História Lar - Eu voltei para casa...

Depois de anos, eu volto para minha casa, me jogando no sofá surrado que agora se tornou desconhecido. Uma xicara de café em minhas mãos, quente e feito recentemente. Amargo ao gole, mas satisfeito com seu gosto tostado.

Deixado ao lado, aromatizando a casa ao vazio. O cheiro do vazio com suas luzes apagadas, a luz da lua da oi da janela sem cortinas. O conforto do meu lar não tem preço, sempre será onde vou querer estar.

Me sentido confortável, mas dolorido, coração apertado e partido, chegando de uma aventura que me destruiu.

Aqui estou, em mais uma noite, chegando da minha aventura de anos. Lembranças boas ou ruins, guardada em memórias ou fotos, tudo valeu a pena? Saberei quando o tempo passar, e eu não desejar que tudo seja destruído, jogando em fogo brando, desfrutando do momento, onde me sinto livre a cade pedaço de fuligem que se flutua.

Dolorido, mas, ainda estou no meu lar, onde eu deveria ter mantido o vínculo, mas não posso, eu sou destemido, onde vivo intensamente minhas aventuras. Aberto, tirando proveito de cada ar que entra em meus pulmões.

Pego o violão antigo, jogado em um canto, empoeirado, agora, não mais abandonado, voltando ao seu dono. Onde eu sempre me aconchego, tocando o que nunca desaprendi, voltando para o conforte de minha alma em sons e palavras, em uma melodia ditada do meu coração.

Aqui é meu lar, agora destruído, mas no caos, o conforto me abraça e me sinto seguro com a minha arte, me expressão com as portas abertas em letras tocadas para que pessoas possam compartilhar. Desfrutando da solidão e do aprendizado, descansando da avalanche de sentimentos colocado em rascunhos de uma letra corrida, com pressa, de não perde o momento.

me auto conhecendo, me reconstruído para embarca na próxima aventura, que levara mais um pedaço de mim, me dando a oportunidade de me reconstruir novamente, preenchendo com cada momento que escolherei.  

Aqui é meu lar, não como antes, mas agora, eu tenho a oportunidade de ocupar as lacunas destruídas das paredes com a experiência de mais uma aventura, me preenchendo com arte das minhas veias e aproveitando, o silêncio da solidão para evoluir.

Esse agora e meu lar, acolhido, quentinho em cobertas, dedilhando as cordas do violão com um sorriso impróprio, me reconstruído para que talvez, eu parto para mais uma aventura, onde encontraria pessoa que podem voltar comigo e só passarem meu caminho.

Aqui é meu lar, e para todas as aventuras que me destruíram, eu sempre vou voltar para meu lar.

Eu voltei para a minha casa...