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História Louca Obsessão - Surpresas...


Escrita por: NoraDearly e crazymofoss

Notas do Autor


Oie! Nos desculpem a demora outra vez, espero que entendam! Beijos e desculpem pelo tamanho do cap.

Capítulo 11 - Surpresas...


Fanfic / Fanfiction Louca Obsessão - Surpresas...

Voltei pra casa depois de passar o dia no escritório. E essa definitivamente é a pior parte. É quando eu mais preciso da Jill do meu lado.

Mal cheguei em casa e já fui direto para o quarto, liguei algumas vezes para ela, mandei mensagens e deixei recado, mas nada dela retornar. O que será que está acontecendo pra ela fazer isso comigo? Será que ela está bem sem mim?

Fiquei jogado na cama, e de 10 em 10 minutos eu olhava para o celular, na esperança dela ter me respondido. Mas até agora nada. Fui tomar um banho, e quando saí do banheiro pude ver o celular vibrando na cama. Corri para atende-lo.

— Oi amor. - ouvi sua voz, e tudo parecia fazer sentido outra vez.

— Oi amor, como está? - perguntei.

— Estou bem e você? - ela perguntou.

— Bem também. - menti.

— Eu fiquei preocupada, você me ligou tantas vezes. - ela disse

— Eu só queria saber se estava bem, e quando vai voltar. - falei.

— Já conversamos sobre isso, Louis. Você sabe que eu não posso voltar antes. - ela disse.

— Mas… -  tentei falar.

— Eu sei que está com saudades, eu também estou com muitas saudades, mas vai ficar tudo bem. - ela soltou um suspiro.  — Eu te amo.

— Eu te amo! - respondi.

— Eu preciso desligar, já está tarde e acordamos cedo amanhã. - ela disse.

— Tudo bem, boa noite! - falei.

— Boa noite, meu amor! - ela respondeu e desligou.

Pensei que nada fosse impossível, mas descobri que isso não é verdade. É impossível eu ficar longe da Jill. Ela é tudo o que eu tenho. Tudo.

Me enterrei por debaixo dos cobertores, e tentei dormir. Mas me revirei na cama a noite inteira, não consegui pregar os olhos. Acendi os dois abajures que ficam do lado da cama e peguei um dos porta-retratos que tinham ali em cima. Era eu e ela numa casa noturna que fomos. Peguei meu celular e fiquei olhando todas as nossas fotos e comecei a chorar. Chorei até pegar no sono.

 Acordei cedo e fui caminhar um pouco. Há tempos que eu não colocava um cigarro na minha boca, mas quem sabe ele me ajude nesse momento. Comecei a fumar enquanto andava pelo parque. Meu celular começou a vibrar no meu bolso e eu peguei pensando ser Jill. Olhei para o numero e soube que era do escritório, atendi sem a mínima vontade.

— Sr. Tomlinson? - ouvi a voz de Abby na outra linha.

— Pode falar. - disse sem dar muita atenção.

— Consegui reservar o hotel para o senhor, e o voo para a Grécia sai hoje à noite. - ela disse eu  abri um sorriso.

— Que horas? - perguntei.

— O embarque está previsto para às 19:30. - ela disse.

— Obrigado! - agradeci e desliguei o telefone.
 …

Minha mala já estava pronta, eu mal poderia esperar para encontrar a Jill. Embarquei contando os minutos, foram as 3 horas e meia mais longas da minha vida. Cheguei em Atenas as 23:30 da noite. Um homem que trabalha no hotel já estava me esperando no aeroporto. Assim que cheguei no hotel fui direto fazer o check-in. Perguntei para a moça o quarto em que a Jill estava, ela logo se recusou dizendo que não poderia passar informação dos outros hospedes, mas eu disse que era chefe dela e ela passou.  

Nem fui para o meu quarto, fui direto para o da Jill. Toquei a campainha e não demorou muito para ela atender. Assim que ela abriu, pude vê-la com o seu pijama curto. Não esperei e entreguei em seu quarto a segurando pela cintura, e fechando a porta com ajuda do pé. Ela tentou dizer alguma coisa mas eu impedi calando-a com um beijo.

Como senti falta daqueles lábios nos meus. Nos separamos for falta de ar. Coloquei uma mecha de seu cabelo para trás da orelha e fiquei observando seu rosto.
 

Ela se afastou e ficou me encarando.

— Louis William Tomlinson, o que faz aqui? - ela cruzou os braços.

— Vim te fazer uma surpresa. - sorri e ela revirou os olhos.

— Você realmente não confia em mim, não é? - ela perguntou.

—  Claro que eu confio em você, eu não confio neles. - disse, me referindo aos gregos.

— Louis! - ela me repreendeu. — Eu estou com raiva de você. - ela bufou.

— Vai negar que não gostou de me ver? - cheguei mais perto dela.

— Não… Mas mesmo assim. Eu disse que conseguiria fazer tudo sozinha. - ela disse.

— Eu não duvido disso. - falei.

— Não parece, se não, não teria vindo me vigiar! - ela diz chateada.

— Eu não vim te vigiar, eu vim te ver, porque eu não consigo ficar longe de você! - disse perdendo um pouco a paciência.

— Só você que em apenas minutos consegue me tirar do sério. - ela me olhou.

— A Abby fez o impossível para conseguir um quarto nesse hotel, estava tudo lotado. - expliquei. — Eu precisava te ver.

— A Abby? Nossa como ela é competente, porque não vai lá ficar com ela então? - ela cruzou os braços. — Pra você ela faz o impossível e até uma coisinhas a mais.

— Ciúmes? - perguntei rindo.

— Claro que não. - ela respondeu.

— Então vem aqui. - tentei puxa-la mas ela começou a correr pelo quarto. — Jill! - a chamei.

— Sai, Tomlinson!- ela disse, e me empurrou.

Comecei a correr atrás dela pelo quarto até que consegui a segurar por trás. Virei ela para mim, e segurei seu rosto a beijando.

— A necessidade que tenho de ficar perto de você é assustadora. - sussurrei em seu ouvido, e ela olhou pra mim sorrindo.
 

É covardia ela sorrir assim tão linda na minha frente.

— Você é louco! - ela diz, enquanto ri baixinho.

— Sou louco, mas você gosta. - retruquei, também rindo.

Não aguentei outra vez e a puxei para outro beijo. Ela entrelaçou as mãos em meu pescoço e fomos andando para trás até cairmos na cama.

 

Jill

Louis é louco. É imprevisível, irritante e simplesmente irresistível.

Ele ficou com seus braços apoiados no colchão, enquanto eu mantinha os meus entrelaçados em seu pescoço. Ele jogou meus cabelos para trás, e começou a espalhar beijos pelo meu pescoço, fazendo me arrepiar da cabeça aos pés. Grudei em sua camisa e o puxei para mais perto, até nossos lábios se juntarem outra vez.

Nossos beijos tinham mais intensidade. Suas mãos percorriam todo o meu corpo, e eu arranhava suas costas com toda a força. Toda vez que ele me toca, me deixa sem folego. Não tem explicações.

Assim que começamos a tirar a roupa, meu celular tocou. Eu não queria atender, mas poderia ser importante. Louis tentou me impedir de pegar o celular no criado mudo, mas já era tarde. Atendi o celular, ainda tentando recuperar o ar.

— Jill, espero não ter te acordado. Mas a nossa reunião de amanhã foi remarcada e começará mais cedo. As 09:00. Tudo bem? - Tom dizia do outro lado da linha.

— Não Tom, imagina. Eu estava com certas dificuldades de pegar no sono aqui. - encarei Louis, que sorria malicioso, enquanto eu falava. — Está tudo certo, amanhã as 09:00 em ponto estarei lá.

— Que bom, então até lá. Boa noite. - ele disse.

— Até. Boa noite! - respondi.

Desliguei o celular e o coloquei de volta no móvel.

— Então quer dizer que você estava com problemas para dormir? - ele perguntou debochando. — Eu não diria que era um problema. - ele riu.

— Vai se ferrar! - joguei um travesseiro nele.

— Acho que vou com você amanha. Quero ver a cara desse Tom. - ele me olhou.

— Aham. - respondi sem dar atenção.  — Vamos dormir, amanhã eu tenho que acordar mais cedo ainda. - me ajeitei na cama.

— Sério? Não vamos acabar o que começamos? - ele perguntou sorrindo, e eu neguei. — Isso só pode ser brincadeira. - ele murmurou.

 Acabei pegando no sono enquanto estava abraçada ao Louis. Apesar dele me tirar do sério, me irritar e tudo mais. Gosto quando ele está perto, quando ele me abraça, me sinto protegida.

— Bom dia! - Louis disse com a voz baixa e totalmente rouca, ao pé do ouvido.

— Louis, que horas são? - perguntei ainda sonolenta.

— Sabia que eu adoro sua educação matinal? - ele perguntou irônico.

— Cala a boca! - respondi.

 Peguei meu celular antes que ele me respondesse e quase dei um grito. Já eram 08:50 da manhã. Eu já deveria estar no prédio, indo em direção a sala de reuniões.

Dei um pulo da cama e saí correndo para procurar uma roupa. Joguei tudo para o chão até achar. Fiquei correndo de um lado para o outro porque não sabia onde estava o meu outro par de sandálias que eu iria usar.

Percebi que o Louis me acompanha no olhar, ainda deitado na cama e ria da situação.

— Palhaço! - o encarei, e corri para o banheiro.

Tomei o banho mais rápido da minha vida e fui me vestir. Passei apenas um lápis nos olhos, um batom rosado e saí. Voltei para o quarto. Louis estava cochilando. Peguei minha bolsa, e antes de sair dei um beijo em sua bochecha, que ficou marcada por causa do batom.

Dormindo até parece um anjo. Mas acordado...



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