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História La Tekila - Victoria Ruffo e Cesar Évora - Capitulo 15 - DE HOMBRE A MUJER


Escrita por: HCBellucci

Capítulo 15 - Capitulo 15 - DE HOMBRE A MUJER


“Ele tem uma amante, como ele foi capaz de fazer isso comigo? Depois de todos esses anos que dediquei minha vida a ele.”

Vivian estava sentada na cama, segurando a calcinha vermelha.

— Senhora, tenho certeza que há algum engano, ele te ama. Talvez o senhor tenha comprado essa calcinha e esse colar para lhe dar de presente. — A empregada que ainda segurava as roupas dele, observava a sua patroa se derramando em lágrimas.

— Não tem engano, eu já desconfiava, toda mulher sabe quando o marido tem uma amante, pode até fingir que não sabe, fechar os olhos para o que está na sua frente, mas no fundo toda mulher sabe quando está sendo enganada. E comigo não foi diferente, já tem meses que percebi que o César mudou, ele anda tão pensativo, tão feliz, não quero dizer que ele não era feliz antes, mas agora o sinto com uma alegria diferente, chega tarde quase sempre, sei que ele está trabalhando, mas antes ele trabalhava e fazia de tudo para estar comigo, sempre mandava mensagens ou ligava, agora ele não faz mais isso, ele viaja a trabalho e parece que eu não existo mais, e o pior, o mais grave, ele não me deseja mais como mulher, sou eu que o procuro, que muitas vezes está cansado ou outras ele faz como se fosse automaticamente, ele e eu agora fazemos sexo, você sabe por quê?

A empregada balançou a cabeça em negação.

— César faz sexo comigo, porque agora ele faz amor com outra. — Vivian completou.

— Sinto muito, senhora.

— Não sinta, eu mereço isso, tem um ditado que diz ”Nós colhemos o que plantamos. Aqui se faz, aqui se paga.” Esse é o meu carma. Minha avó me dizia que quando a gente faz uma coisa e que não gostaríamos que fizessem com a gente, mas fazemos assim mesmo, temos que estar preparados, porque de uma maneira ou de outra, nosso carma faz encararmos a nós mesmo e não tem como fugir, temos que encarar e aceitar.

— Perdoe senhora, mas não compreendi.

— Não se preocupe, só quero dizer que assim como um dia o César se apaixonou por mim e deixou sua primeira esposa para ficar comigo. César vai fazer comigo, vai me deixar por essa mulher.

— Não senhora, ele te ama, todo homem tem uma amante, mas isso não significa que vai deixar a sua esposa, o senhor não vai deixar a senhora por uma qualquer.

— Eu conheço o meu marido, sei que essa mulher não é uma qualquer.

— O que a senhora vai fazer agora?

— Vou reconquistar o meu marido, não vou deixa a outra ganhar assim tão fácil, vou fazer de tudo para que ele deixe essa mulher e volte a ser só meu.

— Assim que se fala senhora. E o que vai fazer essas coisas?

Vivian ficou olhando fixamente para o colar que ainda estava no chão. 

**********

 

César, Victoria e José Eduardo passaram a tarde juntos, almoçaram, levaram o Eduardo ao parque, se divertiram como uma família.

Após toda a diversão, César acompanhou os dois até o apartamento da Victoria.

— Já estão entregues, foi maravilhoso passar a tarde com vocês. — César sorriu de maneira encantadora para a Victoria e ela o beijou no rosto, para dizer mais precisamente, no canto da boca dele.

O desejo dela era agarrá-lo e beija-lo, ela passou a tarde toda desejando e ansiando por ele, mas em nenhum momento eles tiveram a oportunidade de se tocarem, de ficarem juntos mais intimamente, ambos já sentiam falta dos lábios um do outro, das suas línguas de enroscando, das caricias e mesmo naquele momento que o tesão entre os dois estava quase palpável, não era possível eles se despedirem da maneira que eles queriam, pelo motivo de terem dois olhos os observando atentamente.

— César, porque não sobe com a gente? Eu aproveito e te mostro aquele jogo que não sei passar de fase. — Jose Eduardo interrompeu aquele momento.

César olhou para Victoria tentando buscar uma resposta para dizer ao menino, mas ela apenas sorriu e olhou para o filho.

— Ele estar cansado, filho, quer ir para casa. — Victoria disse ao Eduardo.

— Outro dia eu venho jogar com você. — César tentou deixar o menino menos triste.

— Você não pode ficar nem um pouquinho? Eu juro que vai ser rapidinho. — José Eduardo insistiu.

César olhou novamente para Victoria querendo saber o que fazer, ela arqueou as sobrancelhas dando sinal que ele decidia se subia ou não.

— Tudo bem, eu vou, mas será bem rápido, viu campeão. — César respondeu a ele.

Eduardo segurou a mão dele e animado como se tivesse ganhado presente do papai noel, saiu puxando o César para dentro do prédio, os dois entraram deixando Victoria para trás, vendo aquela cena foi inevitável não imaginar como seria a sua vida casada com o César. Eduardo se dava tão bem com ele, talvez muito melhor que com o próprio pai, e o melhor, César gostava de verdade dele, e isso a deixava mais apaixonada por esse homem, se era possível ela se apaixonar mais ainda.

Quando entraram no apartamento, Eduardo correu ao quarto para ajeitar tudo e jogar com o César.

— Ele fez um olhar que não foi possível dizer não a ele. — César disse em voz baixa.

— E você vem dizer a mim que sou mãe, esse menino sabe muito bem como conseguir o que ele quer.

— Puxou a mãe dele, ela sabe muito bem como conseguir o que quer. — Enquanto falava, ele foi caminhando até ela.

— Ah sei? E o que eu quero? — Ela perguntou em uma voz sexy.

— Espero que no momento você queira o mesmo que eu. — Ele se aproximou mais dela e a segurou pela cintura, colando seus corpos.

— César, meu filho está no quarto. — Ela murmurou.

— Eu não aguento mais, passei a tarde toda sem poder te tocar, isso estar sendo uma tortura, preciso de ti, você é o meu vicio, enlouqueço se eu não puder sentir o teu cheiro. — Ele roçou o nariz pelo pescoço dela. — Te acariciar, sentir o teu gosto. — Deslizou a língua pelo pescoço, até chegar ao lóbulo da orelha, que mordeu levemente, fazendo-a estremecer. — Necessito te fazer vibrar de uma maneira que só eu sei.

**********
Voy atado a ti de que manera
Por tu seducción y tu mirada
Mientras mi mente se queda desbocada
Mientras me muero por ti
Me quedo sin palavras

**********

Victoria já não conseguia racionar, tinha a respiração pesada e já estava absurdamente excitada com apenas poucos toques e os sussurros ao seu ouvido. Ela se perguntava se ele era capaz de fazê-la chegar ao orgasmo apenas sussurrando com aquela voz sexy ao seu ouvido.

Bom, o modo como ela estava ficando molhada sem nem ao menos ele a ter tocado direito, não restava duvidas que ela fosse capaz de ir além dos limites só ouvindo a voz dele.

César passou a língua úmida pelo lábio superior dela, em seguida pelo inferior, mordendo-o. Ela não conseguia mais pensar e provavelmente não se lembrava de que o seu filho estava no quarto. Victoria abriu a boca querendo mais, ele entendeu o recado e enfiou sua língua na boca dela, ambos corresponderam às exigências que os corpos deles estavam querendo. Deixaram-se levar pelo desejo em um beijo apaixonado, o corpo dela tremia sentindo as mãos dele apertando suas costas, ela o puxava cada vez mais para ela, queria sentir o corpo dele no dela, César tinha a mesma necessidade, apertou o quadril dela contra o dele, notando-se o quanto ele estava excitado, duro por ela, pronto para ama-la no chão daquela sala, se não fosse um barulho vindo lá de dentro, ou melhor, do quarto do José Eduardo, fazendo os dois se separarem bruscamente.

Victoria e César se olhavam tentado acalmar suas respirações, aquela excitação que estava saindo pelos poros, um fogo abrasador que ambos sentiam.

**********
Es un trago dulce y delicioso
Cuando me disparan esos ojos
Y tan solo por instinto siento tu presencia
Cuando tu boca y la mía
Son cóncava y convexa
Y sube la emoción

**********

— César, você não vem jogar? — Perguntou Eduardo, ao chegar à sala.

Victoria estava de costas para o filho tentando ajeitar a roupa, o cabelo, o rosto que estava vermelho pelo ardor que sentia.

— Sim, vamos. — César caminhou até o Eduardo.

— Eu vou preparar algo e levar para vocês dois. — Ela murmurou.

— Melhor não, não queremos morrer envenenados. — César brincou.

— Deixa de ser besta, já deve ter algo pronto.

— Melhor assim, ficamos mais aliviados, né campeão? — Eduardo apenas riu.

Os dois homens foram jogar, enquanto a mulher da casa foi à cozinha preparar algo, lógico que esse algo já estava pronto, portanto, ela apenas colocou em uma bandeja e levou para eles.

Quando chegou ao quarto, eles dois já estavam jogando, ela ficou parada observando como pareciam duas crianças disputando algo.

— Está aqui, quando quiserem comam. — Os dois jogavam e não deram atenção para o que ela dizia. — Vou tomar um banho, por favor, se comportem crianças, não vão fazer travessuras.

— Mãe, César não é criança. — Eduardo afirmou.

— Raramente ele não é. — César olhou para ela e sorriu. — Se comportem. — Victoria advertiu e andou saindo do quarto.

— Sim, mamãe. — Eduardo disse.

— Sim, mamãe. — César repetiu, imitando uma voz de criança.

Estava quase fora do quarto, então Victoria conseguiu ouvir o César, ela seguiu rindo para o seu quarto.

Victoria não conseguia esconder o quanto estava feliz, tinha passado um dia maravilhoso com o homem que ela amava e com o seu filho, quase pareciam uma família, ela tinha a sensação que César sempre esteve ali, quase não lembrava naquele momento da sua vida sem o César, era como se tudo se encaixasse, ela agradecia por tudo que já tinha acontecido de bom ou ruim, não importava, porque tudo tinha a feito chegar até o César, o grande amor da sua vida, o homem que ela desejava dividir o resto da vida, construir uma família, dar o irmão que o Eduardo tanto pedia, com certeza César seria o melhor pai, o melhor marido, o melhor companheiro, o melhor para ela.

**********
Esto es amor de verdad, de hombre a mujer
De rabia, ternura, de amantes y sed
Esto es amor de verdad, de hombre a mujer
De todo es locura, de fuego en la piel
De alma con alma enamorada
De mil emociones desencadenadas
Y sube la emoción

**********

Debaixo do chuveiro, ela suspirava sentindo a água quente caindo sobre seu corpo, o que ela precisava era de um banho frio para acalmar a excitação e o calor que ainda sentia por causa daquele beijo. Com o corpo liso pelo sabonete, ela deslizava as mãos pelo corpo, tocando seus seios, sentindo como os mamilos ficavam duros com aqueles toques, ela desceu a mão, abrindo um pouco as pernas e se tocando, lembrando-se do César, imaginando que fosse ele que a tivesse tocando-a, Victoria já estava completamente tomada de tesão, que soltou um gemido.

— Você pode continuar sozinha ou eu posso terminar, você escolhe. — Victoria se assustou ao ouvir a voz do César sussurrando atrás dela, ela virou para ele, um pouco envergonhada por ter sido pega em um momento tão intimo, tão dela.

— O que você faz aqui? Cadê meu filho? — César estava totalmente nu.

— Eu já ensinei todos os truques para ele e disse que eu precisava ir embora.

— Mas... — Ele não a deixou falar, colocou um dedo na boca dela.

— Podemos ficar aqui falando ou continuar juntos o que você estava fazendo sozinha. — Victoria mordeu de leve o dedo dele. — Ótima escolha.

 César segurou os seios dela e os apertou, ela gemeu, Victoria o puxou pelo pescoço colando suas bocas, seguindo com um beijo frenético. Ela engoliu a seco quando ele deslizou para o pescoço, os dentes mordiscando. Com uma das mãos ele abriu as pernas dela e a tocou.

— Era assim que você estava fazendo? — Ele sussurrou.

Victoria gemeu em resposta a pergunta dele e ele esboçou um sorriso insolente.

Os lábios dele voltaram para a boca dela, provocando-a e prometendo todo o prazer que ele era capaz de dar a ela.

— Você pode usar os seus dedos, mas só eu posso fazer você se sentir desse jeito, nunca se esqueça disso. — Ele disse sorrindo quando ela apenas balançou a cabeça concordando.

Ele baixou a boca para sugar um mamilo, uma corrente de ar escapou dos pulmões dela, que arqueou as costas, desejando mais. Ele moveu para lamber o outro mamilo, com os dentes mordiscando a ponta, em seguida, arrastou seus lábios até barriga, terminando de joelhos no chão, ele olhou pra ela que estava de olhos fechados disfrutando todas aquelas sensações. César a mordeu na virilha e ela gemeu olhando para ele ajoelhado diante dela com total liberdade para fazer o que ele quisesse.

 — Eu amo o seu sabor. — Ele murmurou.

Victoria se segurou na parede para não cair, enquanto a língua dele investigava a entrada dela. Os dedos dele pressionavam o tecido sensível dela, fazendo-a soltar um alto gemido.

— Eu amo os seus gemidos, meu amor, mas temos uma criança em casa.

Com os lábios apertados e mandíbula travada, o corpo dela se contraía, os pequenos gritos que saiam mesmo com a tentativa de abafa-los, mas não era possível serem ouvidos fora daquele banheiro.

— Cé... César, por favor... — Ela implorava por senti-lo dentro dela.

César não prolongou mais a tortura e atendeu ao pedido dela, ele amava quando ela implorava por ele, como só ele sabia como toca-la, como fazê-la perder completamente a razão. De joelhos como estava em sentou e a puxou para que se sentasse em cima dele. Ele gemeu quando ela lentamente o colocou dentro dela, sem pressa, Victoria começou a fazer um movimento de sobe e desce, essa posição possibilitava atingir os lugares certos, os mais secretos, seguindo no ritmo o orgasmo dela explodiu rapidamente e um grito saiu dos lábios dela antes que ela pudesse fechá-los novamente. Mas César ainda não estava pronto para terminar aquele momento, então ele virou colocando-a debaixo dele, ela deitada no chão do banheiro e ele sentado de joelhos com as pernas dela em volta do seu quadril, seguiu com as estocadas cada vez mais fortes e precisas.

— Nossa! Como você é tão deliciosa e toda minha. — A voz de César estava sem fôlego, seu rosto a centímetros do dela. Aqueles olhos lindos eram de um verde profundo, escurecido com desejo e necessidade. Então, ele continuou a martelar dentro dela, sua respiração ficando irregular, e cada estocada só fez as ondas continuarem mais.

Nenhum dos dois conseguia mais segurar os seus gritos, então ele deitou sobre ela e cobriu boca dela com a sua e engoliram os seus gemidos e sons. Victoria fechou os olhos, começou a sentir um novo orgasmo subindo lentamente, devastando todos seus sentidos. César consumido por turbilhões de sensações rasgando o corpo, cada músculo tenso explodiu quando ele deu uma ultima estocada lá no fundo, mesmo os lábios de Victoria não conseguiram segurar o grito que saiu do profundo da garganta dele. César caiu sobre ela, tendo um colapso de prazer.

O coração dela trovejou no peito, enquanto ambos lutavam para controlar suas respirações.

— Você fica a cada dia melhor. — Ela murmurou.

— A cada dia ficamos melhores e garanto que só temos a melhorar. — César murmurou sem levantar a cabeça do peito dela.

********
Si tú me das olvido, me envolverán las sombras
Se siente el peligro cuando estamos cerca
Las palpitaciones pasan de la cuenta
Más que deseo y delirio es inconsciencia
Y nuestros cuerpos están en plena coincidência
Y sube la emoción

**********

— César, será que meu filho ouviu alguma coisa? — Victoria vestida com um roupão olhava o César se secando com a toalha.

— Acredito que não, eu o deixei jogando e disse que precisava ir embora.

— Mas não foi e veio me atacar no banheiro.

— E você gostou muito do ataque, foi muito melhor do que ter continuado sozinha.

— Seu louco!

— Você me deixa louco, entro no banheiro e vejo você assim pensando em mim, e quer que eu não enlouqueça?

— Quem disse que eu estava pensando em você?

— Porque eu sou o único homem que você deseja que te toque. — Ele se aproximou dela e desfez o nó do roupão, e a acariciou a barriga, subindo para o peito. — Seu corpo, seus olhos, sua boca gritam desesperados por mim. — Ele depositou uma mordida no queixo dela.

Victoria sentiu algo entre suas coxas, se contrair.

— Não, César, você precisa ir embora. — Ela se afastou um pouco dele e saiu do banheiro.

César foi atrás dela.

— Eu posso ficar se você quiser, basta me pedir, que eu fico. — Ele disse, abraçando-a por trás.

Eu estou aqui me perguntando se ele se referia a ficar ali por uma noite ou ficar de vez, para sempre.

Victoria girou ficando de frente para ele, com as mãos naquele peitoral desnudo, úmido.

— Hoje não, meu amor, preciso descansar para trabalhar amanhã e sei que se você ficar aqui a ultima coisa que faremos será dormir.

— Podemos dormir também... depois. — Ele sorriu atrevidamente.

 — O meu filho estar no quarto ao lado, quando ele acordar e te ver aqui, não vai ser bom.

— Tudo bem, você venceu.

— Não ache que isso é uma vitória para mim, ao contrario, pois eu gostaria de dormir todas as noites nos seus braços.

César não respondeu, a soltou e pegou suas roupas para se vestir.

— Victoria, você me desculpa pelo o que falei hoje de manhã.

— O que?

— Sobre você e o Eugenio.

— Eu já tinha até esquecido, não se preocupe. O que não esqueci é que você tem o meu colar.

— Você devia ter esquecido também. — César já estava completamente vestido.

— Mas esse colar é muito especial para mim, não posso ficar sem ele, é minha proteção.

— Você tem a mim para te proteger, eu quero ficar com ele, tenha a certeza que nós dois juntos vamos continuar te protegendo. Com aquele colar eu vou sentir que você está comigo sempre, ele vai me lembrar do quanto você é minha, enquanto eu estiver com ele, você me pertencerá.

— Então cuide bem dele.

— Vou cuidar muito bem dele, da calcinha vermelha e principalmente da dona deles. — César voltou a abraça-la pela cintura.

— Que calcinha vermelha?

— Aquela que você tirou antes de pular ao mar.

— Você pegou minha calcinha?

— Sim, agora ela é minha também, assim como o colar e você.

César encostou seus lábios suculentos nos dela e os saboreou. Ela fechou os olhos para sentir como era invadida pela língua dele, a mão esperta dele foi abrindo o roupão dela, lentamente ele foi descendo com a mão até chegar à parte interna das coxas dela, e ficou massageando.

— Você tem certeza que não quer que eu fique? — Ele sussurrou ao ouvido dela.

Victoria já estava com a respiração acelerada, não me mexia. Ela queria mais e mais.

— Você não pode dormir aqui. — Ela falou com certa dificuldade. — Mas isso não significa que você não possa ficar mais uma hora.

Victoria começou a beija-lo e juntos tiraram as roupas dele.

Com roupas e roupão no chão, César a puxou pelo quadril e ela institivamente abriu as pernas e o rodeou. Carregando-a ele caminhou até a cama e a deitou.

César olhava para ela, seus olhos famintos, seu corpo parecia estar em chamas, gritando por ele.

Ele se moveu para trás e a segurou pelo quadril firmemente e gemeu enquanto colocava seu pênis na abertura dela, trazendo cada vez mais prazer.

Ela gemeu querendo mais.

— Deus, você está tão molhada e pronta, amor. Você quer agora? — Ele gemeu em uma voz sexy e baixa.

— Sim! — Ela gritou.

Ele espalhou suas pernas abertas e com um empurrão ele entrou nela. Suas paredes vaginais se apertaram ao redor da sua ereção enquanto ele movia seu quadril entrando em um ritmo. Ele tremeu e gemeu como um animal sexual.

**********
Esto es amor de verdad, de hombre a mujer
Nos vamos de nivel queriéndonos así con el fuego en la piel
Y las palpitaciones, un dos tres de emociones
Tú me das las razones
Que rabia, que ternura será el sol o la luna
Esto es una locura lo que siento mujer
Y es que lo nuestro es divino
Esto es amor de verdad contigo

**********

*Casa Évora*

César chegou a sua casa e foi recebido pela Fatima, a empregada.

— Boa noite, senhor.

— Boa noite, alguma novidade?

— Sim, a senhora já chegou de viagem.

— E cadê ela?

— No quarto.

— Obrigado, irei vê-la.

César ao entrar no quarto, estava escuro, ele chamou pela Vivian, mas não obteve nenhuma resposta, imaginou que ela estivesse no quarto da sua filha, Carla. Ele observou que a sua mala ainda estava no mesmo lugar que ele tinha deixado, foi rápido pegar a mala e colocou em cima da cama, precisava tirar algo que ainda estava guardado lá dentro. Quando abriu o bolso que tinha colocado os objetos, ele não os achou.

“Cadê? Tenho certeza que eu tinha guardado aqui.”

César em um pequeno pânico começou a tirar todas as roupas de dentro da mala à procura daqueles dois objetos, que sabemos muito bem quais são.

— Está procurando algo? — César olhou em direção de onde vinha aquela voz.

Vivian estava encostada na porta do quarto.

 

*Casa Ruffo*

Victoria estava deitada, no seu rosto continha um sorriso do gato da Alice, não teria mais maneiras de não estar pensando no Cesar, ele estava praticamente em tudo, no cheiro inebriante do seu corpo, o cheiro dele nos lençóis, o gosto dele na sua boca, no corpo dolorido e cansado, porém, completamente satisfeito. Ele estava presente ali, ela conseguia senti-lo. Perdida nas lembranças, teve que voltar a si, quando ouviu a campainha.

“Quem poderia ser? Será a Gaby?”

Victoria se levantou, colocou o seu robe e foi ver quem era, ao abrir a porta encontrou uma das ultimas pessoas que gostaria de ver nesse momento: Omar.

 

*Casa Évora*

— Você vai ficar aí calado ou vai me responder o que está procurando? — Vivian perguntou ao se aproximar mais dele.

— Estou procurando nada, apenas desfazendo a mala, ainda não tinha tido tempo para fazer.

— Se você quiser, eu posso ajuda-lo.

— Não! Não é preciso... Já tirei toda a roupa.

— Como você quiser.

César observava aquela mala vazia

“Cadê? Onde foi parar? Quem pegou?” Ele olhou para a Vivian que sentava na cama.

“Não! Isso não é possível, ela não pode ter...”

— Porque você me olha assim? — Ela perguntou interrompendo aquela conversa interna dele.

— Nada! Só estava me perguntando se você mexeu nessa mala e pegou algo.

— Peguei o que?

— Nada! Loucura, estou um pouco cansado, o dia foi intenso hoje. — Vivian se levantou da cama e caminhou em direção à penteadeira.

— Pergunta de uma vez César.

— Eu não tenho nada a perguntar. — Ele não notou quando ela abriu uma gaveta e tirou algo de dentro.

— Faz a maldita pergunta se eu peguei a calcinha da sua amante de dentro da mala. — Vivian disse essas palavras gritando e mostrando para ele a calcinha e o colar que estavam na sua mão.

César ficou paralisado olhando aquela calcinha na mão da sua esposa, que era evidente que não pertencia a ela, a mesma calcinha que ele tirou delicadamente do corpo da mulher que ele amava, enquanto ela se contorcia de excitação.

— Você vai negar, César? Vai negar que você tem uma amante? — Ela continuou gritando.

— Porquê você mexeu nas minhas coisas? — Foi só o que ele conseguiu dizer.

— Eu sou sua esposa e mexo onde eu quiser. — Ela aumentava o tom de voz cada vez mais.

— Se você continuar gritando, não vamos conversar.

— César, eu só quero entender como você foi capaz de fazer isso. — Ela abaixou um pouco o tom, mas ainda continuava alterada.

— Vivian, eu não vou negar, realmente eu estou saindo com outra pessoa e estou... — Vivian o interrompeu, ela jamais o deixaria falar o que ela já sabia, nesse momento ela confirmou o que suspeitava, seu marido não quis nem negar, ela tinha que tomar uma atitude antes que fosse tarde demais.

— Não! Por favor, não fala isso. Sei que você chegou a uma idade e quer uma aventura com alguma menina nova, é normal, estou disposta a te perdoar, assim que você se cansar dessa outra, vai voltar para mim e voltaremos a ser feliz como antes e logo tudo isso será esquecido.

— Vivian... — César tenta falar, mas ela novamente não deixa.

— Não, César! Somos casados há anos, somos companheiros, já passamos por tantas coisas juntos, vamos superar essa também, juntos, você vai voltar a ser só meu.

— Eu não quero, Vivian. — César murmurou. — Nós dois não somos mais os mesmos de antes, já se passaram muitas coisas em nosso casamento.

— Você quer, nos amamos e esse amor não pode acabar assim.

— Vivian! — Ele grita. — Me escuta, deixa-me falar.

Ela se sentou na cama temendo pelo o que ele falaria.

— Essa mulher não é uma novinha, uma aventura, eu estou apaixonado por ela, estou disposto a tudo para ficar com ela, tudo mesmo.

— Não, César, por favor. — Vivian se desfazia em lágrimas.

— Perdão, Vivian, juro que não falei com a intenção de te machucar, você é a ultima pessoa que quero fazer sofrer. Se eu pudesse ter escolhido... — Ele parou de falar.

Porque se ele pudesse ter escolhido, se apaixonaria de novo pela Victoria, jamais se arrependia de tudo que eles dois haviam vivido juntos, ele só não queria que a história se repetisse. Estava fazendo com a Vivian o mesmo que fez com sua primeira esposa, mãe dos seus dois filhos mais velhos, não desejava que ela sofresse e muito menos sua filhinha Carla, mas ele não aguentava mais viver naquela mentira.

— Não podemos mais seguir juntos. — Ele afirma seriamente.

— Não diga isso, eu te amo, te amo, César. — Vivian se levantou e ficou abraçada a ele.

— Vivian, me perdoe, mas não posso, você não merece que eu te engane desse jeito e nem viver ao lado de um homem que ama outra mulher. — Ele tentava faze-la soltar, mas foram tentativas em vão.

— César, se você pensa que algum dia eu vou te dar o divorcio, esqueça, jamais vou te deixar. JAMAIS! — Ela gritava descontrolada.

— Por favor, Vivian, fica calma, mantenha o controle.

— Não vou me acalmar. — Ela seguiu gritando.

— Então continue gritando parece uma louca, mas eu não vou ficar aqui, você pode me prender a ti por um pedaço de papel, mas nosso casamento não tem mais salvação e não penso em continuar casado contigo. — Ele disse, exasperado.

— Você nunca vai me deixar, se um dia tu me deixares, eu me mato, juro que me mato, César.

— Não diga besteiras.

— Eu te juro.

César pegou a calcinha com o colar que estavam em cima da cama e saiu do quarto, deixando Vivian chorando aos prantos.

**********

César se trancou no seu escritório, atordoado com tudo que havia discutido com sua esposa, não poderia evitar imaginar o que ela faria se acaso descobrisse que essa outra mulher era a Victoria.

“Victoria! Preciso ligar para ela e contar tudo que aconteceu.”

César pegou o celular e ligou para a sua amada, após chamar varias vezes, ela não atendeu. Ele já tinha feito mais de dez tentativas e sem nenhum sucesso.

“O que ela pode estar fazendo? Será que dormiu?”

Ele precisava encontra-la, agora mais ainda, por ele estar preocupado pelo fato dela não atender o celular, andava de um lado para o outro pensando no que ele iria fazer.

“Gaby!”

César procurou rápido o numero dela e ligou, Gaby não demorou atender.

— Olá. — Respondeu Gaby, ela já sabia que era o César.

— Gaby, perdoe o incômodo.

— Não é incômodo, em que posso te ajudar, César?

— Você sabe onde está a sua irmã?

— Eu falei com ela faz uma hora, estava em casa, me disse que já ia dormir. Porquê? Algum problema?

— Não, nenhum, apenas estou tentando falar com ela, mas não atende o celular.

— Ela já deve ter dormindo. Mas sua voz está meio tensa, aconteceu algo que eu possa ajudar?

— Não! Eu só preciso falar com a sua irmã mesmo.

— Ah! Entendi. Vou ver se consigo falar com ela e aviso que você precisa dela.

— Obrigado, Gaby! Você é a melhor pessoa.

— Pode dizer, eu sou a melhor cunhada. — Gaby brincou.

— Sim, você é a melhor cunhada que eu poderia ter.

— Eu sei disso, sou sensacional. — Os dois ficam rindo. — César?

— Diga?

— E você é o melhor cunhado que a minha irmã pode me dar, nunca haverá outro melhor.

— Obrigado. — Eles se despedem e César desliga.

“Onde você está, Victoria? Eu preciso tanto de você comigo. Necessito olhar nos teus olhos, sentir o teu cheiro, da tua voz me dizendo que vai ficar tudo bem. Cadê você?”

 

*Casa Ruffo*

— Porque você está tão calada? Tão distante? — Omar perguntou a Victoria, eles estavam tomando café, já haviam conversado bastante, quer dizer, ele já havia falado bastante, sobre politica, um assunto que entediava muito a ela, mas para ser educada, ela fingia ouvir, entender e se interessar.

— Por nenhum motivo em especial, apenas tive um dia muito intenso e estou cansada. — Ela sorriu, embora curto e sem graça.

— Acho que aconteceu algo além do que está me contando. — Ele sorriu ternamente.

E agora? Seria o momento que ela estava esperando para terminar com tudo de uma vez. Acabar com toda essa farsa que ela não aguentava mais viver, ficar livre desse compromisso.

— Você tem razão está acontecendo algo sim. — Ela pausou para pensar exatamente o que ia falar.

— Victoria, se você não quiser, não precisa me contar.

— Não, eu preciso contar, tenho que falar isso com você. — Omar ficou observando-a.

Ela abriu a boca para falar, mas o celular dele tocou, interrompendo-a.

— Só um minuto. — Ele disse a ela antes de atender.

Victoria aproveitou esse momento para se concentrar no que ia dizer a ele, não podia dizer que havia se apaixonado por outro homem, e muito menos por um homem casado. Omar apesar de estar conversando ao telefone, não deixava de olha-la, percebeu o quanto ela estava agitada, nervosa, inquieta.

Ela ficou ouvindo a conversa dele, era sobre trabalho, mas não era sobre politica, às vezes ela esquecia que ele era advogado também.

“Advogado!”

Na mente dela veio a conversa que teve com o Eugenio de manhã e o Omar poderia ajuda-la.

— Perdão, era um cliente. Você pode continuar.

— Omar, hoje o pai do meu filho, foi até a televisa.

— Ver o filho dele, suponho.

Victoria contou tudo o que aconteceu entre o Eugenio e ela, como foi a discursão, claro que ela ocultou a presença do César. Omar a escutou com toda a atenção, na garganta dela começou a se formar um nó e começou a chorar, só por pensar na possibilidade de perder o seu filho. Omar ao vê-la tão vulnerável, a abraçou.

— Me diz se é possível ele conseguir tirar o meu filho?

— Vicky, você é uma excelente mãe, e não será fácil tirar o seu filho, mas não é impossível. Se ele comprovar que o seu filho fica muito tempo sozinho, que você vive viajando a trabalho e ele tem mais estrutura para criar o menino.

— Mas isso não é verdade. — Ela disse alterada.

— Eu sei que não é, apenas estou falando, mas você tem que ver que o José Eduardo necessita de uma família, precisa crescer dentro de uma família, de uma base familiar, ele não pode crescer em viagens ou dentro da televisa, ele é apenas um menino.

— Ele já tem uma família, tem a minhas irmãs, minha mãe.

— Eu sei, meu amor, mas ele precisa de algo mais, necessita de uma imagem paterna, crescer com um pai e uma mãe.

— Jamais voltaria com o Eugenio, nunca! — Ela gritou.

— Por favor, mantenha a calma, não tem que voltar com o Eugenio para o José Eduardo ter uma imagem paterna dentro de casa.

Victoria ficou olhando para ele tentando entender aonde ele ia chegar com essa conversa.

— Vicky, eu estou disposto a ser essa imagem paterna que o José Eduardo necessita. — Omar tirou de dentro do bolso uma caixinha preta e abriu para que ela visse o anel que estava dentro.

— Amor, sei que você ainda está ferida por causa do seu passado, que a ultima coisa que pensava era em voltar a se unir a outro homem novamente, mas nós conhecemos bem, compartilhamos de varias coisas, amo o seu filho como se ele fosse meu e gostaria muito que fosse, se ele me permitir, e mais importante, te amo, te amo como nunca amei a ninguém, estou certo que és a mulher da minha vida, e se me der a oportunidade posso te mostrar que eu sou o homem perfeito para você, me permita fazer parte da sua família, me permita ser um pai para o seu filho, me permita ser o seu marido. Victoria, você gostaria de casar comigo?

Pelo rosto da Victoria escorriam lágrimas, mas não de emoção como ele pensava, e sim por causa do assunto de seu filho, e pelo nervoso de não saber o que dizer a Omar, que estava na frente dela com aquele anel e a pedindo em casamento, ela jamais esperava que isso pudesse acontecer, quando ela pensa em terminar, ele faz essa proposta.

Victoria estava tão em estado de choque, que não ouviu a campainha, ela só conseguiu raciocinar quando viu Omar abrindo a porta e por ela entrando o verdadeiro homem que ela sonhava que dissera essas palavras que Omar acabara de dizer e fizesse a mesma pergunta.

 César não conseguiu falar nada, se observava aquela cena que ele acabara de encontrar. Victoria com o resto molhado por causa das lagrimas e Omar esboçando um sorriso vitorioso segurando uma caixinha preta na mão. César sabia bem que devia ter um anel ali dentro, provavelmente um anel de noivado.

“Ele está pedindo ela em casamento?!”

César olhava incrédulo para Victoria, pensava que tinha sido por isso que ela não quis que ele ficasse, estava esperando o Omar e o seu anel. Victoria só sabia chorar cada vez mais, olhava no olhar do César o quanto ele estava decepcionando em ter encontrado o Omar ali, ainda mais naquela clara situação.

Será que tinha chegado o momento de colocar todas as cartas na mesa, de dizer ao Omar que o único homem ao qual ela desejava que fosse pai do seu filho, que fosse seu marido, seu companheiro de toda a vida, era o homem que estava a sua frente, não segurando um anel e sim a olhando desapontado e com um possível coração partido. 



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