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História Livin' on a prayer - Quase sem querer


Escrita por: Evil_Queen42

Notas do Autor


Narração do Sasuke nesse capítulo. Apenas dele.

Boa leitura.

Capítulo 16 - Quase sem querer


Existe um momento na vida em que a pessoa descobre que a louça não se lava sozinha, e esse é um momento muito depressivo. 


Eu nunca pensei que a visão de uma pia vazia e limpa trouxesse tanta paz. 


Por esse forte motivo eu não fiz almoço. Porque ao mesmo tempo que uma paz interior é instalada no meu ser ao me deparar com uma pia limpa, bate um início de depressão só de pensar em sujar mais louça pra fazer o almoço. 


Sujar louça e sujar o fogão, só pra ressaltar. Se for fritura, até no chão espirra óleo. 


Zelando por uma cozinha limpa, peguei um pacote de biscoito e fui comer na sal. Eis o meu almoço, não quero ser julgado por isso. 


É melhor do que sujar louça, sujar a cozinha, perder tempo arrumando tudo, e no fim ainda fazer um almoço horrível. Sim, porque nem pra cozinhar eu presto, e olha que já me rebaixei ao nível de pesquisar no YouTube tutorial de como fazer feijão. No fim eu decidi deixar de lado, pois vai que a panela de pressão explode e eu morro. 


Gente, como eu vou ser adulto se tenho medo de panela de pressão? 


Almocei dois pacotes de biscoito com uma xícara de achocolatado. 


Ai, Deus, eu quero a minha mãe! Eu quero viver sem me preocupar com louça pra lavar e casa pra arrumar, quero chegar na hora do almoço e encontrar a comida feita, encontrar minha roupa limpa, passada e dobrada já no ponto de usar. 


Por que a realidade é tão deprimente? Por que a gente tem que crescer? 


O celular tocou e eu vi que era a mamãe... ela sente essas coisas. 


Abaixei o volume da televisão, atendi a ligação e coloquei no viva-voz. 


- Oi, mamãe. 


- Oi, meu amor. Não liga mais, esquece que tem mãe. 


Ultimamente eu ando esquecendo até que tenho vida.


- Tô cansado. - Suspirei - Estudar e cuidar de casa não é fácil. 


- Logo você acostuma. - Mamãe riu - É como seu pai dizia, né? Você e seu irmão estavam precisando passar por isso.


Não, não estávamos. A vida era muito boa quando a gente se preocupava só com os estudos. 


- Pois é, eu espero que continuemos vivos até a faculdade acabar. - Murmurei, então escutei uma risada baixa do outro lado da linha. 


- Cadê o Itachi? 


- Na aula ainda. - Respondi - Entramos no mesmo horário, mas nem sempre saímos juntos.


- Já almoçou? 


Ai, céus... Como vou explicar pra minha mãe que eu "almocei" biscoito com achocolatado? É capaz de ela atravessar o celular e me esganar. 


- Comi no R.U. antes de vir pra casa... - Menti - O Itachi provavelmente vai almoçar por lá. Fiquei com preguiça de fazer comida só pra mim.


Mentir não é bonito, mas às vezes é necessário. Preserva a vida. 


- Come direitinho, viu? Não quero ninguém morrendo de fome aí. 


Mal sabe ela que já estamos nesse processo. 


- Então, mãe, ainda estamos aprendendo a cozinhar... - "Aprender" é uma palavra muito forte, mas é isso aí - Não fica a coisa mais gostosa do mundo... - Não mesmo! - Mas dá pro gasto.


- Pelo menos um arroz você sabe fazer, né, filho? 


Ainda bem que ela não tá olhando na minha cara, ou ia perceber rapidinho que Itachi e eu não prestamos pra morar sozinhos. Não prestamos pra muita coisa, melhor dizendo. 


- Eu acho que aprendi a fazer arroz. - Assenti - Só não me conformo que a cebola arda tanto os olhos.


Mamãe começou a rir.


- Filho, não precisa usar cebola no arroz. Basta o alho amassado mesmo, com um pouco de sal. 


Ah, o povo complica. Cada pessoa ensina de um jeito, aí não dá. 


Vamos estabelecer um padrão, minha gente, por favor! 


- Não dificulta, mãe. - Suspirei - Eu aprendi com a cebola, então deixa com a cebola. 


- E quem andou te ensinando a fazer arroz com cebola? Seu irmão com certeza não foi.


Corei feito um tomate. 


- Uma amiga... - Respondi, tentando soar indiferente. 


- Amiga, é? - Questionou num tom malicioso - Sasuke, Sasuke... Você tá aí pra estudar. 


- Mãe, eu sei! - Bufei - É amiga. Relaxa, tá? 


- Tem certeza de que é só amiga? 


Não. 


- Óbvio que tenho. - Falei com a maior convicção do mundo - É amiga.


Até que ponto vai essa amizade, aí não posso garantir nada.


- Ok, Sasuke. - Ela riu - Só não é pra fazer filho por aí, viu?! - Brigou. 


Ah, sim, claro, quem vê assim até pensa que toda semana eu durmo como uma garota diferente. Mamãe tá certinha. 


É cada uma, viu?!


- Mãe, vou nem responder. - Murmurei.  


- Juízo, hein?! - Alertou - Manda um beijo pro seu irmão. 


Mandar um beijo pro Itachi? Não. 


- Tá, mãe, pode deixar. 


- Beijos, meu lindo. Te amo.


- Beijos, mãe, eu também... - Ela desligou, então minha fala foi morrendo no ar - te... amo... - Suspirei - Nossa, que insensível! 


Eu nem lembro mais o que estava assistindo. Na verdade eu nem estava prestando atenção nisso. 


Minha vontade é de me fundir no sofá, mas o Floyd apareceu miando. Com certeza quer comida, pequeno esfomeado. 


Só pra dar uma dimensão da minha preguiça, a única coisa que eu fiz quando cheguei em casa - antes de "almoçar" - foi tirar os tênis e abrir o zíper da calça. 


Levantei a contragosto e fui colocar um pouco de ração para o meu pequeno bichano. Itachi briga até hoje por eu ter gastado dinheiro com ração, mas o gato é meu e o dinheiro também, gasto como eu quiser. Não fico questionando sobre o que ele faz com o dinheiro dele, então ele que não questione o que eu faço com o meu.


Após alimentar meu gato e voltar para o sofá, notei que minhas meias ficaram extremamente encardidas. Misericórdia, que porra é essa? Eu era acostumado a andar de meia quando morava com meus pais e não ficava assim, elas continuavam branquinhas quando eu pisava no chão. 


- Que droga! - Praguejei - Como é que eu vou lavar isso?


Sujou legal... Se minhas meias ficaram quase pretas em baixo, significa que o chão da casa está mais imundo do que eu imaginei. 


Desliguei a televisão, então tirei as meias e fui colocar de molho no sabão em pó. Essa sujeira tem que sair... precisa sair. 


Essa casa precisa ser limpa. 


Coloquei uma roupa mais confortável, então criei vergonha na cara e fui limpar a casa. Não sabendo muito por onde começar, coloquei um pouco de água num balde e joguei sabão em pó dentro. Não sei o que se usa pra limpar uma casa, mas se faz espuma, então limpa. 


Quando fui pegar o rodo, vi a vassoura bem ao lado... Isso é um sinal. Afinal, a casa precisa ser varrida antes ou depois de passar o pano? Vou apostar que seja antes.


Peguei a vassoura e fui dar uma varrida na casa. Eu mal soube segurá-la, mas tirei bastante sujeira do chão. 


Céus, como que acumula tanta sujeira numa casa? É por isso que minhas meias ficaram tão encardidas. 


Varri até cabelo! E com certeza os fios que estavam jogados pela casa não são meus, porque quem deixa o cabelo crescer feito mulher é o traste do meu irmão! Aí fica caindo e nem pra juntar ele presta. 


Não sei quanto tempo demorei pra varrer a casa, mas sinto que foi uma eternidade. Minha coluna jamais será a mesma. 


Quando fui guardar a vassoura, dei uma olhada nas minhas meias. A sujeira não soltou... Ai, droga, vou ter que jogar elas fora? Não, não. Vou deixar de molho até sair o sujo. 


Peguei o balde com água, o rodo e o pano de chão. Passar pano na casa não é tão difícil quanto varrer, e fica até mais fresquinho, embora deixe o chão escorregadio. 


Quando eu estava passando o pano pela sala, o último cômodo que faltava, eis que meu irmão chegou em casa.


- Pisa nesse chão limpo que eu quebro as suas pernas! - Briguei, ameaçando Itachi com o cabo do rodo.


Ele não tá nem doido de sujar o chão que eu limpei. 


- Quer que eu passe voando? - Itachi resmungou, parado de pé na varanda - Porra, Sasuke, não tinha outra hora pra tu limpar essa casa?


- Deixa o chão secar, aí você passa. 


Itachi fitou o chão úmido. 


- Vai demorar pra secar. 


Ele fez menção de colocar o pé pra dentro, mas eu o ameacei antes disso.


- Nem ouse, Itachi. Eu passei a tarde limpando a casa, minha coluna tá toda fodida, nem inventa de colocar seu pé aí. 


- Você não deveria passar um pano seco depois? - Ele uniu as sobrancelhas - Tipo... Depois do pano úmido não passa o pano seco?


Faz sentido... 


Virei as costas e fui pegar um pano de chão seco, pois o Itachi disse algo que fez sentido. Acho que é melhor do que esperar que o chão seque por si só. 


Mas, quando voltei para concluir o meu trabalho, vi Itachi já no meio da sala.


- Eu falei pra você não entrar, lazarento! - Vociferei. 


- Eu tirei o tênis! - Enfatizou, mostrando os tênis em suas mãos - Tô só de meia, não vai sujar. Credo. 


- Eu falei pra não entrar! - Briguei entre dentes.


- Ai, fresco, é só um chão. 


Não é qualquer chão,  é o chão que eu limpei. 


- Mas não era pra você passar enquanto eu não terminasse de limpar.


- Ah, foi sem querer. - Debochou. 


Sonso! Sonso! Tomara que escorregue e bata a cabeça! Desgraça! 


- Foi sem querer. - Ironizei imitando a voz dele - Vai pro seu quarto e só sai de lá quando eu terminar de limpar o chão. 


- Eu quero comer. - Disse, indo em direção à cozinha. 


Pronto, agora ele vai sujar a cozinha. Era só o que me faltava. 


Vou quebrar o cabo desse rodo nas costas dele, tô falando sério. 


- A cozinha tá limpa!  - Gritei.


- Ah, não vou deixar de comer só pra não sujar a cozinha. 


O trabalho de uma tarde inteira indo direto por água abaixo. 


- Você vai limpar o que sujar. - Ordenei. 


Itachi não respondeu nada, então terminei de secar o chão da sala e fui até a cozinha pra ver o que meu irmão estaria fazendo. 


Ele quer me matar do coração, só pode. O traste colocou um monte de bolacha água e sal num prato, se escorou na pia e começou a comer sem se importar com os farelos que caíam no chão. 


- Que é? - Ele perguntou irritado ao me ver bufando de raiva, apertando o cabo do rodo como se estivesse apertando o pescoço desse animal que minha mãe diz ser meu irmão. 


- Tá caindo farelo no chão. - Briguei.


Porra, ele pega um prato, mas deixa o negócio cair no chão. Não dá pra comer de modo que o farelo caia no prato? É tão fácil. 


- Ah, mano, foi sem querer. - Deu de ombros - Depois eu junto. 


Ele fica falando que é sem querer e isso só me irrita, porque eu sei que não é. 


- Você vai juntar mesmo.  - Mandei.


- Ah, Sasuke, relaxa. - Bufou - Você fala como se eu derramasse de propósito. 


Ele tá com um prato e ainda derrama. Ou é muito burro ou muito cínico. 


- Mas quem passou a tarde toda limpando a casa fui eu! - Reclamei - Minha coluna tá doendo, eu tô cansado, mas a casa tava imunda. Aí eu limpo tudo e você chega só pra sujar? Não é justo. 


- E você fala como se eu tivesse passado a tarde toda só coçando o saco. - Revirou os olhos, falando com a boca cheia. 


- Com certeza você está menos cansado do que eu. - Resmunguei - Por favor, limpa isso quando terminar de comer. 


Não vou limpar tudo de novo, porque eu não sou obrigado. 


Quando eu larguei o rodo no lugar, mais uma vez dei uma olhada nas minhas meias que estão de molho. Por enquanto nada de soltar a sujeira... Minha nossa, o que eu preciso fazer pra esse negócio encardido sair? 


Deixei as meias de lado e voltei para a sala. Assim que sentei no sofá, alguém começou a bater no portão. 


Senti um ódio tão grande desse ser humano saído das profundezas do inferno pra atormentar meu momento de sossego pós casa limpa. Tomara que morra. 


Ah, eu tô morto de cansado e meu irmão nem se abala pra ir atender o portão. Será que esse povo pensa que eu tenho um gerador de energia enfiado no cu? Só pode! 


Levantei a contragosto e fui atender o portão. Esbocei um sorriso pra lá de bobo quando eu vi quem era que estava batendo no portão. 


- Sakura...


Sobre o que eu estava falando mesmo? 


- Tô incomodando? - Sorriu - Passei por aqui e resolvi dar um oi. Se estiver cansado, eu passo por aqui depois. 


Cansado? Ora, cansado... Quem é que está cansado aqui? Eu não. 


- Tô de boa. - Dei passagem para a rosada entrar - Fiquei surpreso com sua aparição. 


Entramos na sala juntos e sentamos no sofá. Gostei da visita dela... gostei demais. 


- Ah, eu moro praticamente aqui do lado. - Deu de ombros - Não é sacrifício dar uma passada aqui quando eu sentir saudade. - Ela disse com a voz infantil e agarrou o meu braço. Tão fofa... 


- Sasuke... - Itachi apareceu na sala com um copo de água na mão, mas o Floyd passou correndo na frente dele e o traste derramou tudo no chão - Demônio! - Berrou, olhando a poça de água que se formou no chão - Eu vou matar essa desgraça! Seboso! 


Olha o palavreado dele na frente da Sakura. Misericórdia, meu irmão me parte a cara de vergonha.


- Oi, Itachi, tudo bem com você? - Sakura fingiu animação, debochando da cara do meu irmão. 


- Depois eu falo com você, rosinha, primeiro eu tenho um gato pra matar! - Ralhou. 


Peguei o Floyd no colo e o pus ao meu lado no sofá. 


- Não vai encostar um dedo nele. - Briguei - E você molhou o chão, traste! 


- Foi sem querer. - Defendeu-se - Essa cria do Satanás passou correndo na minha frente, você não viu?


- Não adianta chorar pelo leite derramado. - Suspirei - No caso, água. 


- Ih, Itachi! - Sakura começou a rir - O jeito é pegar um pano e enxugar a água. 


- Culpa desse gato aí. - Murmurou - Por mim, secaria com a cara dele.


Quanta maldade em um único coração! 


Itachi virou as costas e saiu, enquanto isso Sakura ficou rindo dele. 


Ela gosta de uma desgraça alheia, mas é bem feito. Itachi vive zoando ela.


- Eu passei a tarde limpando a casa, só pro Itachi chegar e sujar. - Resmunguei. 


- Você limpou a casa? - Sakura questionou impressionada, então eu assenti - Tão bem quanto você faz comida? 


Mereço...


- Eu tô me esforçando. - Suspirei - Não dava pra deixar a casa suja, né?


R.I.P. meias.


- O chão tá bem limpinho. - Disse ela - Dá até pra deitar nele.


Ah, quem disse que não sei fazer nada? O chão que eu limpei ficou brilhando! 


Itachi chegou com um pano seco e passou no chão, encarando o tempo todo o Floyd com um olhar mortal. 


Pois é, eu vivo numa zona de guerra.


- Itachi, passa direito. - Provoquei - Nossa, sabe nem passar um pano no chão. 


- Vou passar é a cara desse gato no chão! - Vociferou - Bicho desgraçado. 


- Quanto estresse! - Suspirei. Eu limpei a casa toda e não estou assim. Na verdade a visita da Sakura recarregou minhas energias - Pior é que só piora com o tempo. 


- Calma, Sasuke. - Sakura riu - Daqui a alguns anos ele vai misturar cimento como forma de terapia. 


Começamos a rir enquanto meu irmão nos encarava indignado.


- Muito engraçado, rosinha, muito engraçado... - Resmungou - Pelo menos eu vou ser rico. 


- Ei, Itachi... - Ela limpou uma lágrima no canto do olho - Em qual período você vai aprender a descarregar saco de cimento e rebocar parede?


Ela também sabe apelar. 


- E você, coisa rosa, em qual período vai aprender que pra alguém ser doutor precisa fazer doutorado? - Ele perguntou com a cara mais cínica do mundo, então logo fingiu surpresa - Ah, é, desculpa, estudantes de Direito não aprendem isso, né? Vocês acham que o doutorado já vem incluso na graduação.


1x1, vamos ver quem desempata. 


- Cala a boca, porque você vai estagiar como ajudante de pedreiro!


Sakura está na frente agora, ganhou vantagem.


- E daqui pro final do curso você vai estar militando pela legalização da maconha e namorando algum Zé droguinha metido a intelectual. - Bufou - Humanas... 


É melhor eu intervir antes que o nível desça ainda mais.


- Chega, né, gente? - Resmunguei - Itachi, vaza daqui. 


- Palhaçada... - Ele saiu resmungando, mas saiu. Amém. 


Sakura caiu na gargalhada. 


- Ai, céus, eu amo implicar com o idiota do seu irmão. 


Percebo isso.


Os dois às vezes parecem crianças brigando, mas é engraçado. 


- Ele é um idiota mesmo. - Assenti - Pelo menos agora você não escuta mais as piadas calada, né? 


- É, eu tô aprendendo a colocar aquele idiota no seu devido lugar.


Mulherão da porra mesmo. 


- Tem que ser assim mesmo, ou ele não para. - Suspirei - Sei bem disso. 


- Se ele fosse meu irmão, ah, viveríamos em pé de guerra!


- Não vivemos porque eu sou mais tranquilo... mas às vezes não dá, eu simplesmente explodo e a gente briga. 


- Ah, Sasuke, vai deixar alguém fazer pouco de você e ficar calado? - Ela questionou indignada - Eu não acredito que você abaixa a cabeça pro seu irmão! 


Às vezes sim.


- É melhor do que ficar comprando briga desnecessária. - Falei indiferente - Só falo alguma coisa quando estou muito nervoso mesmo. 


- Eu não tenho esse autocontrole. - Entortou os lábios - Admiro quem tenha maturidade pra lidar com um Itachi da vida. Eu jamais teria. 


É, já deu pra notar que Sakura tem o pavio bem curto.


- Bem... - Sorri de canto - Eu tô achando que é a hora perfeita pra começarmos a pensar numa certa vingança... 


Ela assentiu, esboçando um sorriso malicioso.


- Sim, hora perfeita. 










Notas Finais


A música do título é da banda Legião Urbana.
Comentários?
Bjs♡


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