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História L'amour en trois parties - Goo Goo Dolls


Escrita por: Matsumoto-Ann

Notas do Autor


Mais um cap prontinho, form vários essa semana né? estou dando uma atenção maior pra acabar logo.

Boa leitura!!

Capítulo 26 - Goo Goo Dolls


Fanfic / Fanfiction L'amour en trois parties - Goo Goo Dolls

Marinette estava ficando mais impaciente, desde o incidente em que nos ligou bêbado. Em seus vídeos Luka tinha demonstrado mais seus sentimentos e dúvidas, mas também parecia convicto a não retornar,  e falava com empolgação de cada coisa nova que aprendia e fabricava. Cada demonstração de afeto, ou música dedicada a nós fazia com que questionassemos aquela perda de tempo, aqueles eram para ser nossos melhores anos, e ele não estava ali,  e eu tinha que segurar Mari para não abrir um portal e buscá-lo assim que começava uma Live e sabíamos onde estava. 

 

Uma única vez Marinette foi mais rápida, Luka tinha acabado de despachar a moto em um trem, e agora estava em New York, seguindo a viagem de avião em vez de por terra, ficaria lá uma semana antes de embarcar para o Japão. 

Tinha finalizado uma Live a poucos minutos, na cobertura de um prédio conhecido, onde anos antes tínhamos ido em uma festa, e com ele estava Jess, uma heroína com quem tínhamos feito amizade em nossa viagem no ensino médio, Luka tinha conhecido Jess através de Juleika, com quem tinha mantido contato pela afinidade com a música. Eles cantaram juntos, os dois tocando violão, e a conexão deles era incrível. 

 

Jess conservava a beleza da adolescência, os cabelos lisos agora muito mais compridos, a pele escura realçando o azul dos olhos, mal dava para acreditar que se passaram 10 anos desde que a conhecemos. Apenas vê-los em um dueto tinha me deixado com ciúmes, mas quando se olhavam... eles tinham muita química. Meu sentimentos não eram nada comparado ao de Marinette, que quebrou o copo que estava segurando, ao colocá-lo com delicadeza sobre o balcão.

 

_ o que esse idiota acha que está fazendo?_ perguntou irritada.

 

_ ele está fora a anos Mari, e ele disse que seguiria em frente, você não pode esperar que mantenha o celibato só porque você tem ciúmes._ eu estava morrendo de ciúmes também, mas não deixaria que ela soubesse.

 

_ que faça isso escondido, não precisa mostrar pra gente quem ele está fodendo agora._ eles só tinham se olhado, e ela estava esbravejando na cozinha. A música acabou, e tiveram uma breve conversa em frente às câmeras, descontraídos, e antes que eu tivesse tempo de refletir sobre o que estava acontecendo, já tinha um portal aberto no meio da nossa cozinha, tentei impedir Mari, mas ela era LadyBug, tudo o que pude fazer foi me transformar em ChatNoir e segui-la pelo portal, apenas para encontrá-la parada, congelada enquanto os dois se beijavam sob a lua. Não era um beijo calmo, era um beijo de cinema, desses que você sabe que nunca chegam até a cama, então tratei de puxá-la pelo portal, antes que fossemos vistos ali, ou pior, antes que víssemos mais do que o necessário.


 

Durante aquela semana Mari ficou emburrada, e demonstrava sua ferocidade a noite na cama, exigindo as brincadeiras mais pesadas, e de dia jurava estar cansada de esperar Luka, que agora éramos apenas nós dois, mas eu sabia que ela apenas estava magoada, que apesar de saber que ele ficava com outras pessoas, era muito diferente vê-lo fazer isso, ainda mais quando não o víamos há anos.

 

Obviamente eu também estava chateado, mas sentia pena de Luka,  mesmo que por escolha, ele estava sozinho, companhias de uma noite não eram a mesma coisa que a cumplicidade e o acolhimento que tinha conosco, que eu tinha com Mari, e enquanto ele tentava se afastar de nós dois, eu e ela ficávamos a cada dia mais próximos. 


 

Eu ainda me culpava pela partida dele, nós éramos muito jovens, e mesmo que ele fosse apenas dois anos mais velho, tínhamos deixado a responsabilidade em suas costas, deixávamos que ele nos liderasse,  como se o namoro fosse algum jogo e Luka fosse o mestre. E agora sem ele ali nós tínhamos amadurecido muito mais rápido, abandonado a ilusão de adolescência e começado uma vida de adultos juntos, casa, trabalho, responsabilidades totalmente diferentes do que tínhamos antes, ser administrador da empresa era muito mais desafiador do que ser modelo, embora às vezes ainda fizesse alguma campanha ou desfile para meu pai, apenas para manter as aparências e evitar confronto, mas eu já não era seu modelo.

 

Aquilo era outra das coisas que Luka estranharia quando retornasse, nós não éramos mais as pessoas que ele deixou em Paris, nossa dinâmica estaria toda errada, mas daríamos um jeito, provavelmente ainda mudariamos muito até que ele retornasse. Se tinha chegado ao ponto de mandar sua moto para casa  provavelmente estenderia a viagem por muito mais tempo, e cabia a mim acalmar os nervos de Marinette para que não o mandasse ao inferno, e parecia caber a ela me manter entretido para que não sentisse sua falta.




 

Estranhei as luzes apagadas assim que abri a porta do Hall, tudo escuro, mas sabia que ela estava em casa, tanto pelo seu carro na garagem, quanto pela música que vinha de nosso quarto. Tinha também aquele cheiro suave,  de vela aromática, respirei fundo enquanto andava em silêncio até o quarto, o cheiro ficando mais forte e a música mais alta. O perfume era... peônia japonesa, a que eu dei de presente e a música não reconheci, alguma das músicas calmas com batida provocante que ela tocava quando estava desenhando. 

 

Afrouxei o nó da gravata, me sentindo sufocar  à medida que meu corpo direcionava o sangue mais para baixo, de modo que quando coloquei a mão na maçaneta do quarto eu já estava excitado apenas com a expectativa. Girei a maçaneta e a empurrei levemente, estava na penumbra, o quarto iluminado apenas pela luz bruxuleante das velas. Mesmo a luz esparsa era o suficiente para iluminar a bela figura.

 

Olhos azuis me encararam na semi escuridão, o delineado perfeito dava um tom feral a ela. Passeei os olhos por seu corpo,  dos sapatos loucamente altos, camurça preta com pequenos spicks, meia fina rendada, a saia com níveis de babados, que realçava ainda mais a bela bunda de Marinette, o corset  que apertava sua cintura e levantava os seios já empinados por natureza, e ali estava o foco daquela produção, duas pequenas estacas, uma em cada seio. Pequenos, delicados, e incrivelmente sexys, assim como ela. Quase não notei a coleira de couro com espinhos, porque minha atenção estava presa mais embaixo, nos piercings.

 

_ alguma ocasião especial?_ Mari é sempre cheia de surpresas, mas nunca ia imaginar que ela faria algo tão doloroso.

 

_ preciso de motivo para fazer uma surpresa pro meu gatinho? _ ela sorri, lascívia, um sorriso felino, que me faz duvidar de quem era o gato naquela sala.

 

_ sempre os melhores presentes.

 

Acabo com o espaço entre nós com três passos, e ela é minha, como a coleira indicava.  Me surpreendo  com a altura, do alto de seus 1,60m ela bate em meu peito, mas com aqueles saltos ela me olha nos olhos. 

 

Beijo sua boca em uma reivindicação muda, mas não silenciosa, impossível ser silencioso quando as mãos dela apertam o volume sob minhas calças  e as minhas acham os seios redondos, aquele piercing pressionando bem no meio da minha palma. Sei que em uma ocasião normal não deveria tocá-los  ainda, mas com certeza ela usou o miraculous para acelerar a cicatrização, então não me contenho em apertá-los, brincando com os dedos sobre o metal, mas não resisto, e, logo é minha boca sobre eles. Nem preciso me curvar muito, porque o salto de 15 centímetros a deixa quase do meu tamanho.

 

Ela geme com o contato de minha língua, meu som preferido,  minha mão em sua coxa a faz erguer a perna e apoiar no armário, a abrindo para mim. Deslizo a mão sobre a meia de seda, deliciosa ao toque, mas, prefiro sua pele, subo até chegar ao meio de suas pernas, sem calcinha, com certeza para evitar que eu a rasgue. Sem aquele adorável empecilho eu a tenho para mim, e deslizo dois dedos para dentro dela, arrancando outro gemido alto, junto de um aperto em meu pescoço. Estava tão molhada que me perguntei se estava brincando sem mim enquanto eu trabalhava, e imaginá-la sozinha é quase tão bom quanto tê-la.

 

Pressionei os dedos ainda mais para dentro dela, de um jeito que ela não consegue fazer sozinha, mas que sempre faz com que se contorça e perca o ar, arfando para respirar enquanto a fodo com os dedos. Brinco com a língua sobre o piercing, era uma sensação gostosa, da joia de metal contra a língua quando a chupava, sempre gostei desse acessório, e ficava ainda melhor nela do que em…

 

A chupo com força, colocando o máximo de seu seio na boca enquanto continuo estocando com os dedos, de novo, e de novo e de novo, até que os gemidos virem gritos de agonia e prazer. Então me ajoelho sob a saia preta, me escondendo embaixo da renda ao tomá-la na boca com ferocidade, chupando os grandes lábios antes de invadi-los com a língua. Tenho que equilibrá-la com a mão em sua cintura, mas não paro de estocar ou chupar, com os dedos em concha massageando aquela área áspera, enquanto com a boca brinco com seu clitóris, sugando com diferentes níveis de intensidade, até que sinta seu prazer no máximo, e seus músculos relaxem, então diminuo o ritmo, não parando imediatamente, para mantê-la em um estado de excitação já elevado.

 

Com a respiração ainda pesada ela sorri e me puxa para que a beije, procurando minhas roupas apressadamente. Suas mãos tiram minha gravata, e desabotoam terno, colete, camisa, deslizando por meus ombros enquanto me provocava arrepios, e faz tudo cair ao chão, em um amontoado pesado de roupas aos meus pés.

 

_ preciso de um banho antes _ consigo dizer entre seus beijos, com o corpo gostoso se esfregando contra o meu, tinha trabalhado o dia todo, e banho era uma das primeiras coisas que fazia assim que chegava em casa.

 

_ sem banho, quero você agora _ a urgência dela é sempre deliciosa, e, assim que minha calça cai ao chão sobre os sapatos, eu a levanto até minha cintura, louco para entrar nela ali mesmo, mas, me contenho. Deixo que meu volume a pressione, uma promessa do que está por vir, enquanto caminho até a cama alta, os saltos como agulhas arranhando minhas coxas, e a deixo sentada na beirada da cama, bem ao lado da venda de couro. 

 

A roupa, a venda, as velas, sei o que ela quer, mas seria um desperdício deixar que brincasse comigo dessa forma, então, quando faz menção a se levantar eu a empurro, fazendo com que se deite. 

 

_ Adorei a venda _ digo ao pegá-la.

 

_ minha ideia era usar em você, não o contrário.

 

_ Faz tempo que não fazemos isso com você vendada _ sussurro baixinho, com os lábios contra seu ouvido _ me trás boas lembranças.

 

_ também tenho boas lembranças daquele dia, apesar de que vocês nunca me contaram quem foi… _ faço com que a venda deslize até a posição, e meu toque suave descendo eu pescoço faz com que se cale e suspire.

 

Pego a vela na cabeceira da cama, de aroma doce e agradável, e deixo que pingue lentamente entre seus seios, sorrindo quando ela grita e ri com a dor, uma permissão para que eu continue, e desço em um caminho de cera derretida, pingando e fazendo com que gritasse, até abaixo de seu umbigo.

 

_ CHEGA! chega… por favor.
 

_ já? tudo bem, tenho outras idéias do que fazer com você. _ devolvo a vela ao seu lugar de início e volto para minha posição anterior.

 

Levanto  seus pés, repousando-os confortavelmente na madeira da cama. Ela sorri em expectativa, sem me ver, mesmo tendo eu acabado de chupa-la, tenho certeza que minha boca entre suas pernas é uma das coisas que ela mais gosta na vida, e me esforço para que continue assim, mas dessa vez vou devagar. 

 

Subo as mãos pela meia 7/8, e a boca até seu joelho, deixando uma mordida molhada sobre a seda, apenas para vê-la arfar. Desço por dentro de sua coxa, afagando a pele com o nariz, sentindo seu cheiro doce enquanto a acaricio com as mãos, uma em cada perna, descendo por baixo dos joelhos, por suas coxas, até sua bunda. Seu corpo é tão lindo e gostoso, e cada toque faz com que se arrepie e proteste, pedindo por mais contato.

Aproveito a visão linda dela, rosada e molhada, os lábios inchados como se me convidasse a satisfazê-la. Passei os dedos por eles, agora firmes de excitação, tão lubrificados que quase escorriam entre meus dedos, deixando aquela sensação pegajosa e gostosa de umidade. Deixo que um dedo a penetre, e logo acrescento outro, apesar da leveza do toque, ela ainda estava sensível do primeiro orgasmo, e a venda deixava tudo ainda mais intenso.

 

Marinette gritou em surpresa quando acrescentei a língua na brincadeira, apenas uma lambida longa antes de me afastar sem fazer barulho. Rapidamente peguei minha garrafa d'água, que sempre estava ao lado da cama, e discretamente abri a garrafa, deixando que a água escorresse sobre ela, e sorvi conforme escorria por seus lábios, 

 

_ que porra foi isso? _ ela perguntou arfando, após a excitação do choque.

Sorver o oceano, era como se chamava, mas eu não parei para respondê-la. Derramei mais água, dessa vez bebendo diretamente sobre seu clitoris, e apenas pelo tom de seus gemidos eu sabia que estava revirando os olhos por baixo da venda. Era diferente e estranhamente gostoso fazer aquilo, tão excitante a sensação da agua sobre seu sexo, e imaginei quão divertido fazer aquilo com alguma bebida gelada.

Brinquei um pouco mais com a água sobre ela, usando o elemento para estimulá-la de toda forma que pude pensar, para somente então investir com a língua, arrancando dela os gemidos mais gostosos ao morder seus lábios com suavidade, e chupar com força, trocando o estímulo para aumentar ainda mais seu fervor, até que estivesse segurando a colcha da cama para se conter.

 

Levei as mãos a sua bunda e a puxei pela saia mais para beirada da cama, deslizando entre suas pernas com um gemido alto de prazer por estar dentro dela finalmente, cada canto me envolvendo e apertando enquanto me impulsionava contra Mari, fechei os olhos e me perdi na sensação dela, suas pernas apoiadas em meus braços enquanto me impulsionava, pulsando enquanto ela me apertava mais e agarrava a roupa de cama, contorcendo e gemendo no orgasmo, me levando a loucura até me derramar por completo.

 

Fiquei parado dentro dela, enquanto recuperava o fôlego Mari tirou a venda e sorriu para mim, me fazendo deitar ao seu lado e se aninhando contra meu peito.

 

_ fui eu. _ foi tudo o que disse enquanto a olhava.

 

_ o que foi você? _ seus olhos mostravam a confusão despreocupada.

 

_ seu primeiro, você perguntou antes quem foi…

 

_ foi você? eu meio que achava que tinha sido ele, porque… porque estava muito bom, pra uma primeira vez.

 

_ foi um trabalho em conjunto, então não posso me gabar de ter sido legal.

 

_ na verdade _ ela fechou os olhos, o sorriso mais lindo em seus lábios _  na minha lembrança é ainda melhor porque era você.

 


Notas Finais


Espero que tenham gostado.


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