História Love Is Not A Sin - Só mais algumas horas.

Lilly (ON)

Depois do quarto vestido, eu experimentava agora um azul na altura dos joelhos, enfeitado com púrpuras azuis, nos ombros era decorado com algumas pérolas e a volumosa saia era uma mistura de azul marinho e azul céu. Ansel ficará boquiaberta  ao ver sair do provador. 

- E que tal esse? - pergunto. 

- Ele... Você... - Por um instante Ansel fez uma longa pausa e apenas ficou me observando, mas quando percebeu o que estava fazendo rapidamente me respondeu. - Ele é maravilhoso, você está linda e ele é bem melhor que aquele amarelo.

 - E então sta.Lilly vai levar? - A vendedora pergunta ao se aproximar. 

- Ahn... - Hesitei.- Claro, ela vai sim! - Ansel a responde antes que eu mudasse de idéia. 

- Ah! Que maravilha! Vou pegar a máquina! Ou melhor venha vamos até o balcão e o senhor escolhe a forma de pagamento. - Animada com a venda, a vendedora leva Ansel sem hesitação para o balcão de pagamento. Enquanto eles iam até lá, entrei no provador mais uma vez e tirei o vestido, o enorme espelho na parede me permitiu ver a minha fisionomia, virei de costas e consegui ver as cicatrizes que minha vó fizera em mim, elas estavam quase sumindo já foram bem piores. Interrompi essas lembranças e voltei-me para as minhas roupas que estavam penduradas em um cabide, vesti minha calça jeans, meu sueter azul (sim, eu gosto de azul.) E por fim coloquei meu casaco abotoei-o e dei uma leve ajeitada, então peguei o vestido e os outros que eu experimentará mais não gostará e sai do provador. E lá estava Ansel no balcão tentando fingir interesse pela conversa com a vendedora que parecia bem animada, fiquei meio constrangida em atrapalhar a conversa deles ou a tagarelagem dela.

- Aqui está o vestido e os outros que eu não vou levar. - Falei colocando-os no balcão.- Ah, claro! - Ela sorri pra Ansel que retribui com outro um tanto forçado.

- Só um minuto vou guardar estes aqui, ainda não acabamos nossa conversa querido. - Ansel sorrir meio sem jeito e ela caminha até uma sala no final da loja.

- O que aconteceu aqui? - Dou uma risada.

- Esse menina... -Ansel suspira.

- Amélia, nos conhecemos, ela sempre foi apaixonada por mim e não se importava em deixa explícito pra todos, somos vizinhos...- Bom, voltei! -Amélia aparece do nada e com toda a velocidade vai até o balcão.

- Crédito ou Débito? 

- Débito. 

- Hum, então... - Ela pega o cartão e coloca na máquina enquanto faz o procedimento ela faz uma pergunta. - Você vai levar ela pra Festa? 

- Sim. - Ansel responde.

- Hum, vocês são namorados? - Ela vira a máquina para Ansel digitar a senha.

- Sim.- Afirmo. 

- Aah... - Ela fica vermelha e posso garantir que não era de constrangimento era de raiva. -Aqui está a sua nota e sua sacola, tenham uma boa noite! - O tom de voz dela ficou agressivo porém suave.- Pra você também Amélia. - Ansel segura minha mão e caminhamos para fora da loja eu podia jurar que ouvirá um grito esterico vindo de lá. Sentamos em uma mesa na praça de alimentação conversamos sobre como os últimos acontecimentos nos distanciaram meu namoro com o Liam e o dele e de Katie. Ansel decidiu ir comprar fast-food para nós, enquanto ele ia eu o esperava na mesa, comecei a olhar ao redor por um instante jurei ter visto Liam sentado em um banco me observando, mas percebi que não era ele, de repente pensei em como era estranho o jeito em que Agatha morrerá, ela não fazia nada que ameaçasse a vida mas então pensei em Katie e como ela terá matar Eliza, as ameaças e a separação entre mim e Ansel provocada por ela. Voltei a observar Ansel que tentava equilibrar duas bandejas com fast-food levantei e o ajudei segurando uma.

- Obrigado.

- De nada. - Sentamos na mesa.- Eu estava morrendo de fome! - Ele fala abrindo a caixinha do McDonald's onde estava o sanduíche, sem hesitação Ansel dar uma bela mordida no sanduíche.- Percebi. - Bebi um pouco do refrigerante que logo percebi que era Coca-Cola, lembrei-me que uma vez Ansel dissera que Coca-Cola era seu refrigerante favorito. Mordi meu sanduíche e enquanto mastigava olheiao redor e vi, longe, Eliza com mais três pessoas, não consegui reconhecer de primeira então falei para Ansel. - Ansel, aquela não é a Eliza? - Pergunto apontando discretamente. - Sim mais... Que droga! - Ele olha mais depois se senta corretamente e olha pra mim. - Não deixa ela ver você, sabe aquelas pessoas?Balancei a cabeça positivamente. 

- É a Katie, a mãe dela e o namorado da Eliza, irmão da Katie, Zayn.Imaginei o que aconteceria se Katie me visse com Ansel, talvez algumas ameaças e uma tentativa morte, eu não sabia por que tanto ódio de mim, também não sabia por que tanta obsessão por Ansel. E felizmente eles passaram e não nos viram o que foi um alívio, mas apesar de Eliza ser minha melhor amiga ela era namorada de Zayn que era irmão da Katie que ela não suportava mais como o amor tudo suporta, Eliza estava fazendo esses esforço, Katie fazia isso de propósito, sair com eles e ainda levar a mãe, tudo pra atrapalhar o encontro deles mais Eliza não se importava. Depois que nossos sanduíches acabaram e as batatas também só nos restou os copos gigantes de refrigerante, enquanto eu tomava o meu Ansel parecia pensar em algo que o intrigava, soltei o canudo e estalei os dedos.

- Terra chamado Ansel! Ele me olhou meio aéreo e bebeu o refrigerante. -Desculpa, estava pensando em algumas coisas.

 - Que tipo? - bebi o refrigerante, ele não respondeu, demorou alguns minutos e finalmente disse. 

- Problemas familiares, vamos? - Ele levanta e pega as sacolas da cadeira onde ele colocará enquanto comíamos.

 - Claro. - Seguro no braço dele.


[···]

O dia da festa havia chegado e faltavam apenas algumas horas e ali estava eu, Eliza e Ansel no quarto, Eliza estava dando os últimos ajustes no terno de Ansel.

- Que droga! Não sei dar nó em gravata. - Ela fala.

- Eu cuido disso. - Me levantei e caminhei até Ansel que não tirou os olhos um instante do meu rosto, me observando com atenção, como se estivesse me admirando.

- Você está linda. - Ele sussurra.Dou um sorriso e olho fixamente para ele que por um instante me retribuiu o sorriso, mas logo em seguida desviou o olhar e o sorriso desapareceu como se tivesse lembrado de algo que o impedisse de fazer aquilo.- Vocês ficaram uma gracinha... Só falta uma coisinha! - Ela abre a bolsa e tira uma câmera polaroid de dentro. - Digam X.

- X. - Falamos em uníssom.- Espera! - Ela se aproxima de nós dois, junta um pouco mais eu e Ansel, coloca o braço dele em volta da minha cintura e volta de novo a sua posição.
- X.

Percebi que aquilo foi de propósito, depois de tirar duas fotos Eliza guardou a câmera em sua bolsa.

- Então, vamos? - Ansel sorrir.

- Vamos! - Respiro fundo e cruzo o braço com o dele. 


Continua...