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História Love is Crazy. - Ben, o mafioso...



Notas do Autor


Demorei né 😞😞😞

Capítulo 9 - Ben, o mafioso...


Fanfic / Fanfiction Love is Crazy. - Ben, o mafioso...

Quando Nathaniel acordou correu para seus afazeres. O maior tinha de arrumar a casa e levar Louise para a escola. A pequena ainda dormia em sono pesado, então o loiro tentava fazer o mínimo de barulho possível.

POV. Nathaniel : )

Se ao menos Bellamy deixa-se esse gênio desobediente e cabeça dura, eu trabalharia noite e dia e ele nunca precisaria traficar para pagar as contas. Mas, como sempre, ele foge como um adolescente de 17 anos achando que isso ajudará em sua vida, já estou cansado disso.

Mãozinhas geladas agarram em minha perna, terminando de lavar a louça olho para baixo e observo cativado enquanto Louise faz caretas tentando se pendurar em minha perna nua.

Louise - Cadê Be ? - Perguntou a pequena saindo de onde estava para subir na cadeira esperando, como sempre, pacientemente eu me sentar para o café da manhã.

Nathaniel - Ele deve estar trabalhando. - A pequena pode ter 4 anos mas é muito inteligente.

Louise - Acho que ele tá com uma vadia igual ao tio Carlos. - Disse a pequena sorrindo como se fosse mais inteligente que eu.

Nathaniel - Nunca mais diga isso. - As vezes penso que seria melhor se ela tivesse ido para um orfanato, talvez lá ela conseguisse família melhor, que dê tudo que a pequena precisa, um quarto só para ela com suas coisas e muita educação, porque aqui com Bellamy ela só aprende o que não deve, pelo menos ele cuida dela, bom isso quando ele não foge e a deixa comigo. - Isso que você disse é muito feio. - Digo me sentando ao seu lado. 

Louise - Por quê? - Ela me encara confusa fazendo seus olhinhos brilharem de tanta curiosidade.

Nathaniel - Por que saiu da boca suja de Bellamy. - Ela ri. - Ele tem que escovar os dentes para ver se para de falar essas coisas perto de você.

Carlos - Deixe ela, a garota tem que aprender que a vida é uma droga. - Meu pai veio até mim e puxou meu cabelo com força. - Garoto, corte esse cabelo de bixa, ou um dia eu mesmo farei isso. - Ele me soltou e se sentou conosco a mesa, onde tinham algumas frutas e um saco de pão. 

Meu coração está bem acelerado por conta da presença desagradável que é ter meu pai conosco, principalmente quando Bellamy não está por perto, ele sempre me defendeu quando papai me batia, até hoje não me esqueço das coisas nojentas que ele fez com Bellamy, eu me culpo as vezes por que no final quem sofreu mais foi meu irmão por tentar ser o herói.

Começamos a comer, um silêncio horrível se estendeu até uma moça de cabelos longos e ruivos vir até nós, com um salto alto extremamente exagerado e um vestido vermelho decotado e curto. Ela cumprimenta meu pai com um beijo demorado, Louise ignorou a vadia que agora me media de cima a baixo mordendo os lábios cheios de batom barato.

- Esse que é seu filho mais velho, Bellamy não é? - A mulher se apoia na pequena mesa redonda se inclinando o suficiente para deixar-me ver seus seios fardos, o que me fez revirar os olhos e ignorar a presença dela.

Nathaniel - Felizmente você está me confundindo com meu irmão. - A ruiva passa em volta a mesa e alisa meu rosto.

- Tanto faz você é bem maior e mais.... - Coloquei minha mão no meio do rosto dela e a empurrei para longe, ela bufou irritada, Louise riu ao ver o rosto da moça todo borrado de maquiagem.

Nathaniel - Tem criança na mesa. Por acaso gasta todo seu dinheiro com seios falsos do que com sua visão? - A moça rangeu os dentes e saiu batendo a porta com força, tanto que um quadro que estava pendurado na parede caiu.

Carlos - Parece que perdi mais uma cliente. - Ele se levanta e vai até um dos armários e pega uma das garrafas de cerveja de Bellamy. - Onde está seu irmão?

Nathaniel - Não sei. 

Carlos - Tomara que ele esteja trabalhando, pelo contrário levará uma surra, estou dando mole para vocês dois. - Ele foi para seu quarto e eu levar Louise para a escola.

POV. Bellamy  ; P

Quando acordei, Mike estava roncando próximo ao meu ouvido, então voltei a dormir junto já que não iria a escola hoje.

Minutos depois o ele abre seus olhos azuis e sorri esfregando-os para enxergar melhor.

Bellamy - Bom dia flor do dia. - Disse baixinho, ele voltou a abraçar-me possessivamente, seu corpo nu estava totalmente gelado, mas logo foi se esquentando junto ao meu.

Mike - Eu te amo. - Cochichou lento em meu ouvido, como se fizesse eu engolir cada letra.

Eu não gosto de me apegar as pessoas, eu gosto do Mike, só que não do jeito que ele gosta de mim. Acho que tenho medo de amar, por que há uma coisa entre todas que Mike já disse e uma delas me cativou: Você está evoluindo, e uma hora chegara no chefão, e quando isso acontecer... Haverá muito sangue.

Não tenho medo do que irá acontecer quando eu estiver no topo, principalmente da morte. Tenho medo de que as poucas pessoas que eu amo morram, mas por minha causa, como aconteceu com a mamãe. 

Michael é um ótimo amigo, mas acho melhor eu me afastar dele para que o mesmo não confunda sexo ente amigos com amor. Sei que irá doer nele, mas é melhor, além de que assim também estarei protegendo-o de mim.

Bellamy - Mike. - O de cabelos azuis não responde. - Michael ? - Esticando o pescoço vejo que o menor está dormindo calmamente, acho melhor sair agora se não serei interrogado.

Me solto de seus braços e saio a procura de minhas roupas pelo quarto. Começo a me vestir e quando termino a última coisa que faço é ver o pequeno dormir, neste momento sinto um frio na espinha, um pressentimento estranho, como se eu não devesse de modo algum deixá-lo. Vou até a beirada de sua cama e me inclino, beijando suavemente sua testa.

Bellamy - Se cuida. - Falei baixinho. Saindo de sua casa, sigo a pé até uma rua perto do centro, onde fica a maior venda de drogas da região.

As imagens que as pessoas vêem ao passar nesse lugar são tristes, principalmente se você sabe que um dia poderá ser você ali, sujo, sem familia nem dinheiro, só suas dívidas e sua vida insignificante.

Entro numa pequena casa escondida no meio das outras, o pessoal sorri ao me ver, claro que é tudo fachada, eles só estão me tratando bem para que eu tome a iniciativa e mate Edivalder, o mafioso que manda no lado norte da cidade.

John - A quanto tempo Ben. - O moreno aperta minha mão e sorri forçado. Para eu não me ferrar se Edivalder descobrir meu verdadeiro nome todos me chamam de Ben, o que facilita para eu me encobrir.- Sente-se. - Me sento num sofá velho onde outros colegas nossos estavam. - Vai querer alguma coisa? 

Bellamy - Maconha e um copo de cerveja. - O mais velho enrola um baseado e me entrega junto do copo com o líquido amarelo, um cara ao lado acende o isqueiro para mim.

John - Então, o que te traz aqui? Pensou na nossa proposta?

Bellamy - Sim. - Dei uma tragada e saboreei o gosto forte.

John - E...

Bellamy - E não irei para essa rebelião porque tem pessoas que eu amo e que me amam esperando eu voltar para casa todas as noites e em todas elas eu falho.

John - E continuará assim. - Ele tira de seu bolso uma arma, uma bela 38 prata, possívelmente roubada e a encosta na minha testa, sinto o ar do cano em minha pele, os caras olham assustados e saem de onde estavam formando uma roda a nossa volta. 

Mesmo com meus batimentos cardíacos acelerados não recuei, continuei encarando John, pois eu sabia que era isso que ele queria, me testar, qualquer homem com uma arma apontada para sua cabeça se renderia, imploraria por misericórdia, mas eu... Eu não mereço misericórdia, minha vida já está acabada e é isso que John está me mostrando agora... Minha salvação se foi a muito tempo... Só tenho meu irmão e Louise, e os dois precisam de um teto para morar , talvez seja melhor eu aceitar...

John - Garoto, é só dar as ordens e nós atacamos. - Ele range os dentes. Levo minha mão até minha boca e dou mais uma tragada me sentindo mais leve.

Bellamy - Não sou tolo, Edivalder já espera isso, tenho que esperar a hora certa. - Digo dando a última tragada.

John - Isso quer dizer que está dentro? - Pergunta sorrindo vitorioso.

Bellamy - Sim, mas sejamos inteligentes, a abordagem direta irá acabar matando todos nós, temos que ser francos, só um pode invadir o casarão de Edivalder. - Ele pensa e retina a arma da minha cabeça.

John - Por isso você é o escolhido, menino esperto. - Ele alisa a arma e estende para mim, eu a pego e todos me encaram diferente, olho na lateral da pequena e vejo as iniciais Ed. 

Havia muitas lendas sobre essa arma, dizem que quando John era parceiro inseparável de Edivalder eles acabaram brigando pelo poder e John atirou no ombro de Ed com a própria arma do loiro, desde então a arma ficou famosa por ser a única a acertar Edivalder, dizem que quem John escolher para acabar com o reinado de Edivander irá morrer de forma trágica, mas outros falam que o escolhido acabará com o outro com uma bala na garganta e herdará todas as linhas de tráficos, melhor que todos que já lideraram.

Eu não queria isso para minha vida, eu só queria que minha mãe nunca tivesse morrido, assim tudo seria diferente, mas como papai diz "a vida é uma droga em que você acaba se viciando e depois ficando doente e dependente de tudo que ela te trás..."

Miro a arma no coração de John que me olha um tanto surpreso, junto de todos os outros.

John - Desde quando Ben é assassino? - Que ironia, ele e um bando de viciados me pedem para matar um cara e quando eu aponto a arma para outro todos ficam surpresos.

Bellamy - Não sou assassino, sou prevenido, como saberei que não irá me passar a perna?

John - Essa é a emoção, não saberá. - Ele ri e eu também.

Bellamy - Claro que saberei. - Ele para de rir e eu também, destravo a arma. 

John - Se você fizer isso como saberá que não está liderando errado?

Bellamy - Porque todos vocês se esqueceriam de eliminar o mal pela raiz, que faria o mesmo que fez com seu antigo parceiro.

John - Por favor Ben, deixe de brincadeira e passe a arma para cá. 

Bellamy - Não, você faria o mesmo quando eu chegasse lá.

John - MENINO TOLO, PASSA PRA CÁ ESSA PORRA. - Ele avança para cima de mim e tenta tirar a arma de minhas mão, caio no chão e a arma um pouco afastada, John tenta alcança-lá mas eu chuto sua perna direita fazendo-o cair ao meu lado, levanto ligeiramente, mas o loiro segura em minha perna me fazendo dar trupicos no chão, me viro e chuto seu rosto, ele me solta e eu pego a arma. - FILHO DA PUTA... - Disparo um tiro em sua cabeça que cai no chão, sem vida, só com um buraco indicando a todos um simples assassinato. O silêncio se torna presente por toda a minha volta.

Bellamy - Descanse em paz, velho amigo. - Agora tenho seguidores, todos se sentaram nos sofás e cadeiras onde estavam, e fingiram que nada havia acontecido. - Pessoal, foi bom passar essa tarde com vocês. - Peguei o copo de cerveja que um senhor segurava para mim e o bebi, entregando a ele depois. - Mas tenho que tratar de negócios pessoais, Jenny fica no comando. - A mulher fez que sim com a cabeça.

- Mas ela é mulher. - Um dos caras diz indignado.

Bellamy - É, mas ela atira melhor que todos nós juntos. - Ela sorri. - Cavaleiros, dêem uma arma para a moça. - Eles fazem careta. - Pois bem. - Jogo minha arma para Jenny, que a segura no ar. - Depois você me entrega, gata.

Jenny - Sim, Ben. 

Saio daquele buraco e vou para a casa de Rebeca, tenho que passar as próximas noites em algum lugar né....

POV. Kate ! )

Quando terminei meu banho me deitei novamente para a febre passar. Acordo com o barulho irritante da campainha, levanto da cama e corro escada a baixo, atropelando tudo que via pela frente. Coloquei a mão na maçaneta e quando abri com os olhos ainda entreabertos, levo um susto quando Bash, Jerry e Melanie gritam em unísso:

- BUM DINHA SUA LOCA...





Notas Finais


Espero que tenham gostado...


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