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História La Tekila - Victoria Ruffo e Cesar Évora - Capitulo 13 - TE QUIERO


Escrita por: HCBellucci

Capítulo 13 - Capitulo 13 - TE QUIERO


— Bom dia, minha vida. — César disse ao ver que ela tinha despertado.

— Bom dia, meu amor. — Ela olhou para ele que estava segurando uma bandeja.

— Trouxe o nosso café da manhã.

César estava sem camisa, apenas de bermuda, os cabelos molhados, o que indicava que já tinha tomado banho.

— Você já acordou a muito tempo?

— Um pouco, caminhei pela praia e depois fiz nosso café.

Como prova da noite movimentada que eles tiveram, Victoria estava nua por baixo da coberta, ao sentar-se ela enrolou um lençol em volta do seu corpo, apesar de tudo, ela ainda tinha vergonha de se mostrar nua para ele fora dos momentos de prazer.

— Então eu dormi muito, porque você não me acordou? — Ele colocou a bandeja em cima da cama.

— Eu sei bem que você não acorda cedo e também estava muito cansada. — Respondeu esboçando um sorriso malicioso.

— Eu dormir muito bem, tive uma noite perfeita, ou melhor, tive um dia perfeito. Obrigada.

— Eu que agradeço, você está me fazendo um homem muito feliz.

— E eu a mulher mais feliz, apesar de tudo... — Victoria abaixou a cabeça, pois ela havia lembrando que eles tinham outra realidade.

— Por favor, não vamos falar sobre isso agora. — Ele se aproximou dela e a deu um beijo terno, porém profundo.

— Estou com fome. — Ela disse.

— De comida?

— Sim, de comida... também. — Ela deu ênfase indicando que ela não estava com fome só de comida.

— Vamos comer, não quero você passando fome.

— Ao seu lado eu ficaria uma bola de tanto comer.

— Ficaria a bola mais linda.

— Não sei se você continuaria pensando o mesmo quando eu te esmagasse.

— Sabe que estou imaginando você gorda em cima de mim e me esmagando. — Ele ficou rindo.

— Isso não seria nada agradável.

— Mas como eu quase sempre fico por cima não corro esse risco.

— Tem momentos que você é tão Federico.

— Eu?! Acho que você não gostaria muito do Federico.

— E porque você acha isso?

— Ele é muito bruto, selvagem...

— E você acha que eu não gostaria disso?

— Talvez... — Ela olhou fixo para ele.

— Talvez você esteja enganado.

— É bom saber que você gosta de um Federico.

— O Federico é um grande homem, talvez se a Cristina o amasse, ele mudaria, estou convencida que ele faz tudo àquilo para chamar a atenção dela.

— Então o amor é capaz de mudar tudo?

— Por amor o ser humano é capaz de fazer coisas inimagináveis.

— O que você seria capaz de fazer por amor? — A pergunta dele foi direta.

— Talvez antes eu seria capaz de tudo por um amor grande e verdadeiro, mas eu não terei um amor mais verdadeiro que o amor que sinto de mãe, por esse amor eu sou capaz de tudo. Pelo meu filho eu sou capaz de dar a minha vida. — César ficou apenas em silencio tentando decifrar a mulher que estava a sua frente.

O que isso significa? Ela abriria mão de um grande amor por causa do seu filho?

— Meu filho está em primeiro lugar sempre. — Ela completou.

— Isso significa que antes de você fazer algo por amor, primeiro pensaria no seu filho?

— Sim, meu filho já sofreu o suficiente, eu quero poder dar conforto, alegria, uma família, quero que ele cresça, seja um grande homem e tenha muito respeito por mim. Quero ser a pessoa que ele mais admira e que sinta orgulho.

— Tenho certeza que será assim, ele sentirá muito orgulho de você. Agora coma mais um pouco.

O que antes estava um clima descontraído, agora estava tenso, eles comiam em silêncio, ambos perdidos em seus pensamentos.

Victoria respondeu com toda a sinceridade, mas talvez ela não tenha respondido o que ele queria ouvir.

— Eu acordei com fome. — Ela esboçou um sorriso tímido.

— Estou percebendo, comeu quase tudo.

— É que você consegue acabar com todas as minhas energias.

— Me orgulho muito disso.

— Você é muito convencido, moço.

— Sou realista. Tenho plena consciência das minhas qualidades, os meus belos dotes.

— Não posso dizer que você está errado.

— Mas comigo não é indiferente, você também acaba com todas as minhas energias. E eu amo muito que seja assim. — Ele carinhosamente a puxou para ele pelo pescoço e a beijou, mordendo seu lábio inferior, ela abriu a boca e ele aprofundou o beijo.

Victoria quase sem fôlego se afastou um pouco dele e perguntou: — E quais são os seus planos para hoje?

— Passar o dia com você aqui na cama?! — Ele respondeu entre a boca dela.

— É o plano mais perfeito.

— Minha vida, você e a cama são grandes companheiras. — Ele ironizou.

— Tenho um grande amor pela cama e você em cima dela fica tudo mais que perfeito.

— Ficarei sempre que quiser em cima de uma cama para você, dormilona.

— Olha que eu posso querer muitas vezes.

— Espero que queira mesmo, eu sou todo seu e você tem que usar bastante.

Eles estavam conversando entre beijos e caricias.

— Gosto de ouvir isso, que você é meu, porque eu sou toda sua. 

**********
Te quiero cuando estas distante
Y no te tengo
Te quiero porque paso el día pensando en ti
Te quiero con la calidez
Del que ama por primera vez
Te quiero más.

**********

Victoria ainda enrolada no lençol sentou em cima dele enrolando suas pernas em volta da cintura dele. Ele desenrolou o lençol do corpo dela a deixando completamente nua.

— Não precisa eu dizer, basta que você sinta e pense que eu sou seu, porque sou. — César mordeu de leve o queixo dela e depois o pescoço, uma mordida que a fez sentir o seu ponto mais íntimo pulsar. — Como nesse momento eu estou sentindo você completamente minha e não importa que você ou o mundo diga ao contrário, só importa o que sinto.

César desceu seus beijos até os seios dela, fazendo-a se inclinar para trás assim dando mais acesso a ele, com a língua, ele brincou com os peitos enrijecidos dela, enquanto suas mãos a apertava todo o corpo. Victoria soltou um gemido quando sentiu as pontas dos dedos dele acariciando-a entre as pernas.

— Eu... Eu sinto que você pertence só a mim e a ninguém mais. — Ela conseguiu falar mesmo com a respiração irregular.

— Você está certa, eu sou... — César ainda se dedicava aos seios dela, sugando, lambendo, mordendo, ele sabia o quanto aquilo dava prazer a ela, e que também dava a ele.

— Eu sou tão sua que as vezes me assusto por não ter o controle sobre mim. — Ela apertava os ombros dele.

— Não tenha medo, permita que eu tenha o controle sobre você e não se arrependerá para o caminho que vou de conduzir. — César enfiou os seus dois do meio dentro dela, que estava tão pronta e receptiva, ele não teve dificuldade de movimenta-los dentro dela. 

— E... E qua... Qual será esse caminho? — Ela perguntou entre gemidos.

— Eu vou te mostrar. — Ele disse com uma voz rouca.

César abriu as pernas dela, o deixando livre, que se ajoelhou na cama e com mordidas pelo ventre dela foi baixando para a parte do corpo dela que estava implorando por atenção. Somente com a ponta da língua ele explorava cada canto da sua vagina, ele enfiou a língua na sua entrada e provou o quanto ela era deliciosa e ansiava por ele, só que ele não estava com pressa, queria desfruta-la por inteira e com calma. Victoria mordeu seu lábio inferior tão forte quando o sentiu mordendo seu clitóris.

— Por favor, César, eu não aguento mais. — Ela sentia o seu corpo vibrando com o intenso prazer.

— Então não aguente, meu amor. Goze pra mim.

César com sua língua ágil seguiu fazendo seu trabalho, os altos gemidos que Victoria soltava fazia com ele continuasse com toda aquela gostosa tortura, até que com um alto e claro gemido, chamando o nome dele, ela chegou ao ponto mais elevado do prazer. Ele nunca esquecerá a visão que ele teve naquele instante, Victoria que ainda se contorcia um pouco, com as mãos completamente enroladas nas cobertas, ofegante e com um brilho encantador no olhar.

— Estamos apenas começando. — Quando ela olhou para ele se surpreendeu ao vê-lo nu, ela não se lembra em que momento ele tirou a bermuda.

— Acho bom, porque agora será a minha vez. — Ela se sentou e foi com a mão direto na ereção dele, mas ele a segurou.

— Não, eu não vou aguentar nem mais um segundo sem estar dentro de você.

— Mas...

— Sem, mas. Vem!

Ela ficou sobre ele e o colocou dentro dela, apoiando as mãos nos ombros dele começou a fazer um movimento de sobe e desce, ele com as mãos nos quadris dela ajudava-a, até que encontraram o ritmo perfeito.

— Oh, Deus! — Ela estava para explodir em um orgasmo incontrolável.

Ele tremeu e gemeu como um animal sexual e empurrou mais duro e rápido causando um barulho de pele contra pele. Victoria gemeu ainda mais alto, a mão dele achou o duro mamilo dela e o apertou. Seu sangue bombardeava em todas as áreas quando ela chegou ao êxtase em gritou de prazer. Depois disso César estava gemendo incontrolavelmente. Ela podia imaginar seu corpo indo a uma série de espasmos enquanto ele se liberava dentro dela.      

**********
Mi vida la llenaste toda con tu presencia
Te quiero porque me enseñaste
Lo que es amar
Te quiero cada amanecer
Te quiero hasta enloquecer
Te quiero

**********

Eles estavam deitados e ela sobre o peito dele. Ele parecia delicioso e ela tão doce depois deles fazerem amor.

— Victoria... — Ele a chamou em uma voz baixa.

— Hum!

— Eu te desejo tanto... — Sua voz era rouca.

— Eu também te desejo.

— O que eu quero dizer é que te desejo de uma maneira absurda e não consigo controlar e nem raciocinar, a minha ânsia de te ter e te fazer minha, toda minha, é maior que qualquer razão.

Ela levantou a cabeça para poder ouvi-lo melhor, ela também se sentia assim com ele, entendia o que ele queria dizer.

— Eu sinto o mesmo em relação a você.

— Só que eu tenho receio.

— De que? Qual? — "Qual?" Era a pergunta certa, pois entre eles haviam muitos receios, muitos mais além do que eles tinham coragem de falar.

— De passar dos limites, de fazer algo que você não goste, te tocar de certa maneira e você...

Ah, Victoria estava compreendendo de quais receios ele estava falando.

— Amor, você nunca me tocou ou fez algo que eu não tenha gostado, muito pelo ao contrário.

— Eu não sei quais são os seus limites, até onde eu posso ir.

— Você pode ir até onde você quiser, meu corpo é todo seu e você tem toda a liberdade com ele.

— Não existe nada que você não goste ou nunca tenha feito?

— Você está querendo saber se eu realizaria as suas fantasias, garotão? — Victoria brincou.

— Você já é a minha fantasia. — Ele sorriu.

— Não vai me dizer que você tem a fantasia de todo homem, o que eu nunca vou entender o porquê desejar tanto ver duas mulheres juntas.

— Sabe que nem sei te explicar, talvez porque seja uma cena muito linda, delicada, é muito bonito de se ver e ficar admirando.

— Você já transou com duas mulheres. — Ela afirmou em um tom surpreendido e se sentou, pelo modo que ele falou se notava bem que já tinha vivido essa experiência.

Victoria ficou imaginando César na cama com mais de uma mulher, e essa não foi uma de suas melhores visões.

— Eu não disse nada. — Ele sentou-se também.

— Ah, por favor, assume, que talvez eu te diga como foi a minha experiência. — Um sorriso moldou a boca dela.

O que? Ela já tinha feito sexo com outra mulher?

— Você está brincando comigo, né? — Ele perguntou, surpreso.

— Não, estou falando muito sério. Se você assumir que já fez sexo a três, eu te conto como foi a minha experiência.

— Eugenia... Eugenia...

— Estou esperando...

— Tudo bem... Já fiz, quando eu era novo, estava na faculdade, você sabe como é, eu lindo, irresistível, fazia de tudo para agradar a todas, pois tinha um enorme coração. — Victoria jogou um travesseiro nele. — Que foi? Você que queria saber, também não vou continuar não quero mais ataques seus de ciúmes. — César jogou de volta o travesseiro nela.

— Eu não sou ciumenta.

— Vejo... — Ele disse, sarcástico. — Agora é sua vez, me conte a sua experiência.

— Eu era bem nova, fui a uma festa na casa de uma amiga, aí eu bebi demais, acabei ficando para dormir lá, dormimos na mesma cama, ficamos conversando e começamos a nos beijar... — Victoria fez uma pausa.

— E aí? — César perguntou, ansioso e excitado.

— Só!

— Como assim "só"? Vocês só se beijaram?

— Foi!

— Não acredito, você está mentindo.

— Não estou.

— Você me enganou para que eu confessasse.

— Eu não te enganei, disse que ia contar a minha experiência e contei, foi um beijo. — César suspirou frustrado.

— Me enganou e vai pagar por isso.

— Não me ameace. Você gostou da ideia de me ver com outra mulher?

— Não vou mentir, imaginar isso me excitou bastante.

— Quem sabe um dia eu realize essa sua fantasia.

— Na verdade, prefiro que você realize muitas outras, não gosto da ideia de te dividir, mesmo que seja com uma mulher.

— Sim senhor. Você faria com outro homem? — Ele arregalou os olhos para ela. — Você, uma mulher e outro homem, eu quis dizer.

— Ah sim! Não, eu não fiz antes, muito menos agora que estou velho. E você?

— Eu não sei, acho que não.

— Comigo você não precisa de mais um na cama, eu já basto.

— Sim, senhor humildade.

— Você não me respondeu do que gosta ou não.

— É que com você não tem nada que eu não tenha gostado. Quero que você se sinta livre para cada vez mais conhecer o meu corpo, como ele funciona e reage, assim como eu quero conhecer o seu.

— Eu já conheço praticamente tudo, e sei muito bem como funciona.

— Me alegra.

— Victoria, tenho mais uma pergunta.

— Faça...

— Você já fez sexo anal? — Victoria engoliu a seco. — Perdão, eu não devia ter perguntado isso, esquece.

— Não, tudo bem, posso responder sem problemas. — César a olhava esperando pela resposta. — Sim, eu já fiz, mas só uma vez e creio que não foi muito prazeroso, por isso não voltei a fazer.

— Foi tão traumatizante assim?

— Não... Não é que não tenha sido traumatizante... Ai! Eu não sei te explicar.

— Não precisa me explicar, mas se você quiser um dia eu posso te tirar esse trauma e te mostrar o quanto pode ser bom.

— Bom? Você já fez?

— Você é muito graciosa, Maria Eugenia. — Ele ficou sério olhando para ela.

— Foi só uma pergunta, você disse que é bom. — Ela mordeu o lábio tentando o máximo não sorrir.

— Sei muito bem o que você quis insinuar... Agora você estar me devendo duas brincadeiras.

— Vou te pagar só depois porque no momento estou sem dinheiro aqui. 

**********
Mírame, solo mírame
Más que a nadie en este mundo
yo te quiero
Bésame una y otra vez
Porque nadie te querrá así

**********

César a puxou de modo que ela caiu em cima dele, as bocas deles logo se uniram em um beijo apressado, não demorou nem um minuto para ela sentir ele duro entre as pernas dela, não pensou muito e foi logo o colocando dentro dela e começou a se mover, não era preciso muito esforço para senti-lo no ponto mais profundo dentro dela, durante toda a cavalgada, eles não desgrudaram suas bocas, trocaram os profundos gemidos.

Victoria ainda continuava no comando e ele apenas ergueu se quadril para tocá-la mais profundo ainda. César de modo lento desceu sua mão até as nádegas dela, e mais lento ainda introduziu seu dedo na entrada traseira dela e começou a movimentar seu dedo, ela passou a gemer muito mais alto ao se sentir invadida por aquele homem de duas maneiras ao mesmo tempo, ela mordeu o lábio dele de baixo. Isso estava levando-a a loucura, ele realmente sabia como trazer prazer a uma mulher e foi assim que juntos eles chegaram ao, eu poderia dizer orgasmo, foi algo muito mais que isso.

Ela entrou em colapso em cima dele. César estava respirando pesadamente e ela podia escutar seu coração batendo rápido em seu peito. Seu próprio coração estava na garganta. Deus, ela amava ele. E amava a sensação dele dentro dela.

**********
Te quiero cuando estas temblando
Entre mis brazos
Te quiero cuando locamente
Hacemos el amor
Te quiero cada amanecer,
Te quiero hasta enloquecer
Te quiero

**********

— Gostou? — Ele perguntou.

— Com você eu tenho certeza que não há nada que eu não goste.

— É porque eu sou muito bom no que eu faço.

— Eu não sei quem te deixa tão convencido assim.

— Os seus gritos, gemidos, suas mordidas e seus arranhões. — Victoria olhou para o ombro dele marcado por uma mordida dela.

— Eu deveria me controlar, não posso te deixar marcado.

— Não se preocupe com isso, eu gosto e muito.

— Mas você sabe que... — Ele encostou um dedo nos lábios dela, calando-a.

— Eu não sei nada e você não pense nisso, que tal a gente levantar e fazer o nosso almoço.

— Acho que eu não sou de grande ajuda na cozinha.

— Eu ia pedir comida, mas quero cozinhar para você.

— E o que mais eu posso querer tendo você?

— Não sei, você me diz e eu posso te dar.

— Agora já tenho tudo o que quero. Tenho você.

— Uma ultima pergunta?

— Você está muito curioso, garotão.

— Confesse que você fez sim sexo com sua amiga.

Victoria riu as gargalhadas.

— Você ainda está pensando nisso. — Ela continuou rindo.

— Vou ficar pensando até você me dizer o que aconteceu realmente entre você e sua amiga.

—Você nunca vai saber. — Ela tentou levantar da cama, mas ela a puxou pelo braço.

Ele girou para cima dela e a beijou intensamente, a mão dele deslizou por todo o corpo dela até chegar a sua intimidade, que estava úmida o lembrando de que ele alguns minutos tinha se esvaziado dentro dela. 

**********
Mírame, solo mírame...
Mírame... Bésame...
Mírame... Bésame...

**********

César estava só de bermuda na cozinha cortando alguma coisa, com um pano no ombro, ele cantava e dançava a música que estava tocando na rádio. Victoria saiu do quarto, tomada banho, usando uma camisa branca dele e ficou observando aquela cena.

— Você vai ficar me olhando ou vem me ajudar? — Ele perguntou em uma voz profunda e sexy.

— Está muito mais prazeroso ficar te olhando.

— Como você quiser, mas você parada aí, usando minha camisa, vai me desconcentrar.

— Não é essa a minha intenção.

Ela começou a caminhar em direção a ele e encostou-se a mesa ao lado dele, que largou o que estava fazendo e se posicionou em frente a ela.

— Você é linda, mas nesse momento não sei dizer, você está muito mais, os seus olhos brilham, seus cabelos soltos e cheirosos, usando essa minha camisa, que te deixou tão sexy... — Ele mordeu o lábio inferior dela. — Acho que nunca vou me cansar de você.

— Nem eu de você... — Ela enfiou suas mãos pelos cabelos dele, o beijou e explorou a boca dele com a língua. As mãos dele foram subindo pelas coxas dela, apertando-as.

— Me deixa desligar o fogo.

— O meu ou do fogão?

— O do fogão, o seu quero bem aceso. — Ele se afastou dela e apagou o fogo DO FOGÃO.

César abriu a camisa dela com tanta rapidez que arrebentou três botões.

— Ah Victoria... Você me deixa louco.

Ela abriu a bermuda dele, colocou sua mão por dentro da cueca e o alisou.

— Eu sentindo... — Ele gemeu quando a abraçou mais forte e sugou seu pescoço.

— Então sinta mais. — Ele murmurou.

Ela abaixou a bermuda e a cueca que caíram ao chão e deslizou a mão pelo membro dele, fazendo movimentos de vai e vem, umedecendo os lábios ela o tomou com a boca, fazendo uma pressão necessária prosseguiu com o movimento. César enrolou sua mão no cabelo dela e a conduziu em um ritmo que o fez soltar um gemido que foi possível ouvir por toda a casa, ele jogou a cabeça para trás em êxtase.

— Chega... — Ele a pegou pelos braços e a colou em cima da mesa, sem pedir permissão nem nada, ele a penetrou duro e rápido.

**********

— Prova para ver se estar gostoso. — César colocou um pouco do molho que estava fazendo na boca dela.

— Não mais que você, mas estar muito gostoso.

— Obrigado, imagino você sendo homem e usando essas cantadas. — Ele brincou.

— Tenho certeza que eu me sairia muito bem. — Ele olhou para ela e começou a rir. — As minhas seriam melhores que as suas.

— Porque eu não sou homem de cantadas, sou homem de ação.

— Desisto de você. — Ela jogou um pano nele e se afastou dele, rindo.

— Pega os pratos, minha ajudante sexy.

— Onde ficam? — Ele apontou indicando.

— Vou pegar um vinho, você quer tinto ou branco?

— Branco.

— Ótima escolha.

— Vou servir.

— Você sabe fazer isso? — Ele a provocou, mas tentando ficar sério.

— César, não exagera, pelo menos isso eu sei... Eu acho. 

**********

Eles já estavam na sala, sentados no chão e comendo. Victoria estava observando-o comer, os olhos dela ficaram fixos nele por algum tempo.

— Porque você está me olhando assim? — Ele perguntou.

— Estava te admirando e pensando.

— O que você estava pensando?

— Eu estava pensado em uma vez que fui ao programa da Cristina, você sabe quem é?

— Sim!

— Ela levou um tarotista colombiano e ele fez algumas previsões para o meu futuro, precisamente para o ano de 1999.

— O que ele previu? Que ia aparecer um homem muito maravilhoso na sua vida? — Ele disse brincando.

— Sim, ele disse que eu ia conhecer um homem muito especial no ano de 1999.

— Mas... Mas pode ser o... — César pensou que poderia não ser ele esse homem, já que ela também conheceu outro, que é o namorado dela.

— Eu sei o que você está pensando, mas ele disse algo que me faz crer que era você esse homem.

— O que?

— Ele disse que esse homem muito especial que eu encontraria, poderia ter bigode ou cavanhaque.

— Nossa! Incrível. — Ele disse com quase nenhuma reação.

— Você não acredita nisso, né?

— Realmente não sou de acreditar muito.

— Mas ele acertou em tudo que me disse.

— O que mais ele falou?

Victoria começou a contar tudo que o colombiano havia dito para ela há dois anos.

— Você acha coincidência? — Ela perguntou quando terminou de contar.

— Coincidências não existem, meu amor. — Ele falou com sinceridade, pois apesar de não querer admitir ele sabia que tinha algo muito maior que ligava ele a ela.

— Então estava escrito você aparecer na minha vida. — Ela falou baixo, quase sussurrando.

— Victoria, o que eu posso te dizer é o que eu sinto por você não começou agora, claro que se intensificou, mas você despertou algo em mim desde a primeira vez que te vi e foi pela televisão. Hoje em dia eu sei que era por você que eu assistia Vivo Por Elena.

— Você assistia?

— Sim, a... O pessoal em casa ficava surpreendido por me ver assistindo aquela novela, mas tinha algo nela que me encantava muito e hoje sei que era você. — Ele sorriu encantadoramente.

— Eu sempre te admirei muito, todas as suas novelas, seus filmes...

— Meus filmes? Você assistiu até La bella del Alhambra?

— Assisti. — Ela assentiu. — É um dos seus piores trabalhos.

César se surpreendeu, a primeira vez que alguém dizia isso a ele. Porque ela não tinha gostado do filme? Será que ela vai admitir o verdadeiro motivo por não ter gostado?

— Não gostou do filme?

— Não, acho que não foi um bom enredo e a produção poderia ter sido melhor. — Ela falou tão séria que ele percebeu que ela não estava brincando, mas ele também sabia que a opinião dela sobre o filme não era certa, então havia outra razão para ela não gostar.

— Se você fosse ciumenta eu poderia dizer que ficou com ciúmes da Beatriz, mas como eu sei que não é. — Ele ironizou.

— Não sou mesmo. — Ela revirou os olhos.

— Agora vou te confessar algo, eu assisti esse programa da Cristina, por acaso eu estava em casa e mudando de canal, até que apareceu você e eu fiquei assistindo.

— Você assistiu e me fazendo te contar.

— Calma, eu não assisti tudo, essa parte eu não vi.

— E porque você não assistiu tudo?

— Porque você desde 1998 desperta sentimentos contraditórios em mim. — Victoria olha para ele, confusa. — Eu assisti e lembro que em algum momento você começou a chorar, eu não sei por que, mas senti uma vontade enorme de enxugar as suas lágrimas, te colocar no colo, cuidar de ti, você estava ali tão frágil e desprotegida, mas tentando fingir que estava bem e estava de pé, se eu pudesse eu tinha te abraçado e te protegido de todos, foi essa a minha vontade quando te vi chorando naquele programa.

Victoria não falou nada, apenas ficou escutando-o e cada vez mais apaixonada por ele.

— Só que logo em seguida o Pablo entrou cantando e com aquelas flores, ele falou aquelas coisas, um pouco diferente do que você tinha dito antes e ainda te beijou, nesse momento eu desliguei a televisão.

— Você ficou irritado porque o Pablo me beijou? — Ela perguntou toda tensa.

— Não, lógico que não, eu não tinha nada a ver, mas é que eu sempre via tanta sinceridade em seus olhos e eu vi o modo que você olhava para ele. — César abaixou a cabeça.

— Eu não olhava de modo nenhum, Pablo sempre foi um amigo.

— Por favor, sem mentiras. — César contorceu a boca ao ver que ela estava mentindo.

— Eu não estou mentindo saímos algumas vezes, mas como amigos e nada mais. — Ela disse em uma voz suave.

— Não acredito.

— Mas espera, se você já sabia disso do Pablo, porque perguntou naquela vez?

— Porque eu queria ver a sua resposta e mais uma vez você mentiu.

— Não houve nada de mais entre ele e eu. — Ela insistiu.

— Não precisa me explicar.

— Precisa sim, pois você está achando que sou mentirosa, e não sou. — Ela suspirou fundo antes de olhar nos olhos dele. — Eu não podia dizer que estava tendo alguns encontros com ele, pois eu não sabia como seria o futuro, eu não podia me expor daquela maneira e assumir nada com um homem, por tudo que eu tinha passado, eu estava muito machucada.

— Perdoe, eu não queria te acusar de nada. — César segurou as mãos dela e as beijou.

— Certo. — Ele a abraçou forte, não conseguia encontrar palavras para descrever como era tê-la nos seus braços, ele encostou o nariz no pescoço dela e sentiu o delicioso cheiro dela.

— O que você acha da gente se arrumar e dar um passeio pelo local, quero que você conheça.

— Acho uma ótima ideia.

**********

Victoria e César tiveram uma tarde perfeita, típicas das que tinham quando estavam juntos, tudo perfeito, pois o resto do mundo não existia e só bastava eles e o que estavam sentindo. Após explorarem as praias e alguns lugares de Tulum, voltaram para a cabana quando já havia anoitecido. Enquanto Victoria tomava banho, César organizou um belo jantar à beira da piscina.

— César! — Victoria exclamou ao chegar até onde estava posta uma mesa para eles.

— Jantaremos aqui, com a lua e as estrelas nos iluminando. — Ele explicou.

Esse homem está tão romântico ou ele é sempre assim?

— Como você consegue fazer essas coisas?

— Um mágico nunca revela seus truques.

— Hum! Eu tenho um mágico para mim.

— Sim, eu sou seu mágico e você é a minha bruxa. — Victoria soltou uma gargalhada.

— Bruxa? Isso foi um elogio?

Ele andou até ela e a abraçou forte.

— Sim, preciso saber qual a bruxaria que você fez pra mim.

— Eu nunca vou te dizer. — Ela se afastou dele, que de imediato a puxou de volta e colou sua boca na dela.

— Eu ficarei amarrado a você eternamente?

— Sim, nossos destinos estarão eternamente ligados.

— Estou condenado a viver o resto da minha vida te necessitando... — Ela respirou fundo e sentiu a fragrância dele, o seu cheiro enlouquecedor. — O resto da minha vida ansiando por tocar a sua pele... — Ele deslizou sua mão pela coxa dela. — Por esse calor do seu corpo que me queima por inteiro, por essa sua boca que me chama, que implora que eu te devore, os seus olhos que me dizem que eu provoco a mesma coisa em você e que está tão ligada a mim quanto eu a você.

Ele sorriu enquanto acariciava seu pescoço com o nariz. A sensação era incrível e enviou correntes elétricas pelo corpo dela. Como outro humano podia ter isso tipo de efeito nela? Era louco, mas ela amava.

Se isso não foi uma declaração de amor, o que foi então?

— Obrigada. —  Ela agradeceu quando eles terminaram de jantar e estavam apenas desfrutando um bom vinho.

— Você não precisa agradecer por cada momento que passamos juntos.

— Eu sei que não, mas eu sinto uma necessidade de te agradecer por você me fazer tão feliz.

— Você também me faz, e eu quero te fazer muito mais.

— É uma pena que já vai acabar.

— Acabar?! Não precisa acabar se a gente não quiser.

— Mas não podemos ficar aqui para sempre.

— Eu sei, mas não importa onde a gente esteja, eu quero continuar de fazendo feliz.

O que ele estava querendo dizer com isso?

— César, não podemos fugir da nossa realidade... — Ela pausou por um momento.

Não acredito que ela vai estragar esse momento.

— Eu sei que não, pelo menos não para sempre.

— Esses dias tentamos não pensar, muito menos falar, mas precisamos esclarecer algumas coisas. — E ela continuou falando.

— O que você quer esclarecer? A nossa relação?

— Sim, precisamos esclarecer isso que está acontecendo entre nós.

— Eu achei que já estava mais do que claro.

— Sim, mas não podemos continuar arriscando tanto por essa aventura.

AVENTURA? César sentiu quase como um soco no estomago. Depois de tudo ela ainda achava que aquilo era uma aventura?

— Sim, você tem razão, mas decidimos que íamos seguir com essa aventura até um de nós não poder mais. — Ele como um ótimo ator que é, conseguiu agir naturalmente.

— Eu sei disso, mas o problema é que... — Ela se calou.

Conta pra ele que tudo mudou, que você se apaixonou por ele e deseja ficar o resto da vida ao lado dele, ter uma família, filhos e cachorros.

— O problema é que você não quer mais? — Ele completou, tentando adivinhar o que ela queria dizer.

— Não é isso, vamos esquecer e apenas disfrutar dessa noite maravilhosa, sem pensar no amanhã, deixa ir acontecendo e depois decidimos. — Ela ergueu a taça para ele.

— Como você quiser. — Ele ergueu a taça dele e brindaram.

— Ao presente e o futuro amanhã a gente ver. — Ambos tomaram um gole de vinho.

— Preciso ir ao banheiro, com licença. — Victoria disse ao se levantar e entrar na cabana, indo ao banheiro.

César ficou sozinho pensando em todas as duvidas e perguntas que rodavam a sua cabeça.

Será que tudo aquilo não passava de uma aventura para ela?

Será que ela não percebia o quanto ele estava envolvido?

Será que ela não percebia que ele já era totalmente dela?

O que mais ele precisava fazer para ela entender isso?

E até que ponto Victoria estava envolvida nessa “aventura”?

O que ela seria capaz de fazer para que eles ficassem juntos?

E ele? O que ele esteja disposto a fazer para viver essa relação com ela?

Seria possível eles dois viverem uma relação as claras, sem precisar se esconderem?

E foi com essas e muitas outras perguntas na cabeça que César sentiu sua cabeça começar a girar, foi então que decidiu se levantar, tirou completamente a roupa e se jogou na piscina, ele precisava esfriar a cabeça, para poder pensar melhor, pois ele estava a ponto de perder a cabeça.

Realmente nesse momento César não sabia quem era melhor ouvir, seu coração, sua cabeça ou seu corpo.

Quando Victoria voltou viu o César nadando nu, e sem pensar duas vezes, tirou o seu vestido e sua calcinha, e entrou lentamente na piscina, se aproximando dele, que virou e a viu, sem dizer nada, ele a abraçou muito forte.

— Isso, César, eu preciso que você me abrace muito forte, um abraço que rompa todos os meus medos. — Ele continuou calado, apenas a abraçou muito mais forte.  

Não sei como ele não quebrou a senhora no meio, mas vamos esquecer esse detalhe.

César com seus braços ao redor dela enviaram um temor por sua espinha e ela apertou as pernas juntas. O que estava acontecendo entre ela e César? Havia com certeza a química porque sempre que ele a tocava ela sentia choques por todo o corpo. Seu toque era um mágico elixir para sua alma. Ela ansiava por ele. Ela precisava dele para completá-la. Era estranho, mas ela sabia no fundo do seu ser que ele era sua alma gêmea. Não podia haver mais ninguém.

Victoria sentia os lábios dele macios, úmidos e sutilmente exigentes, a língua dele tinha um toque delicado, estava saboreando ele aos poucos, provocando-o e excitando-o sem precisar de nenhum esforço.

César a beijava como se ela fosse a coisa mais deliciosa que ela já tinha provado, um sabor no qual ele estava viciado. Ele sentia uma sensação inebriante e aquilo já tinha se tornado uma necessidade. Muitas vezes ele achava que tinha vivido todos esses anos só para sentir os beijos dela.

Victoria gemeu com a boca colada a dele, um ruído baixinho de prazer e rendição, ele a puxou para mais perto dele, como se isso fosse possível, Cesar sentia que estava latejando por ela.

Quando eles se beijavam tinham a sensação de encontrarem o seu lugar no mundo, um lugar que havia sido reservado somente para eles dois.

— Por favor, nunca saia da minha vida, eu preciso de você, fica comigo para toda a eternidade? — Ele perguntou sussurrando ao ouvido dela.

 



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