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História Laços do Crime (Imagine Taehyung - BTS) - Did you sleep well?


Escrita por: AmyMahh

Notas do Autor


Olha quem voltou com o cap que vocês tanto pediram!!!! XD
Espero que gostem amores! ¬¬

Boa leitura!!!

Kissus~~

Capítulo 4 - Did you sleep well?


Fanfic / Fanfiction Laços do Crime (Imagine Taehyung - BTS) - Did you sleep well?

Olhei para Lira e Zoe desesperada e elas apenas fizeram o sinal de jóia para mim. Meu queixo caiu e na mesma hora Taehyung me puxou contra seu corpo. Ele segurou ambas as minhas mãos e entrelaçou nossos dedos. Ele se movia de acordo com a batida da música e me levava junto pela pista. Taehyung soltou uma das minhas mãos e alcançou a minha cintura. Me girou e me puxou contra seu peito. Minhas costas estavam contra seu peito musculoso e pude sentir ele depositar um beijo em meu pescoço.

A batida se intensificou e ele me virou novamente, estávamos cara a cara. Acabei rindo enquanto nos movíamos. Nossos quadris estavam em perfeita sincronia e pela primeira vez, eu estava me divertindo. Aos poucos, fui me soltando. Coloquei meu braço ao redor do seu pescoço e movi minha cabeça de acordo com a batida. Olhei para Taehyung e vi que ele também sorria.

Me virei de costas para ele e apoiei minhas costas em seu peito novamente. A mão de Taehyung alcançou a minha barriga e ele ditou os movimentos. Nunca pensei que eu estaria em uma festa como aquela e dançando esse tipo de música com alguém que eu mal conheço. Joguei minha cabeça para trás, a apoiando no ombro de Taehyung. Minha mão alcançou sua nuca e eu puxei levemente os cabelos que tinham ali.

A música estava perto do seu final e na mesma hora em que a última batida soou, Taehyung me virou e colou nossos corpos. A ponta de nossos narizes se tocaram e nossas respirações aceleradas se misturaram. Acabei rindo e enlacei seu pescoço. Ele fez o mesmo com a minha cintura. Nos abraçamos fortemente e continuamos rindo. Quando nos afastamos, outra música já estava tocando e Taehyung se aproximou do meu ouvido.

 – Quer ir tomar alguma coisa? – ele perguntou alto e eu concordei. – Vamos lá.

Taehyung segurou minha mão e entrelaçou nossos dedos. Pude sentir uma corrente elétrica percorrer meu corpo e eu me arrepiei. Estava difícil passar por entre as pessoas, até que senti alguém segurar meu pulso e me puxar com força. Era um rapaz alto e estava completamente bêbado. Ele me puxou com força contra seu corpo e agarrou a minha bunda.

 – Vamos dançar, gostosa! – ele gritou enquanto pulava.

 – Tira as mãos de mim! – gritei de volta e tentei empurrá-lo. – Me solta!

 – Qual é, querida! Vamos nos divertir! – ele forçou sua boca contra a minha e eu arregalei os olhos. Meus olhos lacrimejaram, eu não conseguia empurrá-lo para longe de mim. Levantei meu joelho e acertei com o máximo de força que podia no meio de suas pernas. Ele gritou e me empurrou para longe. – Sua vagabunda!

De uma hora para outra, vi ele retirar uma arma da cintura e apontar para mim. Arregalei os olhos e na mesma hora a música parou. Meu corpo estava tremendo e agora todos estavam olhando apavorados para nós.

 – ___________! – ouvi Lira e Zoe gritarem.

Na mesma hora, dois rapazes fortes acertaram o homem com a arma. O mesmo caiu no chão inconsciente e os dois rapazes o seguraram no chão. As luzes se apagaram e senti alguém me puxar para longe dali. Quando vi, estávamos fora do clube e não tive tempo de ver quem tinha me tirado de lá. A pessoa me abraçou com força e quando comecei a me debater desesperada, quando reconheci quem era.

 – Sou eu! – ele falou rapidamente e meus braços caíram. – Já passou, vai ficar tudo bem agora.

 – T-Taehyung... – minha voz tremia, assim como o meu corpo. – Meu Deus, ele...!

 – Eu sei. – ele acariciou meu cabelo e minhas lágrimas começaram a cair. – Quando percebi que você tinha soltado a minha mão, eu a perdi no meio de todas aquelas pessoas. Só consegui te achar quando aquele pedaço de merda estava com as mãos em você. Felizmente meus amigos foram rápidos e conseguiram impedir que o cara fizesse alguma estupidez. – ele me soltou com delicadeza e secou meus rosto com o polegar. – Mas foi um belo chute.

Acabei sorrindo, mas meu corpo ainda tremia.

 – Taehyung! – um rapaz se aproximou de nós enquanto as outras pessoas saíam do clube. – Nós o pegamos, o que quer que façamos com ele?

 – Qualquer coisa. – Taehyung respondeu friamente. – Só quero a garantia de que ele não nos incomode mais.

 – Como quiser. – o rapaz concordou e me olhou. – Você está bem?

Fiz um leve movimento com a cabeça, concordando. Quando vi Lira e Zoe saírem correndo pela porta, me afastei de Taehyung e corri até elas. Elas me abraçaram com força e eu retribui da mesma forma.

 – Você está bem? – Lira perguntou desesperada.

 – Ficamos apavoradas quando vimos que aquele desgraçado apontou a arma para você! – o corpo de Zoe tremia. – Não devíamos ter vindo aqui...

 – A culpa não é de vocês. – falei. – Tirando isso, eu me diverti bastante.

 – Vamos para casa. – Lira se afastou e passou seu braço pelos meus ombros. – Foi informação demais para uma noite.

Quando íamos nos afastar, Taehyung me chamou.

 – Tem certeza que vai ficar bem? – eu conseguia sentir a preocupação em sua voz.

 – Não vou estar sozinha. – falei. – Obrigada pela dança, foi divertida.

***

Abri os olhos lentamente e olhei para a janela do quarto de Lira. Me sentei lentamente na cama e olhei para Zoe que dormia tranquilamente ao meu lado. Do outro lado do quarto estava Lira, dormindo em uma espreguiçadeira. Levantei silenciosamente e peguei minhas roupas. Fui em direção até o banheiro e me troquei rapidamente. Olhei para o meu reflexo no espelho e toquei meu pescoço. Era naquele mesmo lugar que Taehyung tinha beijado.

Baguncei meu cabelo com raiva, por que eu estava pensando nisso? Bufei e saí do banheiro. Desci até a cozinha e encontrei Lira e Zoe lá, ambas ainda de pijamas. Elas acenaram sonolentas para mim e isso me fez sorrir. Beijei cada uma delas e peguei um pouco de suco para mim. Puxei uma cadeira para o lado de Lira e me sentei.

 – Como você está? – Zoe perguntou enquanto mordia a torrada.

 – Tive uma boa noite de sono. – dei de ombros.

 – Aposto que deve ter sonhado com aquele gostosão de ontem. – Lira passou seu braço pelos meus ombros e eu o retirei de lá, visivelmente irritada. – Vai dizer que não?

 – Não sonhei mesmo!

 – Para de mentir, amiga. – Zoe roubou meu copo com suco. – Eu ouvi você gemendo enquanto dormia.

Arregalei os olhos e Lira caiu na gargalhada, quase caindo da cadeira. Eu estava sem palavras. Eu não me lembro de ter sonhado alguma coisa. Mas seu eu estava gemendo, como fui esquecer um sonho desses?!

 – Você está vermelha, _________! – Lira cutucou meu rosto enquanto ria.

 – Gente, eu não lembro de ter sonhado essa noite! – falei indignada e Zoe começou a rir com Lira. – Parem de rir agora mesmo!

 – Impossível! – as duas falaram juntas e fizeram um high-five.

 – Galera! – gritei e dei um tapa nas duas. – Já chega!

 – Desculpa, amiga. – Lira limpou as lágrimas que escorriam dos seus olhos de tanto rir. – Vamos terminar o café e então vamos te levar para casa.

Acabei concordando e terminamos de comer. Depois que terminamos de lavar o que sujamos, esperei até que as duas se trocassem e logo em seguida, elas me acompanharam até em casa. Nos despedimos com um abraço em grupo e entrei. Fui recebida pela minha mãe. Ela acenou sorridente para mim e eu retribuí. Subi até o meu quarto e comecei a mexer no celular.

Algum tempo depois ouvi minha mãe me chamar para o almoço. Como meu pai não estava em casa, fizemos a reza e almoçamos sozinhas. Comemos totalmente em silêncio, era estranho não ter meu pai por perto. Disse para minha mãe que ela poderia ir descansar que eu iria lavar a louça. Ela agradeceu e subiu para seu quarto. Por mais que não fossemos tão próximas, eu me preocupava muito com sua saúde. Eu via o quanto ela voltava exausta do trabalho e isso me deixava agoniada. Terminei com as coisas e fui até a sala. Liguei a televisão e me deitei no sofá. Em pouco tempo, acabei pegando no sono também.

Quando acordei, olhei para o relógio. Eram três da tarde. Suspirei e me sentei. Estiquei meu corpo enquanto bocejava. Minha mãe ainda não tinha acordado, então resolvi que iria sair para correr um pouco. Subi até o meu quarto e vesti uma roupa mais esportiva. Coloquei uma calça legging preta, um tope azul escuro e coloquei uma jaqueta branca da Adidas. Prendi meu cabelo em um rabo de cavalo e coloquei um tênis confortável. Peguei meus fones e meu celular que estavam em cima do criado mudo e saí, depois de deixar um bilhete para minha mãe ver quando acordasse.

Coloquei meus fones no volume médio e me alonguei um pouco enquanto caminhava. Comecei a correr pouco segundos depois. Acabei sorrindo. Fazia algum tempo desde a última vez que eu tinha saído para correr e voltar a fazer isso estava sendo revigorante. O vento em meu rosto era suave como uma brisa de verão. Entrei na trilha do parque e encontrei outras pessoas correndo assim como eu. Cumprimentei algumas pessoas mais velhas enquanto passava por elas.

Vi que tinha um homem correndo a alguns metros mais na frente de mim. Ele estava vestindo um conjunto esportivo da Nike preto e seu corpo parecia estar em perfeita forma. Ele tinha ombros largos e pareciam musculosos também. Acabei suspirando enquanto o observava. Notei que o homem começou a diminuir o ritmo até parar e dar meia volta. Eu parei assim que reconheci quem era. O primeiro e único, Kim Taehyung. Seu olhar se cruzou com o meu e na mesma hora dei meia volta e comecei a correr novamente. Meu coração havia disparado, será que ele me reconheceu? Espero que não, não vou conseguir olhá-lo nos olhos sem lembrar da noite passada.

Senti alguém puxar meu fone esquerdo e quando olhei, era mesmo Taehyung. Ele acompanhava meu ritmo facilmente e ainda conseguia sorrir da melhor maneira possível. A ponta dos seus cabelos estavam levemente molhados  pelo suor, assim como seu pescoço. Aquela visão era de tirar o fôlego.

 – Há quanto tempo, não é mesmo? – ele falou normalmente, nem parecia estar correndo. Apenas concordei e desviei o olhar para frente novamente. Meu coração começou a bater mais rápido. – Conseguiu dormir noite passada?

Parei na mesma hora. A conversa que tive com as minhas amigas martelou na minha mente e eu pude sentir meu rosto esquentar. Taehyung parou alguns centímetros na frente e me encarou confuso. Ele apoiou as mãos nos joelhos e inclinou um pouco o rosto enquanto me olhava.

 – S-sim... – falei enquanto desviava o olhar.

 – Está vermelha. – ele endireitou a coluna e se aproximou. Sua mão quente tocou minha cabeça com cuidado. Levantei meu olhar até encontrar seus olhos. – Hum, não está com febre. Está se sentindo bem?

 – Ficou quente de repente. – comecei a me abanar e ele riu enquanto retirava a mão da minha cabeça.

 – Por que não nos sentamos e eu vou comprar uma água para nós dois?

 – Tudo bem... – eu estava nervosa, minhas pernas não queriam nem se mover. Taehyung riu e pegou na minha mão. – E-ei!

 – Você não iria andar se eu não fizesse isso. – ele me puxou para mais perto e entrelaçou nossos dedos. – Se queria segurar tanto a minha mão era só pedir.

 – Não fui eu que peguei a sua mão pelo que posso me lembrar. – rebati e sorri de canto. – A única vez que fez isso foi ontem a noite e hoje de novo, parece que contou os minutos para fazer isso novamente.

 – Se eu concordar com o que disse, o que você faria? – ele me encarou com os olhos penetrantes que pareciam ver através da minha alma.

 – Eu sairia correndo? – mais perguntei do que afirmei e isso fez ele rir.

 – Não importa o que faça, _________. Você nunca escaparia de mim.

 – Você sabe ser assustador quando quer, não é?

 – Eu falei que não era um homem de igreja.

Acabamos rindo juntos e nos aproximamos de um banco de madeira que estava de frente para um lago. Taehyung me pediu para sentar enquanto ele ia comprar as águas. Concordei e me sentei no banco. Observei o lago calmamente e vi dois patos nadando livremente ali. Eles nadavam lado a lado, até pareciam um casal. Acabei sorrindo e olhei para o céu. O tempo estava começando a se preparar para chover, se eu não me apressasse iria tomar um belo banho antes de chegar em casa.

Taehyung voltou poucos minutos depois. Ele se sentou ao meu lado e me entregou uma garrafinha de água. Agradeci e tomei um gole. Observei Taehyung tomar metade da sua em poucos segundos. Fiquei surpresa e fechei a minha garrafinha sem tirar os olhos deles. Ele era bonito até tomando água. Meu Deus, que homem é esse?

Ele me olhou logo em seguida. Seus olhos escuros analisaram meu rosto com todo o tempo do mundo. Quando terminou com meu rosto passou para o meu corpo. Prestou atenção em cada detalhe de cima a baixo. Quando voltou a me olhar nos olhos ele sorriu parecendo vitorioso.

 – Posso ver que avançamos um pouco. – ele falou e passou a mão pelo cabelo.

 – Do que está falando? – perguntei fingindo não saber.

 – Direitos iguais.

Foi a única coisa que ele falou. Meu corpo se arrepiou ao lembrar do dia na igreja. Eu não tinha deixado ele me olhar como fez agora, nunca pensei que deixaria um homem me olhar como ele me olhou. Senti o sangue subir para o meu rosto e desviei o olhar. Ficamos em silêncio por algum tempo, até eu ouvir um trovão enorme. Quase pulei para perto de Taehyung, quando ouvi um segundo trovão. Agarrei seu casaco e me aproximei ainda mais dele. Taehyung não se mexeu, apenas ficou parado enquanto eu tentava me "esconder".

Quando parou, olhei para o céu. Estava muito mais escuro do que antes e não deu dois segundos para começar a chover. Taehyung começou a rir enquanto eu gritava de surpresa. Ele segurou minha mão e começou a correr pelo parque rapidamente. Encontramos uma cabine telefônica e entramos nela para nos proteger dos pingos pesados da chuva. Bastou poucos segundos correndo na chuva para eu ficar ensopada. Quando olhei para Taehyung, ele estava do mesmo jeito e sorria divertidamente.

Mal percebi o quão próximos estávamos. A cabine telefônica era minúscula, nós dois mal cabíamos lá dentro, nossos corpos estavam praticamente colados por completo. Taehyung apoiou a mão perto da minha cabeça e acabei desviando o olhar por força do hábito. Ouvi sua risada perto do meu ouvido e me arrepiei. Olhei pelo vidro embaçado da cabine e vi que parecia estar caindo o mundo de tanta água. Observei as pessoas correndo desesperadamente para se proteger da chuva e pude ver o quão sortudos éramos por estarmos na cabine.

Ouvi um trovão ainda mais alto do que o anterior e abracei a cintura de Taehyung enquanto meu corpo tremia. Esse era o meu trauma de infância, eu fico completamente apavorada quando escuto trovões enquanto chove. Taehyung pareceu surpreso, mas usou a mão livre para afagar minhas costas lentamente. A palma de sua mão era quente e os movimentos que ele fazia, de alguma forma, me deixava mais calma.  Limpei a garganta e me afastei lentamente. Abaixei a cabeça e fiquei olhando para os meus pés o tempo inteiro.

Taehyung segurou meu queixo cuidadosamente e o levantou, até que eu olhasse no fundo dos seus olhos. Ele estava sério e seu polegar tocou meus lábios suavemente. Meu rosto ficou quente novamente. Eu precisava me mexer, mas estava longe de querer fazer aquilo. Taehyung aproximou seu rosto lentamente para mais perto do meu. Não desviamos o olhar nem por um segundo. Quando seu nariz tocou o meu, nossos lábios estavam com uma distância muito pequena entre eles.

Meu celular começou a tocar nessa hora. Eu não sabia se agradecia ou se amaldiçoava meu celular mentalmente. Taehyung voltou para sua posição inicial e desviou o olhar. Retirei o celular do bolso e vi que era minha mãe me ligando. Atendi no terceiro toque.

 – Mãe? – chamei.

 – Querida, onde você está? – eu não sabia se ela estava com raiva ou preocupada.

 – Começou a chover quando estava voltando para casa e estou me protegendo em uma cabine telefônica no parque.

 – Seu pai chegou a pouco tempo. – ela falou. – Vou pedir para ele ir te buscar.

 – Não precisa! – falei rápido e Taehyung sorriu enquanto olhava para fora. – Quero dizer, não se preocupe. Vou para casa assim que a chuva passar.

 – Tem certeza do que está dizendo?

 – Tenho, mãe. Não se preocupe.

Houve alguns segundos de silêncio, até ela suspirar.

 – Muito bem. – ela falou por fim. – Mas volte assim que a chuva passar, está bem?

 – Pode deixar. – falei e ela desligou. – Graças a Deus ela acreditou...

Taehyung me olhou malicioso.

 – Então não vai voltar para casa?

 – É claro que vou! – falei envergonhada e ele riu. – Estou falando sobre ela acreditar que eu estava sozinha.

 – Por que ela não acreditaria nisso? – ele perguntou confuso.

 – Você percebeu que fiquei alguns segundos sem falar nada? – perguntei e ele assentiu. – Nesse meio tempo, minha mãe ficou em silêncio enquanto tentava ouvir se tinha alguma respiração além da minha.

 – Como sabe que sua mãe faz isso?

 – Meu pai me disse isso quando os dois saíram para beber. Minha mãe ficou bêbada e ela contou isso para ele.

 – Sua mãe parece ser maluca, __________. – ele riu.

 – Maluca e controladora. Ela quer que eu seja a garota perfeita que ela não foi. Quando era mais jovem ia em festas e vivia saindo com garotos. Nunca parava em um emprego e se envolveu com drogas por causa de um de seus namorados e isso resultou em um grave problema no coração. Os pais dela a abandonaram assim que completou 18 anos e por isso ela se envolveu com muitas coisas erradas, até conhecer meu pai. – Taehyung ouvia tudo atentamente e não ousou me interromper. – Meu pai é um homem maravilhoso. Divertido, gentil e amoroso. Mas ele não é perfeito, também já teve seus problemas. Ele tinha problemas com bebidas e já foi um usuário de drogas quando era adolescente, mas conseguiu parar. Diferente da minha mãe, meu pai já é mais liberal e é por causa dele que minha mãe me permite sair com as minhas amigas.

 – Sua mãe é bem rígida pelo que posso perceber. – Taehyung falou pela primeira vez. – Ela também quer que você arrume um emprego?

 – Não até eu terminar o colegial, o que não vai demorar muito. – suspirei. – Comecei a pesquisar alguns lugares que precisavam de ajuda, mas não achei coisas que me agradassem muito. A maioria dos lugares eram bares e coisas do tipo.

 – Vou te dar meu telefone. Pode me ligar quando precisar de um emprego. Meus amigos e eu temos uma empresa de carros e motos esportivas, eu ficaria feliz em contratar você para nos ajudar. O salário e a carga horária são negociáveis, mas é claro, temos nossas exigências.

 – E qual seria ela? – minha voz saiu esperançosa e isso agradou Taehyung.

 – Precisa conhecer nossos produtos. Sempre fazemos um questionário para contratar novos funcionários e somos muito exigentes com as qualidades de cada um. Posso mandar alguns modelos para que você possa dar uma olhada em casa e ver se isso a interessa. Mas devo dizer que não vai ser uma tarefa fácil.

 – Gosto de desafios. – eu estava desconhecendo a minha confiança. – E meu pai gosta bastante de carros, então pode ser que eu acabe tendo uma boa ajuda.

 – Veremos. – ele sorriu provocante e olhou para o lado. – A chuva parou, é melhor irmos antes que acabe chovendo novamente.

Concordei e saímos. Nos encaramos por breves segundos e antes que eu desse meia volta, ele segurou meu pulso e me fez encará-lo novamente.

 – Não se esqueça de me ligar. – ele falou.

 – Tudo bem. – sorri e tentei sair novamente, mas ele me impediu.

 – Mais uma coisa. – ele me puxou contra seu corpo e enlaçou minha cintura com o braço livre. Ele sorriu e seus lábios tocaram os meus suavemente. Arregalei os olhos e ele se afastou. Eu estava completamente sem palavras com o que acabará de acontecer. Taehyung me soltou e acenou para mim. – Volte em segurança.

Observei ele dar meia volta e sair correndo pelo parque. Toquei meus lábios cuidadosamente e senti meu rosto queimar como nunca antes. Dei meia volta e comecei a andar na direção da minha casa.

 – Será que minha mãe acreditaria se eu dissesse que estou com febre? 


Notas Finais


Espero que tenham gostadoooo!!!!!!

Até a próxima!!!

Kissus~~


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