História Love Is Not A Sin - You make me happy Ansel

- Tchau Lilly. - Os três disseram pra mim, acenando e logo depois Zayn deu a partida e eles se foram, entrei em casa e fechei a porta devagar pra não acordar ninguém quando notei que meu pai estava em pé no meio da escada, então ele disse:

- Achei que ia ficar na casa da sua amiga!

- Ela ia ficar com o namorado. - Falei.
- Querida! - Ele desce a escada e chega perto de mim. - Sei que ando um pouco ausente mais é tudo por causa do trabalho, me desculpe, notei que você anda meio triste, você está bem ?

- É o cansaço pai e em relação a você está ausente... Eu entendo! Agora eu só preciso de um banho e dormir. - Ele me abraça e subo a escada.

Aquele momento eu só queria ficar sozinha, Eliza e Ansel tentaram me animar mais não adiantou, eu estava prestes a ter uma crise de existência, fui para o banheiro, liguei o chuveiro e fiquei olhando a água cair, lembrando do Liam, era terrível! Então tudo o que ele disse de "me amar" era mentira! Como alguém poderia ser tão cruel a ponto de fazer uma outra pessoa ficar completamente apaixonada e depois simplesmente a trair! Minha cabeça não parava com esses pensamentos, a dor era a pior parte, uma dor no coração, eu não conseguia explicar e então eu comecei a chorar, fechei a porta do banheiro pra que ninguém me escutasse e então me sentei debaixo do chuveiro com a água encharcando minha roupa afim de que ela levasse toda essa tristeza pelo ralo, meu choro era incessante, eu queria morrer, Deus!

[...]

Acordei naquela manhã de Sábado chuvosa, minha cabeça doía minhas roupas estava secas e eu estava na cama, peguei meu celular e vi que eram 13:00 da tarde e havia chegado uma mensagem:

Ansel: Preciso de ajuda! ME LIGA!

- O que aconteceu ? - Falo assim que ele atende.

- Preciso da sua opinião pra uma coisa! Vai ter que vim comigo! - Ele fala.

- Eu não quero sair Ansel, eu não estou muito bem.

- Tarde demais! Olha pra janela... - Ele estava parado na frente de casa com um guarda-chuva, visto um casaco e coloco uma calça jeans e desço pra falar com ele. - Pai eu vou sair mais tarde eu volto. - Saiu de casa, corro na chuva e fico debaixo do guarda-chuva dele.

- Ansel pra quê isso?! - Pergunto.

- Achei que não ia vim! Mais tudo bem! Entra no carro e aí a gente conversa. - Ele fala abrindo a porta, entro e ele fecha a porta e logo em seguida entra na outra.

- Já pode falar! - Afirmo.

- Você e eu fomos convidados pra ir numa festa, na verdade só eu mais eu tenho que ter uma acompanhante e ela vai ser você.

- Não! Desculpa. - Falo.

- Calma! Não é uma festa tipo balada é uma festa de Gala! - Ele fala. - Por favor Lilly! - Ele implora.

- Tá bom! Só isso ? - Olho pra ele.

- Não, esqueci de dizer que a festa é amanhã e que temos que escolher nossas roupas hoje!

- Amanhã! Mais... tá, vamos primeiro ver o que você vai vestir...



[...]



- Que tal esse terno ? - Ele sai do provador.

- Azul definitivamente não é a sua cor. - Dou um sorriso.

- haha! - Ele entra em de novo no provador e depois de um tempo sai de lá. - E esse ?

- Esse está muito elegante! - Falo rindo, me levanto do divã e ajeito o colarinho do terno.

- E que se... - Ele coloca luvas brancas, pega uma cartola e uma bengala, senta na cadeira e faz uma pose. - E agora ?

- Nossa! Agora você está muito mais elegante senhor Elgort. - Dou um sorriso e sento outra vez, ele levanta e se senta do meu lado.

- Adoro ver esse sorriso, tão lindo! - Ele segura meu queixo.

- Ansel...

- Tá bom, eu sei. - Ele levanta. - Você sabe dançar?

- Não... - Falo.

- Vem vou te ensinar. - Ele estende a mão pra mim.

- Aqui ? - Olho em volta.

- Aqui. - Ele me puxa. - Okay, primeiro eu seguro aqui. - Ele toca na minha cintura. - E agora você coloca essa mão no meu ombro e juntamos as mãos assim. - Ele segura minha mão, eu senti um frio na barriga, um frio que só acontecia com o Ansel.

- E depois ? - pergunto.

- Vamos pra direita e pra esquerda juntos. - Começamos a dançar na loja, algumas pessoas ficaram olhando aquilo foi vergonhoso e ao mesmo tempo empolgante.

- E temos que dançar tão perto um do outro ?

- É a regra! - Ele ri. - Ou você prefere essa minha dança ? - Ele começa a balança as mãos pro alto e fazer uma dança estranha e engraçada ao mesmo tempo foi impossível não ri. - Vou tirar o terno! - Ele entra no provador outra vez.

Enquanto Ansel trocava de roupa resolvi andar um pouco pela loja, quando uma das vendedoras da loja disse:

- Seu namorado é muito engraçado!

- Ah... Ele não é meu namorado! - Respondo.

- Que pena! Vocês formam um lindo casal. - Ela fala. - Ele parece gostar de você.

- Lilly! - Ansel me chama. - Vamos ?

- Claro, Tchau. - Vou atrás dele.

- O que ela disse? - Ele pergunta.

- Nada muito importante. - Dou um sorriso e vamos até o balcão de pagamento.


Continua...