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História Lembranças de Outra Vida - Capitulo 7


Escrita por: jiiikook e F_kk

Notas do Autor


Eu sei gente, eu falei que iria postar mais durante essa quarentena, só que eu fiquei meio que sem muita inspiração para escrever.

Então queria pedir desculpas pela demora, e esse capitulo deveria ter saído ontem só que eu esqueci de postar.

Sem mais enrolação bora para o capítulo.

Capítulo 8 - Capitulo 7


 

Andrez acordou com os primeiros raios solares daquele dia, nem os serviçais estavam acordados a essa hora. Ele dirigiu-se até a grandiosa janela e admirou o amanhecer do dia, enquanto o cômodo em que se encontrava estava a ficar mais iluminado e aquecido, já que o fogo que tinha na lareira já havia se apagado em algum momento durante a madrugada.

 

 

 

Então, voltou-se para a mesinha ao lado da poltrona na qual passara noite e pegou o livro que estava lendo e o devolveu a mesma estante da qual o havia retirado, se retirando em seguida, seguindo pelo curto corredor e subindo as escadas que o levaram até seus aposentos. Sua irmã, no dia anterior, enquanto estava a falar sobre o estado calamitoso de seu pai, deixou escapar que iria ir embora no dia seguinte, logo após fazerem a refeição matinal. Andrez comprometeu-se a ir com ela e assim, deixaria Antonie para trás. Apesar da tristeza em seu coração ao tomar tal decisão, está seria a única alternativa viável se quisesse o proteger.

 

Andrez arrumou todos os seus pertences em baús e malas para poder voltar para sua casa ao lado de sua irmã. Quando já estava tudo arrumado, saiu de seus aposentos e fora para a grandiosa sala de jantar, onde a família fazia suas refeições.

 

Só encontrara ali o patriarca da família. Andrez concluiu que seria um bom momento para que pudesse falar sobre o que queria fazer. 

 

- Senhor Novachrono, gostaria de lhe falar por um momento! -  Andrez comentou meio relutante quanto aquilo.

 

- Claro, o que gostaria de me falar? – perguntou calmamente.

 

- Como é do conhecimento de todos, meu pai não está muito bem de saúde e com a vinda de minha irmã ontem, eu não poderei ficar por mais tempo aqui em sua casa. Assim, lhe agradeço por tudo que o senhor fez por mim! - ele falou firme e determinado.

 

- Pois bem, eu não poço forçá-lo a ficar aqui, então espero que tenha uma ótima viagem e entregue meus cumprimentos a meu velho amigo! – só falou isso, o encarando brevemente.

 

Ele não participaria daquela refeição, pois ainda tinha coisas a organizar. Quando iria sair para terminar os preparativos da viagem, acabara vendo Antonie a adentrar ao local aonde estavam. Andrez saíra, não tendo coragem de encarar os olhos inquietos de Antonie, que ficou a sós com seu pai naquele ambiente.

 

Por sua vez, Antonie estava à procura de sua mãe e acreditava que ela já estaria ali, mas acabara por escutar o final da conversa de Andrez com o seu pai, então, pôs-se a perguntar para o pai sobre as duas coisas que queria saber.

 

 

 

- Pai? –perguntou, meio incerto do que fazia. Estava um tanto quanto inseguro de falar com seu pai, pois eles nunca tiveram muito tempo um com o outro - O senhor sabe aonde está a mamãe?

 

 - Sua mãe está nos aposentos! - falou sem o encara-lo.

 

-Os Whistledon estão de partida hoje? – emendou e então Eduardo encarou o filho.

 

- Sim!  Eles irão retornar para sua família hoje! Para ser mais preciso, em alguns minuto! - falou o Eduardo encarando o filho, receoso por seu filho ter lhe questionado sobre tal viagem - Qual a curiosidade sobre isso? Quem deveria estar fazendo perguntas é seu irmão Maurice, já que a noiva dele está indo embora! 

 

 

 

- Não seria isso! - tentou desfazer a possível desconfiança do pai - Só me lembrei do motivo de Andrez estar aqui, já que ele foi atacado enquanto estava regressando para casa... - Antonie não deixou transparecer a angustia que estava sentindo. – Os ladrões não foram pegos, eles podem voltar a atacá-lo! 

 

- Tinha até me esquecido desse assunto! - pensou um pouco e então concluiu - Irei mandar alguns guardas...  –Antonie interrompeu o pai, apesar de saber que poderia ser severamente castigado pelo mesmo com a audácia que tomara.

 

- Não será necessário! Irei junto com os dois! Da última vez quem o ajudou fui eu e quero ver com meus próprios olhos que meu... amigo chegara bem! - o coração de Antonie se apertara quando tivera que falar que seu amado era apenas seu amigo.

 

Eduardo não gostara nem um pouco que o filho o interrompera enquanto estava a falar, mas deixaria passar daquela vez e por fim acabou concordando com o filho, recebendo um agradecimento sincero do filho, que se retirou em seguida, em busca da sua mãe.   

 

Antonie estava à procura da mãe pois iria pedir a ela o anel da família e estava disposto a entregá-lo a Andrez, já que queria que o mesmo soubesse que ele estava a levar aquela relação deles muito a sério, tão a sério que até iria pedir o anel da família a sua mãe.

 

Ele andara da onde estava o pai, indo em direção ao corredor - logo depois de passar pelas escadarias - que daria aos aposentos de seus pais, para a frente da porta. Ele parou um pouco, respirou por conta do nervosismos e bateu brevemente na porta logo ouvindo da mulher ao lado de dentro a autorização para entrar.

 

Ele adentrara o cômodo e encontrara sua mãe a bordar um pano. Quando ela percebera quem era, largara o que estava fazendo e se levantou, indo em direção ao filho.

 

 

 

- Meu filho, precisa de algo? – ela perguntara, já que normalmente seus filhos não iriam aos seus aposentos.

 

- Mamãe, queria lhe pedir algo... - ele hesitou em falar por um momento, já que sabia que seria questionado pela mulher, mas estava decidido que iria até o fim – queria lhe pedir o anel da família.

 

Quando ele terminara de falar, o rosto de sua mãe estava surpreso e muito feliz com tal notícia.

 

Muitas das família nobres tinham seus anéis tradicionais e tais eram usadas e dados a outra pessoa quando a amassem de verdade e queriam passar o resto da vida com tal pessoa. Então a mulher colocou suas mão no rosto do filho, sentindo-se muito emocionada e prestes a chorar. Antoine só viu sua mãe em tal estado nos nascimentos de seus irmãos mais novos e constatou que no próprio e de Maurice também a matriarca chorara, mas fora isso, nunca viu a mulher chorar.

 

 A mesma já estava a imaginar como seriam seus futuros netos. Ela esperava que eles puxassem a seu filho, que era um rapaz que para ela, era como um anjo de tão lindo que achava seu filho. Mas claro que ela teria que ser convicta quanto a essa decisão.

 

- Meu filho, tem certeza de que não está sendo precipitado? Você ainda tem tantas coisas a aprender e viver...  – falava o mais sincero possível, por mais que queria muito ver todos os seus filhos casados e construindo suas famílias, mas teria que ter cuidado de quem agregara em sua família.

 

- Mamãe, eu tenho certeza! Sempre amei, mesmo depois que passamos vários anos separados e agora que voltara, quero que fique comigo para sempre... eu amo de verdade! - falava muito sincero e com um enorme sorriso apaixonado no rosto.

 

- Estou tão emocionada... um dos meus filhos mais velhos me pedindo o anel de família para dar a uma moça... - as lágrimas em seus olhos transbordaram de emoção -  traga ela aqui assim entregar o anel a ela! - o sorriso de Antonie sumira um pouco e ficara um pouco triste com tal situação.

 

- Claro, Mamãe! Assim que eu voltar da viagem que farei com os Whistledon... - falara com um sorriso tímido.

 

A matriarca se virou, indo em direção ao seu porta joias e pegou um anel majestoso de prata com pequenos quartzos negros por toda a sua extensão.

 

 - Irá viajar com os Whistledon? – voltou com o anel em suas mãos - Nunca perca esse anel, meu filho! - recomendou. 

 

- Não perderei, mamãe! Esse anel será muito importante para mim! - ele pegou o anel e o guardou e com a outra mão acariciou a cabeça da mãe e beijou sua testa, saindo logo em seguida.

 

Ele iria entregar a Andrez quando estivesse a sós com ele, mas nesse momento iria arrumar suas coisas e depois iria se encontrar com Andrez para contar tal notícia sobre a viagem. Teria que ser rápido, já que estavam prestes a partir para o condado a qual Andrez pertencia.

 

 

 



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