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História Magia e Música - Um novo amor


Escrita por: elibrazil

Notas do Autor


Absinto*
O absinto é uma bebida destilada feita da losna. Anis, funcho e outras ervas também podiam entrar na composição. Foi criado e utilizado primeiramente como remédio pelo Dr. Pierre Ordinaire, um médico francês que morava em Couvet, na Suíça, por volta de 1792. 1 Por vezes, e incorretamente classificado como licor, quando na verdade é uma bebida destilada.
O absinto foi especialmente popular na França, sobretudo pela ligação aos artistas parisienses de finais do século XIX e princípios do século XX, até a sua proibição em 1915, tendo ganho alguma popularidade com a sua legalização em vários países. É também conhecido popularmente de fada verde (la fée verte) em virtude de um suposto efeito alucinógeno.

Capítulo 10 - Um novo amor


Fanfic / Fanfiction Magia e Música - Um novo amor

Prisly abraçou Lilly.

- Esse era o seu humano certo?

- Sim, era ele, era o Dan.

- Uaau, ele é bem bonito.

Lilly sorriu amargurada.

- Eu acho que deveria ir nessa festa. Já se passaram dois anos humanos, temos que seguir adiante.

- O que o seu humano tem feito?

- Eu não sei, eu sou proibida de saber dele.

- Então vamos sair, use o vestido que eu trouxe, você vai ficar linda nele!

Lilly forçou um sorriso, Prisly era uma estilista única, e os tecidos fabricado pelas fadas eram únicos e maravilhosos.

Prisly a ajudou e Lilly ficou realmente linda.

- Vamos logo! Vamos nos divertir! –

 As amigas seguraram as mãos e surgiram no Bosque das Fadas. o Bosque era um lugar lindo, haviam muitas árvores e luzes, as fadas dançavam em um grande circulo. Bebidas e comidas eram servidas aos montes e a animação delas fazia o evento um acontecimento comentado em todas as outras dimensões. Poucos bruxos podiam participar e Lilly era aceita por todos, a bruxa já havia ajudado as fadas mais de uma vez, tendo delas o carinho e o respeito que pra ela era muito importante. Lilly se sentou com Prisly em uma das mesas próxima a uma clareira, pegou algumas frutas e passou a tomar o “suco de fadas”, sem controle nenhum, o suco de fadas se comparava ao Absinto* dos humanos, uma bebida altamente alcoólica. Ela não ligava, ela realmente estava bebendo para esquecer, ela queria esquecer de tudo. Prisly se levantou e foi dançar. Lilly escutou então uma voz muito familiar...

- Esse suco de fadas não é muito alcoolico para uma bruxa branca?

Lilly se virou e viu Platzman encostado em uma grande arvore.

- Uh, é você?

- Notei que você ficou feliz em me ver – Ele sorriu sexy, lindo e descarado, como ele adorava parecer – Posso me sentar?

Lilly esticou a mão, apontando uma cadeira vaga.

- Eu tenho escolha?

- Você é sempre educada querida.

- Humm – Ela bufou.

- Por que está bebendo tanto?

- E isso te importa mesmo por que?

- Ok. Não falarei nada.

- Que ótimo, agradeço muito.

- Sua sinceridade comigo é cortante.

- Você merece!

-Venha vamos dançar – Disse ele, já a arrastando – Se não vamos conversar, dois bruxos dançando será um belo espetáculo!

Lilly se deixou conduzir, ele sabia dançar e o fazia muito bem. Eles rodopiavam entre as fadas e os elfos, se divertiram assim por muitas horas, ele não era tão mal afinal, e Lilly teve que dar a ele crédito pela noite tão divertida que estava tendo.

Os dois por fim, resolveram se sentar.

- Você não dança mal afinal... – Disse Lilly sorrindo divertida.

Platz fingiu mágoa

- Ora, ora... Fui seu vassalo a noite toda e é esse o elogio que mereço?

- Ohh pobre Platz, tão sensível...

Platz riu da troça que ela fazia

- Ah garota. Por que você brinca assim comigo?

Os olhos dele faiscaram pra ela. Ela sentiu um tremor momentâneo...

- Se você... Se você me deixasse te mostrar... Se você não tivesse medo de mim...

- Medo? Eu não tenho medo de nada e nem de ninguém.

Platz tocou o rosto dela com as mãos e o lábio inferior dela com o polegar

- Eu queria poder... Poder te mostrar como seria...

Lilly se sentia tonta, não tinha exatamente certeza do que estava fazendo, mas por que não?

- Me mostra. – Ela disse por fim, o olhando nos olhos.

Os olhos de Platz se acenderam, ele a puxou para perto dele e travou a boca dele na dela, a beijou profundamente, a abraçando forte e os dois levantaram no ar

- Eu vou te mostrar como é amar um bruxo...

A beijou novamente e num piscar de olhos estavam em uma sala que ela não conhecia...

Ela olhou pra ele, tentou decifrar o seu olhar Era um olhar que gritava SEXO. Sexo duro, profundo, sem fim, alucinante. Ela olhou melhor para ele, todos tinham razão, ele era alucinadamente lindo,  Ele se aproximou dela, desamarrou o seu vestido etéreo...

 Puxou-lhe a calcinha de seda, até os pés, lenta e cuidadosamente. Ela agora estava ali, linda e nua pra ele. Ela finalmente seria dele. Ele a beijou delicadamente na boca, explorando o gosto dela, beijou o seu pescoço e foi descendo... Tocou um seio com uma das mãos e com a outra, segurou o outro o acariciando lentamente, lambendo os mamilos dela, um após o outro, desceu com a boca até a barriga dela, beijando sem parar, acariciou os quadris dela, que se contorcia, sentindo aquelas sensações que ele sabia explorar tão bem... a segurando pela cintura, se ajoelhou aos pés dela, enfiando a cabeça entre as suas pernas, começou a explorar o sexo dela com a língua, deixando-a em completo êxtase, ela sentia como se estivesse caindo... Caindo... A sensação era única e indescritível. Ele se afastou e olhou pra ela.

- Eu... Eu vou te perguntar, não farei nada que você não queira... – Você quer ser minha? Se você disser não, paramos por aqui...

- Se eu disse que sim?

Ele a olhou cheio de desejo e luxuria.

-Se você disser sim, eu prometo te dar o melhor de mim.

Lilly vacilou por um minuto... Ela desejava estar com ele, ele era lindo, ela nunca tinha estado “assim” com um bruxo, era só isso. O que ela perderia?

- Sim.

Ela respondeu olhando pra ele.

Ele avançou na direção dela e a levantou, seguindo para o quarto e a colocando

sobre a cama. Ela engasgou quando a boca dele fechou a dela, em um beijo profundo e voraz. Ela foi possuída por sua paixão e pela sensação de ser amada,o corpo dele a pressionando sobre a cama. Ele tinha um cheiro tão bom. Sua pele estava quente.

 

Inclinando-se, ele a pegou pela parte detrás da coxa e puxou as pernas dela separando-as. Seus quadris se aconchegaram entre elas, no espaço que ele abriu. Ele balançou seu corpo, e passou a cabeça de seu pênis sobre o sexo dela. “Eu quero Você” ele repetiu e colocou sua mão nos cabelos dela, puxando-os de forma sensual. Ele sabia como possuir uma mulher.

Platz não apenas movia seu grande pênis para dentro e para fora de uma mulher. Ele movia-se explorando o atrito, os ângulos e a profundidade da penetração. As nuances de sua habilidade se perderam quando ela estava se contorcendo sob ele e focada apenas nas sensações que ele criava no corpo dela. Ela não pôde conter o gemido.

- Ainda não – Ele sussurrou sorrindo...

 Ele se moveu, mexendo os quadris para fazê-la encontrar com a cabeça larga de seu pênis. Ele empurrou suavemente contra ela, a abrindo, penetrando apenas com a ponta do comprimento. Ela se contorcia contra o ajuste apertado, o seu corpo resistindo.

- Você não está pronto ainda?

- Vou te Foder... Eu juro... – Ele falou olhando nos olhos dela

Ela sentiu um estremecimento no corpo todo. Ele estendeu a mão e agarrou o quadril dela, entrando e saindo dela, em um ritmo alucinante.

Ela lutou contra a espera. As unhas cravaram nas costas dele e sentiu que havia saído do corpo, quando os dois chegaram ao clímax.

...

Ela adormeceu ali, na cama dele, logo em seguida.

Ele a observou por um tempo, a quanto tempo ele esperava pra estar assim com ela? O que seria depois? Ele conhecia o estilo independente e selvagem dela, não seria fácil, com ela nunca era fácil...  Ele não imaginou que a teria ali, tão linda e adormecida. Ela tinha concordado em ir pra cama com ele, ok, ela estava bêbada primeiramente, mas se ela não sentisse nada por ele, ela não teria ido... Ele sabia por experiência própria que o álcool apenas lhes deixavam aptos a fazer coisas que apenas não fariam com a cara limpa. O pensamento o fez sorrir. Ele voltou pro lado dela na cama e a abraçou, ele sentia por ela uma ternura infinita e tê-la ali o deixava muito feliz. Chegando perto do seu ouvido, aproveitando que ela dormia, disse baixinho, se confessando:

- Eu acho que te amo, Lilly.

Ela adormecida, sussurrou baixo e no mesmo tom:

- Também te amo Dan.

Platz parou de respirar, um tanto chocado e pesaroso.

- Ok. Teremos que mudar isso – Ele disse.

 

...

 

Lilly acordou desorientada, não sabia onde estava e a cabeça doía muito... Abriu os olhos e olhou em volta, as lembranças da noite anterior foram voltando...

- Puta Merda! Platzman!

Levantou os lençóis muito macios e percebeu que estava nua...

O que eu fiz? Ela pensou suspirando... Olhou em volta e Platz não estava lá. Saiu da cama quase se arrastando até o banheiro, tomou um banho demorado, tentando colocar as idéias em ordem... Sentiu dor abaixo do quadril... Platz havia a possuído com força, a lembrança do toque dele a deixou excitada... Ele era muito gostoso.

Quando ela saiu do banho o encontrou em uma sala perto do quarto, ele estava sentado a uma mesa farta. Ali havia tudo que Lilly gostava e até comidas e frutas que ela nunca tinha visto.

-Você deve estar com fome. Se sente e coma. – Ele falou de forma neutra, mas Lilly percebeu a ordem. Ela obedeceu, sentou-se e se serviu. Ele por sua vez, a observava.

- Como está a cabeça?

- Pesa uma tonelada

- Tome este líquido azul do copo a sua direita, vai te fazer se sentir melhor...

- Ok. – Lilly virou o copo, o liquido tinha gosto de feijão frio batido no liquidificador.

- Argh! Isso é ruim!

- Mas vai te deixar melhor, eu prometo. – E sorriu pra ela. Ela sorriu de volta, corando um pouco.

- Platz... Eu...

- Não diga nada. Eu não devia ter ficado com você... Você estando naquelas condições, eu não tenho o hábito de seduzir mulheres bêbadas! Espero que você acredite, eu não sou o melhor dos sujeitos, mas não sou tão canalha assim. Deve ter sido horrível pra você acordar aqui. Me perdoe.

Platz falava isso de uma maneira simples e limpa, não era o cara que ela conhecia de uma vida e que toda vez a tentava seduzir.

- Não. Não foi horrível acordar aqui e... E eu me lembro... De quase tudo. Admitiu.

 

Na mesma hora, seus pensamentos foram até Dan, e ela precisava tirar ele da cabeça! Haviam se passado dois anos humanos e ele ainda se lembrava dela, ele estava chorando... As lágrimas dele entraram no coração dela como estiletes afiados, eles tinham que seguir em frente, ela também tinha que seguir.

Ela olhou pra Platz que a observava quieto. Sua face era uma máscara que ela não conseguia ler.

- Então... Disse ela, tentando parecer alegre. – É pra cá que você traz as suas conquistas?

- Não. Não Lilly, não é. Aqui é minha casa e esse é o meu quarto, nunca trago ninguém pra cá e não poderia ter você em qualquer lugar. Você não é uma conquista qualquer, não é assim pra mim.

Lilly se remexeu na cadeira. Sem saber o que dizer

- Então... Estamos na dimensão cinza?

- Sim. Esse é o castelo cinza.

- Os seus aposentos são muito bonitos – Ela disse por fim.

- Os seus também são.

- Como você sabe?

- Você acha que é a única que bisbilhota por ai? – Disse ele sorrindo pra ela.

- Eu preciso ir embora Platz, mas não sei voltar daqui.

- Eu vou te levar até o bosque das Fadas.

Ele a pegou pela mão e a tele transportou para o bosque onde eles tinham se encontrado uma noite antes.

- Vamos? - perguntou ele.

- Aonde? Te acompanho até ao portão.

Ele resolvia as coisas à sua maneira.

- Não está arrependida, está? - perguntou, enquanto caminhava ao lado dela.

- Não! Não. Você está?

- Arrependido por isso? Não. - Mas, pouco depois, acrescentou: - Mas há todo o resto!

- Qual resto?

Eles continuavam a andar com passos firmes.

- Está arrependido? - perguntou ela.

- De certo modo - respondeu, olhando para o céu. - Pensei que tudo isso tivesse acabado para mim. Agora recomecei.

- Recomeçou o quê?

- A viver.

- A viver! - repetiu ela, com um estremecimento estranho.

- A vida é isto, não se pode evitar. E quando se evita, mais vale morrer.

Ela parou e olhou pra ele, ele parecia triste.

- Será que... Será que um dia você volta? – Ele perguntou esperançoso.

Lilly olhou-o no fundo dos olhos.

- Conte com isso. Quero me lembrar de todos os detalhes da próxima vez.

Ele abriu um sorriso largo e os olhos dele brilharam satisfeitos

- Próxima vez?

-É... Próxima vez. Os bruxos não conseguem transar seguidamente?

Ele a puxou para perto, a segurou pelo rosto e a beijou profundamente.

- Eu... Eu não sei o que fazer em relação a você Lilly.

- Vamos descobrir juntos, se você tiver paciência – Ela disse aquilo olhando para o chão. Ele carinhosamente levantou o queixo dela fazendo-a olhar para os olhos dele.

- Eu tenho a eternidade. – E a beijou novamente.

 

Ela deixou-o e atravessou o Bosque das Fadas. Ele ficou a vê-la, desenhada contra o horizonte pálido. E sentiu dentro de si uma amargura por vê-la partir. Ela tinha-se unido a ele. Ele tinha sido usado como válvula de escape para as dores dela. Ele estava muito consciente disso, mas só podia aceitar, nada vinha de graça. Embrenhou-se no bosque e sombrio voltou ao seu castelo.

 

 


Notas Finais


Continua...


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