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História Liberdade Condicional - Dramione - Prólogo


Escrita por: Smel

Notas do Autor


Sejam todos muito bem-vindos a mais uma de minhas histórias! Eu havia criado outro link para começar a postar sexta, mas o Spirit o excluiu porque eu ainda não havia postado nenhum capítulo. Então aqui está o link novo, com um capítulo postado e eu espero que vocês gostem!

Para saber de mais novidades! Me siga nos instagrams @smels2 e @steh_tayar

Antes de tudo, eu queria dar alguns avisos:
1- Todas as minhas histórias são registradas e plágio é crime. Portanto, se alguém me plagiar, vai ter sérios problemas com a justiça.
2- A fanfic contem cenas de sexo, e a classificação indicativa da história é de 18 anos, portanto, se você tem menos do que isso, estará lendo por sua conta e risco.
3- A história já está finalizada, então não tenho como mudar nenhuma informação.
4- A postagem será semanal, provavelmente às quartas ou sextas, dependendo da minha rotina, que como todos sabem, é uma bagunça.
5- Comentem, por favor! Os comentários de vocês me incentivam a escrever outras histórias e postar cada vez mais conteúdo!
6- Divirtam-se!

Capítulo 1 - Prólogo


POV Hermione

A vida consegue ser tão irônica às vezes… Às vezes, somos obrigados a abrir mão do que queremos para termos o que precisamos. Às vezes a gente nem sabe o que quer, ou pensa que a gente quer algo que, na verdade, não quer tanto assim. E às vezes tudo o que a gente planeja vai por água abaixo de uma maneira ridiculamente previsível e a gente só se dá conta de que poderia ter evitado todo o sofrimento quando o controle da situação escorre pelos nossos dedos e então não há nada mais a ser feito.

É assim que o destino age. Nos pregando peças por pura diversão. É como, em um dia de sol, escolher usar um sapato de tecido branco para ir trabalhar e então durante o seu horário de almoço, cair uma intensa tempestade, que além de deixar o seu pé molhado por horas foi capaz de sujar todo o seu sapato preferido com a lama que se formou. E então o seu dia foi arrumado por uma simples condição meteorológica, a qual você nem sequer tinha o mínimo controle.

De vez em quando eu chego a pensar se há realmente algum ser superior, onisciente, onipresente e onipotente que assiste o nosso dia-a-dia como se assistisse à uma peça de teatro e então eu penso, que talvez sejamos apenas marionetes à quem ele manipula criando suas próprias histórias para o próprio divertimento.

Eu digo tudo isso porque são tantas as vezes em que vamos contra os nossos próprios planos para agradar ao sistema. Por exemplo, trabalhamos com coisas que não são o que sempre sonhamos para nós, suportamos pessoas que não nos acrescentam em nada e até nos tiram do sério vez ou outra, temos dificuldade em dizer “não” para propostas que nem sempre são interessantes para nós e tudo isso para que? Pra agradar alguém? Para não ser desagradável? Para não sermos ingratos com o que a vida gentilmente nos dá?

Eu vou falar o que foi que a vida me deu. Um marido compreensivo, dois filhos lindos, um trabalho que me paga um salário bom, um dia e meio de folga por semana e um apartamento com três quartos em um bairro de classe média alta, em Londres. Acha que eu não tenho do que reclamar, não é? Pois bem!

Eu tenho um marido compreensivo, mas o meu relacionamento não anda às mil maravilhas, nós mal temos tempo para conversar e eu não saio com ele para jantar há meses, quem irá saber há quanto tempo eu não tenho uma vida sexual? Meus filhos são perfeitos, as crianças mais incríveis que eu já conheci, mas eu mal tenho tempo para ficar com eles. Saio do trabalho quando eles já estão se arrumando para dormir e de manhã, quando eu acordo, Rony já os levou para a Toca.

Tudo isso me leva ao terceiro tópico: o meu trabalho. Por mais que eu tenha estudado feito uma maluca na minha época de escola, o que me garantiu esse cargo foi a Segunda Guerra Bruxa, na qual eu lutei ao lado de Harry contra Voldemort. Começamos como estagiários no esquadrão de aurores e fomos crescendo em nossas carreiras até que atingirmos o cargo de chefes do esquadrão. Era um trabalho honrado, mas não era o que eu sempre sonhei para mim. Eu queria ser uma advogada, talvez uma juíza e fazer algum trabalho voluntário com os elfos domésticos, não queria trabalhar mais de doze horas por dia ordenando um bando de soldados e lendo os relatórios diários dos casos que seriam avaliados e julgados por pessoas que estariam fazendo o trabalho que eu gostaria de fazer. E isso era frustrante.

E então, certo dia enquanto eu encarava uma xícara de chá fumegante sobre a minha escrivaninha, me peguei pensando em que momento a minha vida tinha desandado. Em que ponto eu havia perdido todo o controle que eu tinha sobre as minhas escolhas e sobre tudo o que dizia respeito a mim. Talvez tenha sido quando, ao invés de pedir um estágio na área das leis da magia, eu apenas tivesse dito “sim” ao ministro quando ele me ofereceu a vaga no esquadrão de aurores. Talvez tenha sido quando eu disse “sim” ao Rony, quando ele disse que queria ter um segundo filho, mesmo eu sabendo que a minha vida já era uma loucura com apenas uma filha. Talvez tenha sido quando eu tenha dito “sim” no altar, quando eu achava que era cedo demais para me casar. Eram tantas opções que eu nem sabia qual delas escolher e eu só me culpava por deixar tudo chegar ao ponto em que chegou.

Duas batidas na porta do meu escritório interromperam os meus pensamentos e eu me impedi de puxar os meus próprios cabelos antes de responder:

— Pode entrar!

A porta se abriu lentamente e assim que a cabeça do meu melhor amigo passou por ela eu suspirei, aliviada.

— Ei, Harry. Como foi na busca pelos objetos ilegais? – Perguntei, apoiando os cotovelos sobre a superfície da mesa, ele deu um sorriso animado.

— Conseguimos capturar cinco foragidos no Beco Diagonal e um deles, durante o interrogatório, nos levou até mais duas pessoas que foram presas e vão ser interrogadas daqui a algumas semanas. – Ele se sentou em minha frente, se recostando em sua cadeira de forma folgada, com um sorriso convencido. – Quem é o melhor?

— Você é o melhor. – Encolhi os ombros, apenas constatando um fato. Harry amava ser chefe do esquadrão e era realmente bom no que fazia. – E os objetos?

— Já estão sendo avaliados pelos peritos.

— Ótimo. – Assenti, bebendo um grande gole do meu chá. – Como está a Gina? E os meus afilhados?

— James está com febre desde a madrugada de ontem. Eu vou levá-lo ao St. Mungus assim que chegar em casa. De resto, todos estão bem, sentem falta de você.

— E eu sinto a falta de vocês. – Sorri, da melhor forma que pude, mas obviamente Harry me conhecia melhor do que ninguém e me lançou um olhar cortante. – Eu só estou cansada, mas nós vamos ter bastante tempo na Toca domingo, não vamos? Eu vou poder ficar um tempão com a minha amiga e com as crianças. Já você, deveria ir para casa… O Jay pode piorar se demorar para ir ao médico.

— Mas Mione, hoje é quinta… É dia de visita em Azkaban.

Eu fechei os olhos por alguns segundos, me amaldiçoando mentalmente. Toda semana um de nós dois deveria ir até Azkaban verificar as condições dos detentos, o estado das celas e das grades, averiguar as medidas de segurança e ver se estavam precisando de suprimentos ou da visita de algum medibruxo. Era a parte que eu mais odiava do meu trabalho e por isso eu e Harry revezávamos as semanas das visitas. Aquela era a semana de Harry, mas eu poderia trocar com ele, já fizemos isso outras vezes e James, o meu afilhadinho estava doente, então nada mais justo do que ser uma boa madrinha e liberar o seu pai para que ele pudesse ser medicado.

Inspirando e soltando o ar lentamente, eu voltei a abrir os meus olhos. Harry ainda me encarava, mas agora tinha uma expressão confusa em seu rosto.

— Tem certeza que você está bem? Você está com cara de quem precisa de uns dias de…

— Estou ótima. – Eu o interrompi. – Apenas vá levar o Jay ao médico. Eu faço a visita hoje.

— Mas Hermione…

— Vá! – Eu me levantei, pegando o casaco da minha farda em um mancebo e o vestindo. – Eu vou lá agora, assim saio uma hora mais cedo.

— Tem certeza? – Ele perguntou, se aproximando e fechando o zíper frontal do meu uniforme, eu assenti em resposta. – Hermione, você deve saber que…

— Harry, eu já fiz essas visitar uma centena de vezes. Eu vou ficar bem. – Subi na ponta dos pés e dei um beijo em seu rosto. – Mande melhoras para o Jay.

 


Notas Finais


E aí? Gostaram??
Divulguem a história para os amigos e para os inimigos para eu recuperar os favoritos que consegui antes do Spirit excluir, por favor!!! <3

Beijinhos e até o próximo!


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