"Ele faz com que eu sinta que sou dele antes mesmo de verdadeiramente ter sido, creio que até mesmo antés de nos conhecermos."
Luna Valente
A noite passada havia sido bastante agradável, era sempre bom estar na presença do Matteo, ele me fazia sentir melhor comigo mesma. Nos momentos em que estávamos juntos conversando sobre trivialidades, eu esquecia da perda de visão. Em minha mente eu o via de frente a mim, com uma sobrancelha arqueada e o sorriso arrogante contornando seus lábios.
Seus beijos eram capazes de me fazerem perder todos os sentidos, sentia como se estivesse flutuando e todos os meus neurônios enviassem mensagens sensitivas para todas as células do meu corpo, dizendo que outro alguém nunca me faria sentir como ele fazia, que ninguém seria capaz de fazer o meu corpo entrar em combustão apenas em tocar minha pele.
Quando seus dedos entrarem em minha intimidade úmida, tudo ao redor pareceu dissolver-se. Seus dedos separavam meus lábios vaginais e faziam movimentos circulares em meu clitóris. Pensei como seria ter sua cabeça no meio das minhas pernas, com sua língua passeando por cada pedaço de carne da minha vagina. Só o pensamento fez um gemido alto quase sair da minha garganta, porém , Matteo foi mais rápido e grudou nossas bocas, impedindo que qualquer som fosse proferido por mim, tê-lo mandando-me ficar calada fez o meu prazer triplicar. Ele deslizou um dedo para dentro de mim e eu perdi o fôlego, logo em seguida ele introduziu outro e começou a tirar e depois colocá-los novamente em minha vagina, começou a estocar com os dedos e eu estava tão inebriada que não me importei de estar fazendo aquilo em um restaurante com pessoas a poucos metros de distância de nós.
Uma sensação de formigamento subiu por meu estômago e senti as minhas paredes vaginais apertando seus dedos. Meu corpo contorceu-se em espasmos involuntários e meu gozo derramou-se em seus dedos. Sua boca ainda estava colada a minha, então soltei um gemido fraco. Foi o primeiro orgasmo de verdade que eu tive depois de anos, todos os caras que eu fiquei não me fizeram sentir nem um terço do prazer que eu senti apenas com seus dedos tocando-me mais intimamente, nenhum foi capaz de me fazer gozar tão loucamente. Todos os outros ou eram brutos como um ogro ou lentos como uma lesma, nenhum tinha a mescla perfeita para me deixar molhada apenas com sua voz rouca sussurrando em meu ouvido. Não sei, talvez o meu organismo estivesse inteiramente ligado ao Matteo, fazendo com que as células respondessem apenas com os seus estímulos e isso impedia que eu aproveitasse o sexo com outras pessoas.
Um ar gelado atingiu a pele exposta da minha intimidade quando seus dedos deixaram o local, ele arrumou a calcinha e o vestido, senti falta do seu toque em minha pele. Tinha a cabeça um pouco tombada para trás e os lábios entreabertos. Sua mão foi posta em frente aos meus lábios e eu não tardei em passar a língua por toda a extensão dos seus longos dedos, deliciava-me com o meu próprio gozo. Ele enroscou meu cabelo entre seus dedos com a mão livre e puxou os fios com força para trás. Escorregou o dedo indicador e o médio para dentro da minha boca e incentivou-me a chupar, ele enfiava os dedos da mesma forma que fez quando estocava em minha vagina e eu passava a língua por cada perímetro de pele ali dentro.
Ele tirou a mão dos meus cabelos e direcionou-a até o meu braço, levando-o em direção a sua excitação, que era bastante evidente. Apertei seu pênis por cima do tecido da calça e ele resmungou algo inaudível no meu ouvido em meio a suspiros.
— Nesse momento estou te imaginando com o meu pau dentro da sua boca ao invés dos meus dedos. — Sua língua subiu da base do meu pescoço até o começo do meu queixo. — Com essa sua boquinha deliciosa envolvendo toda a extensão e você sugando... Aaah Luna, você me deixa louco. — Fechei as pernas com força quando senti minha intimidade contraindo apenas em ouvir seus sussurros roucos no meu ouvido, queria que ele estivesse completamente dentro de mim, sem nada atrapalhando.
Fiz uma pressão mais forte no seu pênis e ele soltou um gemido estrangulado.
Ficava feliz em saber que ele estava tão louco com tudo isso quanto eu. Que desejava me ter inteiramente para ele, apenas não sabia que eu já era sua, com todas as letras e em todos os sentidos possíveis. Ele faz com que eu sinta que sou dele antes mesmo de verdadeiramente ter sido, creio que até mesmo antes de nos conhecermos.
Ele tirou os dedos da minha boca e afastou minha mão da sua intimidade, dizendo que se não parássemos naquele momento, ele não teria autocontrole suficiente para suportar.
Assim que o momento acabou, a realidade de que fizemos aquilo em público veio a tona e meu rosto queimou de vergonha. Nunca pensei que faria isso, porém Matteo acabava com qualquer sanidade que eu tinha, sem contar que as três taças de vinho que eu tomei deixaram-me um pouco alta, então simplesmente não estava pensando direito.
Quando ele entrou no assunto do mundial, meu corpo parecia ter entrado em processo de petrificação. Eu disse que iria pensar nessa opção, porém, já tinha minha resposta. Não iria aceitar, não queria que as pessoas sentissem pena de mim simplesmente por estar cega, meu desejo era alcançar meus objetivos por meus próprios méritos.
Ele convocou uma reunião com a minha família, que por acaso eu só vim descobrir agora quando ele chegou no meu quarto dizendo que precisava da ajuda deles para me convencer a participar.
Agora eles discutiam sobre a apresentação e o que eu faria. Como se eu não estivesse ali ouvindo tudo e não tendo o direito de escolher o que me convém.
— Ela pode fazer isso, eu tenho certeza. E caso ela tenha sucesso, conseguirá provar. — Conseguia sentir a vibração radiante que exalava do Matteo, apenas em ouvir sua voz. Ele acreditava em mim.
— Provar o que exatamente? — Meu pai era outra história, ele estava bastante relutante em deixar que eu participasse. E eu o entendia, ele sentia o mesmo medo que eu.
— Que todo o esforço valeu a pena. Cega ou não, se ela fizer isso, conseguirá fazer qualquer coisa.
— O que você acha disso Luna? — Mônica perguntou e pela primeira vez desde que aquela conversa iniciou, lembraram que a escolha deveria ser minha.
Suguei o ar alguma vezes. Abri e fechei a boca mais vezes do que eu poderia contar. Não sabia o que dizer. Não sabia o que fazer. Novamente o meu coração e a minha razão entraram em uma batalha, claramente eles não concordavam em nada, deve ser por isso que eu sou tão confusa e inconstante.
— Eu não sei, talvez eu consiga. Certo?
— Claro que consegue, você é Luna Valente, prima de Âmbar Smith. Não está no nosso sangue desistir sem tentar. — Apesar de ter mudado muito, ela sabia o quanto era boa e ainda tinha seus momentos de superioridade.
— Acho que você esqueceu que não somos primas de sangue. — brinquei, sabendo que ela iria se irritar.
— Isso é apenas um detalhe, o que eu quero dizer aqui, é que você é capaz.
— Ela está certa. Então, o que me diz? — Matteo tinha pela convicção de que eu conseguiria fazer isso.
Meu Deus. Nunca pensei que um dia fosse cogitar a opção de não participar de uma competição, porém, antigamente eu não sabia que iria me encontrar nessa situação.
Âmbar e Matteo estavam certos, eu não poderia me render assim tão facilmente. Aliás, eu tinha pessoas que se importavam muito comigo, tinha o Matteo e minha família. Poderia não ganhar, isso era o de menor relevância.
— Eu topo. É maluquice, mas eu topo.
Fazia cerca de meia hora que o Matteo havia ido embora, agora estava eu e Âmbar conversando no meu quarto. Acredito que ela estava mais animada que eu com tudo isso da apresentação. Mas conseguia perceber em sua voz que algo a incomodava e não era de hoje. Sempre que ela fica triste ou desapontada, começava a falar sem parar, tentando esquecer do que a deixou assim.
— O que aconteceu com você? Está estranha nos últimos dias. — Fui direta, com ela tinha que ser assim, sem enrolação.
— Do que você está falando? Eu estou ótima. — Âmbar sempre foi muito boa mentindo, mas acho que com o tempo ela foi perdendo um pouco dessa habilidade.
— Eu te conheço e sei que tem algo te incomodando. — busquei sua mão pela cama e coloquei a minha por cima, dando um leve apertão, incentivando-a a falar.
— Eu só estou cansada por causa da universidade. — suspirou. Sua voz estava chorosa, com certeza isso não é pela universidade.
— Âmbar, você sabe que pode confiar em mim, certo? — fiz uma pergunta, já afirmando aquilo.
— Eu sei... Mas ainda é um pouco difícil para mim falar sobre meus sentimentos. — Estamos quase lá, por essa sua última frase já consegui imaginar o que tanto a afligia.
— Isso está relacionado ao Simón?
— Sim, nos últimos tempos estamos brigando muito. — sua voz era baixa e triste, antigamente eu não imaginava que fosse a ver nessa situação. Era sempre tão orgulhosa que nunca demonstrava o que sentia de verdade, sempre mascarava as emoções.
— Posso saber o motivo? — perguntei com calma, não queria ser muito invasiva.
— Você.
O quê?
Permaneci em silêncio tentando formular alguma coisa para dizer perante isso. Mas o que deveria ser dito em uma situação dessas? Não conseguia raciocinar direito, sentia-me culpada por algo que eu nem sabia ao certo o que era.
— Não entendi, eu fiz alguma coisa? — Temia a sua resposta, não tinha noção do que eu poderia ter feito para afetar o relacionamento dos dois.
— Você não fez nada. — Respirei um pouco aliviada. — Simón que é um idiota, ele veio reclamar comigo sobre ter visto você beijando o Matteo e eu fiquei tentando entender qual era a minha relação e a dele com tudo isso. Sabe o que ele disse? — Neguei. — Que achava injusto eu deixar o Matteo te ver e impedir que ele venha aqui, acredita?
— Mas você não tem que permitir nada Âmbar — falei indignada. — Essa foi uma decisão minha de não querer ver ninguém. E com o Matteo foi um pouco diferente, no início eu poderia negar, mas eu sentia uma necessidade de estar perto dele nesse momento, e a sua insistência ajudou.
— Acha que o Simón ainda pode gostar de você? — Sua pergunta me pegou de surpresa e eu engoli em seco. — Sabe, porque você foi o primeiro amor da vida dele e tudo mais.
— Âmbar — alisei seu braço. — Não pense nisso, fazia anos que eu não encontrava com ele, sem contar que nem nos falávamos direito. Acredito que o Simón nunca gostou de mim desse jeito que você pensa, ele apenas se confundiu porque passávamos muito tempo juntos. — Dei de ombros. — Ele gosta de você e muito, nunca duvide disso. Conheço o Simón o suficiente para saber que ele não insistiria em algo que não achasse ser o certo.
— Obrigada por me escutar, é legal ter alguém para conversar sobre isso.
— Eu espero que vocês se acertem logo.
— Eu também! — disse. Passei o braço por seus ombros e a abracei.
Ficamos deitadas na cama por um bom tempo, conversando sobre tudo e sobre nada, até que o sono atingiu a ambas e dormimos.
As últimas semanas foram de ensaios intensos, não queria fazer feio. Juliana não só aceitou a proposta de voltar a me treinar, como também ficou super feliz com a notícia. Eu estava patinando super bem, fazia passos super difíceis que aumentava a técnica da coreografia, ficando assim no nível da competição.
Dez minutos de descanso. Fui até a arquibancada e busquei com as mãos pela garrafinha de água que eu havia deixado no banco que tinha ali. Ouvi o barulho das rodas dos patins entrando em contato com o solo da pista, ao mesmo tempo que ouvia passos afastando-se.
— Quem está aí? — perguntei, mas a pessoa não respondeu. O desespero cresceu dentro de mim e retornei a perguntar. Sem respostas novamente. Para onde a Juliana foi?
Voltei a ouvir o mesmo barulho das rodas agora se aproximando mais de mim. Prendi minha respiração e engoli a bile que subia por minha garganta. O corpo da pessoa pairou atrás do meu, com poucos centímetros entre nós. Sentia o seu calor me envolvendo por inteira. Soltei o ar dos meus pulmões com força e quando voltei a inspirar senti a fragrância inconfundível de Matteo Balsano.
— Matteo! Nunca mais faça isso, eu quase morria de taquicardia. — Coloquei a mão sobre o peito para dar ênfase na última parte.
— Como sabia que era eu? — virou meu corpo para que ficasse de frente para ele e deixou um selinho em meus lábios.
— Seu perfume.
— Acredito que eu não seja a única pessoa a usar esse perfume, ele é muito famoso, sabia? — Conseguia perceber que ele tentando não rir.
— Não seja bobo — revirei os olhos. — É que além da fragrância do seu perfume, você tem um cheiro único que complementa isso.
— Ah, então significa que você fica analisando o meu cheiro? — continuava com o mesmo tom de brincadeira.
— Nunca fiz isso. — Neguei com a cabeça e pressionei meus dentes no lábio inferior tentando conter a risada.
— Não parece.
— Ya, ya. Basta. — Levantei os braços me rendendo. — Talvez eu goste um pouquinho do seu cheiro.
— Fico feliz que tenha admitido o que eu já sabia. — Conseguia imaginar um sorriso convencido em seus lábios. — Como foi os últimos treinamentos?
Fazia quatro dias que Matteo não me acompanhava nos treinamentos, ele estava a full com a gravação do seu disco, fiquei até surpresa com a sua presença hoje, ele não havia dito nada que viria na última ligação que fizemos ontem a noite.
— Cansativos, mas o bom é que já estou com toda a coreografia ensaiada — disse eufórica. — Agora me conta, como anda a gravação do seu disco?
Diferente de antes, agora falamos sobre tudo, sempre contamos um ao outro como foi o nosso dia, o que fizemos. Acredito que dessa vez as coisas entre nós dois darão certo, estamos deixando que a relação flua naturalmente, sem forçar nada. Eu me sentia tão feliz e realizada, acreditava que só precisávamos amadurecer mais os nossos pensamentos e sentimentos, preocupar-nos com o bem estar do outro, não apenas o nosso. Porque é isso que significa uma relação, entregar-se completamente a outra pessoa, sentir confiança e não ter receios em relação a ela fazer algo que possa te magoar.
Agora eu sentia que estávamos juntos de verdade, sem precisar necessariamente de um pedido para confirmar isso, sentia a pureza do nosso amor que transbordava em meu coração.
— Estamos terminando de gravar as músicas e depois vem todo o arranjo, a decisão de quais canções estarão de certeza no disco. Acredita que eles já estão pensando em gravar um vídeo clipe? — Sua felicidade me contagiava e um sorriso sincero estampava em minha face.
— Sério chico fresa? Isso é maravilhoso, você é o melhor do mundo mundial e merece tudo isso que vem acontecendo. — Percebi que seu corpo continuava perto do meu, então envolvi os braços ao redor do seu pescoço e me joguei em seu colo.
— Obrigado amor. — meu corpo paralisou. Eu realmente acabei de ouvir o que eu pensei ter ouvido? Tinha medo de que fosse apenas uma projeção da minha cabeça, Matteo nunca havia chamado-me assim. Era sempre chica delivery ou Luna.
— Você me chamou de amor? — perguntei com medo da resposta.
— Sim, é isso o que você é, não? O meu amor. — Tinha a certeza de que se eu sorrisse um pouco mais, minha boca rasgaria.
— Você também é o meu amor. — rocei nossos narizes e selei nossos lábios. — O que acha de ver a coreografia completa? — sorri com o som de reprovação que veio dele quando afastei nossos corpos.
— Uma ótima ideia.
Segui para o centro da pista e iniciei a coreografia com um giro duplo, continuei a dançar prestando atenção em cada espaço que eu deveria ir. Saltei, girei, estiquei meus braços e pernas, fiz tudo como Juliana havia me ensinado. Quando parei novamente no centro da pista terminando a coreografia, o eco dos seus aplausos preencheu todo o espaço.
— Você foi incrível, mas... — fez uma pausa dramática e fiquei nervosa pensando ter feito algum passo errado. — Para a coreografia ficar perfeita, falta apenas você tentar um axel triplo. — paralisei no meio do caminho que estava fazendo para ir até ele.
— Você está louco? — minha voz saiu esganiçada e pude ouvir sua risada contida.
— O que poderia acontecer? — perguntou calmamente. Não compreendia como ele conseguia ficar tão relaxado ao falar isso, o axel triplo foi o passo que me derrubou, que fez com que eu estivesse nessa situação.
— Eu cair, bater a cabeça no chão e ficar surda? — brinquei, tentando descontrair e não deixar que a tensão subisse por minhas veias.
— Você já fez esse passo diversas vezes, só porque saiu errado uma vez não significa que vai acontecer novamente. — Ele andou até mim e senti suas mãos segurando as minhas mãos. — Isso tudo é medo, você sabe que é capaz de fazê-lo, porém fica dizendo para si mesma que não. Só esqueça de tudo, libere seus pensamentos e foque na realização do passo. — Voltou a se afastar e eu fiquei sozinha no meio daquela pista, sentia que a qualquer momento ela iria me engolir.
Respirei fundo e tentei a primeira vez. Falhei e caí de bunda no chão. Tentei dez vezes mais e não conseguia fazer o passo duas vezes seguida. Concentrei-me naquilo que eu queria fazer e esqueci de tudo que me cercava, apaguei todos os pensamentos negativos da minha mente. Meu coração batia a mil por hora.
Comecei a patinar ao redor da pista e tomei o impulso necessário para saltar e fazer o giro triplo no ar. Meu corpo pousou ereto no solo e eu consegui realizar o passo com perfeição. Tentei uma segunda vez e como antes, consegui realizar todos os procedimentos.
Patinei até onde achava que Matteo estaria e estiquei meus braços esperando por seu toque, que não demorou. Em segundos, senti seus braços em volta do meu corpo e eu passei os meus por sua cintura. Passamos longos minutos naquela posição, minha cabeça encostada em seu peito ouvindo as batidas aceleradas do seu coração, seu queixo apoiado no topo da minha cabeça e ele passando os dedos por meus braços em uma carícia.
Ele começou a distribuir vários beijos por toda a extensão do meu rosto. Nariz, olhos, bochechas, testa, queixo, por toda parte. Quando finalmente sua boca pousou sobre a minha em um singelo selinho, eu entrelacei minhas mãos em seus fios encaracolados, puxando seu rosto para mais perto do meu. Minha boca abriu-se, abrigando a sua língua que passava por toda a região. Beijar Matteo era deliciosamente bom.
— Esse chico fresa aqui queria saber se a chica delivery aceita namorar com ele?
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