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História Love Criminal - Por que ele me salvou?


Escrita por: Girl_Dangerous

Notas do Autor


Capitulo especial pro6, finalmente as coisas estao saindo como planejei, e com esse aue todo da minha vida esqueci de dizer: OBRIGADO PELOS + 200 FAVORITOOOS
Boa leitura ;)

Capítulo 28 - Por que ele me salvou?


Fanfic / Fanfiction Love Criminal - Por que ele me salvou?

P.O.V. Caroline

As coisas aqui em casa não são mais as mesmas, desde que Katherine foi morar sozinha em seu novo apartamento.

Quando ela vai amadurecer? Ela sempre quer dar uma de durona, mas no fundo sei que ela não é assim. Só não vou embora de Atlanta porque apesar de tudo ela é minha amiga e não posso abandona-la, logo ela se cansa de dar uma de vingativa e volta para casa.

Estava na sala, sem fazer nada... aliás ultimamente eu só venho fazendo isso mesmo. Mudando os canais da TV, entediada, só vendo os canais irem passando de um em um. Então escuto a campainha tocar, não estava afim de atender, então deixei para lá

Ding Dong

Ouço novamente, e que saco, quando penso em levantar e ver quem é a desgraça que aperta a merda da campainha, vejo dona Ana correndo secando as mãos no pano. Volto minha atenção para TV.... De novo.

- Com licença, Caroline, um garoto esta te chamando. - Ela vem até mim, com um sorriso enorme no rosto.

- Para que tanta alegria? - Digo bufando já me levantando.

- Anda logo, menina - Ela diz me empurrando.

Ai que saco, não estava afim de fazer nada nem pagar ninguém por alguma coisa

Abro mais a porta e dou de cara com um boque de rosas vermelhas. Meio atônita subo meu olhar e vejo Ryan, não consigo conter o sorriso de orelha a orelha. O que ele fazia aqui?

- Ryan? Acho que nunca imaginei isso de você. - Digo pegando o buquê de suas mãos

- Digamos que eu tive uma ajudinha. - Ele diz lançando uma piscadela.

- Entra - Dou um passo para trás, dando espaço para ele entrar. - Ana, coloque isso em um vaso e depois deixe no meu quarto por favor. - Entrego as rosas a ela que vai correndo para a cozinha.

- Bom.... - Diz Ryan parecendo sem graça.

- Algo errado? Por que não me avisou que vinha?

- Não te avisei porque, talvez, você não atende ás minhas ligações? - Responde ele em tom sarcástico, e eu não podia contraria-lo já que era verdade. Realmente não ando com paciência para essas coisas. - Mas não é para isso que eu vim até aqui, em parte até é, mas eu vim para te dar isso.

Ele estende uma caixa preta de veludo e a abre, mostrando o incrível colar de dentro, nunca vi joia, mas linda, nem quando assaltamos a joalheria eu vi algo tão lindo.

- Gostou? - Ele pergunta rindo da minha expressão, estava quase babando no colar.

- Se eu gostei? Como não gostar? É maravilhosa.

- É puro rubi, custou uma boa grana - Falou Ryan todo convencido?

- Impressionante você não ter roubado essa joia - Comento rindo, ele demonstra sua indignação mas sabe que o que falo é verdade

- Quer colocar?

- Claro - Puxo meu cabelo todo para um único lado e viro de costas para ele, sinto o objeto gélido sobre meu pescoço, acho que nunca senti meu pescoço tão valioso, passo levemente a mão sobre o colar, explorando cada detalhe. Era impossível conter o sorriso, até porque, não é todo dia que ganhamos um calor tão valioso assim.

Ele prende o calor e em seguida deposita um beijo em minha nuca, fazendo com que me arrepiasse. Viro de frente para ele e coloco meus braços em volta de seu pescoço.

- Obrigada - Digo e em seguida grudo meus lábios nos seus, era uma sincronia perfeita, uma onda de eletricidade passa pelo meu corpo, enquanto minha língua percorre por toda a extensão de sua boca, por mim eu congelaria aquele momento, cada segundo se tornava incrivelmente mágico.

- Vai continuar me ignorando. - Ele pergunta separando nossos lábios.

- Nunca mais.

Duas semanas depois...

P.O.V. Justin Bieber

Já não basta a porcaria da dor de cabeça, e eu ainda tenho que vir aqui resolver as coisas da boate com essa merda de som alto, para que serve os bostas dos empregados que eu pago se eles não resolvem nada?

- Aí Justin, já acertou as paradas do carregamento? - Chaz pergunta todo jogado no sofá. Porque mesmo eu ainda nao meti um tiro nele?

- Já, chaga daqui a uma semana, e VOCÊ vai lá buscar para mim - Respondo sem tirar os olhos dos papeis.

- Eu o quê? Mas por que eu? Manda o Chris fazer isso.

- Esperai Chaz, eu já fiz o MEU trabalho de pegar a carga, que foi muito difícil, importar drogas não é fácil, muito menos lá da Europa. - Responde Chris sem hesitar de fazer seus dramas.

- Me poupe de suas conversinhas Chris, e por que o Ryan não faz isso? Aliás cadê ele que deveria estar aqui? - Minha atenção vai para Chaz, ele tinha razão, o Ryan até agora não tinha chegado. Estranho, ele não é de se atrasar.

- Ah, ele disse que ia estar muito ocupado hoje - Responde Chris

- Ocupado com o que? - Pergunto

- Com a... Caroline

- Ah mereço, agora é assim, o Ryan está de boa lá com a namoradinha dele, que por sinal, é amiga da sua ex... Ops, quis dizer atual amiga-inimiga.

- Cala a boca Ryan, sua voz está me irritante - Passo as mãos pelas têmporas, sentindo minha cabeça pulsar e a qualquer momento sentiria ela explodindo.

- Qual é, agora me diz, é justo, o Ryan nem vem mais trabalhar, já eu, compareço aqui sempre que é preciso, então pede para o Ryan ir buscar a carga, eu too exausto. Faço trabalho duro, arrisco a minha vida todos os dias, não tenho férias, e nem aumento de salário porque você é um pão duro.

- Aah, pelo amor de Deus, Justin faça ele calar a merda da boca, ou a minha arma faz isso por conta própria - Interrompe Chris puxando os cabelos.

- Chaz, é só você levar esse papel onde tem minha assinatura e mandar alguém levar a carga até o galpão porra.

- E porque você não manda um segurança seu fazer isso?

- Porque não confio em nenhum deles a esse ponto - Chaz da de dez a zero na minha dor de cabeça.

- Bieber, eu acho que... - Chaz ia começar mais uma vez, ouço Chris grunhir, antes que ele invente de realmente pegar a arma eu o interrompo.

- Caralho Chaz, porra, não dá para você fazer um trabalho tão simples assim? Deixa que eu mesmo faço essa merda. Agora some, não quero olhar para tua cara hoje. - Respondo já não aguentando mais, aponto para a porta e ele levanta saltitando.

- Dispensado do trabalho mais cedo... aí sim em. Chupa essa Chris - Chaz fala cutucando o Chris pra fazer suas criancices, como posso trabalhar com uma "coisa" dessas? A que ponto cheguei.

- Aí Chris, aumento de salário pra você esse mês, vou tirar um pouco do pagamento do Chaz. - Adoro inverter os jogos.

- Nooo, ouviu? Toma troxão - Responde Chris rindo e apontando para cara de tacho do Chaz, que sai batendo a porta todo bicudo.

Só lamento.

(...)

P.O.V. Katherine Fox

- Eai, alguma coisa? - Pergunta Simon, pela milésima vez.

- Não, nada.

- Nada? Eles devem ter falado alguma coisa e você não deve ter escutado, eles tem de falar. - Simon começa a protesta começando o seu chilique.

- Quer saber? Sua vez agora de ouvir tudo o que se passa no escritório do Bieber, eu to sentada nessa merda de cadeira a duas semanas só ouvindo chiados ou raramente eles conversando sobre as putas que pegam, cansei. - Entrego o fone a ele e saio da sala antes que ele tenha tempo de protestar.

Vou até a garagem e pego meu carro dando o fora dali, ignoro todos os sinais vermelhos e todas as buzinas que levo, eu só preciso de um banho, consigo ouvir o meu cabelo implorando para ser lavado.

É a primeira coisa que faço, jogo minha bolsa em qualquer canto da sala, e vou tirando minha roupa pelo caminho, ligo o chuveiro, e nunca valorizei tanto a agua morna caindo em meu corpo, realmente eu estava exausta.

Termino meu banho e já vou me vestindo, daqui a pouco terei que ir buscar Nathalia na faculdade. Como ela consegue, levar uma vida tão…. Normal, com tudo isso a sua volta? Eu queria que ela voltasse, ou sei lá, morasse em outro país bem longe daqui, mas ela não entende, e quando faz o joguinho da chantagem eu não resisto.

Nathalia decidiu que vai querer ser psicóloga, acho que ela faz por mim, sempre diz que tenho que me abrir e conversar mais sobre a vida que eu levo, como se eu não gostasse do que eu faço. Ela acha que com ela sendo psicóloga eu vou me abrir e ela terá todas as respostas na ponta da língua e me transformara em outra pessoa. A qual é.

Ta que o que eu faço, não é a melhor profissão do mundo, mas eu sou torta assim mesmo, acho que ta no sangue, meu avô morreu na cadeia, meus pais também morreram por mexer com quem não devia, e eu.... Espero ser mais esperta e não morrer.

Pego as chaves do carro e desço até a garagem. Ligo o motor e vou correndo em direção à faculdade.

Não demora muito para mim chegar e logo ouço um sinal bater e pessoas saírem como formigas saindo do formigueiro. Não demora muito até eu ver Nathalia que vem em minha direção.

- Sinceramente, você é a última pessoa que eu espera ver hoje, ainda mais aqui. - Disse assim que me viu, me dando um abraço de lado.

- Eu fiquei meio ocupada nesses últimos dias. Agora entra logo. - Falo abrindo a porta do carro já me posicionando no banco do motorista.

Enquanto eu dirigia em direção ao apartamento, percebo que Nathalia está quieta, até demais, coisa que não é típico dela. Não que eu ache ruim ela calar a boca de vez em quando, até porque quando ela se empolga em um assunto, não para mais.

- Vai, fala logo. - Digo já entediada de ver ela lutando contra as próprias palavras.

- Você tem plena consciência de que esse Simon não é coisa boa, né?

- E eu sou por acaso?

- Não, não é. E por isso mesmo acho que a gente deveria sair dessa cidade, desse país para ser mais exata. É dificil viver assim, eu nunca sei se voce vai sofrer um acidente ou voltar baleada pra casa, muito menos se volta viva, nossos pais morreram por isso, e pode ser coisa minha, mas voce não sabe como ando angustiada ultimamente. - Ela dizia tudo atropelando as próprias palavras e sinceramente, não sei de quem foi que ela puxou tanto o drama.

- Porque quer tanto ir embora?

Essa minha pergunta parece ter movido com ela, balançava a cabeça e pensava nas palavras certas para me responder.

- Só... Não gosto de ver voce se metendo em perigo, dando um salto no escuro sem saber se o chão é firme o suficiente. - Seu olhar emitia um certo desespero que eu resolvi ignorar virando meu rosto, voltando minha atenção para a estrada.

- Essa é a minha vida, Nathalia - Respondo depois de um tempo. O ar parecia pesar toneladas dentro daquele carro.

- Não, essa é a vida que voce escolheu levar, essa é a saída que voce encontrou para nos mantermos vivas, a escolha continua sendo sua se vai continuar nisso ou não. - Paro o carro em frente a portaria do hotel, e olho para ela indignada. Como ela pode dizer isso?

- Essa é vida que nos salvou de não morar em baixo de uma ponte imunda, essa é a vida que eu pago seus caprichos e sua faculdade, a vida que paga a comida que voce come e o teto onde voce mora. È a vida que eu escolhi para mim e sempre vou escolher, porque essa sou eu, quer voce goste ou nao.

- Katherine, eu nunca pedi por isso.

Pego minha bolsa, e procuro pela porcaria da chave e quando a encontro jogo no colo de Nathalia.

- Vai para o apartamento, e não espera por mim, vou para outro lugar. - Digo sem a encarar.

- Kath...

- Vai logo, Nathalia - Respondo sendo um pouco grossa, mas meu limite de bondade nao andava dos melhores.

Ela abre a porta e sai andando em direção ao porteiro, não a espero entrar e saio acelerando. Para onde eu iria? Opções é que não falta, mas resolvo ir ver como as meninas estavam, não iria voltar para casa do Simon e voltar a ficar enfurnada naquele escritório.

Mas o que Nathalia disse ainda martelava minha cabeça, ela não sabe o quanto eu lutei para que a gente continuasse viva, o quanto eu me arrisquei e arrisco até hoje a minha vida para simplesmente nos mantermos bem, e o quanto eu penso na morte que pode me ocorrer a qualquer instante, ainda mais com a vida que levo. Eu tive que crescer e aprender a viver no mundo sozinha, e amadurecer o bastante para que mantivesse minha família a salvo foi a maior batalha que já enfrentei, mas tudo isso para que? Para que no futuro alguém por quem você mais lutou venha te criticar? Realmente, não tem cabimento.

Não demora muito até eu chegar a minha ex casa, uma réplica perfeita da minha antiga casa queimada.

Deixo o carro na rua mesmo, não iria demorar muito. Os seguranças abrem o portão e eu passo pelo mesmo. Como eu ainda tinha as chaves da casa, destranco a porta da frente e a cena que vejo é um tanto quanto constrangedor. Caroline e Ryan estavam praticamente se comendo no sofá. Dou aquela limpada na garganta e o barulho chama a tenção deles, os fazendo me encarar.

- Katherine? Não sabia que você voltaria... ainda mais agora - Ela diz ainda em cima do Ryan arrumando o cabelo, que estava pra lá de bagunçado 

- Percebi - Respondo apenas jogando minha bolsa em um canto no chão. Olhando de um lado para o outro, evitando encara-los. Uhgh!

- Eai Kath - Ryan me cumprimenta com um aceno, AINDA em baixo da Caroline.

- Mande desintoxicar esse sofá, deve está cheio de saliva, ai que nojinho de vocês. - Falo fazendo minha cara de nojo, apesar de eu realmente estar com nojo de sentar naquele sofá.

- Vai para o inferno - Caroline diz, finalmente saindo de cima do Ryan e me abraçando. - É bom ter um sinal de vida sua.

- Fiquei meio ocupada nesses dias

- Eu já vou indo, está na minha hora - Diz Ryan vindo em nossa direção, dando um selinho nojento de melado em Carol e me abraçando em seguida - Ah Katherine, obrigado. Rosas sempre. - Ele se referia a minha ajuda com sua situação amorosa, então é por isso que eles estão se dando tão bem assim.

- De nada - Digo dando de ombros, mas achando graça de toda a situação, olho para Caroline e vejo um ponto de interrogação em sua face.

- Longa história - Digo a ela, mesmo não sendo uma história tão longa assim, estava com preguiça de explicar de todo o acidente, eu na casa do Justin e dando minhas dicas de cupido ao Ryan.

(...)

- Não sei o que você ando fazendo ultimamente, mas, eu to contigo. Por mais loucura que seja, eu to dentro. - Caroline falou assim que fomos para fora de casa. - Sinto sua falta.

- Também sinto sua falta, e o que é de mim sem você? - Digo a abraçando - Não acredito que eu disse esse melodrama sem estar bêbada. - Comento o que nos faz rir

- Acho que é disso que estamos precisando.... vodca? - Ela me pergunta, já sabendo minha resposta

- Sempre. - Respondo indo até a bancada de bebidas. 

(...)

Estaciono o carro na garagem do Simon e bufo por saber que terei que entrar nessa casa de novo. Mas ele me ligou e disse que: você precisa vir aqui agora, sem questionamentos. E aqui estou eu.

Entro na bendita casa, subo as escadas um pouco tonta por conta da bebida, mas ainda estava sóbria, entro no escritório, e o vejo sentado em sua cadeira, parecendo meio impaciente, batendo o pé freneticamente no chão.

- Até que enfim - Disse abrindo os braços em forma de aleluia - Estava aonde?

- Não te importa, agora fala o que é tão importante. - Falo me jogando no pequeno sofazinho que tinha ali.

- Mudanças de plano, baby - Ele me responde alargando o seu sorriso

- Vai me conta logo ou terei que ouvir mais enrolações? - Falo já entediada de todo aquele melodrama. E novamente digo, minha paciência não está das melhores hoje.

- Encomendei uma.... Bomba - Ele disse sendo direto, direto até demais. 

- Bomba? Isso não estava nos planos. - Digo me levantando do sofá.

- Não mesmo, mas por que essa cara princesa? Decidiu amarelar e tentar um felizes para sempre com o Bieber? - Ele diz com sarcasmo, mas senti uma pontada de seriedade em sua voz, essa ideia seria ridícula, odeio quando duvidam da minha capacidade de fazer as coisas.

- Você sabe que não gosto que me escondam as coisas, se você queria colocar uma bomba no plano por que não me avisou? Não é a primeira vez que você faz isso Simon - Agora eu é que falo com seriedade, eu queria mesmo era tacar uma bomba na cara dele.

- Foi ideia de última hora Fox, eles não disseram onde seria o local das trocas de cargas então daremos um jeito, a única coisa que fiquei sabendo pelo nosso infiltrado é que será no galpão principal deles, sabe onde é? - Ele me pergunta e não tinha certeza, já fui a vários dos galpões dele, alguns que eram os menores ele queimava para não deixar vestígio, tento pensar em algum grande, bem escondido ou sei lá. Até que me vem algo a cabeça.

- Acho que sei onde poderia ser, foi na primeira vez em que nos vimos, era um galpão grande pelo menos, acho que esse seria o mais obvio. - Digo tentando me lembrar de algo a mais, realmente se não for esse eu nunca fui a esse tal galpão principal.

- Ótimo, o plano é bem simples, um dos nossos infiltrados irá com o Justin e seus outros homens buscar a carga para proteção, e ele nos avisará 5 minutos antes do Justin chegar com a carga, e esse é o tempo máximo da bomba, apenas 5 minutos, você instala e vaza no mesmo instante, e se tivermos sorte, estouramos não só a carga como os miolos do Bieber junto. - Ele me explica o plano rindo no final, mas eu não estava tão convencida assim. Isso estava simples de mais, fácil o suficiente para não dar certo.

- E por que eu instalo a bomba e você não? - Pergunto desconfiada.

- Ora Katherine, porque eu já fiz o bastante por esse plano, tenho meus guardas infiltrados na casa do Bieber, meus hackers, meus homens, e eu que encomendei uma bomba, o que é muito difícil. Enquanto você apenas me deu seu apoio nessa vingança, acho mais do que justo, não é mesmo?

Apesar de eu querer  contrariar-lo, ele até que tinha uma certa razão, mas nem por isso que dizer que eu confiava nele.

Dia da carga

P.O.V. Justin Bieber

Acordo já sem perder tempo, me levanto e vou para o banheiro tomar meu banho e fazer minha higiene matinal, e já fico pensando nas milhares de coisas que terei de fazer ainda hoje, seria uma tarefa a menos na minha lista, se o bosta do Chaz não fosse tão preguiçoso.

Me arrumo e desço para a cozinha, e minha mãe ainda nem tinha acordado, pego apenas uma maça e já saio de casa, não estava afim de perder muito tempo.

Chego no galpão, já me cansando só de pensar nas coisas que terei que resolver, mas assim que abro a porta me deparo com o Ryan jogado no sofá com o celular na mão.

- Olha, quem é vivo sempre aparece, não é mesmo? - Digo dando um cutucão na cabeça dele.

- Eai biba - Falou se levantando e dando um toque na minha mão.

- Onde é que você estava? - Pergunto me sentando em minha cadeira.

- Ah meu querido camarada, estava no paraíso. Fui dar uma visitinha para Deus. - Ele disse parecendo totalmente brisado falando umas merdas dessas. 

- Então os diabos já estão sendo bem-vindos no paraíso? - Digo tirando sarcasmo dele.

- Não, fui expulso de lá, mas trouxe uma deusa comigo. Doce, Caroline - Ele fala se revirando e ficando com a cabeça largada quase no chão.

- Ai ta, quanta melodizes, ta me dando náuseas. Vamos falar do que importa. Hoje preciso que vá na boate, resolver as papeladas do lucro e dê uma olhada nas contas. - Falo tudo, me levantando e pegando uma garrafa de cerveja no frigobar.

- Ah Drew, qual é, to "mó" cansadão. Quebra essa para mim - Ele disse todo manhoso.

- Você não veio trabalhar durante uma semana inteira, e estava fazendo o que? Encontrinhos romanticos com Caroline, e agora por sua culpa, terei que sair dos meus planejamentos para ir buscar a carga que VOCÊ deveria ir pegar. Então não, não vou "quebrar" essa para você, porque apesar de você praticamente sumir do trabalho eu ainda pago o seu salário. - Respondo atropelando as próprias palavras, se tem uma coisa que morro de preguiça de fazer é ir buscar cargas, é tão chato quanto ficar olhando papeis e documentos.

- Hmm... A bixa se irritou - Chaz fala levantando as mãos. Otario.

- Cai fora Chaz, vai fazer o que mandei - Digo firme e o olhando com os olhos semicerrado para ele, o mesmo sai correndo pela porta da frente. Esse moleque é uma mariquinha mesmo, como Caroline pode gostar de um veado como ele?

Fico ali mais um tempo, ora mexendo no celular, ora bebericando minha bebida, e ora vendo alguns papéis não muito importante. Ouço meu telefone tocar insistentemente em meu bolso. Eu o pego e atendo sem olhar o visor.

- Alo? - Digo com total desinteresse.

- Senhor? Desculpe, mas nos vemos no local ou quer que vamos no galpão primeiro. - Era um dos meus seguranças, que não me lembrava do nome e não me importava também.

- Nos encontramos na estrada mesmo e de lá me acompanham até o galpão, ficou claro?

- Sim, senhor - Ele me responde e desligo sem esperar mais questionamentos.

Fico esperando à toa até dar a hora, pego meu carro, e acelero pisando firme, pegando a rodovia deserta indo até a fronteira de Atlanta.

(...)

- Aqui está - Um homem me entrega uma prancheta com alguns papéis para mim receber a carga, me dá uma caneta e assino em todas as folhas, achando tudo aquilo tão entediante. - Foi ótimo negociar com você.

Não o respondo e mando um dos meus seguranças pegar o caminhão. Entro no carro, apenas querendo chegar em casa e fazer vários nadas.

Entro no carro novamente, ficando na frente do caminhão. Agora, era só deixar no galpão e separar as drogas para serem vendidas.

P.O.V. Narrador

Simon já estava em sua posição, no meio de algumas árvores, em cima de um morrinho de onde não se via do galpão. Ele sente seu celular vibrar no bolso e vê que era uma mensagem

- Já estamos a caminho, quase chegando. - Seu segurança o alerta, fazendo Simon sorrir de um modo irresistível. - Boa sorte com ela - Ele manda por último e desliga, uma mensagem curta, mas bem objetiva, ele não poderia ficar mandando mensagens com todos os seguranças ao seu redor.

- Katherine, daqui a 6 minutos eles chegam, você tem 1 minuto. Vai. - Simon diz, lhe entregando a bomba para ser posicionada.

Katherine pega, querendo acabar logo com aquilo, estava meio desconfortável com alguma coisa, para ela, isso estava sendo fácil e simples demais.

Ela desce o pequeno barranco e vai colocar a bomba entre o que aparentava ser o estacionamento e o galpão, assim ia tudo para os ares. Ela prepara a bomba e assim que liga, no pequeno visor apareceu 5:00 e começou a contagem regressiva.

Katherine estava pronta para se levantar e ver Bieber enfurecido, mas então um barulho alto de tiro é ouvido, uma ardência forte é sentida na parte de trás de sua perna. E um grito estrondoso sai de sua boca.

Ela tenta se levantar, mas assim que estica a perna esquerda, sente todos os seus membros repuxarem, como fortes agulhas lhe furando em cada nervo. Olha para o barranco acima e percebe que Simon já não estava mais lá. De repente uma larborghini amarela surge em seu campo de visão, apesar de toda a dor ela tenta focar sua visão no motorista.

- Fox? O que estava fazendo aqui? - Justin pergunta pronto para sacar a arma, vê Katherine rangendo os dentes de quatro no chão, o que ele sinceramente acharia sexy, se sua expressão não expressasse dor. Olhando um pouco mais a frente vê uma caixa com alguns fios vermelhos e azuis que saiam dele. Com um pouco mais de esforço Justin reconhece a tal "caixa". - Katherine sua vadia. Que merda você tem na cabeça. Leva a carga para o outro galpão - Grita ele para os seus homens, e no mesmo instante o motorista do caminhão começa a dar ré.

Eu sabia que estava fácil de mais, Katherine pensava consigo mesma 

Justin estava indo em direção ao carro. Katherine lutava para conter os gritos e olhava para o tempo aflita, apenas 0:56 segundos corriam, sua resistência para ficar de pé era intensa. Não pediria ajuda, não se rebaixaria a esse ponto, morreria com seu modo orgulhosa.

Justin por algum motivo olhou para trás e viu Fox tentando ficar em pé e uma poça de sangue formando em sua volta. Relutante á suas ações ele volta para trás olhando o tempo com apenas 0:30 segundo. Pega Katherine no colo, que acaba relando no furo causado pelo tiro, ela morde o lábio contento mais um grito.

Com cuidado Justin corre o máximo que pode para seu carro

0:20

Sem tempo para colocar Katherine no outro banco ele senta no banco do motorista com Kath em seu colo e roda a chave, ligando o motor do carro

0:10

Ele da ré e percebe que Katherine luta consigo mesmo para não gemer de dor, com ela prensando a perna no banco a dor estava insuportável.

Correndo na maior velocidade que pode Justin vira o carro com tudo e acelera

0:05

Katherine sentia como se alguém estivesse tacando álcool em sua ferida aberta, ela podia sentir os membros em contato com a bala

0:01

É ouvido um barulho alto, foi possível até mesmo sentir o chão vibrar por conta da bomba, Justin olha pelo retrovisor e vê uma grande bola de fogo se expandindo, tocando no céu.

Justin para o carro, respirando fundo e sentindo a adrenalina saindo de suas veias. Sente sua calça grudenta, pelo sangue ele imagina.

- Consegue se apoiar no carro para te colocar no outro banco? - Ele pergunta, abrindo a porta do carro.

- Claro - Katherine responde com convicção, mas na verdade ela duvidava de suas próprias palavras.

Ela segura no volante e no ombro de Justin, enquanto o mesmo a dava apoio no cotovelo a equilibrando, cada esforço repuxava seus músculos e um arrepio subia por todo o corpo acompanhado da dor. Mesmo doendo ela se esforça para se segurar na porta.

Justin levanta e dá a volta no carro, abrindo a outra porta, como era um carro esportivo, não havia como coloca-la no banco de trás sem a machucar mais ainda. Ele a pega no colo tentando ser o mais delicado possível, e a coloca sentada no banco.

Katherine respira fundo e fecha os olhos, sentindo o motor ser ligado novamente e o carro ser acelerado, tenta se manter o mais confortável possível, quem sabe assim a dor diminuiria, pelo menos psicologicamente.

Mas algo martelava sua cabeça, queria o turbilhar de perguntas, queria dizer o quanto Justin era idiota de tê-la salvado, o quanto é burro.  Queria saber também o que houve com Simon? Quem deu um tiro nela? Onde estava ele nessa hora? E ele havia dito que chegariam em 6 minutos, mas chegaram em cerca de 2, erro de cálculo? Não mesmo. 

Mas além de tudo, ela se perguntava: por que ele me salvou?


Notas Finais


MAIS UMA VEZ OBRIGADA PELOS +200 FAVORITOS, VCS NAO TEM NOÇAO DO QUANTO EU TO FELIZ, SO HAPPY

ESPERO QUE TENHAM GOSTADO, BJAO

PROMETO QUE ATE O FINAL DAS FERIAS, ME ESFORÇAREI O MAXIMO PARA MAIS UM CAPITULO.

COMENTEEEEM!!!


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