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História Louder Than Love - So long...


Escrita por: glorynoid e malecfirst

Notas do Autor


Boa tarde amores meus, vamos para mais um capítulo!

Aproveitem!

Capítulo 11 - So long...


Fanfic / Fanfiction Louder Than Love - So long...

Capítulo onze: So long...

 

A semana de lançamento da tour tinha chegado, Infelizmente e felizmente. Estava nervoso e com grande expectativa, a primeira parte da turnê seria na Europa.

 

Resolvemos viajar só pela tarde, queria me despedir direito dos meus filhos, eu e Bill levamos Sofia para a escola, e voltamos para casa. Durante a manhã ficamos em casa arrumando as malas, como iríamos viajar a tarde pudemos arrumar as malas com calma. Acreditem, Bill checou todas para ver se não faltava nada, as vezes seu toque de organização irritava.

 

Todas as malas prontas fomos buscar a nossa princesa, passei a manhã toda - quando o senhor insuportável do meu marido deixava - com Matthew brincando com ele e tendo a ajuda dele nas malas, se pudesse levaria ele dentro de uma delas, pra não ter nenhuma saudade.

 

Chegamos na escola e esta já estava cheia de carros dos pais que vieram buscar seus filhos, a nova escolinha de Sofia era perfeita, ficamos surpresos quando descobrimos que não éramos o único casal gay da escola, isso era ótimo.

 

Descemos do carro e esperamos nossa pequena aparecer, alguns pais nos olhavam curiosos, alguns comentando e outros apenas olhando. Logo ela apareceu correndo como de costume, com sua lancheira na mão e sua mochila nas costas, pulou no colo de Bill se agarrando em seu pescoço.

 

-- Eu não ganho um abraço? -- Me fiz de ofendido cruzando os braços, ela saiu do colo de Bill e praticamente pulou no meu, essa menina parecia um macaquinho.

 

-- Papai, você e o papai Bill vão viajar? -- Ela perguntou assim que se soltou do meu colo, aquilo me doeu o coração.

 

-- Sim minha pequena, eu e o papai iremos viajar -- Eu respondi a colocando em sua cadeirinha, prendi no cinto de segurança e fui para o meu acento, Bill já estava no banco do passageiro, fazia algum tempo que Bill não dirigia mais, só quando era necessário.

 

-- E eu posso ir junto?! -- Entreolhei para Bill sentindo meu coração se apertar.

 

-- Oh princesa, o papai não vai poder te levar -- Bill respondeu ela e seu sorriso diminuiu.

 

-- Por que?!

 

-- Porque é muito longe e você não pode faltar na escola -- Expliquei vendo ela se entristecer -- Quando você ficar de férias eu e o papai Bill iremos te levar nas viagens, pode ser?

 

Ela abriu um sorriso enorme e comemorou, fazendo meu coração se acalmar, não queria sair de viagem com a minha pequena triste.

 

Chegamos em casa e fomos almoçar, ficamos um bom tempo com nossos filhos até chegar a hora, me despedi deles quase chorando, deixar os dois era como se deixasse eu mesmo aqui. Matthew demorou pra sair do nosso colo, parecia que sabia que eu e Bill iríamos sair de casa por um mês inteiro. Me despedi de Juliette e ela me fez prometer que iria me cuidar da alimentação, ela iria ficar encarregada de cuidar dos pequenos, não deixo meus filhos na mão de ninguém além dela.

 

Saímos de casa indo pro aeroporto, meu coração estava apertado já sentindo saudades dos meus pequenos, Bill estava a mesma coisa, um passo a mais e ele desabaria. Segurei sua mão e ele a apertou fazendo leves carinhos.

 

-- É tão difícil deixa-los -- Ele comentou olhando pra rua através pelo vidro do carro.

 

-- Nem me fala, mas infelizmente devemos fazer alguns sacrifícios -- E o resto da viagem foi em silêncio.

 

Chegamos no aeroporto e todos já estavam lá, com cara sofridas por deixaram seus filhos. Fizemos o check-in e esperamos o vôo ser anunciado, o aeroporto estava cheio, pessoas passando por todos os lados com malas e bolsas, típico de um dia da semana em Los Angeles.

 

Nosso vôo fora anunciado, pegamos nossas malas e despachamos, fomos pro avião nos acomodando em nossos acentos, eu e Bill iríamos juntos como de costume, seria uma viagem longa até o primeiro destino da turnê: Paris, na França.

 

Com o decorrer da tour alguns problemas vieram, estávamos estressados com muita coisa, Gustav e Georg ainda podiam ir para suas casas pois era perto por estarmos na Europa, mas Tom, Bill e eu não.  Sentia saudade dos meus filhos todo segundo do dia, Bill e eu falávamos com Liete sempre e ela colocava as crianças no facetime conosco. Matthew já ficava em pé sozinho mas ainda não andava, e Sofia disse estar ajudando ele. Quando ela tinha lição de casa nós a ajudávamos via celular, mas…. não era a mesma coisa, eu sentia como se um pedaço de mim faltasse e meu marido também estava abatido com isso.


 

Após nosso show em Munique fomos para uma balada, a mesma que estivemos em 2009, na época fazia algum tempo que eu conhecia o Tokio Hotel e Jost marcou esse “evento” mal sabia ele que Bill e eu estávamos começando a ficar na época, mas na verdade ninguém sabia.

 

flashback on.

 

Era agosto de 2009, fazia algum tempo que eu e os Tokio Hotel tínhamos sido apresentados e passado uma semana “trabalhando” no mesmo estúdio, e agora estávamos em uma balada juntos. Eu estava com uma blusa preta de manga, calça jeans e sapato preto, cabelo um para o lado e uma make, simples, mas ele, ahhh ele estava lindo vestido em um jeans claro, uma blusa cinza e jaqueta azul escura, os cabelos pretos soltos na altura dos ombros -nessa época ele não tinha colocado os dreads brancos ainda - e seus olhos castanhos claros delineados.

 

-- Hey Adam! -- Jost gritou visivelmente já alterado. -- vai se divertir cara. -- ele fez sinal com as mãos para que eu saísse

 

Estávamos todos sentados em um sofá circular em volta de uma mesa cheia de bebidas da área VIP.

 

-- Não Jost, to bem aqui. -- eu sorri amarelo bebendo um gole de whisky.

 

Os garotos estavam como loucos atrás de mulheres, Tom mesmo já estava podre de tanto beber.

 

-- Você é Bill são dois mortos -- ainda ouvi Jost reclamar.

 

Bill estava sentado do outro lado da mesa perto de Tom. Formalmente nós apenas nos cumprimentamos essa noite, mas os olhares diziam outra coisa, a cada vez que ele me olhava por cima do copo enquanto bebia meu coração gelava, e quando ele ria e abaixava a cabeça tímido por eu retribuir, minha vontade era tira-lo daí naquele minuto e leva-lo para ficar junto comigo. Mas eu não podia, não tínhamos nada, única coisa que rolou foi um beijo enquanto estávamos no quintal da casa dele em um dia que passamos no estúdio particular.

 

-- Tom já volto. -- ele disse se levantando e já saindo, mas Tom o segurou pelo pulso.

 

-- Vai aonde? -- ele falava com certa dificuldade.

 

-- Não te interessa. -- Bill puxou o braço. -- me erra.

 

Pelo jeito os dois já estavam brigados de novo.

 

Tom nada disse, apenas levantou e se enfiou no meio da multidão dançante enquanto Bill ia na direção oposta.

 

Esperei por uns minutos e nada de ele voltar, então me levantei e segui até o banheiro  masculino. E lá estava ele de frente ao espelho ajeitando os cabelos, parei subitamente ao ve-lo e ele sorriu ainda olhando para seu reflexo.

 

-- O clima lá tá insuportável não é mesmo? -- ele disse ainda sem olhar para mim.

 

-- Muito. -- eu andei até ele perto dele, ficando de frente para o espelho também. -- você e seu irmão brigaram?

 

-- Tom é um idiota Adam, não ligue pra isso.

 

Eu nada disse, apenas assenti e um.silêncio se instalou ali.

 

-- Bill? -- ele estava mexendo na bolsa a procura de algo.

 

-- Sim. -- disse enquanto continuava o que estava fazendo.

 

-- Sabe….é…..-- eu procurava coragem em mim mesmo -- aquilo que aconteceu lá na sua casa…..

 

Então eu ouvi ele rir baixinho e parar o que estava fazendo e finalmente seu olhar encontrou o meu.

 

-- O que tem? -- ele disse firmemente.

 

-- Eu...ah droga eu não consigo esquecer isso.

 

Ele apenas abaixou a cabeça e riu tímido, depois voltou a se encarar no espelho enquanto eu permanecia em pé, ali morrendo de vergonha e me achando um  idiota.

 

Novamente tudo ficou em silêncio, eu só queria sair correndo dali e enfiar minha cabeça em um buraco, estava olhando para meus próprios pés quando sua voz ecoou me fazendo gelar.

 

-- Eu também Adam. -- ele disse e passou a mão no pescoço demonstrando nervosismo. -- eu não consigo parar de pensar em você.

 

O chão desapareceu embaixo dos meus pés.  Me aproximei mais dele, segurei carinhosamente em seu rosto vendo ele fechar os olhos e sorrir com o toque, mas então seu sorriso se desfez devagar e ele me olhou e acariciou minha mão.

 

-- Você sabe que não podemos prosseguir com isso não é? -- ele disse.

 

-- Por quê? -- eu não entendia o medo dele.

 

-- Porque meu irmão te odeia, e a nossa vida já é um inferno e…. Eu tenho medo de sofrer de novo.

 

-- Bom, com o seu irmão eu posso lidar.. - eu estava fazendo carinho em sua bochecha -- nós podemos ser discretos e…. eu nunca faria nada pra te deixar mal. -- ele sorriu com a última parte.

 

-- Eu sei que não, mas….

 

-- Mas não vamos saber se não tentarmos.

 

Nos entreolhamos por alguns segundo mas não dissemos mais nada eu apenas o puxei para um beijo tomando os lábios dele com os meus. Minhas mãos que estavam em seu rosto passou para sua nuca fazendo com que nossos lábios se pressionassem mais tornando necessitado e cheio de curiosidade. Havíamos nos beijado uma vez antes disso, eu ainda estava conhecendo o seu gosto, seu toque. Nossas línguas disputavam um espaço naquele calor emitente. Os braços dele estavam em volta do meu pescoço e eu o segurei pela cintura o trazendo mais pra perto. Seu cheiro era inebriante pra mim, me fazia querer mais e mais dele. Virei devagar fazendo ficar encostado de costas pra pia e ele mordeu de leve meu lábio entre o beijo e sorriu, aquele seu jeito tímido me fazia derreter. Passei minhas mãos por debaixo de sua blusa, voltando a segurar a sua cintura mas dessa vez sentindo o toque de sua pele. Suas unhas passaram de leve na minha nuca me fazendo arrepiar, ele era completamente viciante, quanto mais eu eu experimentava, mais eu me afundava em um desejo anormal. Paramos o beijo diminuindo o ritmo devagar, dando selinhos demorados.

 

-- Adam. -- ele disse ainda com os lábios perto dos meus, seus olhos estavam fechados e ele respirava ofegante. -- alguém pode pegar a gente aqui.

 

Ele me olhou preocupado. Não deixava de ser verdade, se alguém entrasse ali estávamos mortos, mas eu não queria deixa-lo, eu queria mais do seu beijo, mais do seu corpo.  

 

-- Temos que ir? -- ele concordou com um sinal e selou meus lábios mais uma vez.

 

-- Vamos pro bar pra ninguém desconfiar ta? Eu saio primeiro. -- eu assenti e ele saiu, depois de alguns minutos eu sai também.

 

Ficamos lá no bar até Georg ir lá dizer que Tom tinha saído com uma garota e que ele estava indo embora, então eu fiquei com a missão de levar Bill para casa, e claro que ficamos nos pegando no carro por horas, mas apenas beijos e toques, mas não deixou de ser menos intenso. Depois daquela noite eu tive certeza de que estava apaixonado por ele.

 

flashback off.

 

-- Adam? Você ta bem? -- Bill disse perto do meu ouvido por causa do volume da musica.

 

-- Estou sim amor, tava só lembrando do que a gente aprontou aqui.

 

-- Ahhhh. -- ele riu. -- nossa parece que faz tanto tempo. Eu estava com tanto medo de estar gostando de você, e um mês depois te pedi em namoro. -- nós rimos disso.

 

-- E aqui estamos. -- aproximei meu rosto dele fazendo-o sorrir e o beijei devagar, diferente daquela noite naquele local, dessa vez eu já o conhecia bem.

 

No entanto o estorvo continuava o mesmo de anos atras, meu querido cunhado chegou colocando a mão entre nós. Claro que o resto da noite ele ficou no pé.


Voltamos para o hotel no começo da madrugada, isso de vida noturna em turnê já não nos cabia muito bem, eu só queria tomar um banho quente e dormir abraçado com o amor da minha vida, e foi isso que fizemos, terminei a noite da melhor maneira possível, sendo envolvido pelo calor dele.


Notas Finais


Opa, mais um flashback?

Espero que tenham gostado e até o próximo!


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