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História Lost of You (Cavaleiro da lua) - Dia agitado


Escrita por: Lady_Cobain

Notas do Autor


Olha só quem apareceu aqui! Me bateu uma inspiração muito louca agora é sério! Eu assisti o Cavaleiro da Lua a pouco tempo e fiquei tipo (MEU DEUS PQ NÃO VI ISSO ANTES??)

Inclusive porque eu tenho um crush tremendo no Ethan Hawke desde quando eu vi a trilogia Before... E minha paixão ficou mais intensa depois de ver ele fazendo o Grabber do filme O telefone Preto, e agora O cavaleiro da Lua!

Por isso necessitei e muito de fazer essa fic já que eu não achei nada sobre o Arthur kkkkk.

Pontos importantes: Nessa fic, mostra tipo o passado dele (que eu criei na minha cabeça) E aqui ele só gosta de mitologia egípcia igual o Steven, e não pensa em criar um mundo perfeito... Nesse passado ele só quer viver sua vidinha em paz e é isso.

(Coloquei a Julie pra fazer a Jessica por que desde que eu vi ela fazendo par romântico com ele em Before, nada me tira da cabeça que eles ficam muito bem juntinhos ❤)

Tenham uma boa leitura 👌

Capítulo 1 - Dia agitado


Fanfic / Fanfiction Lost of You (Cavaleiro da lua) - Dia agitado

Dizem que antes de morrer, você pode ver a vida passando diantes dos seus olhos... Será que até mesmo um homem tão cruél pode no minimo ter sentido algum tipo de empatia em um passado distante? 

Ele não teve tempo de pensar nisso é claro... Não teve tempo pra nada... Tudo o que viu, foi Konshu ao lado de um sujeito chamado Jake Lockley disparando contra ele. Depois disso, tudo ficou escuro... 

De repente, ele viu uma luz... uma luz que se revelava em meio a escuridão... E assim ele se vê em um local totalmente estranho... Olhou em volta, e percebeu que era um hospital... Será que ele sobreviveu aos tiros? Por que não haveria motivo para ele estar ali a não ser que ele tenha se ferido e estado ali para receber os primeiros socorros.

Mas com o tempo, ele percebeu que tanto os funcionários quanto aos pacientes, eram pessoas conhecidas dele. Algumas de hoje em dia, e outras que há muitos anos não via. Ele olhou para a direção que havia recebido os tiros e viu que não tinha nenhum sinal de que havia sido ferido...

- Mas o que está acontecendo? - Ele pergunta a si mesmo com um olhar confuso enquanto começou a andar pelos corredores do hospital...

Assim que andava, notava várias coisas estranhas que aconteciam. O corredor estava caótico, e alguns médicos que ele sabe que já havia visto aqueles rostos antes, andavam mais apressados enquanto empurravam um corpo em cima de uma maca. Arthur não pôde ver quem era já que um lençol branco cobria o cadáver que se afastava cada vez mais dele.

Por algum motivo, ele sentiu uma necessidade enorme de ir atrás daquele corpo sem vida. Ele deu alguns passos a frente mas recuou imediatamente. Ei... Aquilo parecia um tanto familiar pra ele.

- Onde... Onde é que eu estou... - Disse olhando para os lados e caminhando rapidamente pelo hospital na tentativa de achar uma saída. Mas logo, ele para quando ouve uma voz alegre e feminina atrás de si.

- Vejo que está bastante confuso não é? - A voz disse vindo de trás dele. O homem se virava devagar até notar uma figura bastante diferente a sua frente.

Uma hipopótamo gigante com belas roupas e as unhas pintadas de azul ficava parada de frente a ele o olhando. Ele se assustou com a aparição repentina daquele ser e deu alguns passos para traz.

- Todos reagem dessa maneira quando eu me apresento! - Disse ela dando uma curta risada. - Claro, não é todo dia que você se esbarrar com uma deusa né.

- Você é a deusa Taweret... - respondeu incrédulo ao que via enquanto a deusa dava um sorrisinho.

- Isso mesmo. Seja bem vindo ao pós vida... - Ela se apresentou enquanto Arthur não parecia processar direito tudo o que via.

- Então quer dizer que... Eu estou... - Se recusou a dizer a última palavra. Ele se sentiu inútil quando percebeu que havia sido morto. Tudo o que ele construiu esse tempo todo, estava acabado... Todo o seu plano bem arquitetado de conseguir libertar Ammit, de conseguir reunir vários seguidores que acreditavam na sua mesma filosofia, de construir um mundo perfeito onde todo o mal é erradicado... Tudo o que ele construiu até aqui foi destruído...

- Não pode ser... Deve ter ocorrido algum equivoco! - Exclamou parecendo que estava prestes a surtar.

- Não ocorreu nenhum equivoco Harrow. Você está morto. Bem... Você causou diversos problemas a todo mundo. Ousou desafiar até os deuses! E bem... Não me deixa admirada que você tenha tido esse fim. - Respondeu sincera.

- Os deuses não entendiam de nada! Eu tenho certeza que o mundo estaria bem melhor se Ammit erradicasse todo inseto maligno na terra! A terra seria um paraíso! - Ele a confronta. Mas não causou medo a ela já que ele não era uma ameaça.

- Acho que é você que não entende. O mal deve existir para manter o equilíbrio perfeito na natureza. Se o mal fosse erradicado, o mundo entraria em colapso.

- Que tipo de leis são essas que vocês inventam?? É por causa de vocês que existem tantas pessoas sofrendo! - Ele diz parecendo nervoso.

- Bom... Se tiver que reclamar com alguém, esse alguém concerteza não sou eu. - Ela o responde de maneira tranquila fazendo com que ele soltasse um suspiro olhando para baixo. - Bom... Você sabe como tudo funciona daqui pra frente não é?

- Sim eu sei... - Respondeu desanimado. - Só acabe logo com o meu sofrimento... Afinal, eu adoraria descansar nos campos de junko. - Ele sorri.

- Bem... A coisa não é bem assim! - Ela diz. - Por conta das coisas que você fez, eu deveria te enxotar do meu barco e deixar você congelando nas areias pela eternidade.

- É mesmo? E por que não faz isso? - Perguntou seriamente.

- Bom... Uma pessoa que conheceu você a muuuito tempo, soube de tudo o que aconteceu. E bem... Essa pessoa me pediu pra te dar uma pequena oportunidade. Por mais que você não mereça... - Ela diz fazendo Arthur ficar curioso.

- Que pessoa? - Ele pergunta.

- Oh! Essa pessoa me disse para não revelar a você por enquanto... Ela tem ciência das coisas que você fez. Mas pediu para que eu te desse um tempo para refletir sobre tudo o que aconteceu com você. E quem sabe assim, seu coração fique em ordem... - Ela diz apontando para onde Arthur havia chegado. Ele olha para trás e vê que o corredor havia ficado um pouco maior do que antes....

- Tome seu tempo. Não se sinta pressionado pelo o que eu acabei de dizer. A escolha se você quer ou não fazer isso, é sua. - Ela diz mais uma vez. Mas em nenhuma dessas falas ela teve resposta. O homem se manteve com o rosto pensativo enquanto olhava fixamente para o corredor enorme a sua frente.

Ele dava alguns passos lentos. E aos poucos, conseguia observar melhor pelas portas... Primeiro, viu as memórias recentes. Viu sua luta contra Marc Spector e Steven Grant em meio ao caos que ocorria no Egito. Em seguida, olhou para outra porta e viu quando conheceu Steven... Ele observava algumas portas e notava tudo o que havia acontecido recentemente. Mas ele não parecia estar arrependido.

Um barulho o atrai e ele vê outra porta que estava atrás dele. Ele se aproximou, e viu um momento que também jamais esqueceu.... O momento em que criou uma legião de seguidores de Ammit. Ele estava dando um bom discurso para uma multidão naquele momento. E todos o aplaudiam como se ele realmente estivesse certo do que dizia.

Após alguns minutos, outro barulho o atrai... E quando ele chega de frente a aquela porta específica, ele instantaneamente ficou paralisado... Ele viu uma figura que não era só familiar, mas uma peça importante para a sua vida.

Uma mulher jovem de cabelos longos e loiros, com uma feição gentil em seu rosto enquanto usava um vestido que ia até os ombros. Perfeito para um dia de verão... Ela estava com uma bolsa e carregava alguns envelopes na mão. Ela correu para atravessar a rua e assim que chegou do outro lado, entrou em um prédio com alguns outros jovens... Arthur ficou chocado quando a viu... e sua reação simplesmente foi abrir a porta.

Dia 7 de Abril de 1996

O dia começava frenético na cidade e todo mundo corria para ir ao trabalho naquela manhã... Dentre aquelas pessoas, um jovem rapaz por volta dos seus vinte e poucos anos caminha de maneira apressada pelas ruas. Ele parecia tenso... Correu pelas ruas rapidamente para não ser atropelado e finalmente chegou ao ponto de ônibus...

Suspirou cansado vendo algumas pessoas sentadas no banco esperando para que o veículo passasse no horário certo. O jovem aproveitou e entrou em uma cafeteria mais próxima para fazer uma ligação. E após alguns segundos, uma voz feminina que parecia ser de uma mulher mais velha, surgia do outro lado da linha.

- Olá, em que posso ajudar? - A mulher pergunta ao telefone.

- Olá mãe. Sou eu! - O rapaz a responde de forma gentil.

- Arthur! Onde é que você está? Você está atrasado. - A mulher diz já indo repreender o jovem por não chegar no horário correto ao trabalho .

- Eu sei disso. É que eu tive um pequeno problema em casa... - Ele responde um pouco sem jeito.

- Deixa eu adivinhar... ficou lendo aqueles livros de mitologia grega a noite toda de novo não é?

- É Egípcia... - Ele a corrige falando com uma entonação de como já tivesse repetindo aquilo centenas de vezes.

- Tanto faz se é Grega ou Egípcia! Eu vou ter que falar pro seu tio parar de te presentear com essas coisas! - Ela o responde já dando uma boa bronca no filho.

- Tudo bem faça o que a senhora achar que for melhor... Mas eu só estou avisando que já estou chegando aí! - Ele avisa.

- Tudo bem... Eu vou falar com o nosso chefe e acalma-lo. Por que ele está uma pilha de nervos com você.

- Como já era de se esperar... - Ele revira os olhos com a resposta da mãe. Em seguida, ele viu o ônibus se aproximar do local de espera e ele teve que encerrar rápido sua ligação. Deixando o telefone no gancho, pegando suas coisas e em seguida correndo para fora da cafeteria...

Alguns minutos depois, Arthur entrava no ônibus e passava gentilmente entre as pessoas enquanto procurava um lugar para se sentar. Até que ele observou uma carteira abandonada no chão e parecia pertencer a uma garota. Ele observou uma jovem moça sentada em um dos bancos enquanto olhava a janela. Ela parecia bem distraída. E em um ato de gentileza, Arthur pegava a carteira no chão e se virava a garota.

- Senhorita? - Ele a chamava vendo que ela se virava para ele com uma expressão confusa. Era uma moça bonita. Loira, feição gentil, um vestido bonito indo até os joelhos e alguns envelopes com papéis e uma bolsa em seu colo. - Sinto muito te incomodar mas... Essa carteira é sua?

- Uh? Ai meu Deus! Essa carteira é minha! - Ela diz pegando rapidamente enquanto checava a sua bolsa e notava que ela não estava muito bem fechada. - Nossa, muito obrigada... Imagina se fosse outra pessoa que achasse...

- Bem. Ela poderia te entregar do mesmo jeito. Ou não... - Ele diz pensativo.

- Pois é, é disso que eu tenho medo. - Ela responde com um sorriso. Arthur retribui com outro sorriso e não demora para que ele voltasse a atenção para os bancos do ônibus que já estavam ocupados. E parecia que chegar até o trabalho iria demorar um pouco mais do que ele esperava.

- Perdão, eu posso me sentar aqui? É que os outros lugares estão ocupados. - Ele novamente atraiu a atenção da jovem que novamente deu um outro sorriso.

- Claro! Sem problemas. - Ela o responde vendo o rapaz se sentando ao seu lado de forma respeitosa. Ele é um rapaz bonito... E ainda por cima educado.

- Nunca vi um ônibus tão cheio como hoje. - Arthur sorriu jogando uma conversa fora.

- Pois é. Na maioria das vezes esse ônibus é sempre vazio... Dava até desânimo. - A garota diz enquanto olhava algumas coisas no envelope.

- É e tem que tomar muito cuidado para não perder a carteira de novo. - Arthur vê que tirou uma curta risada da garota ao lado.

- É uma mania muito feia que eu tenho! Eu vivo deixando as coisas cair e nem percebo. Algumas pessoas já me paravam para me devolver alguma coisa que eu deixei cair. - Ela diz.

- Eu também já andei bastante distraído. É normal... - O rapaz a responde.

- Acho que todo mundo já viajou na maionese pelo menos uma vez né? - Ela brinca dessa vez fazendo Arthur dar uma curta risada. Nenhum dos dois se sentiram constrangidos com a presença um do outro. E isso era bom... Mas infelizmente o ônibus parava em um ponto.

- Bem, aqui é onde eu desço. - Disse se levantando e pegando suas coisas. - Até mais senhorita!

- Tchau tchau! - Ela sorri pra ele enquanto acenava e o observava descendo do veículo. Apesar de ser um assunto idiota, ele parecia que era uma pessoa bem inteligente. Mas não era algo que ela se importava já que o viu por apenas alguns instantes...

O ônibus seguiu o seu caminho, e o homem também seguia rumo ao trabalho... Arthur tinha um trabalho bastante difícil mas pra ele seria apenas um cargo temporário até ele conseguir se manter mais instável financeiramente já que sua situação não estava boa... Ele trabalhava no ramo do jornalismo graças a sua mãe que era a melhor funcionária do local.

Ele se identificava de certo modo com esse trabalho pois envolvia algumas das coisas que ele gostava. Que era principalmente a escrita... As partes mais difíceis que alguns funcionários não saberiam o que escrever, eles sempre pediam a Arthur. Mas apesar de ser um bom funcionário, ele tinha diversos problemas com o chefe...

- Você sabe porque está aqui não é? - O chefe perguntou. Era um homem aparentando ter 40 anos de idade e ele não tinha uma cara muito boa.

- Sim senhor... - Ele diz olhando pra baixo.

- Escuta, eu não quero saber das suas desculpas sobre o porque não chega na hora exata. Só vou tolerar até hoje senhor Harrow. Da próxima vez está demitido ok? - Disse em um tom autoritário vendo o mais novo balançar a cabeça.

- Eu entendo perfeitamente... Prometo que isso não vai voltar a acontecer.

- E assim espero. Bom... Você pode ir agora. Tem muito trabalho te esperando hoje! - O homem diz logo o despachando para fora da sala.

O jovem soltou um suspiro e seguiu para fazer seu trabalho. E assim foi o resto do dia... 



Notas Finais


É isso, espero que tenham gostado! Não queria que esse capítulo fosse focado na visão dele. Mas fazer o que ksksksk... Vamos ver nos próximos capítulos né? (Se eu tiver uma história boa, vou fazer Fic do Telefone preto)


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