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História Lollipop - Capítulo Único


Escrita por: Ichigo_cake

Notas do Autor


Oi, bolinhos!
Sentiram falta de satosugu da Ichigo? (se preparem pq tenho outras deles em processo de produção hihi 👀)
Agradeço muito a lindeza da @annelinalim por essa capa perfeitaaa! (sei q vc tava talvez tão ansiosa quanto eu por essa one, obrigada por essa doçura de capa)
Não vou enrolar muito vcs, então aproveitem a leitura dessa gostosura... vejo vcs nas notas finais 🖤

Capítulo 1 - Capítulo Único


Fanfic / Fanfiction Lollipop - Capítulo Único

Em uma tarde qualquer, sob a tranquilidade de um dos jardins da escola Jujutsu de Tóquio, dois jovens se encontravam sentados em um banco largo de madeira, envoltos em um silêncio calmo enquanto apreciavam a brisa leve que acarinhava seus rostos e cabelos. As árvores, com suas folhas verdinhas que dançavam com o vento calmo, eram agraciadas pelo brilho do sol, que aquecia tudo ao seu redor, no auge de seu esplendor. Era um daqueles momentinhos de paz a serem apreciados, em meio àquele mundo de maldições, e que aqueles xamãs saboreavam juntamente com boas doses de açúcar da parte de um deles, e nicotina e cafeína do outro - que necessitava de algo forte para tirar aquele gosto ruim que era consumir uma maldição.

Geto respirou fundo, cansado, enquanto a fumacinha branca saía lentamente por sua boca entreaberta. Nas últimas semanas vinham sendo soterrados por missões, que os mantinham ocupados e sem muito tempo para pausas como essa. Uma após a outra, dia após dia. Por serem os mais fortes atualmente, davam conta de uma boa quantia delas em um único dia, mas não deixavam de se sentir um pouco cansados e não tinham como recuperar esse tempo gasto. Tragou uma última vez o seu cigarro, o apagando em seu pequeno cinzeiro de bolso e guardando o objeto. As mãos fortes do moreno se acomodaram dentro de ambos os bolsos de sua calça larga do uniforme enquanto suas costas descansavam no encosto do banco.

Como se fosse um hábito, os olhos escuros se desviaram preguiçosamente da pequena paisagem, que exalava calmaria, para o outro rapaz ao seu lado, que se encontrava perdido em pensamentos enquanto se deliciava com seu segundo doce seguido. Os dedos longos e muito brancos brincavam com o cabinho daquele pirulito de morango que, como qualquer outro doce, sempre parecia muito mais saboroso quando degustado por aquele ser viciado em açúcar.

Aqueles olhos intensos de Suguru passeavam discretamente pelos traços bonitos de seu namorado, cuja postura estava relaxada, com o casaco preto de seu uniforme totalmente aberto, revelando a camisa branca e macia. As pernas compridas - que o moreno sabia como eram brancas e firmes por baixo daquela calça preta - estavam esticadas de modo quase desleixado, enquanto um dos braços se apoiava no encosto do banco atrás de si. Era incrível como aquela criatura inteiramente branca, que já era muito alta, conseguia ser ainda mais espaçosa que o usual, parecendo não ter muito cuidado em compensar seu tamanho com um comportamento mais discreto. Mas essa postura despreocupada (e de certa forma, arrogante), ao invés de causar incômodo no outro rapaz, o atraía ainda mais. Cada pequeno gesto, fala, olhar, era como ímãs para ele.

O moreno deixou escapar, junto com um último vestígio de fumacinha que se misturava com o ar, um suspiro enquanto uma daquelas mãos grandes buscava a latinha quente de café, que repousava do seu outro lado no banquinho. Levou o líquido quente até sua boca, se sentindo mais aquecido com os goles demorados e pensou em como aquelas semanas difíceis o estavam deixando, além de muito ocupado, maluco. Sentia-se quase esgotado, mas também sentia falta dos momentos mais íntimos com aquele branquelo exibido que se encontrava sentado ao seu lado. O que o acometia era quase uma necessidade de sentir o calor dos corpos se sobrepondo, o gosto da pele, o cheiro, as texturas. Sentia-se como se precisasse desse contato para estar mais descansado (por mais contraditório que parecesse), como um aparelho eletrônico sem sua carga de energia. Devia ser um crime ser privado desses momentos com seu namorado, simplesmente por falta de tempo. “Será que estou sofrendo de abstinência de Satoru?”, pensava enquanto os olhos quentes se voltavam discretamente para o outro ali presente.

Perdido em pensamentos sobre suas técnicas, ou sobre o próximo doce que iria devorar - era sempre difícil decifrar - Gojo mantinha seu olhar fixo, através dos óculos escuros, naquela vista bonita sem realmente a enxergar. Saboreava calmamente seu delicioso pirulito, absorvendo com prazer o açúcar que o eletrizava.

Suguru quase engoliu em seco quando aqueles lábios macios se abriram e passaram a brincar distraidamente com aquele maldito doce, que deslizava pela boca lentamente e depois pela língua quente. Aquele sem noção, totalmente absorto no sabor artificial de morango, segurava o cabinho enquanto a língua rodeava aquela pequena esfera vermelha em círculos completos, de forma quase hipnótica.

O moreno quase prendia a respiração com aquela visão enquanto seu namorado deslizava lentamente aquele doce, que parecia o “objeto” mais erótico do mundo sob os olhos escuros, pela língua de novo e de novo, o levando até o interior de sua boca e voltando a passar pelos lábios. “Droga, estou mesmo erotizando um maldito pirulito?”, pensou, suspirando devagar e sentindo seu corpo mais desperto e cheio de energia, diferente do que se encontrava minutos antes. Diversos cenários envolvendo aqueles lábios inundavam a mente daquele jovem xamã, que sentia suas mãos quase trêmulas.

Gojo então, após um longo tempo brincando com o pirulito, o cobriu completamente com sua boca, tirando novamente e fazendo um som molhado no processo. Em seguida, aqueles olhos azuis, que até então pareciam totalmente distraídos, se voltaram para o namorado com um ar de divertimento. Com um sorrisinho cínico, Satoru piscou para o outro, aqueles cílios claros descendo e subindo lentamente, de modo sensual.

Suguru sentiu o rosto esquentando, provavelmente corado. “Esse filho da-”

 

– Está gostando da vista, Suguru? – O sorrisinho cínico se acentuava com a visão da expressão (entre incredulidade e raiva), desenhada naquele rosto extremamente lindo.

 

– Satoru, você sabia esse tempo todo, seu-

 

– ...gostoso? Obrigado, você também é. – completou.

 

Um pequeno silêncio se formou entre eles novamente, enquanto o albino voltou a brincar com aquele doce de modo provocante, dessa vez com os olhos claros, brilhando em malícia, fixos nos olhos de meia-noite ao seu lado.

Suguru, sem acreditar em como havia caído nas provocações daquele ser angelical e diabólico (um paradoxo, mas era verdade: Gojo Satoru conseguia ser ambos), passou a rir diante daquela visão. Pouco tempo depois, o riso se dissipou e os olhos escuros brilhavam em uma intensidade quente - quase vingativos.

Com um sorriso de lado, puxou seu namorado pelo colarinho quase com brutalidade, aproximando seus rostos e pegou aquele maldito pirulito pelo cabinho, o jogando longe.

 

– Ei, meu pir-

 

Não esperando o final daquela reclamação, o moreno juntou os lábios de modo feroz, enterrando a mão que estava livre naquele cabelo totalmente branco e macio. Imediatamente, as mãos muito brancas foram de encontro com as mechas escuras, soltando o elástico e deslizando os dedos pelos fios longos. Sem se demorar, ambos viraram os rostos, aprofundando aquele beijo cheio de desejo e misturando os gostos, amargo e doce, sem se importar com o local em que estavam e que poderiam ser vistos a qualquer momento. Línguas deslizavam, ávidas, uma sobre a outra e lábios eram envolvidos por dentes. Quando finalmente faltou o ar, afastaram minimamente os rostos, respirando de modo um pouco mais notável.

 

– Você não precisa desse pirulito agora, Satoru. Estará ocupado demais pra terminar ele... – A voz saía rouca, quase de modo sussurrada.

 

– Vai ser malvado comigo, Suguru...? – Devolveu o outro em um tom afetado, com uma expressão descaradamente falsa de inocência, mas falando baixinho de modo sensual, enquanto os dedos brincavam com as mechas escuras.

 

Geto riu baixinho, observando o sorrisinho que voltava para aqueles lábios rosados, antes pelo corante artificial do doce e agora pelo beijo.

 

– Até parece que não vai ser uma boa troca... e eu te dou outro doce depois.

 

– Suguru malvado... – Soltou, fazendo charme enquanto deslizava o dedo indicador de uma das mãos pelo maxilar, queixo e lábios do outro. – Suguru safado...

 

– Fica quietinho, Satoru...

 

Dessa vez, quem riu foi Gojo, sendo calado em seguida por mais um beijo, agora mais suave. Suspiraram com o quão haviam sentido falta daquele contato nos últimos dias, mas antes que se perdessem naquela dança lenta de lábios e línguas, o moreno separou os rostos mais uma vez, se levantando e puxando o outro pelo braço rapidamente, andando a passos largos em direção aos dormitórios.

Pouco tempo depois, a porta do quarto de Geto era fechada de modo apressado e as costas do albino encostavam, sem muita delicadeza, contra a parede, ainda perto da saída. Um gemido baixo escapou da garganta muito branca quando os corpos se colaram um no outro, assim como suas bocas. As mãos percorriam os corpos quentes por cima de todo aquele tecido do uniforme. Os lábios deixavam uns aos outros apenas para saborear os poucos pedaços de pele que estavam expostos. As pernas se entrelaçavam e as coxas pressionavam a região da virilha um do outro. Suspiros e quase gemidos preenchiam o ambiente silencioso enquanto os dois namorados se provocavam o máximo que conseguiam e se derretiam em toques calorosos.

Logo, os casacos pretos do uniforme de ambos deslizaram apressados por seus braços fortes e caíram sobre seus pés, um após o outro. Satoru, fixando seu olhar nas esferas escuras e sorrindo de lado, empurrou o namorado e o virou de modo que, dessa vez, as costas do moreno é que se encontravam com a parede. Os lábios de Gojo foram até o pescoço, soltando sua respiração suavemente, causando arrepios, e inspirando devagar, sentindo o cheiro que o acalmava e também o enlouquecia. Os dedos longos abriram devagar botão por botão da camisa macia de Suguru, descendo cada vez mais e, quando terminaram, subiram suavemente, deslizando pelas curvas dos músculos da barriga e do peito. A pele se arrepiava mais e mais com aquele toque delicado. Ainda de modo suave, a camisa branca passou pelos ombros fortes e se juntou ao casaco, no chão.

 

– Suguru, você ficou maluco imaginando muitas coisas enquanto eu brincava com aquele pirulito...

 

– Isso foi uma pergunta? – Geto riu, baixinho, pelo tom confuso entre uma afirmação e uma interrogação, sentindo o outro rosto se voltar para a frente do seu e juntar seus lábios delicadamente.

 

– Não sei... – Uma das mãos percorria o corpo forte enquanto a outra chegou até a calça do moreno, pressionando, por cima do tecido, um local específico que resultou em um gemido rouco. – Estou pensando se devo te provocar mais um pouco sobre aquele pirulito e sobre onde você imaginava minha boca enquanto eu lambia ele todo...

 

– Depois eu quem sou “malvado” e safado... olha o que você faz comigo! – Concluiu, com um suspiro ansioso.

 

Enquanto o moreno terminava de falar, duas mãos chegavam até o cós de sua calça, abrindo o botão e o zíper. Gojo o beijou mais uma vez e, em seguida, passou a deslizar seus lábios pelo queixo, pescoço, peito, descendo e deixando mordidas e marquinhas pelo caminho, se agachando até alcançar a barriga, a calça larga deslizando com facilidade pelas pernas definidas. Suguru deixou escapar um gemido ansioso quando sentiu as mordidas que o namorado deixava em suas coxas e de volta na barriga, bem no limite do encontro com o tecido fino, em todo o percurso deixando o arzinho quente daqueles lábios chegar até sua virilha.

 

– Você vai me deixar maluco, Satoru...

 

– Vou? Por quê? – Mais uma vez, uma expressão falsamente inocente estava estampada naquele rosto delicado, que estava voltado para cima. Aqueles olhos azuis brilhantes encaravam os olhos escuros, enquanto os dedos longos brincavam com o elástico da boxer preta, ameaçando descer o tecido, mas sem o fazer.

 

– Satoru... – Aquela voz rouca saía quase manhosa, ansiosa e um tanto desesperada.

 

– Sim...?

 

As mãos grandes do moreno se enroscaram sem muita delicadeza nas mechas brancas do namorado, mas não muito forte. Gojo sentiu as pernas tremerem levemente quando viu os olhos escuros quase queimando como brasa. Ah, como amava aqueles momentos intensos do namorado calmo, e como amava saber que era ele mesmo quem causava isso, com suas provocações...

 

– Satoru, faz logo o que você sabe que está se passando pela minha cabeça desde quando você me provocou com aquele maldito pirulito! Anda logo e me chu- aah...

 

Antes que Suguru terminasse a frase, aquele ser lindo de sorriso safado baixou o tecido de uma vez, imediatamente levando a língua quente até a pele firme e circulando o local, exatamente como tinha feito com seu doce, mais cedo. Deslizou sua língua por toda a extensão da pele, se demorando na ponta, muito sensível. Ainda era uma provocação, mas agora era do tipo gostosa de sentir. Tão gostosa que arrancava suspiros e gemidos baixos e roucos. Porém, agora Satoru não se demorou muito com os toques leves e cobriu parte da pele sensível com seus lábios, passando a sentir aquela parte do corpo cada vez mais dentro de sua boca, conforme se movimentava devagar e aprofundava aquele contato, os dedos apertando com força ambos os lados do quadril do moreno, que se derretia em gemidos agora menos contidos.

Olhando para baixo, o jovem xamã se agarrava naquelas mechas brancas do cabelo do namorado enquanto sentia os movimentos lentos, enlouquecedores, que cobriam aquela parte tão sensível de seu corpo e sentia seu próprio quadril se movendo minimamente, em sincronia. Em nenhum momento haviam quebrado o encontro dos olhares, claro e escuro, que ardiam em desejo, até que Geto sentiu suas pálpebras quase se fechando, tamanho era o prazer que sentia. Era tão gostosa a sensação daquela boca quente em seu corpo que quase sentia suas pernas amolecerem e a visão do que aqueles lábios macios faziam era tão excitante que sentia que alcançaria seu limite logo, se continuasse assim. E não era o que ele queria agora, não ainda.

 

– Sato- hmm Satoru, desse jeito eu vou... – Respirou fundo, controlando a voz. – Satoru, já está bom. Quero te sentir de outra forma agora.

 

Gojo ainda queria continuar observando as reações que eram causadas por ele um pouco mais, mas como também estava ansioso para sentir algo, tirou aquela pele quente de sua boca, passando sua língua uma última vez antes de afastar seu rosto. Em seguida, sentiu uma das mãos do outro no colarinho de sua camisa, enquanto era puxado para cima na direção dos lábios intensos, que o receberam com voracidade. Beijaram-se até faltar o ar mais uma vez. As mãos se enterravam em cabelos, peles e tecidos. Os botões da camisa branca foram abertos com pressa e logo a peça foi retirada do corpo, assim como a calça. Sem perder muito tempo, Suguru desceu também a boxer igualmente preta do namorado, deslizando seus lábios pelo corpo definido conforme se inclinava levemente, mas logo se voltando para o ouvido sensível do outro, deixando uma mordidinha e falando em seguida, com a voz baixinha e rouca, ditando como queria que fosse a dinâmica entre eles nesse momento, já que ambos tinham as mesmas preferências e gostavam de ambas as formas.

 

– Deita e abre as pernas pra mim, Satoru...

 

O albino sentiu seu corpo arrepiar inteiramente com aquele tom de voz que somente ele conhecia. Era tão sensual que sentia que o moreno poderia falar qualquer coisa, pedir qualquer coisa e ele faria. Mas, claro, não sem provocar de volta. Gojo distanciou o corpo minimamente e lançou um olhar afiado para o namorado.

 

– Tá mandão hoje, Sugu...? – Enroscou os dedos nas mechas escuras com um pouco de força, trazendo o rosto para perto do seu, juntando os lábios enquanto a outra mão deslizava pelas costas, descendo até chegar naquela região macia e carnuda, a apertando e parando o beijo em seguida, prendendo o lábio inferior do outro entre os seus antes de continuar. – Adoro quando você fala desse jeito... aliás, se soubesse que ficaria assim, teria te provocado com um pirulito antes...

 

Satoru se afastou e, deixando seus óculos escuros sobre a cabeceira, deitou as costas na cama, esticando as pernas levemente afastadas e dobradas, e juntando suas mãos atrás de sua cabeça confortavelmente, com o sorrisinho ainda em seu rosto. Naquela pose, mesmo que relaxada, os músculos ficavam mais visíveis sob os olhos escuros, que por um breve momento percorreu os detalhes daquele corpo, antes de se aproximar da gaveta onde ficava guardado o lubrificante.

O moreno se aproximou da cama, pensando em como aquele ser extremamente bonito parecia ter sido esculpido para ser tão perfeito. Aquele corpo era menos forte que o seu, mas era tão gostoso que o deixava inteiramente arrepiado e maluco para devorar esse ser de rosto angelical e sorriso diabólico. Devorar e ser devorado, claro.

Subiu no colchão e se debruçou sobre o namorado, já com o líquido em uma das mãos, sentindo vontade de desmanchar aquela expressão provocante até que os olhos se revirassem de prazer, as sobrancelhas brancas se juntassem e a boca macia ficasse mole com a intensidade da sensação. Mas antes teriam que começar devagar e com suavidade.

Geto percorreu os lábios pela coxa, deixando mordidas e sugando a pele enquanto massageava o corpo devagar. Deixou um beijo na barriga e se voltou para o olhar ansioso e agora mais caloroso.

 

– Satoru, faz um tempinho, então me fala se doer.

 

– Eu sei que você não me machucaria, Sugu... – Gojo tocou o rosto do moreno delicadamente com uma das mãos, levando a outra até os cabelos, com carinho. Encarou aqueles olhos sensuais profundamente, os olhares conectados transmitindo o sentimento que nutriam. Sorriu de lado, completando o que dizia. – E eu sou gostoso demais pra voc- hmmm...

 

Sem esperar o final da frase, Suguru deixou uma mordida forte na barriga, logo em seguida levando sua língua para a pele firme e sensível ao mesmo tempo que introduzia um de seus dedos. Estimulava de modo lento, com seus lábios e sua língua, aquela região do corpo enquanto, aos poucos, introduzia mais um dedo e depois outro, e os movia para que o outro se acostumasse. Observou a expressão no rosto bonito se acentuar, aos poucos, para uma contida de incômodo e depois se tornar mais leve, com aquele sorrisinho safado voltando lentamente.

O moreno, sem ainda parar os movimentos lentos de seus dedos, se ergueu e levou seu rosto até a altura do outro, juntando os lábios em um beijo calmo, saboreando devagar as texturas das línguas, sentindo as mãos aos poucos apertando mais seu cabelo entre os dedos conforme Satoru relaxava cada vez mais e mais.

E então, se introduziu devagar e de modo delicado, soltando o ar conforme sentia aquela pressão já conhecida em sua pele firme.

Entre suspiros e beijos, após uma pausa, ambos moveram seus corpos, um na direção do outro como se nenhuma proximidade fosse o suficiente. Lentamente, calmamente, levemente. Ansiosamente, desesperadamente. Os suspiros deram lugar a gemidos roucos. Os nomes de ambos eram sussurrados, como se buscassem ainda um pelo outro. As mãos se enterravam em cabelos e peles quentes cada vez mais. Os lábios eram mordidos de modo leve para depois quase se prenderem entre os dentes firmes um do outro. As pernas de Satoru, antes enroscadas preguiçosamente em volta do namorado, agora se apertavam no quadril, como quisessem fundir o encontro dos corpos e não o soltar mais. Queriam se amar e se afogar mais e mais no prazer de estarem unidos daquela forma. Satoru se perdia na sensação em meio a gemidos um pouco mais altos e, com a voz grave, repetia “Suguru... Sugu...” de modo manhoso, apertando cada vez mais o corpo acima do seu.

Geto, também tomado por uma necessidade em sentir mais daquele encontro de corpos (que de certa forma era dificultada pelo encaixe firme das pernas fortes ao seu redor), enterrou suas mãos nas coxas muito brancas, parando os movimentos e beijando os lábios entreabertos e moles do outro. Em seguida, afastando os rostos e se tirando de dentro do outro corpo, sentiu a própria voz saindo ainda mais rouca de sua garganta, com poucas palavras (o pouco que conseguia pronunciar naquele momento).

 

– Satoru... vira...

 

Respirando fundo, Gojo lançou um sorriso safado de volta, desencaixando suas pernas e, quando o moreno se ergueu, virou seu corpo, se apoiando nos joelhos e nos braços. Olhou para trás, observando Suguru se inclinar e beijar suas costas. Fechou seus olhos, os cílios brancos estremecendo, sentindo os lábios quentes subindo por suas costas até sua nuca e depois chegando até seu ombro, próximo do pescoço. Deixou escapar mais um gemido rouco quando sentiu as mãos firmes em seu quadril, o apertando, enquanto era penetrado mais uma vez, inicialmente de modo lento. Com os corpos conectados mais uma vez e movimentos intensos e fortes, agora controlados mais livremente pelo moreno que enterrava seus dedos fortes no quadril do outro, ambos se perderam em meio a gemidos altos, mordidas, apertos.

Como se o contato ainda não fosse o suficiente, colaram as costas de um no peito do outro, enquanto as mãos percorriam as peles suadas, se demorando em algumas curvas. Se apertaram e se sentiram.

Com gemidos roucos e movimentos loucos, o encaixar e desencaixar se repetindo do modo mais intenso que era possível para eles, chegaram juntos até o ápice do prazer, se derramando quase em sincronia, ofegantes e trêmulos.

Após algum tempinho sem se mover, passando a respirar quase normalmente, os dois namorados se deitaram, um de frente para o outro, no mesmo travesseiro macio, suados e cansados, mas com um sorriso mole nos rostos.

Ambos passaram os próximos minutos entre um fechar de olhos profundo, pesado, e um olhar para o rosto um do outro, com ternura, em meio à luz fraca do sol, que agora era barrado quase totalmente pela cortina.

Um pouco sonolento, após muito ou pouco tempo dessa forma, Suguru puxou o lençol, cobrindo seus corpos. As pernas se enroscaram umas nas outras e as mãos encontravam cabelos e peles, de modo delicado e carinhoso. Juntaram os lábios lenta e preguiçosamente, respirando devagar.

Afastando minimamente os rostos, os olhos escuros procuraram o brilho dos olhos infinitos, que eram como seus pequenos pedaços de céu azul e agora se voltavam inteiramente para ele, envoltos pelos cílios brancos. Os dedos do moreno percorreram os traços do rosto do namorado com carinho por um tempo, até os lábios se encontrarem novamente.

 

– Sugu... – O silêncio foi cortado com um sussurro suave daquela voz grave. – Sobre aquele doce, agora eu não quero. Seu gosto é muito melhor...

 

Como se confirmasse o que havia dito, Satoru percorreu a linha do pescoço e do queixo com a língua, voltando para a boca, que tomou a sua com suavidade e intensidade. Ambos enroscaram os corpos quentes, aproveitando cada pequeno toque e sensação.

Apesar de estarem doloridos e cheios de marquinhas, aos poucos os toques leves e delicados se intensificaram e esses dois apaixonados buscaram sentir mais e mais sensações boas causadas um pelo outro. Em breve, seria Satoru quem se colocaria entre as pernas fortes do namorado, ambos se movendo em uma intensidade lenta, sem pressa, enquanto se olhavam nos olhos e sussurravam palavras doces. Tão doces quanto aquele pirulito.

Não importava quem tocava quem, quem estava por cima de quem ou quem havia começado esses atos, fossem suaves ou ardentes (ou ambos). O que importava é que eram todos com o amor mais profundo que se pode existir.

E assim, seguiu-se mais um final de tarde quente de amor entre Satoru e Suguru.


Notas Finais


Aqui quem vos fala é uma Ichigo toda se tremendo com a primeira one-shot e o primeiro lemon deles que escreveu (risos nervosos). Eles são tudo p/ mim e escrever isso foi um desafio e tanto, por incrível que pareça...
O que acharam dessa gostosura? Alguém aí sentiu o impacto desses dois perfeitos? 😎 (eu senti, cof cof).
Tia Ichigo sente falta de postar cap. novo toda semana... mas aguardem pois logo mais teremos fic nova e quentinha saindo do forno (ok, talvez não tão logo assim, mas teremos! Ela está em processo de criação e to ansiosa p/ começar a postar). E até lá, teremos mais umas one-shot gostosuras 😍
Me sigam no twitter, vou postar uns avisos e spoilers do que vem por aí: @ichigocake5
Até a próxima, meus bolinhos de morango ❤️

*obs.: quando eu escrevi essa fic ainda não tinha aparecido o Suguru do vol 0 (ou do flashback) na animação, por isso escrevia os olhos dele como negros (seguindo o anime). Não vou mudar esse detalhe aqui, mas as próximas satosugu sairão com a cor do filme (vol 0) ou do mangá, onde são roxos.


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