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História Lolita - Closer


Escrita por: Pamela22Neves

Notas do Autor


Eu sei, demorei muito, mas espero que gostem do capítulo.
Dedico a ele a todas as leitoras que fizeram aniversário da última atualização até aqui.
Por favor, me perdoem pelos erros, eu tentei escrever o mais rápido possível.
Fiz algumas mudanças e corrigi alguns erros na história. Se puderem ler, ficarei muito feliz. Ah! E me desculpe de me esqueci de algum erro ao longo dos capítulos.
Espero que gostem.
Boa leitura!

Capítulo 18 - Closer


Fanfic / Fanfiction Lolita - Closer

 

P.O.V. Lola 

- Sentem agora!- Mando e eles obedecem ainda espantados. 

Os dois até agora se estranham e eu nem sei por onde começar. Apenas fecho meus olhos por alguns segundos, suspiro profundamente e depois, os abro para encarar os dois marmanjos. 

- Ok, eu serei rápida. Preciso tomar um banho, depois desço e aí conversamos melhor.- Começo.- Twiggy, nós devemos desculpas por esconder isto de você, que é nosso grande amigo, mas a principio foi necessário.  Eu comecei com isso. Beijei Marilyn na primeira vez em que dormi aqui. 

- Mas algumas vezes parece que você tem medo dele.- Twiggy diz apontando para Marilyn. 

- Eu até tinha, mas já me envolvi demais para temer.- Suspiro.- Você deve desculpas a Marilyn por todas as acusações que fez ao entrar na sala. Eu sei que é estranho e não vamos ficar nos agarrando perto de você. Conte a Laney apenas se quiser e peça que ela mantenha segredo. 

- Ela vai enlouquecer! Vai chegar no país depois de meses e se espantar por ver que Marilyn está namorando uma adolescente. Eu sei que você é madura, mas só digo a verdade.- Ele bagunça o próprio cabelo confuso.- É por isso que vocês ficavam tanto tempo sozinhos nos cantos? Lola, é por isso ficou tão arrasada ao receber a notícia de seu noivado com Harry? 

- Sim!- Eu e Marilyn dizemos. 

- Twiggy, nós estamos na merda, porque gostamos demais disso para acabar com tudo, mas eu tenho um noivo. Queremos lutar, apenas não sabemos como e adoraríamos contar com você. 

O silêncio toma conta da sala. Eu espero que ele entenda, porque sabe o que é o amor. Ele Laney se casaram, moraram por um tempo numa cobertura alugada enquanto a obra da casa acontecia, mas estão afastados há meses, porque ela viajou para a Europa. Estava fazendo trabalhos como modelo e agora, foi para a África fazer trabalho voluntário. Eu não a conheço, só sei que deixa Twiggy feliz depois de uma conversa de cinco minutos no Skype. Isto é o mínimo. As vezes, ficam uma hora ou mais se amando pela tela de um computador. 

- Eu esperava qualquer coisa menos isso, mas respeitarei. Já vi que é por sua causa que ele as vezes acorda menos carrancudo.- Diz revirando os olhos.- Você me desculpa.- Ele encara Marilyn. 

- É claro que sim, seu idiota! 

* * * 

- Eu cheguei tão estressado que esqueci de contar a novidade a vocês.- Twiggy comenta sorridente, pegando mais uma fatia de pizza. 

- Então vamos logo!- Marilyn pede. 

- Visitei a obra hoje e só falta colocarem os móveis e luminárias, o que é rápido. Além disso, Laney chega em duas semanas.- Ele termina de dizer e sorri feito bobo. 

- Então você nos abandonará?- Questiono. 

- Infelizmente sim, mas sempre visitarei Vossa Alteza. O carrancudo sempre estará comigo em gravações, ensaios e shows.- Ele pisca divertido e dou uma risada.- Mas eu agradeço imensamente por tudo! Desde o apoio do Brian Hugh Carrancudo Warner, até a sua companhia. 

- Sentiremos sua falta.- Manson confessa. 

- Eu sei disso!- Twiggy revira os olhos convencido e rimos.- Também sentirei falta de vocês. 

- Tem certeza que você está indo por esta razão? Não é pelo que descobriu hoje? 

- Não, acalmem-se! Eu ainda fico por aqui alguns dias e me aproveitarei de vocês, porque preciso de ajuda para arrumar tudo até ela chegar. 

- Então, arrumamos tudo, eu preparo um jantar decente para vocês dois e depois volto para casa com Marilyn. O resto, é com você. Compre rosas e leve quando for buscá-la no aeroporto. Pense em coisas que ela gosta!- Sugiro. 

- Perfeito!- Twiggy sorri.- Só vocês para me animar estando longe da Laney. 

- Só você pra cuidar dessa pirralha bêbada!- Brian diz rindo. 

- Já vi que ganhei um apelido novo!- Comento dando depois mais uma mordida na minha fatia de pizza. 

* * * 

P.O.V. Marilyn Manson 

- Brian!- Lola me chama quando penso que já está dormindo, só para me lembrar que eu amo quando ela me chama pelo meu real nome. 

- Oi? 

- Posso contar uma coisa estranha?

- Claro!

- Quando eu tinha treze anos, morria de medo de ir ao ginecologista. Sei lá, e se eu tivesse uma mutação que me fizesse nascer sem hímen, mas ninguém soubesse? Minha família surtaria. Eu levaria uma surra e seria exilada, sendo inocente.- Diz com uma expressão confusa.- Quando fui pela primeira vez, quase morri de medo e vergonha, mas depois de pouco tempo, me adaptei. 

- Você era louca!- Digo rindo e beijo sua cabeça. 

- Só que agora é pior. 

Pela voz, sei que ela quer chorar e a abraço forte. 

- Todos os dias antes de dormir, fico agoniada. As vezes, tenho pesadelos. E se Harry quiser transar comigo depois do casamento? Vai ficar estranho se eu recusar. Ele já será meu marido. Perceberá que eu não sou virgem. No mínimo, estará muito bêbado para não notar. Ele vai ficar puto, Marilyn! Vai me humilhar. E se eu ganhar uma surra dele, não sentirei prazer algum.- Ela se solta de meus braços e senta na cama, batendo no colchão.- Eu me mato! Sou sua e não dele, Brian!- Ela monta em meu colo e bate no meu peito, me fazendo rir, mesmo com dor.- Só você pode me salvar! 

Seu rosto não é muito diferente do de uma garotinha agoniada, chorando. Eu não sei o que fazer, mas não posso desistir. Ela se deita novamente, pondo a cabeça em meu peito e eu tento acalmá-la, enquanto chora. 

- Lola, eu não vou permitir que você morra amargurada, nos braços de quem não quer. Prometo que arranjaremos uma solução! 

* * * 

Um mês depois 

Chateu Marmont... 

Todos descontraídos. Laney e Lola se deram muito bem. Estamos eu e Twiggy bebendo e as duas moças mergulhando em refrigerante e sucos no bar do Chateau.

Digamos que Laney seja um pouco mais louca que Twiggy, então não se assustou tanto. As duas ficam trocando receitas por telefone feito duas verdadeiras donas de casa e até nossa empregada estranha. 

Falando na mulher, ela provavelmente notou o que tenho com Lola, mas tenta disfarçar o espanto e nem fala nada. É mexicana e como tenho um pouco de trauma de determinadas refeições apimentadas, muitas vezes Lola cozinha e ela cuida do resto. Trata-se de uma boa mulher. Não liga para as bebidas, a maconha e a cocaína. É mais tranquila do que Lola, que fica para morrer. Pensa que a qualquer momento policiais vão invadir a casa e me prender. 

Hoje estamos fazendo um tipo de despedida, só que sem sexo. Eu e Twiggy viajaremos com a banda pelo país, fazendo shows, então ficaremos duas semanas fora. Voltaremos poucos dias antes da festa de dezesseis anos de Lily e Lola. Eu até estou animado, mas as pessoas da família real mais próximas de Lola vêm e seu noivo também. A lista não é muito grande, porque os amigos de Lola são os mesmos de Lily, então, há mais pessoas do lado da minha afilhada. 

A festa acontecerá no enorme salão do consulado e se estenderá por seu jardim. As duas estão animadas, saem juntas constantemente para resolver algo relacionado à festa com Vanessa ou Amber e nunca as vi tirando tantas fotos. Ainda não vi o vestido de Lola e estou ansiosa para saber o quão linda ela ficará. 

O estilista da Amber está cuidando do meu terno e como Dolores gosta da minha barba, deixarei crscera, mas depois, acabo com tudo.

Ela dançará com o pai, o noivo e me colocou com Twiggy no meio disso. Por mais ridículo que pareça, nós dois e Johnny estamos fazendo aulas de dança para não pagar mico e as pessoas ficam rindo disso. 

P.O.V. Lola 

- Vamos conversar com aquele barman e ver qual é a coisa mais forte que ele tem!- Diz Twiggy, batendo na mesa ao se levantar da cadeira. 

- É isso ou absinto!- Brian declara firme, levantando-se também. 

Os dois se afastam, seguindo para o balcão e fico na mesa, tomando meu suco de kiwi com Laney. Preciso dizer que a companhia dela é viciante? Não sei se devo me referir a ela como garota ou mulher. Só sei que é louca e adorável. 

- Ansiosa para ver seu noivo?- Questiona irônica. 

- Você na faz ideia do quanto! 

Não é um assunto agradável, mas o que me resta é brincar. Seria cômico se não fosse trágico! Apenas seguimos rindo e depois, nos silenciamos um pouco. 

- Uma pessoa relativamente normal acorda a cada dia com mais medo, porque inevitavelmente fica mais próxima do dia de sua morte.- Comento enquanto brinco com o canudo em meu copo.- Já eu, acordo com mais medo a cada dia por me aproximar do meu casamento.- Suspiro.- Eu não sei o que fazer. Sou a única garota com grande proximidade do trono que ainda não se casou, até onde vi. 

- Você não tem uma prima ou algo assim? 

Quando ela termina de falar, sinto um aperto no peito, graças à agonia que quer tomar canta de mim. Não! Eu tenho vontade de chorar, mas respiro fundo. Engulo o choro, sem permitir que uma única lágrima caia e já posso continuar. 

- Ninguém pode me ajudar.- Respondo de uma vez, bebendo mais um pouco do meu suco em seguida. 

- Uma hora, vai ter que dar certo.- Ela suspira e sorri gentil. 

- Espero que sim!- Retribuo o sorriso. 

 

* * * 

Duas semanas depois... 

Termino de me secar e tomo outro banho, só que de perfume e hidratante. Passo um batom matte vermelho, lápis de olho não muito forte e um pouco de máscara. Encaro a mim mesma no espelho e respiro fundo. Eu fico corada e quase molhada, só por lembrar das coisas que ele me disse por mensagem. Foram coisas sujas e digamos que ele tenha se empolgado. Eu sei que sairei do quarto dele com muita dor, para que ele possa realmente matar a saudade. 

Desvio meu olhar por um instante e observo a lingerie azul. Tento roer as unhas que nem tenho e pego as peças de uma vez. Visto e depois calço os saltos. Finalmente pronta, abandono meu quarto e sigo para a cozinha. Ao alcançar o cômodo, ponho a mesa, mas mantenho a tigela de talharim dentro do forno, desligando-o. 

Escuto a porta da sala abrindo e depois fechando e imediatamente sinto um frio na barriga. De qualquer modo, sei que ele irá direto para o quarto então pouco depois me acalmo mais. Sei que amanhã será um sábado de dores e ressaca! 

Na pequena adega elétrica de Brian, pego uma garrafa do vinho que eu mais gosto e depois, duas taças no armário. Deixo a cozinha, voltando a sentir o frio na barriga e subo a escadaria, com rebolado, feição e postura diferentes. 

Ao alcançar o quarto de Brian, abro a porta aos poucos e ao entrar, me deparo com ele sentado na beirada da cama, desabotoando a própria camisa. Quando nossos olhares se encontram, sorrimos e eu ando até ele. 

- O senhor aceita uma taça de vinho?- Pergunto. 

- Uma só é pouco, querida, E você aceitaria uma mordida nessa bunda gostosa?- Pergunta perverso e eu coro. 

- Sou toda sua. 

Me aproximo e entrego a taça a ele. Enquanto a encho, ele aperta e depois morde de leve uma de minhas nádegas. Eu acabo rindo e depois, entrego a ele a taça. Ponho uma quantidade menor na minha e me sento ao ado dele, que me puxa mais para perto. Ponho minha cabeça em sou ombro e sorrio simplesmente por tê-lo aqui. 

- Como vão as coisas na escola?- Ele pergunta. 

- Um pouco mais sufocante que o ano passado, mas estou me saindo bem. 

- Que bom!- Diz acariciando minha perna e me arrepio. 

Ele começa e mexer na bolsa-carteiro ao seu lado e vejo o que quer quando pega uma espécie de ziploc com um pó branco dentro e olha para mim, como quem pergunta se ficarei muito incomodada. 

- Eu sei que você precisa relaxar, então tudo bem.- Digo e ele me dá um beijo suave. 

Em seguida, ele puxa seu tão adorado livro sobre Constantino e a carteira, pegando nela um cartão de crédito qualquer e uma nota de cinquenta dólares, pondo tudo no colo. Em seguida, coloca um pouco de cocaína em cima da capa do livro, para depois, separar duas carreiras com o cartão. Eu o observo enrolar a cédula como um cigarro enquanto bebo meu vinho. Com cuidado, ele ergue o livro e usa o canudo improvisado para inalar a primeira carreira. Fica um tempo com os olhos fechados e a cabeça erguida. Depois, mexe um pouco no nariz, me olha e estende o livro, me fazendo corar e arregalar os olhos. 

- Quer?- Ele pergunta. 

- Acho que isso vai me fazer ter uma crise alérgica.- Eu gaguejo.  

- Então apenas me mostre sua gengiva.- Ele pede. 

- O que?- Questiono confusa. 

- Vamos lá, me mostre sua gengiva!- Ele pede novamente. 

Mostro meus dentes, para que ele veja minhas gengivas e como eu já esperava, ri da minha cara. 

- Eu acho que não fará muita coisa, mas vamos tentar!- Diz enquanto levanta mais meu lábio e esfrega o cartão em minha gengiva. 

Quando termina, puxa minha bochecha como se fosse minha tia, ou algo assim, pare depois, me roubar outro beijo. Volto a tomar meu vinho, ele vira a taça dele e depois, acaba com a segunda carreira. 

- Se eles soubessem de tudo que acontece aqui, eu seria preso.- Ele comenta. 

- Eu nunca vou deixar isso acontecer.- Digo sorrindo. 

Termino de tomar o vinho que pouco tempo atrás estava em minha taça e ponho no chão, ao lado da dele. 

Brian se levanta, vai até sua escrivaninha e liga as caixas de som conectadas ao iPod. Pergunta se eu tenho alguma sugestão e digo que não, então ele põe para tocar Closer e eu dou um sorriso por puro nervosismo. 

Quando ele volta a se aproximar, me levanto e tendo nossos corpos quase colados, desabotoo sua camisa. Quando ele já está no chão, ele tira sozinho o resto de sua roupa. Eu o acompanho com mais calma, tirando meus saltos e depois, o sutiã, ficando apenas com minha calcinha. 

Ele volta a se sentar na beirada da cama e me puxa. Fecho meus olhos e mordo meu lábio inferior ao sentir seus dedos deslizando por minhas costas e lábios que beijam meu corpo. Suga meus seios como uma criança sedenta e é como se eu ainda fosse uma virgem inexperiente e inocente. Desce pelo abdome com suavidade e agarro seu cabelo. Sua língua por um instante penetra meu umbigo e eu liberto um gemido além de meus suspiros. Suas mãos grandes começam a abaixar minha calcinha e eu o ajudo. 

Em pouco tempo, estou em sua cama, com ele em cima de mim, entre minhas pernas. Ele introduz seu membro em mim e em momento algum, deixo de observar seu rosto para prestar atenção em qualquer outra coisa. 

- Eu quero foder você como um animal, Lola! 

- Então foda!- Resolvo ousar um pouco. 

E não nos satisfazemos com a primeira, segunda, ou terceira onda de prazer. Eu não seu por quantas vezes o ato transformado em algo violento e prazeroso por ambas partes acontece. Tudo o que tento gravar hoje, é como seus olhos profundos e oscilantes se comportam quando me têm por perto, junto de alguma outra droga. 


Notas Finais


Agradeço a todos os que colaboraram comigo e desta vez, a um cara especial chamado Antônio Rastaman que me ajudou com algumas coisas, heheh
Beijos, espero que tenham gostado e please, comentem!


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