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História Louder Than Love - I Need You So


Escrita por: glorynoid e malecfirst

Notas do Autor


OLAAAAA, SIM! A SEGUNDA TEMPORADA TÁ AÍ! *----------*

Quero agradecer já de começo a todos que pediram a segunda temporada, sem vocês nem a primeira seria feita.

Espero que gostem, lembrando que é só o começo!

Capítulo 1 - I Need You So


Fanfic / Fanfiction Louder Than Love - I Need You So

No presente por Adam

 

Já haviam se passado três anos desde o meu casamento com Bill. Nós continuávamos morando na mesma casa nos Estados Unidos, mas agora estávamos passando um tempo em nossa casa na Alemanha, eu já pensava em quando tudo começasse novamente, gravação, shows, nossa vida ponta cabeça novamente tendo que nos ver apenas uma vez na semana ou menos e…..


-- Ei, terra chamando Adam -- ele disse com sinais fazendo com que eu saísse de meus pensamentos. -- To te chamando faz um tempo.

Bill estava encostado no balcão da pia da nossa cozinha secando as mãos e me olhando desconfiado. Estava mais lindo do que de costume com seus cabelos loiros e um tanto maiores, estava um pouco mais “fortinho” também. Levantei da mesa e fui em sua direção, o segurei pela cintura e selei seus  lábios.

-- Tava pensando. -- disse assim que nos separamos.

-- Hmmm -- resmungou ainda desconfiado e eu ri. -- espero que seja em mim. -- ele entrelaçou seus braços em volta do meu pescoço.

-- Sempre em você. -- resposta certa!


Ele sorriu docemente e se aproximou mais, colou sua boca na minha, nossos lábios se encaixavam tão perfeitamente como num jogo de quebra cabeça. Ele começou me beijando calmo mas o calor dos seus lábios era provocante demais. Pedi passagem para aprofundar o beijo e ele cedeu imediatamente, nossas línguas brigam por um espaço enquanto eu pressionava mais meu corpo no dele afim de te-lo mais comigo. Suas mãos acariciavam a minha nuca me fazendo arrepiar. Eu podia sentir meu corpo responder a cada toque, aquele beijo quente....

-- PAPAI!!!!!!!! -- nós ouvimos uma voz próxima e passos rápidos descendo as escadas da sala.

Bill sorriu entre o beijo e selou nossos lábios demoradamente finalizando o mesmo, olhando nos meus olhos.

-- PAPAI, PAPAI -- a dona da voz doce e dos passos ligeiros finalmente chegou na cozinha.

A nossa pequena Sofia agora já tinha três anos. Linda como um anjo, cabelos loiros que caiam até seus ombros em cachos redondinhos,  e olhos azuis tão expressivos que me faziam derreter. Adotamos ela com sete meses, não foi um processo fácil por Bill não ser americano. Nós a vimos pela primeira vez quando fomos com Ria ao hospital levar as gêmeas para uma consulta de rotina. Sofia tinha acabado de nascer e infelizmente sua mãe não resistiu ao parto, e o pai estava  furioso na recepção dizia sem parar que a criança tinha matado sua esposa. Bill ficou horrorizado com tudo aquilo. Foi então que vimos ela lá e nos apaixonamos pela criança. E mesmo com a autorização do pai nós demoramos todo esse tempo para te-la mas finalmente ela era a nossa filha, nossa Sofia Kaulitz Lambert.

Agora ela estava lá parada na cozinha com a respiração ofegante de ter corrido enquanto eu e Bill permanecíamos abraçados encostados no balcão também ofegantes mas pelo beijo que interrompemos.

-- Que foi meu amor? -- Bill disse quando viu aquela boneca vestida com um pijama todo cor de rosa e pantufas de unicórnio.

-- Papai... o Pumba roubou a minha boneca de novo! -- ela colocou os cabelos que estavam caídos em seu rosto atrás da orelha --... E ele não quer me devolver.

-- Toma dele, oras... -- Bill disse rindo como se fosse óbvio.

-- Eu já tentei tá? -- ela colocou as duas mãos na cintura. -- mas ele não me obedece.

Eu ri com a cena, ela agia exatamente igual a Bill quando estava bravo.

-- Ah Pumba mau. -- eu disse rindo dela. Bill e eu nos separamos e fomos na direção dela.

-- Vai com o papai Adam que eu vou lá falar com Pumba. - Bill disse e ela veio correndo até mim com os bracinhos erguidos, então eu a peguei no colo e fomos atrás do arteiro.

-- Quer apostar quanto que ele não vai conseguir? -- eu disse baixinho no ouvido dela que deu um risinho.

Bill estava de costas para nós, um pouco mais a frente subindo as escadas enquanto xingava o Pumba em alemão.

-- Eu aposto uma caixa inteira de chocolates. -- ela disse colocando sua mão pequenina entre meu ouvido e sua boca para que ele não ouvisse e eu ri.

-- Feito! -- demos as nossas mãos e então ela se agarrou em meu pescoço e dei um beijo em meu  rosto.

Chegamos no quarto de Sofia a procura de Pumba. Um quarto com paredes brancas com detalhes em lilas. Seus móveis eram todos brancos e com estilo dos filmes de princesa, inclusive a penteadeira onde ela já passava uma boa parte do tempo. Tinha ursos, bonecas por toda parte. E um enorme puff onde cabia nós três esparramados.

-- Pumba, vem aqui eu to falando com você! - Bill brigava com o cachorro enquanto Sofi e eu estávamos sentados em sua cama morrendo de rir da cena.

Depois de demorados 20 minutos ele voltou suado, com os cabelos loiros colados na testa e com a boneca, bem, pelo menos uma parte dela. Sofia começou a rir com uma gargalhada tão gostosa que contagiou a nós dois.

-- Ah eu salvo a sua boneca e você ri de mim? -- ele disse subindo na cama ao nosso lado. -- isso merece um castigo... ATAQUE DE COCEGAS!

Bill deitou Sofia no colchão e começou a fazer cocegas nela que gargalhava alto seguida por ele e por mim.

-- Ah ta rindo é? -- Ele disse parando e me olhando. -- Ataque de cocegas no papai pra ele aprender a não rir do outros.

E então os dois vieram pra cima de mim, me deixando sem saída nenhuma e rindo até faltar o ar e implorar por favor para pararem.

Fiquei la deitado enquanto Sofia aconchegou sua cabeça em um travesseiro no colo de Bill e ele ficou acariciando seus cabelos. Aquela brincadeira toda tinha nos cansado. Ela contou histórias e mais histórias que tinha aprendido na escolinha para nós (falava tanto quanto os pais) até ser vencida pelo sono.

Bill e eu ajeitamos ela na cama, demos um beijo no nosso anjinho e saímos do quarto dela seguindo para o nosso.

Tomamos um banho rápido, nos trocamos e fomos para cama. Tinha sido um dia cheio porém, estávamos plenamente felizes.

 

Narrado pelo Bill

 

Acordamos com o som da campainha tocando infernalmente até eu ir atender enquanto Adam foi tomar um banho. Desci as escadas praguejando. Quem seria o louco a estar tocando a campainha da minha casa às essas horas?

 

-- Bill eu preciso de ajuda. -- Tom disse assim que eu abri a porta me fazendo dar uma passo pra traz de susto.

 

-- Bom dia pra você também Tom.

 

-- Bom dia nada. -- Ele estava segurando Rose em uma mão e Alice na outra. -- se essas meninas não pararem eu vou chamar a carrocinha.

 

Ele foi entrando na minha casa puxando suas filhas pela mão.

 

-- Mas… cade a Ria?

 

-- Ta em Hamburgo porque tem uma seleção de modelos lá e ela vai ser jurada.

 

-- E aposto que você quis dar uma de super pai e macho alpha e não ligou pra uma babá né?

 

-- Mas Bill elas tem menos de um metro e meio. -- ele disse segurando uma pela mochila quando ela tentou escapar. -- eu não imaginei que dariam tanto trabalho.

 

-- Certo. Vou ligar pra mamãe e avisar que vamos pra lá.

 

Peguei o telefone e disquei o número da minha mãe avisando que íamos almoçar lá. Adam desceu logo em seguida com Sofia para o café e eu subi para o meu banho. Quando voltei todos estavam na mesa comendo, inclusive Tom que dividia o tempo entre comer e alcançar as coisas para suas filhas.

 

Seguimos para a casa de minha mãe que nos recebeu muito bem como sempre. Adam adorava ir lá e ficar conversando com meu padrasto, eles se davam muito bem.

 

Ajudei minha mãe com as saladas do almoço e a colocar a mesa. Enquanto isso Sofia, Alice e Rose brincavam no imenso gramado do quintal correndo feito loucas, Tom estava sentado lá fora observando.

 

Almoçamos, arrumamos a bagunça e resolvemos deixar as crianças brincarem mais. Seguimos para sala, eu sentei no sofá e Adam deitou com a cabeça em meu colo para que eu acariciasse seus cabelos.

 

-- Vocês estão todos com cara de cansados. -- minha mãe disse.

 

-- E estamos. -- Adam respondeu.

 

-- Vamos fazer assim, Gordon já foi dormir então eu vou pegar as crianças, dar um banho e colocar pra dormir o soninho da tarde e vocês façam o mesmo ok?

 

-- Tudo bem mãe. -- Eu assenti. -- Obrigado.

 

Vi Tom subindo (le-se se arrastando) para o andar de cima assim que minha mãe levou as meninas para o banho, ele com certeza estava indo pra um quarto se afundar na cama.

 

Adam já dormia no meu colo com os olhos cobertos pelo seu antebraço.

 

-- Amor? -- balancei ele de leve.

 

-- Oi -- ele respondeu sonolento.

 

-- Vamos lá pro quarto? Você vai dormir melhor.

 

-- Tudo bem.

 

Nós levantamos e fomos para o meu quarto. Adam só se jogou na cama e dormiu logo em seguida. Eu tirei um pequeno cochilo e assim que acordei desci para a cozinha é minha mãe estava lá fazendo waffles para o café da tarde. Ajudei ela e quando terminamos nos sentamos à mesa.

 

-- Filho, você anda tão preocupado. É por causa do Matthew?

 

Eu suspirei com aquela pergunta.

 

-- Sim mãe. -- eu baixei meu olhar para a xícara que tinha em mãos. -- Eu quero tanto poder cuidar dele logo.

 

Matthew era um bebê quando eu vi, tinha 2 semanas de vida, agora já estava prestes a completar 7 meses. Ele estava em um abrigo para menores que Adam e eu visitamos em uma campanha de natal. Nós apaixonamos a primeira vista por ele. Seus cabelos ruivos me lembravam os de Adam e seus olhos azuis também. No entanto estávamos enfrentando problemas para adota-lo.

 

-- Filho não é culpa sua, não fica assim.

 

-- Eu sei mas…. Mãe ele ta lá em um abrigo sendo que poderia estar conosco aqui agora.

 

-- Você já considera ele seu filho né? -- Ela disse segurando em minhas mãos.

 

-- Sim, eu já amo ele demais.

 

-- Então vocês vão conseguir. -- Ela sorriu e eu retribui. Minha mãe sempre me fazia sentir como se nada fosse impossível.

 

-- Mudem o idioma que eu quero entender também! -- Adam disse adentrando a cozinha.

 

-- Oi meu amor. -- Eu disse quando ele se pôs atrás da minha cadeira e me deu um beijo no rosto.

 

-- Estávamos falando do Matthew Adam. -- minha mãe disse.

 

-- Ah sim. Nem me diga, eu não vejo a hora de ter nosso bebê conosco. -- ele disse tristonho. -- Minha mãe tá cuidando da papelada toda, ela disse que essa semana ainda sai o resultado definitivo.

 

-- E vai ser que vocês terão um Matthew Kaulitz Lambert. -- nós rimos.

 

Alguns minutos se passaram e então as meninas desceram. Estavam as três de roupas iguais mas cores diferentes, minha mãe e essas manias.

Tomamos o café da tarde e fomos para sala ver um filme de desenho com elas. Tom levantou só no final da tarde. Estávamos arrumando as coisas para ir embora quando minha mãe me chamou.

 

-- Bill, Tom vai dormir aqui hoje com as meninas e eu pensei… deixa a Sofia aqui e aproveita esse tempinho com seu marido. -- ela olhou para Adam de longe. Ele estava sentado no chão montando um quebra cabeça com as crianças.

 

-- Mãe, não precis…….

 

-- Precisa sim! E outra, eu tenho pouco tempo com a minha neta, logo vocês voltam pros estados unidos então faz o que eu falei

 

-- Ta ta -- ergui meus braços em rendição e sorri.

 

Tirei as coisas de Sofia do carro e expliquei que ela iria dormir na casa da avó hoje sem Adam e eu. E então fui me despedir de todos assim como Adam também fez. Tive que me ajoelhar no chão para que minha menina pudesse me abraçar.

 

-- Filha lembra das regras? -- ela concordou com um sinal

 

-- Lavar as mãos antes de comer e escovar os dentes.

 

-- e o que mais? -- eu perguntei enquanto arrumava seu cabelo.

 

-- e não mexer no que não é meu sem permissão.

 

-- Isso mesmo. Agora da um abraço no papai.

 

E então ela me abraçou forte e eu retribui. Adam se despediu quase chorando, era sempre difícil pra ele deixar Sofia com alguém, até com a mãe dele.

 

Seguimos para nossa casa, tomamos um banho e nos vestimos. Eu tinha reservado um restaurante para nós.

Ele estava lindo com uma calça preta bem alinhada, uma camisa branca e sua jaqueta preta, os cabelos em um topete. Eu estava com uma calça preta de suspensórios e uma camisa também preta, os cabelos naturais e eu diria um tanto bagunçados.

 

Seguimos para o restaurante onde jantamos um maravilhoso prato de massas. Até brincamos com a sobremesa, não perdi a oportunidade de passar glace na pontinha do nariz dele, o fazendo gargalhar.

 

Depois do jantar seguimos para uma balada local. Estávamos lá no mezanino, eu encostado na grade e ele atrás de mim com seus braços envolta do meu corpo. Estávamos apenas bebendo e observando aquela multidão dançando lá embaixo. Volta e meia Adam me roubava um beijo. Apesar de casados a um tempo, eu ainda não me sentia confortável em fazer isso com plateia porque eu podia sentir o julgamento das pessoas.

 

Mas a bebida me fez perder um pouco esse lado. Me virei para ele ficando de costas para a grade e o puxando mais pra perto de forma que pudesse beija-lo. Dessa vez com  vontade. Segurei sua nuca enquanto suas mãos firmes na minha cintura mantinha nossos corpos colados. Nossas bocas se dominavam, o sabor de álcool e menta só fazia aquilo ficar mais necessitado. Paramos para tomar folego devagar, com selinhos leves, e então nossos olhares se encontraram e ele sorriu pra mim, eu claro, retribui. Adam era o homem mais lindo que eu já havia conhecido, e o melhor de tudo, era meu.

 

-- Amo você. -- sussurrei em seu ouvido quando ele me abraçou.

 

A música estava alta, mas não deixou que a voz ao nosso lado passasse despercebida.

 

-- Adam???? -- ele disse e Adam se soltou de mim devagar para ver quem era.


            --  Tommy?!!


Notas Finais


O QUE?! O TOMMY? - corre -

Até o próximo!


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