História Mad'am - Intrigas internas, conheçam a centésima

Vilarejo 20:00 h

Levy arrumava seu quarto quando ouviu batidas na porta, ao atender deu de cara com um moreno alto, de olhos escuros com o brasão real no peito semi-desnudo, com a camiseta aberta. Ao olhar melhor Havia uma mulher com cabelos azuis escuros, muito bonita com um vestido de frio azul, um belo chapéu felpudo da mesmo cor e um belo sorriso.

- Levy McGarden? - Olhou a ficha com foto e a olhou. Notando duas figuras aparecerem atrás dela. uma mulher de cabelos azuis claro e um homem de cabelos azuis escuros ambos parecidos com ela, provavelmente os pais.

- Sim, sou eu.. - Dizia calmamente.

- Sou Gray Fullbuster, empregado particular do Imperador Gajeel e está - apresenta a moça - É Juvia Lockser, à partir de agora sua empregada particular - Dizia calmamente enquanto lia a ficha da jovem - Você foi honrada sendo a escolhida para a centésima Mad'am para servir o rei.

Seus pais atrás dela vibraram, sempre sonharam algo melhor para a filha do que viver em uma fazenda.

- Entrem, entrem! - Dizia Kyrlia McGarden - acabei de passar um cafezinho sentem-se! a casa é de vocês! Querido traga-os pra dentro - Ela se virou e arrastou Levy enquanto seu marido, Carlo McGarden, empurrava o homem para dentro da sua casa. - Gostam de café não?

O homem assentiu, já a moça sorriu meio amarelo, seus gostos era meio diferentes.

- Ice Make... - Disse uma terceira palavra de forma inaudível, criou gelo de suas mãos e colocou no café - Desculpem, como mago do gelo raramente tomo bebidas quentes.

- Para você querida - Lhe serviu um chá de camomila quentinho.

- Oh que gentileza - ela sorriu verdadeiramente, adorava chá.

- Não se preocupe cada um com seus gostos - Dizia Carlo sorridente - Você dizia sobre o rei...?

- Ele escolheu sua filha, Levy McGarden para ser uma Mad'am número 100, creio que como ela é diferente das outras Mad'ams, creio que isso chamou a atenção do rei. Certo Juvia? - Dizia olhando a mulher.

- Hai, conheço Gajeel desde que eramos jovens, tenho a longevidade dele então nossas idades são parecidas. Conhecendo-o desde príncipe, posso ver porque você chamou sua atenção. É adorável!

Levy sorriu sem saber o que fazer, sabia que não poderia recusar uma ordem da coroa, mas nunca pensou que realmente poderia estar entre aquelas fêmeas classudas e perigosas.

- Levy, você ainda é uma dama certo? - Perguntou Juvia e Levy quase cuspiu seu café.

- Como é? 

- Sua virgindade foi protegida certo? - Levy havia entendido da primeira vez, mas Juvia ressaltou porque é lenta.

- S-sim - Foi ficando cada vez mais vermelha por causa da presença de Gray e de seu pai.

- Não fique vermelha minha jovem - Dizia Gray - Você e seus pais tem muito a se orgulhar, hoje em dias as jovens andam se entregando a qualquer um, raro encontrar uma que tenha sua excelente criação - dizia bebendo café.

- Não tenha vergonha de Juvia, serei sua empregada particular e estaremos juntas por muitos anos! Assim como você, sou uma dama ainda! não encontrei o homem certo mas creio que logo vou! - Dizia otimista e sorrindo, Gray sorriu de canto com a afirmação e olhou para Levy em seguida.

- Viremos busca-la amanha pela manhã, esteja pronta - eles depositam as xícaras no pires e se levantaram.

- Agradecemos a hospitalidade, as famílias das Mad'ams não nos trataram tão bem, estavam mais preocupados em ganhar dinheiro do rei - Dizia Juvia torcendo o rosto.

- juvia! - Gray a repreendeu e ela sorriu sapeca - Bem.. de fato ela está certa, são muito educados, espero que seja educada com o rei jovem dama, mas não se preocupe, ele é paciente e é severamente contra obrigar mulheres a fazerem o que não querem.

- Mais uma coisa, coloque poucas coisas de casa na mala para que se sinta bem, mas tem que lembrar que agora pertence ao rei, então o resto lhe será suprido. E cuidado com a rainha, ela não consegue engravidar então está de mal-humor e pode querer descontar em você.

-  Não se preocupe com isso, tente conseguir o amor da Rainha Mãe e da Grande Rainha Viúva, avó de Gajeel que estará protegida. Nenhuma conseguiu conquista-las mas ainda assim... vale tentar.

Se retiraram após algumas dicas para a jovem Dama, os pais a empurraram para o quarto e ficaram repetindo como gralhas o que eles disseram, no fim ela arrumou algumas roupas e poucas coisas que lembravam sua casa, e é claro, seus precioso livros. Ela não era ninguém sem eles. Ela pegou um livro que escondia que era bem quente, contendo teor sexual e o leu mais um pouco, queria estar preparada para o que podia vir. Sabia que teria que, no termo mais chulo, dar para o Imperador. Mas ela não era boba, se quele quisesse, teria que ralar.

Palácio Redfox, aposentos da Grande Rainha Viúva, 20:00 h

Uma mulher, já não mais tão jovem, com seus cabelos rosas presos por um coque com a franja solta, enfeites dourados com forma de lua prendendo seus cabelos e olhos vermelhos e temíveis iguais ao de Metallicana e Gajeel estava sentada tomando chá. A Mesma não parecia satisfeita. E isso era perigoso.

Ouvem-se batidas na porta e a mesma ordena que sua serva, Wendy, abra. A jovem, de cabelos azuis e grandes olhos castanhos havia chegado a pouco ao palácio e foi conquistando a Grande Rainha Viúva com sua pureza e doçura, tendo os valores ao qual ela, como uma mulher tradicional, se agradava. A verdade é que a velha estava sozinha pois sua serva havia morrido e uma serva mais jovem a fez lembrar um pouco mais da alegria de viver, gostaria de passar ensinamentos a mais alguém além de sua nora, e falando nela, a mesma entra pela porta com sua serva particular, Mirajane. Branquinha de cabelos albinos e olhos azuis, lembrava a rainha quando mais jovem, porém, com os cabelos ondulados.

Grandine tinha seus belos cabelos brancos lisos e olhos azuis como o céu, totalmente contrário de Metallicana, e era amada pela sogra. Embora nem sempre fosse assim.

A Grande Rainha Viúva sempre foi uma mulher difícil, era rígida e queria que seu filho fosse um exemplo de rei assim como seu marido. Quando Metallicana apresentou a Marquesa Grandine, ela quase caiu para trás. E ao invés de ficar brigando com a sogra, Grandine, após noivar com Metallicana, decidiu conversar enquanto o mesmo e seu pai iam caçar pela manhã.

Ela prometeu o que a rainha queria ouvir, prometeu dar o neto que ela tanto queria, então a mesma após atestar a virgindade e pureza da nora, foi a primeira a apoiar o casamento. Tudo que teve que passar foi compensado quando a bela albina anunciou, 2 anos depois, que Gajeel estava vindo ao mundo, conseguindo apoio total da Grande Rainha Viúva. Metallicana tinha lá suas 10 Mad'ams, como ela disse, nem um quarto das de gajeel, que agora, tinha 10 vezes mais. Quando grávida de Gajeel, Metallicana prometeu a esposa que não teria mais nenhuma Mad'am, e após o nascimento do mesmo, as outras 9 Mad'ams foram dispensadas, sendo desposadas por lordes, duques, marqueses e barões, todos querendo aquelas que chamaram a atenção do rei.

- Mandou chamar-me minha Sogra, Porlyuscia? - Dizia docemente sentando-se à frente a sogra.

- Não estou satisfeita com o que está ocorrendo.- Disse impaciente. Ambas as servas ficaram na porta de cabeça baixa, sabendo seu lugar.

- Sinto muito minha sogra, não soube o que fazer quando soube que Gajeel queria a centésima Mad'am e- Foi cortada.

- Não me interessa quantas Mad'ams ele queira, todas são burras e inúteis! Quero saber do meu bisneto, não tem cobrado aquela megera da Minerva? - Disse devagar e em seguida tomando seu chá. Grandine sabia que sua sogra estava perdendo a paciência.

- Tenho minha senhora, disse sobre a centésima e sobre a infelicidade de Gajeel no casamento para querer mais uma, mas ela ainda revelou coisas privadas de um casal à mesa do almoço, veja se pode, isso não é coisa que uma Mad'am faz - Dizia, tão tradicional quanto a mais velha.

- Como fui deixar isso acontecer... que mulher sem valores... só nos livraremos dela se Gajeel se apaixonar por outra e chuta-la. Ah se meu Kaiser estivesse aqui... - Dizia lembrando do marido, morto em batalha a defendendo e ao reino.

- Se o Grande General Dragão estivesse vivo essa cobra não teria chance nenhuma! Que os Deuses o tenham, era um homem digno! - Dizia sincera, Kaiser foi o primeiro a apoia-la com o filho e era muito grata a ele.

- Terei que cuidar de tudo a minha maneira. Quando a nova moça tiver chegado, quero todos amanhã na mesa para ao almoço,  inclusive ela! - Dizia convitca - Quero conhece-la.

- Assim será, Gajeel escolheu uma totalmente diferente, bem menor e quase sem preitos, mas parecia ter coxas e traseiro. Não acha estranho nenhuma das 99 engravidarem? Seria o problema com... - Negou com a cabeça - NÃO! Meu Gajeel é perfeito, aquelas mulheres que tem problemas! - Dizia convencida de que seu filho fora gerado perfeitamente.

- É claro que é, ele é bisneto de Azazel, neto de Kaiser e filho de Metallicana, meu neto é perfeito. Ele só precisa encontrar a fêmea certa que possa gerar sua semente, e esta não é Minerva, fui e ainda sou uma grande médica, não havia nada diferente nos exames de Gajeel, mas creio que Minerva não possa gerar uma cria dele... e se ficar confirmado, através de exames precisos, Minerva não poderá mais ser rainha! - Olhou como se tivesse um estalo em sua mente - Mande Chamar Jellal, a família dele é advogada da corte a anos, ele saberá se pudermos destituir Minerva de seu cargo achando uma brecha na lei real indicada na parte de herdeiros.

- Assim será Grande Mad'am de Kaiser, assim será. - Disse se levantou e se retirou, haveria muito o que fazer até aquela nova moça chegar.

__________QUEBRA DE TEMPO__________

Vilarejo, 08:00 h

Pela Manhã Levy já estava pronta e havia se despedido dos pais, já havia chorado e se despedido de seu cavalo e seus animais na fazenda, era a hora de ir, Juvia e Gray a aguardavam com uma carruagem, suas coisas foram colocadas lá por Gray e o mesmo a pilotaria. Levy abraçou seus pais pela ultima vez e eles receberam um envelope, cheio de dinheiro para compensar sua única filha recém levada para o rei. agora era ela por ela, os pais queriam que ela ficasse bem, e que não fosse alvo da imperatriz.Só queriam uma boa vida a ela.

Com Gray dirigindo, Juvia e Levy puderam conversar sobre todos os assuntos possíveis, incluindo sobre o precipício que Juvia tem por Gray, mas damas não deveriam se jogar para cavalheiros, era imoral, deveriam chamar sua atenção para que eles as cortejassem, com horas de conversa Levy soube Mais dos gostos de Gajeel, como evitar a imperatriz, soube sobre a Rainha Mãe e o Rei Pai, e sobre aquela que deveria tentar agradar, A Grande Rainha Viúva, Porlyuscia. Juvia achava que talvez Gajeel tenha se cansado de Minerva e pudesse estar atrás de outro, ele andava triste e pensava que não era mais tão amado como antes, ou então Minerva lhe daria os filhotes que tanto queria. 

P.O.V Levy

- Como reconhecerei Porlyuscia? -  Eu estava curiosa, todas as moças deveriam ser apresentadas a família real, para saber se serviriam como boas mad'ams, sua mãe lhe ensinara tudo que aprendeu com sua avó, agora juvia lhe falava sobre o que via e como devia agir.

- É fácil, Kaiser, o Grande General Dragão, era moreno como Metallicana e Gajeel, mas seus olhos eram verdes como limão, os olhos vermelhos foram herdados da Mad'am Dragão Viúva, Porlyuscia, vai reconhece-la só de olhar para seu par de rubis. isso se ela aparecer... geralmente Minerva e Grandine testam a novata então duvido que a verá tão cedo... - Dizia fazendo uma careta, quanto mais cedo conhecesse ela seria melhor para evitar falsos boatos da cobra Minerva. - Veja, chegamos!

Eu vi aquele palácio, totalmente feito de mármore negro decorado com tapeçaria vermelha, um bom gosto, tinha que admitir.

Entrei no salão principal e mal pude acredita, lá estava uma bela mulher de olhos azuis como o céus e lisos e longos cabelos brancos, a vi nos jogos mágicos assistindo Gajeel ao lado de um homem muito parecido com ele...

-Essa é a mãe do rei, ela recepciona as novas Mad'ams e as ensina novas coisas e testa sua inteligência, a maioria são burras e mimadas, se for inteligente ela a adorará. a rainha Minerva deveria estar aqui, mas está ocupada demais na casa de seus pais, só chegará no almoço. Faça o que as outras não fizeram, demonstre respeito e simplicidade. - Cochichou Juvia enquanto a Rainha olhava ao longe.

Ao se aproximarem Juvia olhou Levy e a mesma entendeu o recado.

- Que os Deuses saúdam a Rainha Mãe - Abaixa a cabeçae junta as mãos à frente do corpo.

- Levante sua cabeça, deixe-me ver seu rosto.

Ao me levantar a Grande Mad'am parecia me escanear, por fim sorriu.

-Traços delicados, pequena, porém.. - a rodeou para ver e conferir o traseiro, há crenças de que traseiro largo era bom sinal para mulheres, ela não teria problemas em arrumar um marido se Gajeel não a quisesse mais alguma hora. - Linda.

- Mi-minha rainha, não é pra tanto, eu sou normal, não sou como vossa majestade - Disse sincera e vermelha, traço que a rainha achou adorável.

- Juvia, prepare a moça para o almoço, ela conhecerá seu novo senhor, meu marido, e infelizmente, minha nora - disse fazendo cara de desânimo ao citar Minerva, não se preocuparia em fingir nada, sabia que a menina deveria conhecer - Quantos anos tem meu bem?

- apenas dezoito gloriosa Mad'am, ainda não sei muito sobre as coisas, vivia numa fazenda - Dizia tentando puxar algum assunto com a rainha, mas como uma simples fazenda poderia chamar sua atenção? não sei, achei que não custava tentar.

- Uma fazenda! Com cavalos e tudo? - Dizia com os olhos brilhantes.

- Sim minha senhora, eles não são de raça mais, os amo de qualquer jeito, tem um pelo lustroso caramelado e uma crina negra maravilhosa.

- Qualquer dia, quando puder visitar seus pais, me leve para a fazenda com você? Eu adoro cavalos! - Dizia sorrindo e com as mãos juntas como se pedisse por favor, achei graça, ela era muito animada.

- Mas é claro, amará o Spirit! - Falar de cavalos era algo que me deixava animada, e pelo visto eram os amores da rainha, usarei a meu favor.

- Grande Mad'am, peço sua licença para arrumar a jovem dama para conhecer o Imperador, logo retornarão da caça. - Dizia Juvia, com mais liberdade que outras empregadas, a rainha a amava desde criança, já que era comportada.

- Leve leve! - Grandine faz um gesto com as mãos para que vão, e quando ninguém está perto, nem sua serviçal particular, ela sai correndo com um destino em mente.

P.O.V Narradora

Palácio Redfox, aposentos da Grande Rainha Viúva, 11:00 h

A porta é aberta bruscamente por Grandine que recebe um olhar inquisitivo da Grande Viúva.

- Desculpe meus mal modos minha sogra - Senta-se à frente da sogra e pega suas mãos - Mas ela chegou, pude vê-la e falar com ela, não é alta ou arrogante como todas as outras que vem de alguma linhagem real! - Diz feliz, talvez essa fosse mais fácil do que as outras.

- E os atributos? Como ela é? Diga - Dizia de olhos bem abertos, Gajeel só quis damas que tivessem algum pé no sangue real, não uma dama simples.

- É simples, pelo que Gray me falou veio de um vilarejo ao norte, foram educados com Gray e Juvia, lhes ofereceram café e chá e o que comer após horas de viagem. Parece que esses pais conseguiram cria-la bem, e ela ama cavalos! - Dizia mais animada, a jovem com certeza havia conquistado a atenção da rainha mãe.

- Feição? Corpo? Tom de voz? Fale mais sobre! - A Grande Viúva mostrava interesse sobre a jovem que havia conquistado Grandine.

- Bom ela tem um rosto delicado, poucos seios mas um traseiro largo e coxas bonitas, pude ver pelo vestido que usava, ele não é totalmente solto, o vento não o levantaria mas não é colado e indecente, fala calmamente e se envergonha fácil, tem uma educação maravilhosa, querida sogra, ela é adorável! - Dizia Grandine sobre a pequena moça.

- Tenho que ver com meus próprios olhos, é uma camponesa você disse?  Como pode ter mais educação que as moças da linhagem real? - Dizia estranhando.

Conversa vem e conversa vai, até que alguém bate na porta interrompendo o devaneio das duas, ao ser aberta Juvia se revela, explicando que era hora do almoço e que Levy estava pronta.

Ambas se entre olharam animadas, quem sabe esta não tiraria o tédio de seu querido Gajeel e ele se sentisse mais disposto a ter seu herdeiro?

Palácio Redfox, Sala de Jantar, 12:00 h

Gajeel e Metallicana puxam a cadeira para suas Mad'ams principais, uma à frente da outra. Grandine tinha um risinho vencedor em seu rosto e Minerva pouco se importava, até que Juvia chega com Levy, Gray puxa a cadeira para que esta se sentasse na ponta da mesa. Ao ver Gajeel olha-la com certo interesse a rainha começava a se questionar se fora boa ideia, afinal, Gajeel estava olhando até demais.

Levy sentia-se envergonhada de tanta gente a observando, olhar de raiva, ao qual reconheceu ser da imperatriz, olhar de satisfação da rainha mãe, olhar de curiosidade  do rei pai e um olhar indecifrável do Imperador.

-B-boa tarde a todos majestades - Dizia ficando vermelha, cumprimentando a todos na mesa e inclinando a cabeça em leve reverência - É uma honra estar entre vocês.

Um Tsc pôde ser ouvido da boca de Minerva, Metallicana se surpreendeu e deu um olhar doce, Grandine sorriu abertamente achando a cena uma graça e Gajeel não sabia o que pensar, já que todas as outras sequer deram um boa tarde decente.

- Eu tenho certeza que dei educação a vocês, cumprimentem a moça! - Dizia surgindo de um corredor e sentando na cadeira da outra ponta que foi puxada novamente por Gray. - Obrigada meu rapaz! e vocês... andem cumprimentem a moça! Metallicana eu me lembro de ter educado você - Dizia olhando o filho.

- Boa tarde jovem... - Se esqueceu do nome da moça, e estava espantado assim como todos pois a Grande Viúva jamais sentava à mesa com eles.

- Queira perdoar minha falta de educação, me chamo Levy McGarden , senhor - sorriu.

- Sim claro, Levy, diga-me, quantos anos tem?

- Tenho dezoito majestade pai - Dizia tentando esconder o nervosismo.

- Grandine me disse que tem uma fazenda é isso? uma camponesa? - Disse Porlyuscia enquanto Minerva tentava conter o riso, o que não passou despercebido pela matriarca Redfox.

- S-sim Grande Mad'am, sou de um Vilarejo ao norte daqui, temos muitos cavalos, alguns de raça outros não, a maioria são manto Baio e Palomino, minha senhora - Sorria ao se lembrar dos cavalos.

- Acredita minha sogra que ela me levará para ver os cavalos quando for liberada para visitar os pais?! - Falava Grandine com animação. 

- E o que há de bom nisso, visitar uma fazendo que deve feder a esterco de animal e sem comodidade nenhuma. - Dizia Minerva, venenosa.

- Mas claro que não! Vossa rainha mãe será muito bem recebida e trabalhamos noite e dia para manter o lugar impecável! O cheiro? é verdade que sempre há, mas são cavalos e suas fezes são mantidas longe das baias, tomam banho a cada quinze dias e são muito bem tratados e escovados, obrigada. - Dizia Levy contrariada, não deixaria que denegrissem sua casa.

- Veja como fala comigo, você é uma mera trabalhadora braçal garota, e eu, sua imperatriz! - Diz superior. Gajeel, que até agora não havia se manisfestado olha para Minerva.

- Deixe a garota, todos merecem respeito independente de sua posição. -  Disse firme e calmo para Minerva entender bem que não deveria mexer com a nova dama e futura Mad'am.

- De acordo meu filho - Metallicana olhou perigosamente para Minerva.

- Está tudo bem meus senhores, me orgulho de trabalhar, meu pai sempre diz que trabalhar dignifica. - dizia já com saudades de seus pais.

- Mas claro que dignifica, trabalhei por centenas de anos para ajudar meu marido a colocar esse reino em ordem após a morte do Grande General Kaiser, nunca fiquei apenas mexendo no cabelo e pintando as unhas - Grandine olha para Minerva.

- Chega, a moça mal chegou e já estão assustando ela - Disse a Grande Rainha Viúva em desgosto - Diga minha criança, o que trouxe em sua bagagem?

- Poucas roupas, alguns enfeites do meu quarto e muitos livros - Sorriu inocentemente.

- Livros? - A Grande Viúva se espanta - Gosta de ler?

- Desde de mais jovem, desde livros com fórmulas matemáticas até romances e peças teatrais.

- Qual seu favorito querida? - A grande Viúva sentiu-se curiosa, nunca outra garota adorava leitura, e notou que não tinha maquiagem na bagagem da jovem moça.

- Hamlet, majestade, mas outros como Macbeth e Rei Lear são muitos inspiradoras. Otelo e A Megera Domada também são estimulantes. - Dizia animadamente sobre seus livros favoritos.

- Só isso? e seus acessórios de beleza? - Dizia Minerva olhando para as unhas.

- Nunca tivemos esses luxos em casa, o máximo que eu tinha eram uma base e um batom marrom, com um alongador de cílios para festas no povoado, mas deixei em casa, disseram para trazer só o necessário. - Dizia como se fosse óbvio.

- Isso é necessário, não pode sair andando por ai de cara limpa.. está ridícula - Minerva ja pedia a paciência com a garota, não via o porque todos se encantaram por ela, era só uma baixinha - já não tem atributos e ainda por cima é seca, e esse seu rosto e sua cabecinha mal penteada não ajudam em nada!

- Nem todos nós ficamos bem com sombra azul berrante e batom de meretriz, minha rainha - Dizia com voz inocente, como se não soubesse o que estava dizendo.

Reparando melhor, Gajeel também achava a maquiagem de Minerva exagerada, mas preferiu ficar quieto para não arrumar encrenca com a esposa, ela podia não querer mais lhe dar seu precioso filhote, como prometera na noite anterior.

- Ponha-se em seu lugar, és um simples e pequena criança! - levantou-se e gritou.

- Que modos são esses Minerva? - disse Porlyuscia, pausada e perigosamente - Isso não são modos para uma rainha.

- Sente Minerva - Rosnou Gajeel. Minerva achou melhor não o contraria por agora, mais tarde ele iria se ver com ela.

- Lamento este problema meus senhores - dizia de cabeça baixa a pequena Levy

- Tem que lamentar mesmo. - Dizia debochada, Minerva.

- Tenho certeza que ela não falou com você Minerva, cale-se - Grandine achou graça das defesas da pequena moça, porém, sua nora era outra história.

Gajeel apenas assentiu concordando com a mãe, Minerva então se ligou que precisava ter um tipo de aliança com o Imperador pai Metallicana, ele era o ponto fraco da Grande Viúva e da Imperatriz Mãe, e sendo da Imperatriz Mãe seria de Gajeel.

O resto do almoço correu normalmente. durante a tarde Gajeel foi traças estratégias com seu pai, Minerva foi traçar o xeque-mate, a Viúva Mãe havia sumido e Levy foi arrumar seu quarto com Juvia. Se dirigiu após tudo para o campo e foi se encostar em uma árvore, com a permissão da Rainha Mãe, a mesma concedeu dizendo que poderia ler seus livros lá.

Palácio Redfox, aposentos do Imperador, 19:00 h

Gajeel entra no quarto com Minerva se olhando no espelho. Esta queria atingir seu marido para ele entender do lado de quem devia ficar.

-Minerva, quando entrará no auge? - Gajeel queria saber, seus instintos estavam prontos para ser pai, deixar sua genética no mundo era importante para os Dragões.

-Não sei se merece saber - Dizia distraía acariciando sua estola.

- Que conversa é essa Minerva, está dizendo que se recusa a me dar meu filhote? Olha pra mim enquanto falo com você! - Minerva virou-se e os olhos de Gajeel brilhavam perigosamente. Minerva sentiu um certo medo mas sabia que deveria ser firme.

- Você ouviu o que eu disse! O que foi? Vai me obrigar querido? - Minerva insinuou que ele poderia estupra-la para conseguir sua tão amada cria. - Terá sua cria quando for um bom marido e merecer! - Disse debochada e voltou-se para o espelho.

- É você quem deveria ser uma boa esposa - Dizia nervoso - cuidado Minerva, se acha que pode jogar comigo, tenho 372 anos a mais vividos do que você, e posso te mostrar como se joga. - Gajeel saiu e deixou Minerva sozinha, pensando sobre a ameaça, o que ele queria dizer?

Palácio Redfox, Arredores do campo, 19:10 h

Gajeel ao sair havia se transformado no grande Dragão de ferro para voar, e algo lá em  baixo chama sua atenção, Levy que antes estava embaixo da árvore agora estava sentada em meio ao campo com uma lamparina.

Ao ouvir um bater de asas olha pra cima e o vê, em sua poderosa forma draconica, pousando atrás de si. E se deitando.

- Imperador, a que devo o prazer de vossa companhia? - Dizia tentando se levantar.

- Não, não se levante, apenas fique ai, se recoste e leia para mim... - Gajeel pedia triste.

- Grande Imperador, não é da minha conta mas o que o aflige? - Dizia sentindo que o grande rei estava devastado, era sensitiva e isso a fez sentir pena.

- Minerva me nega meu filhotes, havia me prometido que se ela escolhesse minha centésima, tentaríamos novamente no auge de seu ciclo feminino, e por causa do almoço, agora ela me nega, e eu não obrigo mulheres a este tipo de coisa. - dizia chateado, filhotes eram tudo que ele gostaria de ter.

Levy entendera ao que ele se referia, sentiu-se aliviada e culpada ao mesmo tempo.

- Perdoe imperador, eu não deveria ter provocado a Imperatriz, não fazia ideia do que estava em jogo. - dizia culpada, fato sentido pelo rei.

- Apenas leia para mim.. preciso me acalmar ou posso destruir alguma coisa. - Rosnou a ultima parte.

Ele se deitou na grama, ouvindo-a ler A Megera Domada. Muitas das vezes ele sorria e ria dos fatos pois era considerada uma comédia de costumes, a obra fala sobre o amor de Catarina e Petruchio, um fidalgo de Verona. A história foi inspirada em contos da tradição oral e adaptada por Shakespeare para o teatro entre 1593 e 1594. O objetivo da obra era satirizar os costumes da época, fazendo críticas por meio do lado cômico.

De longe, da janela do quarto, 3 pares de olhos curiosos, 2 vermelhos 1 azul os observavam.

Metallicana, Porlyuscia e Grandine, da janela do quarto da Matriarca Viúva, viam a cena e se perguntavam o que acontecera para Gajeel buscar abrigo na centésima.

Depois de um tempo, o dragão adormeceu atrás da moça, esta, recostada no mesmo, apagou a lamparina e adormeceu ali, sob as estrelas com o rei.