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História Louca Obsessão - Georgia Rose


Escrita por: NoraDearly e crazymofoss

Capítulo 12 - Georgia Rose


Fanfic / Fanfiction Louca Obsessão - Georgia Rose

 

Louis

Acordei e nem sinal de Jill no quarto, certamente ainda não voltou. Levantei da cama e fui para o banheiro tomar um banho. Me vesti e desci até o restaurante do hotel, precisava comer alguma coisa. Mas antes de chegar lá, vi Jill acompanhada de um cara, entrando no hotel. Quem é aquele cara? E por que ela está com aquele cara?

Fui ao encontro deles, Jill me viu e abriu um sorriso. Segurei sua cintura e a trouxe para mais perto, dei um selinho demorado e ela olhou surpresa.

--- Tom, esse é o Louis. - ela se afastou um pouco de mim.

--- Muito prazer. - Tom estendeu a mão para mim.

--- O prazer é meu, e muito obrigado. - disse irônico, e demos um aperto de mão.

--- Obrigado? - ele perguntou sem entender.

Ele tinha mesmo que ter ligado para a Jill no meio da noite, na melhor hora? Jill tinha entendido o porque eu falei isso, e me cutucou de leve com o braço.

--- Obrigado por ter no escolhido para fazer a sua campanha. - ela sorriu.

--- Ah, imagina. Sua agencia é a melhor de toda Londres, Tomlinson. - Tom sorriu.

--- Estávamos indo almoçar, vamos? - Jill perguntou e eu assenti.

Durante o almoço todo, aquele grego safado dava em cima da Jill. Minha vontade era de pular em seu pescoço e socar a sua cara até cansar. Se comigo do lado dela, ele está assim, imagina sem mim. Eu estava totalmente sem paciência, tudo o que ele falava eu revirava os olhos, ou abaixava a cabeça e ria baixinho. O cara é um idiota completo.

--- Foi bom te conhecer, Louis. - ele disse, indo se despedir de mim.

--- Pena que não posso dizer o mesmo. - murmurei baixinho. --- Digo o mesmo. - respondi, e limpei a garganta.

--- Até amanhã, Jill. - ele deu um beijo na bochecha de Jill.

Subimos para o quarto e a cara da Jill não era nada boa, com certeza ela iria dizer algo sobre o meu comportamento.

--- Louis Willian Tomlinson, o que foi aquilo? - ela perguntou, cruzando os braços.

--- O que? - me fiz de desentendido.

--- Você sabe muito bem. - ela disse com os olhos semicerrados.

--- Aquele palhaço grego ficou o tempo todo dando em cima de você, na minha frente. Na minha frente. - falei irritado.

--- Você é louco, Tom é casado. E não estava dando em cima de mim, você que é um ciumento maluco. - ela bufou.

--- Mesmo assim, isso não impede ele de dar em cima de você. -falei

--- Você tem que parar de ver coisas onde não tem. - ela me olhou séria.

--- Você é minha. - me aproximei dela, e sussurrei. --- Não suporto ver nenhum outro homem perto de você, a não ser que seja eu.

---Então fecha os olhos Louis! – ela diz me empurrando.

---Jill! – eu a chamo, mas ela sai do quarto.

---Droga! – resmungo enquanto corro atrás dela.

Vejo ela apertando o botão para chamar o elevador e a chamo de novo, ela olha para trás e começa a aperta o botão com pressa várias vezes.

---Jill espera! – eu grito enquanto ela entra no elevador.

---Não quero ouvir Louis! – ela diz antes que e as portas se fechem.

Droga, droga! Tudo culpa daquele grego abusado! Voltei para o quarto e me joguei na cama, eu precisava acertar tudo com a Jill antes que eu voltasse para Londres amanhã!

Jill

Sai do hotel querendo estrangular o Louis. Ele não parava de ver coisa onde não existiam! Será que ele não confiava em mim? Eu nunca dei motivos para isso! Peguei um taxi e fui para o Jardim de Atena. Fiquei andando e pensando no que faria com o Louis e como pediria desculpas ao Tom pelo comportamento do meu namorado.

---Um dia eu mato ele – eu murmuro pensando no comportamento dele.

---Provavelmente ele fez por merecer isso. – um cara tirando fotos diz.

Eu estava parada perto de uma grande arvore em frente a um pequeno lago e ele estava parado perto de mim tirando fotos. Eu olhei para ele e depois voltei a olhar para a estatua que estava no meio do lago.

---O que ele fez para você quere matar ele? – o cara pergunta abaixando a câmera e me olhando.

Ele era lindo isso eu tinha que admitir e pelo sotaque ele era grego, eu não sabia se respondia, se ficava na minha ou se saia dali. Ele não ficou esperando uma resposta, apenas se aproximou mais da porta do lago e continuou tirando fotos, após alguns minutos tomei uma decisão.

---Ele agiu super mal com um dos clientes da empresa em que eu trabalho, por puro ciúmes. – eu digo irritada olhando para as costas dele.

Ele olha para trás na minha direção e sorri antes de voltar a fotografar.

---Acho que se fosse eu teria feito a mesma coisa se o cara estivesse dando em cima de você. – ele diz e não deixo de notar que ele estava sorrindo.

---O cara é casado! Pelo amor de Deus! – eu digo ---Conheci os três filhos dele e a esposa!

---E daí? Isso não impede um cara de flertar com uma mulher bonita. – ele diz ainda sem olhar para mim.

---Você quer dizer um cara safado! – digo cruzando os braços e olhando para uma planta do meu lado.

---É isso ai. – ele diz.

Eu volto a olhar na direção dele e vejo ele caminhando na minha direção. Ele se senta do meu lado e me oferece a mão.

---Me chamo Alessandro. – ele diz quando aperto sua mão.

---Jill. – respondo.

---Nome legal. – ele diz sorrindo.

---O seu também. – digo não conseguindo sorri também.

---Você devia pegar leve com o seu namorado, talvez ele precise mais de você do que você imagina. – ele diz.

---Eu não estaria tão zangada se primeiro: fosse a primeira vez, segunda: ele é meu chefe e o trabalho dele depende de fechar negocio com aquele sujeito! – digo.

---Você namora o seu chefe? – ele pergunta surpreso.

---Namoro e daí? – pergunto.

---Nada. – ele diz tentando não rir.

---Conheci ele antes de descobrir que ele seria o meu futuro chefe. – digo na defensiva.

Alessandro pega a câmera e começa a ficar passando as fotos que ele tinha tirado.

---Só dá uma chance para ele se explicar. – ele diz.

---Por que esta me aconselhando? – pergunto começando a ficar irritada com ele também.

---Você veio ao jardim de Atena, a deusa da sabedoria, qual é? Esta na cara que você precisa de um bom conselho! – ele diz ---E eu sou ótimo em aconselhar.

Apenas ignoro o que ele disse. Eu vim aqui porque eu amei esse lugar desde a primeira vez que eu tinha vindo aqui, era calmo, silencioso, tudo o que eu precisava para pensar sobre o que eu faria com o Louis e tomar uma decisão racional. Essa não... Realmente parecia que eu precisava de ajuda, um pouco da sabedoria de Atena ou de conselhos de um estranho!

---Vem vamos tomar um sorvete! – ele diz se levantando e me estendendo a mão.

Por que não? Um sorvete não faria mal a ninguém.

E foi isso que eu fiz, fui tomar um sorvete com o Alessandro. Conversamos sobre trabalho, sobre a Grécia, e ele ainda continuou aconselhando eu perdoar Louis, e abrir os olhos com o Tom. Ele foi muito gentil, e atencioso comigo. E me ajudou bastaste, parecia até um anjo da guarda.

***

Voltei para o hotel, e fui direto para a suíte. Assim que abri a porta, pude ver o quarto completamente enfeitado com rosas vermelhas. Tentei, mas, não consegui conter o sorriso. Deixei minha bolsa em cima da cama, e saí pelo quarto atrás de Louis, mas nem sinal dele, muito menos de suas malas. 

--- Ele deve ter ido para o quarto dele. -pensei comigo.

Deixei meu quarto, e fui atrás dele. Bati na porta do seu quarto, mas quem atendeu foi outra pessoa.

Olhei a mulher parada na minha frente de cima à baixo, eu não acredito que o Louis fez isso. A gente briga, e ele trás a primeira que encontra pra cama dele? E ainda tem coragem de enfeitar o meu quarto? Minha vontade era de pular no pescoço daquela ruiva. Ela ficou me olhando com uma expressão interrogativa, até que se pronunciou.

--- Quem é você? - ela me perguntou com uma voz enjoada.

--- Eu que pergunto, quem é você? - cruzei os braços.

--- Amor, quem é? - vi um homem se aproximando atrás dela. Ele estava vestindo um roupão.

Senti um alívio de não ser o Louis, e a vergonha tomou conta de mim.

--- Ai meu Deus, me desculpem. Eu achei que o meu namorado estava me traindo. Que vergonha. - senti minhas bochechas esquentarem. --- Er... Eu vou embora. 

Saí andando pelo corredor, com a maior pressa do mundo, que mico. Mas, se a suíte do Louis está ocupada, e ele não está no meu quarto, ele só pode... Não, ele não pode ter voltado pra Londres assim. 

Fui correndo até o elevador, e desci até o saguão. Caminhei até o balcão, e perguntei se o Louis tinha feito o check-out, e eles confirmaram. Senti uma pontada de culpa no meu coração, eu não deveria ter saído daquele jeito daqui. Mas também, quem manda ele ser tão ciumento? 

Fiquei totalmente arrasada. Voltando para o elevador,  passei olhando para dentro do restaurante. Parei por um instante, e não pude acreditar. Ele estava sentado no bar bebendo. Andei até ele, e me sentei de frente para o balcão, do seu lado. Ele me olhou, e sorriu de canto.

--- Louis... - comecei a falar, mas ele me interrompeu com um beijo.

Ele segurou meu rosto e me trouxe para mais perto. Nos separamos, e eu sorri. 

--- Vamos conversar no quarto. - peguei sua mão.

Ele disse alguma coisa para o barman, e voltamos para o quarto.

--- Você iria embora sem se despedir de mim? - perguntei.

--- Não, eu nunca faria isso. -ele me abraçou.

--- Mas você fez o check-out. - falei colocando a mão em seu peito.

--- Fiz, eu não vou dormir lá mesmo. - ele deu de ombros. --- Vou dormir com você.

--- Sabe, eu não gostei nem um pouco da sua atitude no almoço. - me afastei. ---Só que o problema é que essa não foi a primeira vez que você faz isso, Louis. Você tem que se controlar. - pedi.

--- Eu tento, Jill. Mas, não dá. Eu tenho medo de te perder... - ele olhou pra baixo.

--- Isso não vai acontecer, porque eu te amo. E apesar do seu ciúmes, eu não te trocaria. - levantei seu queixo, e ele me olhou. 

--- Eu te amo, muito. - ele me abraçou forte, e respirou fundo. 

Contei à ele sobre a vergonha que passei batendo no quarto do casal, e a raiva que eu fiquei pensando que ele tinha me traído. Ele ria sem parar. 

--- Lou, onde estão as suas malas? - perguntei curiosa.

--- No carro que eu aluguei. - ele respondeu.

--- Você alugou um carro? Pra quê? - perguntei mais curiosa ainda.

--- Porque vamos jantar fora. - ele sorriu.

--- Jura? E onde vamos? - perguntei.

--- Surpresa. - ele sorriu travesso, e me puxou pela cintura. 

Passei meus braços em volta de seu pescoço, e mordi seu lábio. Ele me apertou mais ainda. Começamos a nos beijar, e eu não queria que aquilo acabasse mais. Louis desceu sua mão até a minha coxa, e apertou forte. Sorri entre o beijo, e ele acabou sorrindo também. Ele me pegou no colo, e eu coloquei cada perna minha envolta de seu corpo. Louis beijava meus pescoço, enquanto eu puxava seu cabelo. Ele me soltou na cama, e ficou em cima de mim. Voltamos a nos beijar, até que meu celular tocou...

---Ah, não. De novo não. - ele bufou.

---Preciso atender... - falei saindo da cama, enquanto ele se jogava pro lado. 

---Eu vou jogar seu celular no lixo. - ele disse irritado. --- Nem eu que sou o seu chefe e namorado te ligo tanto assim. 

--- Uhum... - murmurei.

Peguei o celular e atendi.

"Alô..." -falei.

"Jill, é a Abby. Tentei ligar para o Sr. Tomlinson, mas o telefone dele estava desligado. Então resolvi ligar pra você." - ela explicou.

"Fala logo, Abby. Aconteceu alguma coisa?" - perguntei.

"A reunião que o Sr.Tomlinson teria semana que vem, foi remarcada para amanhã à tarde." -ela disse.

"Ah, obrigada por avisar. Essa reunião é muito importante." - disse.

"Sim, eu sei. Bom, era só isso." - ela desligou o telefone antes que eu respondesse alguma coisa.

--- O que aconteceu? - Louis perguntou, sentado na cama.

--- A reunião que estava marcada para semana que vem, foi remarcada para amanhã. - expliquei.

--- A reunião para definir a campanha da Nestlé? - ele perguntou e eu assenti. --- Vou ter que voltar mais cedo amanhã.

--- Queria que você ficasse mais. - me sentei ao seu lado, e encostei minha cabeça em seu ombro. --- Mas trabalho é trabalho.

--- Nem me fale, minha vontade é de te lavar junto de volta. -ele passou a mão em meu rosto.

--- Calma, semana que vem eu volto pra casa. - sorri fraco.

--- Mesmo assim, é muito tempo. - ele me olhou.

***

Louis disse que estava na hora de nos arrumarmos, então fui tomar um banho, enquanto ele foi até o estacionamento pegar sua mala. Saí do banheiro enrolada em uma toalha, e fui até o armário pegar meu vestido. Louis entrou no quarto sorrateiro, e me assustou.

--- Jesus Cristo, que susto. - coloquei a mão em meu peito, e ele ria.

--- Desculpa, amor. - ele beijou minha bochecha. --- Vou tomar um banho também.  

Ele me deixou, e entrou no banheiro. Vesti meu vestido, e coloquei minhas sandálias. Esperei Louis sair do banheiro para eu poder ir me maquiar. 

Depois de quase meia hora, estávamos prontos. Louis e eu saímos do hotel, e o carro já estava na porta nos esperando. Entramos, e Louis foi dirigindo. Em nenhum momento ele disse aonde iríamos jantar.

--- Sério mesmo que você não vai me dar nenhuma pista? - perguntei manhosa.

--- Tudo bem, eu falo. - ele disse sem tirar a atenção do trânsito.

--- Sério? - perguntei animada.

--- Não. - ele negou com a cabeça também.

Fiquei com uma cara emburrada, até ver que estávamos nos aproximando da marina. Eles estacionou o carro, e descemos. Eu não estava entendendo nada. Ele apenas sorriu, e me deu a mão. Fomos andando pelo deck, até chegar na frente de um iate enorme. 

--- Vem... - ele puxou minha mão.

Um homem nos cumprimentou, e disse que era o comandante. Subimos à bordo. E eu não conseguia acreditar, aquilo era maior que o meu antigo apartamento.Era incrível. Havia uma mesa posta, linda, a luz de velas. Olhei para ele e sorri maravilhada.

--- Sabia que iria gostar. - ele sorriu.

--- É maravilhoso! - falei. --- Mas deve ter custado uma fortuna, isso aqui é enorme. 

--- Não se preocupe com isso, está bem? Não se preocupe com nada está noite. - ele me abraçou.

O iate começou a se movimentar. Assim que estávamos em alto mar, o jantar foi servido. É muito bom passar um tempo com o Louis, só eu e ele. Sem interrupções, já que ele desligou seu celular e fez eu desligar o meu também. Durante o jantar fiquei rindo das piadas sem graças que ele contava.

--- E se eu dissesse que estou te sequestrando, e levando para uma ilha paradísica? - ele perguntou com um sorriso traveso no rosto.

--- Eu iria adorar! - mordi os lábios.

Depois do jantar, Louis foi ao banheiro, e eu resolvi ir até a proa. Fiquei encostada na lateral, segurando em uma das barras de ferro. Fiquei olhando para o mar, e bateu uma saudade da minha família. Mesmo conversando com eles pela internet quase todos os dias, não é a mesma coisa. 

Enquanto eu estava perdida em meus pensamentos, Louis chegou, me abraçando por trás, e encostando seu queixo em meu ombro.

--- No que está pensando? - ele perguntou sussurrando em meu ouvido.

--- Minha família, mal posso esperar para vê-los. - encostei minha cabeça em seu peito.   

--- Sente muita falta deles, não é? - eu apenas assenti. --- Também sinto falta da minha mãe, e principalmente da minha avó.

--- Eu queria ter conhecido a minha mãe. - falei com uma voz embargada. --- Convivido com ela...

--- Tenho certeza que ela teria muito orgulho de você. -ele beijou o topo da minha cabeça. --- Sabe, se um dia tivermos uma filha, eu queria que ela se chamasse Georgia, em homenagem a minha avó. - me desencostei dele, e olhei para ele sorrindo.

--- E eu queria que ela se chamasse Rose, em homenagem a minha mãe. Acho que temos um problema. - falei arqueando as sobrancelhas, e sorri.

--- Não, eu já sei... Nossa filha vai se chamar Georgia Rose. - ele sorriu também.



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