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História L'amour sent le café - Aquela que fugiu do casamento...


Escrita por: campos1fig

Notas do Autor


~Eu sei que sou bem flop, mas eu sou uma pessoa apaixonada por yuri e fem!, não me julguem, porque juntaram dois projetos maravilhosos e eu tive que escrever!!!~

Oi, eu voltei!
Sei que devo algumas atualizações ~a gente fingi que ta tudo bem~ mas eu tive que escrever para esse projeto, realmente!
E como eu sou a maior fã de Friends, brincadeirakkk, eu simplesmente, depois de tirar esse casal M A R A V I L H O S O, juntar minha série preferida com referencias aos anos 90 nessa Fem!SeXing.
Pode parecer estranho, e não é todo mundo que já viu Friends na vida, mas eu posso garantir que você não precisa ter assistido para entender a história.

A fic vai ter exatamente 4 capítulos, tudo já escritos, prontinhos para postar kkk. A capa foi eu que fiz, mas eu encomendei em um lugar, e quando chegar, eu juro que mudo essa coisa feia que eu fiz kkkk.
Um agradecimentos especial, todos batendo palmas para ~Rapanela, que além de ser um amor de pessoa, betou a história! Mulher, eu te amo kkk

Bom, é isso. Vou deixar o link dos projetos nas notas finais...
Espero que gostem da história, que eu juro que tentei fazer umas piadas e uns momentos fofos kk

Capítulo 1 - Aquela que fugiu do casamento...


Fanfic / Fanfiction L'amour sent le café - Aquela que fugiu do casamento...

“Bem-vindo ao mundo real. É uma droga! .... Você vai adorar! ”
— Friends

 

Estavam todos sentados naquele sofá velho que a cafeteira tinha, era um final de tarde e os amigos conversavam sobre coisas aleatórias do dia a dia, rindo e bebendo café, como sempre faziam. Aquele era o cantinho deles, desde o final da faculdade, eles se conheceram e passaram a frequentar diariamente aquela cafeteria, ajudando muito o dono dela, que considerava aquele grupo de jovens como seus filhos – tirando o fato de uma das meninas ser realmente filha do dono –, sempre estavam ali, no mesmo horário.

— Vocês não entendem. – ChanYeol disse se jogando mais ainda na poltrona velha.

— É claro que a gente não entende. – KyungSoo disse prendendo os cabelos escuros em um coque. – Você falou, falou e falou. – Ela olhou para o rapaz que a olhava pensativo. – E no final, acabou não dizendo nada.

— Ei! – ChanYeol gritou se sentando direito. – Eu acabei de contar todo o meu sonho de vida para vocês! – Ele disse pegando o café da loira que estava sentada ao seu lado. – Como vocês podem não ter entendido nada?

— Você está bebendo o meu café. – A loira disse tirando a xícara já perto da boca do rapaz. – E você nunca sabe contar uma história. – Ela disse pegando alguns papeis da mesinha de centro. – Quando você perceber que não conseguiu passar da metade, você desiste e começa a inventar.

— Eu não inventei nada! – ChanYeol disse observando a loira limpar toda a borda da xícara. – E eu nem coloquei a boca aí.

— Eu sei. – Ela disse ainda limpando. – Mas eu sei muito bem o que você faz com essa boca, e eu não... eca! – A loira disse fazendo uma careta, colocando a xícara de volta na mesa.

ChanYeol olhou inconformado para a menina que ainda fazia uma careta. Ele voltou a se deitar na poltrona, esticando delicadamente a mão e alcançando a de KyungSoo, que olhou de canto e disfarçou um sorriso, voltando a ler.

— Mas no final disso tudo. – JunMyeon disse virando a página do jornal. – O que você fez para matar aquela aranha gigante? – Ele perguntou, tirando os olhos do jornal e olhando para ChanYeol que sorriu para o mesmo.

— Eu simplesmente inventei um repelente gigante. – Ele disse animado, olhando para os amigos que o encaravam. – E virei um herói para todo o mundo.

— Você tem quantos anos? – A chinesa do grupo perguntou enquanto pintava as unhas da amiga. – Sério, quantos anos você tem?

— Vinte e cinco. – Ele respondeu. – Porque a pergunta?

— Sei lá, as vezes parece que você tem só cinco anos. – A chinesa respondeu, olhando para o amigo que a olhava inconformado. – Isso é estranho.

— Estranho seria eu ter me divorciado aos vinte e seis anos. – ChanYeol disse, vendo todos os amigos se virarem na sua direção. – Falei merda. – Ele disse sentindo KyungSoo apertar a sua mão.

— Pegou pesado. – MinSeok disse se sentando no braço do sofá enquanto segurava uma bandeja vazia de baixo do braço. – Errou feio.

— Você é idiota? – KyungSoo perguntou soltando a mão do mesmo e se sentando ao lado das duas amigas.

— Não foi nada. – A chinesa disse sorrindo para os amigos. – É realmente estranho se divorciar aos vinte e seis anos. – Ela disse, deixando um bico se formar nos lábios e o chinês escapar pela boca. – É muito estranho se casar aos vinte e ainda ser traída pelo amor da sua vida que disse ser gay! – Ela disse em chinês, em um grito alto e as lágrimas escorrendo pelas bochechas. É, ChanYeol tinha feito merda.

As duas amigas abraçaram a chinesa, que chorava sofrido no meio da cafeteria, fazendo todos os clientes e funcionários olharem curiosos para o que acontecia. ChanYeol se encolheu na poltrona, pegando um dos cafés e fingindo que nada aconteceu. Desde que Yixing pediu o divórcio, acabou descobrindo muita coisa sobre o ex marido.

Não eram coisas muito agradáveis – ser traída por três anos, não é uma notícia que uma mulher quer receber. Principalmente que seu marido a traiu com outro homem -, tinha se casado com vinte anos e se entregou de alma e coração, e os amigos sempre a apoiavam. Até no divórcio a apoiaram, eles sempre estavam ali, mas sempre tinha alguém que realmente não usava o cérebro para nada as vezes, e esse alguém era ChanYeol.

As duas amigas se retiraram do local com a chinesa, se trancando no banheiro, deixando só três homens sozinhos, naquele silêncio constrangedor.

— Ainda não entendo como você é meu amigo. – MinSeok disse se levantando do braço do sofá e voltando ao seu trabalho, mas antes enchendo a xícara de JunMyeon e de KyungSoo com o café preto. – Eu realmente não entendo.

— Às vezes você tem que pensar, viu. – JunMyeon disse se levantando da sua cadeira e se sentando no grande sofá. – Consegue ter um belo rolo com a Soo, mas não consegue aprender nada com ela, e olha que ela é muito inteligente.

— Falando assim, até parece que gosta dela. – ChanYeol disse enciumado, devolvendo a sua xícara a mesa, olhando para o amigo que dividia o apartamento. – Foi muito sem querer mesmo, nem pensei antes de falar. – Disse coçando a nunca, se sentindo culpado por fazer a amiga chorar. – Acho que seria muito legal se ela se casasse de novo. – Disse pensativo, ouvindo o sininho da porta da cafeteria.

A mulher de cabelos longos e escuros, segurando os saltos em uma mão e a barra do longo vestido branco entrou na cafeteira. O véu curto preso nos cabelos e uma expressão cansada. JunMyeon olhou assustado para ChanYeol, que o olhava do mesmo jeito.

— Acho que seria muito legal eu conseguir um novo emprego. – JunMyeon disse apontando para a porta, ainda inconformado com o que tinha acontecido.

 

Ela já tinha desistido, os sapatos machucavam e o vestido de noiva pesava, não aguentava mais andar pela cidade e não encontrar a melhor amiga de anos atrás, realmente não aguentava. Tinha fugido do próprio casamento, já sabia que não iria dar certo no momento que se viu pensando demais, mas não imaginou que fosse uma idiotice sair pelas ruas vestida de noiva atrás de uma amiga que não via há anos.

Quando chegou no apartamento da mesma, se sentiu aliviada, até o síndico lhe falar que ela não estava em casa. Só faltou chorar de raiva. Tirou os saltos e deu um nó no vestido já sujo, voltando às ruas, procurando pelo tal café que o homem tinha falado. As pessoas olhavam para si, todas assustadas, algumas até achavam graça, mas ela não ligava.

Assim que encontrou o café, entrou sem ao menos ver se a amiga estava lá mesmo. O barulho da porta a anunciou e pelo visto, ela tinha acabado de virar o centro de todas as conversas dali, caminhou cansada demais para ligar para as pessoas e se apoiou no balcão da cafeteria, vendo os olhos de gatinhos a encararem.

— Eu te conheço de algum lugar. – Disse apoiando o rosto nas mãos, olhando para o homem que a olhava confuso. Sim, eles se conheciam, mas fazia muito tempo que ela não aparecia na casa da amiga, para ser exata, fazia uns seis anos.

O homem voltou a fazer o seu trabalho, deixando a menina falando sozinha. Ela respirou fundo se desencostando do balcão, dando de cara com aquela mulher baixinha e com os cabelos pretos e escuros. Nem altura ela tinha ganhado, deveria ter a mesma cara de bebê. Era isso que a noiva pensava.

— Soo? – Perguntou, encostando ombro da menina, que se virou com os olhos arregalados.

— SeHun? – KyungSoo perguntou, olhando a amiga dos pés à cabeça. – Você fugiu de algum casamento? – Ela perguntou, sentindo as suas outras duas amigas se apoiarem em si para ver com quem ela falava, até mesmo a chinesa, que ainda tinha o rosto inchado, olhava curiosa demais para aquela mulher bonita.

— Fugi. – SeHun disse sorrindo para a amiga, os olhos se enchendo de lagrimas. – Fugi do meu próprio casamento. – Disse deixando um soluço escapar dos lábios. Soo arregalou mais os olhos, puxando a antiga amiga para um abraço, levando a mesma até o sofá velho da cafeteria que foi desocupado no mesmo instante.

— Mas, porque você fugiu do seu casamento? – A loira perguntou, se sentando na mesinha do centro, entregando o seu café para a noiva.

— É uma história complicada. – SeHun disse secando o rosto, olhando para as meninas que a olhavam curiosas, assim como os dois homens. – Eu estava terminando de me arrumar, já estava ansiosa para a festa e o casamento em si. – Ela disse olhando para todos, dando um gole no café. – Mas daí eu me olhei no espelho, e pensei comigo mesma, eu não amo ele. Na verdade, eu nem gosto de homens. – Ela disse, fazendo os homens a olharem mais curiosos, fazendo até MinSeok parar de trabalhar.

— Oi? – ChanYeol perguntou, confuso olhando para a noiva que voltava a chorar. Ele voltou seu olhar para JunMyeon que tinha os olhos mais do que arregalados. – Você não gosta de homens? Você é lésbica?

— Eu não sei! – SeHun disse chorando, encostando o rosto no ombro da amiga.

 

— Não pai. – SeHun dizia no telefone da amiga, caminhando de um lado para o outro na cozinha, enquanto os seis amigos estavam sentados na sala assistindo a alguma novela mexicana. – Você tem que entender os meus sentimentos, não os dele!

— Eu queria ter um sogro assim. – ChanYeol disse baixinho, passando o grande braço nos ombros de Soo, que beliscou sua cintura, fazendo o mesmo pular no sofá. – Não quero ter sogros.

— PAPAI! – SeHun gritou no telefone, fazendo todos pararem de ver a novela para prestarem atenção em si. – Você tem que entender que eu que decido a minha vida! – Ela dizia nervosa, os olhos cheios de lágrimas e a boca inchada por causa das mordidas que a mesma recebia. – Entenda, eu sempre fui uma bolsa. Sempre, fui e com isso, todos achavam que eu fosse a bolsa perfeita. – Disse gesticulando, andando de um lado para o outro, mas parando quando o fio do telefone chegava no seu limite. – Mas quem disse que eu quero ser uma bolsa! Eu posso muito bem querer ser um sapato, ou quem sabe um chapéu! – Parou de andar, ouvindo o que seu pai falava. – Pai, eu não quero comprar um chapéu!

— Que pai complicado. – A loira disse enfiando a mão no balde de pipoca e enfiando na boca, enquanto MinSeok abaixava o som da tv.

— O que eu estou tentando dizer é uma metáfora. – SeHun disse se apoiando na mesa. – Não pai, isso quer dizer que eu posso viver sozinha. Que eu posso muito bem amar qualquer outra pessoa como também posso viver muito feliz sozinha. – Ela dizia, secando as lágrimas que escorriam livremente pelo seu rosto. – Isso quer dizer que eu posso morar com a Soo, e isso também quer dizer que eu posso trabalhar e que talvez não precise do seu dinheiro. – Ela disse, arregalando os olhos logo em seguida, tirando o telefone da orelha. – Pai! – Ele disse mais alto no telefone. – Eu disse talvez. TALVEZ!

— O que aconteceu? – Soo perguntou se ajoelhando no sofá. – Conseguiu resolver?

— Ele desligou. – Ela disse ainda com o telefone fora do gancho. – Eu vou morrer. – Ela falou com a voz mais fina, arregalando os olhos. A chinesa se levantou do chão e se aproximou da noiva, que ainda olhava desesperada para todos que estavam virados na sua direção.

— Não fique assim. – Yixing disse tirando o telefone de sua mão e o colocando no gancho. – Você pode passar um tempo comigo e com a Soo, acho que não tem nenhum mal. – Disse abrindo a geladeira e pegando a jarra de suco, o servindo em um copo e entregando para a noiva, que se sentou na mesa.

— Tudo bem para vocês duas? – SeHun perguntou olhando da chinesa para a Soo, que tinha as sobrancelhas levantadas e um leve desespero no rosto.

— Acho que não vai ter nenhum problema você passar uns dias aqui até se resolver com o seu pai. – Soo disse pulando o sofá e indo até as duas amigas. – Mas hoje eu tenho um compromisso, não se importaria de ficar só com a Yixing, não é?

— Não é nenhum problema. – SeHun respondeu, bebendo do suco, sentindo a mão pequena acariciar o seu cabelo. – E obrigada por me deixar ficar aqui.

— MEU DEUS! – A loira gritou com a boca cheia, fazendo todos se virarem assustados na sua direção. – Não acredito que ela tem uma gêmea, que vadia! – Disse para a tevê enquanto negava com a cabeça, inconformada com a cena que acontecia.

— Baek, como você sabe que ela tem uma gêmea? – MinSeok perguntou, puxando o balde de pipoca de volta para o seu colo. – Você nem entende espanhol.

— Ah! Mas eu sei quando uma vadia tem uma gêmea mais vadia que ela. – Disse séria, fazendo todos a ignorarem e voltarem ao que faziam antes.

 

SeHun andava de um lado para o outro na sala, pensando se ligava ou não para o ex que tinha deixado plantado no altar. O barulho de seus sapatos ecoava pela casa inteira, e nem que a chinesa se concentrasse mesmo no seu livro, ela conseguiria entender alguma palavra dali o barulho entrava na sua cabeça, e isso a deixava irritada.

Se levantou da cama, colocando sua pantufa e abrindo sua porta, dando de cara com uma mulher descabelada que mordia o lábio inferior intensamente, parecia que estava tendo um surto. Respirou fundo, pegando uma almofada do sofá que ficava embaixo da grande janela, mirando bem e acertando a cabeça da mulher, que olhou em volta perdida até encontrar a chinesa parada com as mãos na cintura.

— Fiz alguma coisa? – SeHun perguntou, olhando confusa para chinesa enquanto segurava a almofada.

— Pare de andar. – Yixing disse forçando um sorriso, se virando para voltar ao seu quarto, mas parando imediatamente quando sentiu a pancada na sua cabeça. Se virou para SeHun, que voltava a andar de um lado para o outro, disfarçando que tinha jogado a almofada na cabeça da chinesa. – Porque você jogou a almofada em mim?

— Você jogou primeiro. – Disse ainda andando de um lado para ao outro, nem olhando para chinesa que desceu os três degraus, ainda segurando a almofada.

— Se você não sabe o que fazer, eu te digo o que fazer. – A chinesa disse tirando o telefone sem fio do gancho, ligando ele e colocando na mão da mais alta. – Ligue para ele, e depois abra a geladeira e pegue no freezer um pote de soverte, é meu, mas você pode usar. – Ela dizia colocando as duas mãos no ombro de SeHun. – Depois que tomar o sorvete assistindo a um filme romântico e já ter chorado horrores, me chame que eu preparo o quarto de hóspedes para você. – Disse abrindo um sorriso, se virando e voltando para o seu quarto, fechando a porta do mesmo e se jogando na cama, deixado SeHun ali, mais confusa ainda.

— EU NÃO SEI SE LIGO! – Gritou, fazendo a chinesa bufar, batendo a cabeça contra o livro. Se levantando e abrindo a porta do quarto novamente.

— Só pare de andar! – Yixing disse só com a cabeça para o lado de fora do quarto. – Faça o que você quiser, só pare de andar. – Disse fechando a porta, vendo a cara de SeHun.

A ex noiva respirou fundo discando o número da antiga casa, ouvindo o número chamar. A caixa postal soou no ouvido da mulher, que respirou fundo, começando a falar sem parar, falando tudo o que tinha para falar para o ex, se desculpando. Tudo bem, estava arrependida, não deveria ser uma coisa legal deixar alguém no altar.

Sabia que foi ridículo o que tinha feito, então a cada palavra que falava, se enrolava mais e acabava falando mais rápido. E mesmo quando a caixa desligava, ela acaba ligando novamente para o número e falava antes de voltar a falar “oi, é a SeHun, a caixa desligou mais uma vez” e voltava a se enrolar, mas mesmo sabendo que ele nunca iria ouvir isso, estava de uma certa forma desabafando.

Estava a tanto tempo no telefone que nem notou quando KyungSoo chegou arrastando um ChanYeol pelo apartamento, tentando ser o mais discreta o possível e se trancando no próprio quarto, e nem ao menos notou quando MinSeok entrou, pegou algumas coisas na geladeira e foi embora. Somente notou quando a chinesa saiu do quarto, já com o pijama, tirando o telefone da mão da mesma e colocando na própria orelha.

— Desculpe todo esse tempo perdido. – Yixing disse para a caixa postal. – Espero que você tenha dinheiro, pois é você ou ela que irá pagar a conta de telefone. – Terminou desligando o telefone e o colocando no gancho. Suspirou se virando novamente para SeHun que estava sentada no sofá, com as duas mãos tampando o rosto e o choro baixinho invadindo a casa que já estava silenciosa.

Yixing caminhou até a cozinha, pegando duas colheres e o pote de sorvete, voltando para a sala e ligando a tevê, colocando um dos seus DVD’s preferido e se sentando ao lado da jovem alta, que jogou a cabeça para trás.

— Sei o que está passando. – A chinesa disse abrindo o pote de sorvete e entregando uma das colheres para a mulher. – É horrível se sentir assim, e isso demora muito para passar, principalmente quando você está perdida com o que sente. – Disse enfiando a colher no pote, pegando uma boa quantidade e colocando da boca, fazendo uma careta por causa do gelado. – Mas isso vai passar. Eu sei que vai, você vai sofrer, mas tenho certeza que alguém novo vai aparecer na sua vida. – Disse ainda com a boca cheia de sorvete, vendo a noiva enfiar uma grande quantidade na sua boca.

Ficaram assim até o filme acabar. Nem prestaram atenção no filme, ficaram o tempo todo conversando, falando de todos os problemas e as coisas chatas que estavam acontecendo. São bastante parecidas, mas com personalidades totalmente diferentes. O sorvete acabou. Assim como o sono chegou.

Yixing arrumou o quarto de hóspedes, e acabou emprestando um de seus pijamas a mais nova, desejando boa noite e indo para o seu quarto dormir, esperando enfim ter um momento de silêncio, nem que fosse para ler somente mais uma página daquele livro que queria tanto terminar.

Se jogou na cama, acendendo o abajur e suspirando aliviada por não ouvir nenhum barulho. Até a porta de sua casa ser aberta. Ela respirou fundo calçando as pantufas de novo, pegando uma de suas almofadas e saindo do quarto, acendendo a luz da sala e atirando a almofada em um JunMyeon que roubava uma de suas frutas.

Ainda não entendia porque nunca trancava a porta.

 

 

 

 


Mais um final de tarde na cafeteria...
            ☕

— Não acha que seria estranho acordar e dar de cara com um ChanYeol seminu na sua cozinha? – Yixing perguntou tomando um gole do seu café, olhando para os amigos que faziam careta para a pergunta. – Uma pergunta importante para mim, respondam! – Ela disse voltando seu olhar para a amiga e companheira de apartamento, que escondia o rosto atrás de uma revista.

— Eu não gostaria de ver um ChanYeol seminu na minha cozinha. – JunMyeon disse tomando o seu café enquanto encarava ChanYeol de cima a baixo, fazendo uma careta logo em seguida. – Na verdade, nem gostaria de acordar e dar de cara com ele de manhã, já basta eu ter que ver o MinSeok. – Terminou de dizer, recebendo um tapa do amigo que passava com uma bandeja ao seu lado.

— Não me importaria. – Baek disse trançando o cabelo de Yixing, dando de ombros enquanto olhava para o amigo. – Não deve ser uma coisa tão ruim, ele é jeitosinho. – Disse olhando para o homem, que sorriu para a mesma, que apenas ignorou.

— Alguém aceita um café? – SeHun perguntou, entrando na conversa. Todos pararam o que faziam para olhar a mulher, que usava as roupas que tinha pego com uma amiga, e não eram nada chamativas comparado ao vestido de noiva. O avental amarrado na cintura e um rabo de cavalo, representava uma bela funcionária.

— Foi você que fez o café? – JunMyeon perguntou, vendo a mesma negar com a cabeça. – Então eu aceito. – Disse esticando a sua xícara, vendo todos os outros fazerem o mesmo.

— Isso é tão errado. – SeHun disse servindo os amigos. – Mas respondendo a sua pergunta Xing. – Ela disse enchendo a xícara de Soo, que a olhou preocupada. – O susto de primeira é horrível, mas depois de ver uma Soo toda manhosa por causa dele, dá até para se acostumar.

— Aah! Cala a boca! – KyungSoo disse, se levantando do sofá e deixando todos ali. O silêncio dominando o local novamente.

— Acho que eu irei comprar uma nova bota. – SeHun disse quebrando o silêncio. Fazendo todos voltarem a conversar normalmente, ignorando o que a mesma tinha dito.

Revirou os olhos voltando a trabalhar, pois tinha que conseguir bastante dinheiro para pagar aquela conta de telefone.

 


Notas Finais


Link dos projetinhos lindos e cheirosos;
PowerPuff Girls Project: https://spiritfanfics.com/perfil/powerpgirls
Mais Fluffy, Por Favor: https://spiritfanfics.com/perfil/fluffyporfavor

Provavelmente irei postar o segundo capítulo na sexta ou sábado, já que eu ainda estou em semana de provas...
Espero que tenham gostado da história, principalmente da SeHun e da Yixing... Sim é meio estranho se referir a esses nomes como mulheres, mas você acaba se acostumando.

Espero que tenham gostado da história. Deem muito amor a esses projetos maravilhosos, e também deem amor a essa história!!
Vejo vocês na sexta..
Beijos, Mari!!


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