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História Love Or Hate - Capítulo Único


Escrita por: kookviados e Starchild-

Notas do Autor


Olá meus amores, baseado em uma das minhas comic favoritas ah, boa leitura!

Capítulo 1 - Capítulo Único


Fanfic / Fanfiction Love Or Hate - Capítulo Único

Cansado, com dores musculares, mas especialmente nas costas e quadris. Taehyung, sentiu-se esgotado, sem forças para nada, com fome e sono. Sono e fome. São as únicas coisas que ele é capaz de sentir.

Um dia tenso, corrido demais para o seu gosto. Clientes reclamando de dores e ele lutando contra as próprias, com o desejo de mandar o homem que lhe rouba a paz para o inferno, mesmo sabendo que ele já é de lá! Que de uma forma ou de outra, Jungkook, vai acabar no inferno; mas não por ser um pecador, mas por ser o “Imperador”, o “deus” dono das chamas ardentes, dos sete pecado capitais, o senhor do sorriso mais lindo que ele já viu. O seu cafajeste favorito.

Detentor da alma de Taehyung, homem na qual ele tem um pacto devido ao mau uso do sangue do Kim junto a uma encruzilhada na linha espiritual, essa que nenhum deles sabia da existência! Ele que é a sua bolsa de sangue ambulante, que é mais velho que as múmias do Egito. Um que ganha a vida honestamente, ou pelo menos tenta, firmando contratos com homens poderosos, fazendo dele um dos empresários mais bem pagos de todo o continente. Uma lábia que poucos tem, que quase ninguém tem, tudo por causa da confiança, dos seus poderes, afinal, demônios são bem convincentes, mesmo na mentira! 

Graças a isso, além do charme e beleza, existente na pele pálida, nos olhos avermelhados, do físico e do pau favorito de Taehyung, além de ser é o único que vem “sentando” nos últimos três anos, quando ele, acidentalmente, fez um pacto de vida com ele — na qual ele só é uma encarado quando um deles morre, o que é engraçado, pois ambos são imortais, com milhares de anos vividos. 

Tal coisa é o que mais irrita Taehyung, que sonha em se livrar de Jungkook, apesar de amá-lo, mesmo dizendo aos quinze mundos que o odeia com todas as suas forças e que o seu sonho é dar na cara dele sem temer retaliação, mesmo tendo feito isso muitas vezes, especialmente quando o Jeon apaga ao seu lado.

Pois, graças a ligação, seu corpo mudou, tornou-se mais forte, apesar de ter desenvolvido coisas que ele não pensou que seria. Afinal seu corpo deseja realizar, sanar e dar ao “amado” tudo aquilo que anseia, mesmo que isso signifique mudar uma parte de si.

Camisinha. Coisa que ele nunca havia usado em toda a sua existência, desde que descobriu ser atraído por homens, afinal,  sempre foi seletivo, isso até conhecer Jungkook, formar um pacto — acidental — com ele e se ligar a ele eternamente.

Queria somente se alimentar, transar com um alguém, esquecer um pouco dos problemas. Tanto que até se assustou quando sentiu o pênis do Jeon roçar-lhe as nádegas, quando o sentiu segurando a sua cintura, Taehyung virou-se rapidamente, beijando-o, marcando os lábios avermelhados. Por isso nem ao menos hesitou em convidá-lo para o banheiro, chupá-lo e convencê-lo a ir para o seu apartamento. Queria o pau dele dentro de si, pois só de chupá-lo sentiu a mandíbula doer, o pênis latejar e seu ânus se contrair.

Foi naquela noite, há mais de três anos atrás, que a sua vida mudou drasticamente. Ficar ligado a Satã não é fácil, apesar de já ter se acostumado com o gosto amargo do sangue preto.

— O que está fazendo aqui? — questionou, irritado. — Como se não bastasse roubar a minha paz toda a noite, agora quer fazer isso de dia? Pelo amor de Deus…. socorro, isso queima! — exclamou ao sentir a língua queimar. — Mas que inferno!

— Amo quando você diz inferno!

— Não fode, pois não iremos fazer isso em nenhum dos sentidos! Palhaço!

— Fala isso como se odiasse o fato da gente foder toda noite! — Jungkook ri, irritando ao Kim, que lhe mostra o dedo médio. — Me mostra isso, mas sei que gosta, especialmente quando eu uso…

— Satã, cala a porra da boca!

— Drácula, você tá bravo? Ah, não fica assim, posso te fazer muito feliz essa noite! Basta você pedir.

Queria entender de onde demônios tiram tanta confiança, quem foi que deu a eles esse ego que não cabe dentro deles? A autoconfiança deles é tão grande, que se fosse convertida em dinheiros ficariam milionários — mesmo com Jungkook já sendo dono de grandes posses.

— Não, hoje não vamos trepar! — disse de braços cruzados, tentando ignorar os beijos molhados em seu pescoço. — Jungkook!

— Oi! Vamos, por favor, prometo colocar só a cabecinha dele hoje! — sussurrou, mordendo a pele leitosa, fria, de Taehyung.

Um suspiro longo, seguido de uma breve pausa; gosta de sentir mãos bobas do Jeon percorrendo o seu corpo, marcando-lhe a pele, segurando a cintura estreita, apalpando as nádegas, abrindo-as, causando uma prazerosa sensação no corpo de Taehyung. Da mesma forma que gosta de sentir os lábios avermelhados, os caninos marcando os mamilos sensíveis.

— Sempre diz isso, mas no fim acaba enfiando ele todo! — comentou, debochado. — Por isso, e outros, motivos não iremos fazer nada hoje. Você tem mãos Jungkook, use-as para se aliviar!

— Está sendo cruel comigo, nem parece que ontem estava…

— Estamos em público, não fique falando essas coisas! — exclamou, tentando impedi-lo de falar qualquer outra coisa. — Mas, hoje não iremos fazer nada e nem adianta usar essa carinha de cão sem dono, pois você sabe que ela não funciona em mim!

— Do jeito que fala parece que me odeia! — comentou, ao vê-lo se afastar, ajeitando a mochila nos ombros e puxando os fios róseos para trás.

A roupa branca lhe cai bem, deixando-o com um ar puro, singelo. Coisas assim, como a pureza e inocência, sempre despertam os sentidos de depravação em Jungkook, faz querer corrompê-los ainda mais!

“Um anjo visto de longe, nem parece que é depravado em cima da cama!”, pensou, risonho, ao vê-lo caminhar em direção ao veículo preto.

— Mas eu te odeio! Em momento algum disse que te amo, que quero ser seu amigo, você é só o meu banco de sangue ambulante! — justificou, virando-se para o Jeon, que sorriu.

— Hm… sei, ódio! Mas não parecia que você me odiava ontem a noite, nem na anterior àquela!

— Deboche, ironia e egocentrismo detectados com sucesso! Deixa de ser convencido Jungkook, e para de ficar de papo furado e me leva para casa, escravo, preciso me alimentar e dormir!

Uma das coisas que mais ama em Taehyung é o sorriso, a forma como ele leva a vida e lida com os problemas. Igual a vez em que ele quase foi preso, acusado de ser um assassino em série, foi um momento cruel, foi também na mesma época em que o pediu em casamento, ou namoro, dando a ele uma aliança de prata.

Essa que não serviu em seu dedo anelar e, além de feri-lo, deixou uma pequena cicatriz em seu dedo. Após um tempo outra foi dada, uma de ouro, com o seu nome verdadeiro escrito, foi dada a ele.

Uma prova de amor, apesar de Taehyung insistir, recordar e anunciar aos quatro ventos que o odeia! Mesmo que noventa por cento das vezes ele esteja mentindo, somente em um por cento das vezes foi sincero e os outros nove por cento era devido ao calor do momento. Quando ele o irrita a nível molecular, igual a semana que ficou indo todas as tardes no serviço do Kim, usando a desculpa de que iria alimentá-lo somente para usar uma das áreas de descanso para namorar.

— Diga a palavrinha mágica, se você a pronunciar eu te levo para a nossa casa!

— Minha casa você quis dizer, pois você, seu parasita, mudou para lá sem a minha autorização! — respondeu sarcástico, rindo enquanto Jungkook se aproxima.

Ignorando a essência forte, o cheiro natural de sua pele, essa que ele diz não passar nada além dos cosméticos existentes na sua prateleira no banheiro. O que é uma mentira, pois Taehyung já viu os cremes para pele de bebê escondidos, todos na última gaveta, no fundo.

— Oras, você me deu uma cômoda, uma gaveta e ainda, caridosamente, cedeu uma parte do closet quando a gente só ia para a sua casa transar! Então eu rapidamente achei que queria que eu me mudasse! — respondeu singelo, destravando o carro para que Taehyung pudesse entrar.

— Nunca pedi para você ir morar comigo! Eu cedi os espaços… bem, não me lembro o motivo de ter feito isso, já tem anos desde que começamos a morar juntos.

— Na realidade tem só dois anos, ou quase isso, não lembro a data exata!

— Muito menos eu, mas isso não é o assunto agora, o foco é que: não iremos trepar, estou cansado e você, Satã, irá respeitar o meu desejo!

— É o que acontece se eu te der banho, massagem e depois te chupar? — questionou, curioso, não contendo o sorriso, fazendo os olhos avermelhados brilharem.

— Nada. Além do mais, mereço ser mimado! Sou a pessoa que mais dá duro na nossa relação, e quando eu digo duro é por que aguentar essa tora toda a noite não é fácil!

— Diz isso, mas já se acostumou. Ele entra facinho dentro de você agora! — Taehyung o encarou, chocado. — E eu ‘tô mentindo?

— Prefiro não comentar! Prefiro não comentar, seu bobo!

— Diz isso, mas sei que você me ama! — disse, apertando as coxas por cima da peça branca, alisando e massageando a área, tudo para fazê-lo mudar de ideia.

— Não, eu não te amo, eu te odeio, Jungkook!

Taehyung o encarou, tentando parecer sério, enquanto somente observava a boquinha entreaberta, mostrando os seus dentinhos favoritos. A carinha de chocado diante a afirmativa, que somente vez ou outra é levada a sério por ele.

O som do flash, uma risada alta e estridente; essa que o fez sair do pequeno estado de transe, fazendo com que Jungkook o encarasse assustado.

— Eu vivo dizendo que te odeio, mas as caras que você faz são únicas! — exclamou risonho. — Você deveria ver a sua cara, se bem que eu tirei foto para me lembrar desse momento até o dia em que a minha memória me dizer adeus!

— Não ‘tô entendendo mais nada!

— Só foca que eu não te odeio, mas também não sou muito fã seu, mas saiba que eu meio que, hipoteticamente, no auge da teoria, dentro do zero absoluto, com uma chance de ser mentira, ilusão, na probabilidade da possibilidade de eu te amar! — Taehyung sentiu as bochechas se aquecerem. 

— Taehyung…

— Não diz nada, Jungkook, não fode com o clima! — ele suspira. — Vamos embora, quero comer!

— Também quero comer… mas a pessoa não quer!

— Nossa, novamente, você perdeu a chance de ficar calado!

Respondeu risonho, ignorando o bico formado por ele. Afinal, foi graças a Jungkook que não acabou preso, e que, de certa forma, encontrou a felicidade.

Mesmo com ele sendo um demônio, cheio de lábia, bonito e com um bom gosto admirável por roupas. Jungkook o aceitou, cuidando de si e o alimentando sempre que preciso. Tanto que nem ao menos se recorda do momento em que o ódio virou amor, que pararam de foder e começaram a ter um relacionamento saudável — pelo menos na medida do possível.

Irônico amar Satã, mas não mais do que ele ser correspondido pelo Drácula.


Notas Finais


Queria agradecer a @PKDIYEOL pelo designer, amei a capa, misericórdia, ficou muito MARAVILHOSO e a @ECLIPSE_E pela betagem, obrigada amor! E a vocês, obrigada por terem lido!


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