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História Love Me Harder - Turn The Page


Escrita por: Jojo-Hayes

Notas do Autor


Hey! Atrasei uns dias, né? :(
Desculpem por isso. Não pude atualizar sexta. Apesar de estar de férias da faculdade desde o início do mês, estou completamente sem tempo por conta do trabalho .-.

Capítulo 25 - Turn The Page


Fanfic / Fanfiction Love Me Harder - Turn The Page

 

Quando Sasuke ainda era sozinho naquela mansão Uchiha, lidando constantemente com um pai abusivo, ele nunca imaginou que um dia conheceria alguém que o faria querer mudar aquela realidade.

Tudo o que ele ouvia de Fugaku, a forma como o pai o tratava, faziam Sasuke pensar que ele não merecia ser feliz. Afinal, ele sempre se achou responsável pela morte de Mikoto. O que mais alguém que é culpado pela morte da própria mãe mereceria além de dor, desprezo e a solidão?

Por muito tempo ele realmente acreditou que deveria simplesmente aceitar tudo aquilo.

Mas então Naruto surgiu daquele jeito tão invasivo, bagunçando todo seu mundo. E pela primeira vez ele soube o que era se sentir verdadeiramente amado. O que era ter alguém que o fazia se sentir importante e o impulsionava a tentar ser uma pessoa melhor.

As vezes era difícil acreditar que tanto havia mudado.

Não era mais aquele rapaz frio e apático, apesar de continuar reservado e sério. Ultimamente até tentava socializar um pouco mais com os amigos de Naruto, ainda que em alguns momentos se sentisse inseguro ou desconfortável no meio de outras pessoas.

Já com o namorado ele continuava doce e manhoso. Além disso, tinha que admitir que ainda era meio dependente de Naruto, mas essa era uma das coisas que ele vinha trabalhando na terapia, aprendendo aos poucos a dar os próprios passos sem esperar a aprovação de alguém.

Passou anos vivendo dessa forma com Fugaku, não era um hábito que ele iria largar da noite para o dia.

No entanto ele parara de se auto-mutilar, consciente de que se machucar daquela forma não doía apenas nele. Aos poucos ele ia percebendo que o passo mais importante para que não se cortasse mais, era que estava aprendendo a se amar, a respeitar o próprio corpo e a se preocupar com o próprio bem-estar.

Se passara quatro meses desde o dia em que tentara suicídio e com suas pequenas melhoras, as sessões de terapia foram reduzidas a duas vezes por semana. Ele até começara a se dar melhor com o Dr. Hatake e já não era mais tão difícil contar sobre tudo o que passara.

Então, de certo modo, ia tudo bem. Ao menos até aquela manhã.

Era sexta-feira e Naruto saíra para a faculdade logo cedo e por isso, Sasuke estava sozinho no apartamento, lendo um livro.

Ele ainda não havia decidido o que fazer. Até voltara a trabalhar na empresa da família de Naruto, mas cada vez mais percebia que não era aquilo que queria de verdade. Por fim acabou largando o emprego e se mantinha com parte da herança deixada por sua mãe.

Ele nem mesmo tinha conhecimento de que após a morte de sua mãe, os bens que pertenciam a família de Mikoto, foram passados para ele e seu irmão. Obviamente como na época ainda eram crianças, era seu pai quem administrava tudo. Mas há dois meses, Itachi conseguira passar para Sasuke o que era dele por direito.

De qualquer forma, cursar Administração não fora uma escolha sua. Havia sido praticamente uma imposição de Fugaku. E apesar de ser o melhor da turma, Sasuke em nenhum momento achava aquela carreira interessante. Até mesmo Naruto, que as vezes reclamava das aulas, tinha mais interesse do que ele na profissão.

Mas enfim, ele estava aquela manhã de sexta sozinho em casa, quando a campainha tocou. Estranhou aquilo, porque tinha certeza que não era Naruto e o porteiro sempre avisava quando chegava alguém querendo subir para o apartamento.

Mesmo assim ele levantou e foi até a porta, se arrependendo logo após abrir e ver que bem diante dos seus olhos estava Fugaku.

Sasuke paralisou por alguns segundos, os olhos arregalados e seu coração batendo rápido. Não via seu pai desde aquela manhã após o acidente. O homem finalmente o deixara em paz depois das ameaças de Itachi e da ordem de restrição que o impedia legalmente de se aproximar de Sasuke.

Por isso, àquela altura, o que menos esperava era ver Fugaku batendo na porta do apartamento em que morava com Naruto.

Em um impulso, Sasuke fez a primeira coisa que veio à cabeça e tentou fechar a porta, sendo impedindo pelo pé e braço de Fugaku.

- Sasuke, espere. Eu preciso falar com você. – O homem disse, vendo que o filho caçula continuava tentando fechar a porta.

- Não tenho nada para falar com o senhor. Vai embora! – Sasuke ordenou, agressivo, mesmo que por dentro estivesse pronto para desmoronar.

Aquilo não podia estar acontecendo.

Ele sentia como se todo o seu progresso até ali estivesse indo abaixo só com a presença de Fugaku.

- Você tem que me escutar, Sasuke. – Fugaku pediu, a voz tão ferida que Sasuke ficou ainda mais chocado com aquilo. Sem nem perceber parou de tentar fechar a porta, dando assim a oportunidade a Fugaku para entrar no apartamento.

O Uchiha mais novo não soube o que fazer, se sentindo um pouco desnorteado com a presença do seu pai. Chegou a olhar para o sofá onde estava seu celular, pensando em ligar para Naruto, mas Fugaku voltou a falar antes que tomasse uma atitude.

- Eu só quero conversar... Só quero pedir desculpas. – Disse, a voz grossa soando estranha aos ouvidos de Sasuke diante de tais palavras.

- Como?

- As coisas que eu fiz... As coisas que eu disse a você... – Ele se lamuriou, escondendo os olhos com uma das mãos.

- Eu não acredito nisso. – Sasuke falou, fitando o homem a sua frente. – O senhor sempre me odiou. O que pretende com essa atuação ridícula?

Fugaku o olhou e Sasuke por um instante achou que ele estava mesmo se sentindo horrível com o que havia feito por todos aqueles anos. Mas aquilo parecia irreal demais.

- Eu nunca odiei você, Sasuke. Você é meu filho.

Sasuke riu sem humor diante daquilo.

- Quer dizer que depois de todas as vezes em que disse que preferia que eu tivesse morrido naquele acidente, que não merecia que ninguém se importasse comigo, que eu não prestava pra nada e que era um amaldiçoado, o senhor lembrou que eu sou seu filho? – Perguntou com escárnio.

 Fugaku pareceu ferido com as palavras dele e aquilo não fazia sentido algum para Sasuke.

- Quando sua mãe morreu foi tudo tão difícil... Eu não sabia como agir. Não conseguia admitir para mim mesmo que tinha falhado no meu casamento. Fingia não ver que a minha própria esposa estava deprimida e se afundando na bebida por minha causa... – Ele disse, com a voz rouca. – Você tinha razão, Sasuke... Sua mãe estava alcoolizada no dia do acidente... O legista atestou isso, mas eu nunca deixei que você ou Itachi descobrissem... Era tão mais fácil culpar você, do que admitir o quanto eu havia falhado.

- Isso não é justificativa. Eu só era uma criança! – Sasuke gritou, cerrando os punhos e sentindo os olhos arderem. – Como pode dizer que era mais fácil me culpar por tudo?

- Eu sei, eu sei... Eu fui um monstro com você, com meu próprio filho... Eu estava tão cego, sempre querendo me sustentar no meu orgulho, mesmo que pra isso tivesse que fazer todo aquele mal a você. – Admitiu, tentando se aproximar do seu caçula, mas Sasuke se afastou e Fugaku se sentiu ainda mais culpado ao ver o medo que ainda causava a ele. – Eu só percebi tudo isso quando te vi sangrando naquele banheiro... Eu quase perdi você, meu filho. – Ele disse, dando um passo adiante.

- Não chega perto! – Sasuke ordenou. – Não chega perto de mim!

- Sasuke...

- Vai embora... – Disse, antes que começasse a chorar.

- Meu filho, você tem que me perdoar...

- VAI EMBORA! VAI EMBORA! – Berrou quando Fugaku deu mais um passo para alcançá-lo.

O homem mais velho parou ao ver como seu filho estava à beira de um colapso. Não sabia como podia ter sido tão cego, como podia não ter enxergado todo o mal que fazia a Sasuke.

Naquela sua ânsia de se livrar da culpa pela morte de Mikoto, atingira o filho tão cruelmente com suas palavras, enquanto dizia a si mesmo que só fazia aquilo para que Sasuke crescesse mais forte. No entanto ele nunca dera a menor chance a Sasuke e o resultado disso era toda aquela dor que via agora estampada nos olhos do seu filho mais novo.

Provocara um dano irreparável nele, privando-o ainda criança de carinho e amor, exigindo demais dele e o torturando psicologicamente. Criando assim um rapaz inseguro, emocionalmente instável e muito machucado por dentro.

Itachi tinha toda razão ao chamá-lo de monstro e tentar afastá-lo de Sasuke.

- Pelo amor de Deus, vai embora! – Sasuke pediu outra vez, esgotado ao vê-lo parado ali.

Fugaku ao perceber o quanto ele parecia fora de si, resolveu que o melhor era ir embora, antes que fizesse ainda mais mal ao filho.

Já na porta chegou a lançar um último olhar a Sasuke, que ainda o fitava com a respiração um pouco ofegante, os olhos em um misto de dor e raiva.

- Eu realmente sinto muito, Sasuke. – O homem disse com pesar antes de deixar o apartamento. De fato, via agora que destruíra por completo seu filho. E por mais que desejasse, no fundo Fugaku sabia que não merecia perdão.

Era tarde demais.

Sasuke viu seu pai fechar a porta, mas o alívio não veio como imaginou que aconteceria. Nem conseguia entender a razão de ter reagido em pânico.

Talvez fosse a ideia do que Fugaku representasse em sua vida ou aquele sentimento horrível que ele despertava em si, não sabia explicar, só sabia que o queria o mais longe possível.

Não precisava de nada que viesse de Fugaku, nem mesmo um pedido de perdão. O homem sequer fazia algum sentido ao agir daquela forma, depois de tudo o que fizera.

Como Fugaku podia achar que Sasuke acreditaria em seu arrependimento, sendo que sempre fora tratado com desprezo? Ele devia estar louco, pensou. Seu pai sucumbira finalmente a loucura, só isso explicava aquela atitude.

Um pouco mais controlado, Sasuke foi até o sofá e pegou o celular com as mãos trêmulas e se recriminando por deixar que seu pai ainda o abalasse daquele jeito.

Rapidamente buscou pelo nome de Naruto na discagem, só querendo contar ao namorado que Fugaku estivera ali e pedir para que ele voltasse para casa, porque não queria ficar sozinho.

Mas antes que tocasse no nome de Naruto, Sasuke recuou e mais uma vez tentou se acalmar.

Não era assim que resolveria as coisas, ligando para o namorado sempre que tivesse algum problema ou se sentisse mal.

Precisava aprender a lidar com aquilo sozinho, não podia retroceder tudo que conquistara até ali e tentou se agarrar a essa ideia.

Ele ainda ficou segurando o celular enquanto respirava fundo, dizendo a si mesmo que não iria atrapalhar Naruto em aula, porque não era justo sempre jogar seus problemas no outro.

Está tudo bem agora, disse em pensamento ao se sentar encolhido no sofá, o celular firme em suas mãos, enquanto as lágrimas teimosas começavam a cair.

Só mais um pouco e vai ficar tudo bem.

 

-

 

Naruto chegou em casa no final da tarde. Começara a estagiar uns dois meses atrás, então estava sempre no trabalho durante a tarde.

Como hoje conseguira largar um pouco mais cedo, aproveitou para passar em uma confeitaria perto de casa mesmo e comprou alguns dangos. Adorava aquele doce, além disso era um dos poucos que o namorado gostava.

Saiu do elevador já com as chaves em mão e ao abrir a porta de casa, se deparou com o apartamento na penumbra. Como ainda não escurecera por completo, pôde facilmente vislumbrar a forma de Sasuke deitado no sofá da sala ao que parecia dormindo.

Sorriu e fechou a porta com cuidado, já se livrando dos sapatos e deixando a sacola com os dangos na mesinha ao lado junto com as chaves.

Ele se aproximou do sofá e se agachou para ficar na altura do estofado. As vezes chegava em casa e encontrava Sasuke adormecido ali com um livro em cima do peito, então não estranhou esse fato, mesmo que não houvesse livro algum dessa vez.

Levou uma das mãos até as mechas escuras, acariciando-as. Sasuke se remexeu com o sono leve e Naruto sorriu ao vê-lo abrir os olhos.

- Hey, seu preguiçoso... Eu trouxe dangos pra voc-

Sem que o loiro esperasse, o Uchiha praticamente se jogou em seus braços, fazendo assim com que os dois acabassem no chão.

- Ei, amor, o que houve? – Naruto perguntou, estranhando ao ser abraçado daquela forma. De vez em quando Sasuke tinha algum rompante de carência, então não se alarmara. Entretanto sempre procurava saber se havia algo errado devido o histórico de depressão do outro.

Sasuke escondeu o rosto em seu pescoço e roçou o nariz ali, como se buscasse abrigo.

- Ele veio aqui... – Murmurou, apertando os braços em volta de Naruto inconscientemente.

- Quem veio aqui, Sasuke? – Naruto não estava entendendo mais nada e ainda que adorasse aqueles abraços, começou a se preocupar com o comportamento dele.

- Fugaku. – O Uchiha respondeu com a voz abafada pelo contato com a pele do outro e sentiu Naruto se retesar por completo assim que o nome deixou seus lábios.

O loiro o afastou um pouco de si na intenção de olhá-lo.

- Seu pai veio aqui? Como ele...? – Naruto indagou confuso e logo em seguida já buscava o celular no bolso, visivelmente nervoso. – Vou ligar pra Itachi, ele vai dar um jeito nisso...

Sasuke o impediu, segurando sua mão.

- Não, Naruto... Eu não acho que ele vá voltar. – Disse em um tom estranhamente calmo ao sair dos braços do namorado e se sentar ao lado dele no chão.

Naruto deixou o celular na mesa de centro e o fitou preocupado. Notou que os olhos de Sasuke estavam um pouco inchados e que o moreno parecia meio aéreo.

- Ele fez alguma coisa com você? – Perguntou, segurando o rosto de Sasuke com as duas mãos e o fitando com atenção, imaginando que Fugaku fora ali com o propósito de abalar o filho. – Te machucou? Disse alguma coisa...?

Sasuke apenas negou. Ainda se sentia um pouco confuso com a visita do seu pai.

Conseguira controlar o choro após Fugaku ir embora e tentara se distrair o restante do dia, mas no final sempre acabava repassando as palavras dele e imaginando como tudo podia ser diferente se Fugaku tivesse se arrependido muito antes. Provavelmente, Sasuke teria perdoado. Mas agora, depois de tudo o que acontecera, não conseguia nem mesmo pensar nessa possibilidade. Fugaku só o fazia lembrar da dor e Sasuke não queria sentir aquilo.

Inevitavelmente, em algum momento durante a tarde, voltara a cair no choro, desistindo de ocupar sua mente com outra coisa. Era até engraçado lembrar que sempre desejara que um dia seu pai reconhecesse seus erros, mas agora que isso acontecia, estava longe de sentir o alívio que imaginou que sentiria.  

- Sasuke? – Naruto o chamou, ficando tenso com a distração do namorado. – Sasuke, o que ele fez? Me fala, por favor... – Insistiu.

Sasuke voltou a fitá-lo e só então respondeu:

- Ele veio pedir perdão...

O loiro franziu a testa ao ouvir aquilo.

- Como é?

O Uchiha riu sem humor.

- É, foi essa a minha reação também. – Respondeu, acariciando o braço de Naruto, distraído e fitando um ponto qualquer no chão. – Você acredita nisso? Depois de tudo... Ele disse que nunca me odiou, que estava cego e não via o quanto aquilo tudo me deixava mal. – Só então ele ergueu os olhos para o Uzumaki – Como alguém pode passar anos agindo daquele jeito com o próprio filho e dizer que estava cego? – Perguntou, a vontade de chorar voltando. – Como eu posso perdoar alguém assim?

Naruto acariciou o rosto dele e carinhosamente o trouxe para perto novamente, o abraçando. Sasuke aproveitou para deitar a cabeça em seu ombro.

- Você não tem que perdoar, meu anjo... – Naruto disse, afagando as costas dele. – Mas agora isso acabou, hm? Você está livre dele, está livre de tudo aquilo.

- Passei anos querendo que ele se importasse comigo, que não me odiasse. E quando ele me mostra um pouco disse, eu não consigo... não consigo perdoar, Naruto... – Murmurou em um tom cansado.

Naruto segurou uma das mãos dele a levou até os lábios, beijando a ponta dos dedos. Sasuke quase riu ao perceber que o namorado tentava distraí-lo com pequenas carícias.

- Talvez um dia você consiga perdoá-lo. – Naruto disse, ainda que ele próprio achasse que nunca seria capaz de perdoar Fugaku. – Mas ninguém vai cobrar isso de você, Sasuke.

O Uchiha afastou o rosto para voltar a encarar o loiro.

- Eu acho que nunca vou entender os motivos dele... – Comentou, afagando os cabelos loiros de Naruto. – Mas, sabe... Não quero mais que isso influencie a minha vida. Sei que eu nunca vou esquecer as coisas que ele me disse, mas não vou deixar que isso continue mexendo comigo.

Naruto sorriu para ele e se inclinou. Seu lábio inferior encaixou entre os de Sasuke e ele roubou um beijo carinhoso.

- De um jeito ou de outro, eu vou estar sempre aqui pra você – Murmurou contra os lábios do moreno. Sasuke, por sua vez, fechou os olhos e roçou o nariz ao dele, sorrindo ao se afastar.

- Eu sei... – Murmurou. Aquela era uma das poucas certezas que tinha na vida.

Ele podia não compreender Fugaku, achava que nem o próprio devia realmente compreender os reais motivos que o levaram a ser como era.

Mas agora já não importava mais, Sasuke viraria aquela página. Estava na hora de dar uma chance a si mesmo.

 

 


Notas Finais


Oie, seus lindos!
Fugaku veio pedir desculpas, mas já foi tarde, né?

Muito, muito obrigada pelos comentários e favs!
Logo, logo eu atualizo o último ;)


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