus olhos cheios de lágrimas me chamam para um abraço, aumentando a necessidade de estar ao seu lado para sempre.

* * *

A família toda reunida me faz sorrir. Quantas pessoas estão sozinhas por aí? Doentes, abandonadas e sofrendo. Agradeço a Deus pela bênção de ter meus parentes por perto, felizes e saudáveis.

A meia-noite se aproxima e todos estão na sala de jantar desfrutando da maravilhosa ceia preparada pela minha mãe. As crianças estão eufóricas querendo ver o Papai Noel, os adultos conversando sobre coisas que não me interessam. Passo os olhos pelo local e não vejo Clarissa em lugar algum. Onde ela poderia estar? No sótão, óbvio.

Peço licença e retiro-me sob o olhar de reprovação dos meus pais, eles sabem muito bem para onde vou, mas não para quê. Eles não aceitam muito bem o fato de eu ser muito apegado a minha própria prima, mal sabem eles que a nossa relação vai muito além de algo familiar.

Subo as escadas de dois em dois degraus em uma animação suspeita. Ao me aproximar da porta que dá acesso ao nosso refúgio diminuo a velocidade e tento ao máximo não fazer barulho. Abro a porta com suavidade e a encontro sentada sobre o balanço pendurado ao teto enquanto observa as estrelas na grande janela.

— O que faz aqui sozinha? – Questiono encostado no batente da porta. Poderia observa-la durante toda a noite, mas prefiro tê-la em meus braços.

— Só queria ficar sozinha. – Sua voz soou baixa e frágil. Ela está me escondendo algo!

— Amor, o que aconteceu? Você não é assim. – Aproximo-me daquele corpo pequeno e frágil, e a aconchego em meus braços.

— Não é nada, Bieber. – Levantou-se imediatamente, saindo do quarto e deixando a porta bater com força.

A minha Clar não é assim, o que pode ter acontecido? Como você é burro, Justin! Esse é o primeiro natal que ela não fala com os pais e vê-los aqui deve ser pior ainda.

Abro a porta e procuro-a por todos os lados, nenhum sinal da minha pequena no andar de cima. Ao descer as escadas encontro todos sentados em volta a árvore conversando animadamente sem notar minha presença. Ando em passos rápidos até a cozinha, mas falhando outra vez em minha procura. Encosto-me na bancada e cubro meu rosto com as mãos de modo frustrado, o medo de ela fazer alguma besteira me consome.

O jardim me chama a atenção por alguns segundos, as pequenas brilhando lá fora, o balanço em um movimento constante, a neve caindo em pequenos flocos, com certeza ela está lá! Passo pela sala pegando meu casaco silenciosamente para ninguém me notar, saindo logo após pela porta da cozinha.

O vento cortante fez-me arrepiar e apertar o casaco contra meu corpo, procurei-a por todos os lados e novamente não a encontrei. Onde estaria ela? Penso me sentando no balanço.

Consigo ouvir minha família gritando e cantando, isso me faz mais deprimido e impaciente. Eu só quero estar em casa, no meu lar. Esta casa é menor que a da ilha, mas mesmo assim é afastada das outras, tanto que não consigo vê-las nitidamente.

E, de repente, escuto um barulho alto vindo por trás de mim desviando os meus pensamentos fazendo-me olhar para trás. Vejo tudo ficar preto e uma força muito grande me derrubar, minha mente fica confusa, meu corpo começa a doer, o sono vem chegando de mansinho e me levando junto a ele.

 


Notas Finais


O que acharam, babys?

Capa: nyahconference.blogspot.com.br
Sinpse: ficreviews.blogspot.com.br
Minha ask: http://ask.fm/anasofiarlima
Twitter: https://twitter.com/whysophies

Beijos e até a próxima!
XxNina


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