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História Mágica Atração - Scorose - Rose Weasley


Escrita por: Smel

Notas do Autor


E aí, quarenteners?

Aqui vai o de hoje, espero que gostem!

Capítulo 45 - Rose Weasley


Rose Weasley 

Scorpius voltou a se deitar em cima de mim e selou nossos lábios rapidamente umas três ou quatro vezes e depois beijou meu rosto. Ele ainda estava duro, notei, quando o senti roçar em minha coxa e então eu dei um sorriso bobo, acariciando o seu rosto e esperando por seu comando, que não tardou a vir, meio hesitante, com medo de alguma coisa. 

— Fica de quatro pra mim? 

— É claro, amor. – Sorri, dando mais um beijo em seus lábios. – Tudo o que você quiser. 

Eu me sentei e fiz o que ele tinha pedido, apoiando os meus braços na borda da enorme banheira e curvando as minhas costas, me empinando para Scorpius, que me assistia parecendo maravilhado. Eu pisquei um olho para ele, passando a mão pela lateral do meu corpo de forma convidativa. 

— Você vem ou vai ficar só olhando? – Perguntei e ele engatinhou até estar ajoelhado atrás de mim, me puxando até que a parte de trás do meu corpo estivesse encostada na parte da frente do seu. Ele jogou todo o meu cabelo por cima do meu ombro e beijou o meu pescoço de forma a me causar arrepios. Eu sorri, tombando a cabeça para o lado e sentindo suas mãos deslizarem pela minha barriga. 

— É que às vezes eu acho que estou delirando. – Ele sussurrou, rouco, sua boca deslizando por meu ombro e suas mãos subindo para os meus seios. – As vezes eu acho que isso não é de verdade. Você… eu te amei por tanto tempo e agora eu tenho você nos meus braços, desse jeito. – Ele apertou a minha pele e eu gemi, colocando as minhas mãos sobre as dele e guiando os seus movimentos para o meio de minhas pernas. 

— Eu sou real, Scorpius. – Murmurei, virando o rosto para beijar o seu maxilar. – Sou real e sou só sua, lindo. Me use do jeito que você quiser. 

— Ah, eu vou. – Ele riu em meu pescoço e enroscou sua mão livre em meu cabelo, puxando-o enquanto sua outra mão me tocava com desejo e destreza e me fazia gemer. – Mas antes, eu te quero pronta para mim. 

— Uhum. – Gemi, abandonando o meu peso em seu corpo e mexendo o meu quadril para sentir sua ereção em minha bunda. Ele continuou me provocando com beijos no pescoço até que eu, novamente, estivesse perdendo o foco da minha visão e então ele empurrou gentilmente as minhas costas, me voltando para a posição que eu estava antes e eu empinei a bunda, dando uma reboladinha brincalhona, que o fez me dar uma sonora palmada. 

— Engraçadinha! – Ele riu. 

— Ai, amor! – Gemi manhosa, o encarando por cima do meu ombro, com um sorriso safado. – Faz denovo? 

Ele gargalhou e se debruçou sobre mim, dando um beijo em minha nuca e descendo a sua boca pela minha coluna lentamente. Minha pele arrepiada implorava por mais contato e quando ele chegou no meu quadril, eu empinei mais, afastando as pernas. Ele beijou uma nádega e eu inspirei profundamente, sentindo sua mão deslizar novamente entre as minhas pernas. Era gostoso, mas eu queria mais, muito mais. 

— Scor, vai logo! – Choraminguei e fui respondida com uma mordida na bunda que me fez gritar. 

— Quietinha. – Ele ordenou, antes de deslizar a sua língua entre as minhas pernas, me arrancando um suspiro necessitado. – Me deixe aproveitar dessa maravilha. – Ele murmurou e continuou me provocando, me fazendo rebolar involuntariamente em seu rosto, buscando por alívio. Quando ele se levantou, eu suspirei, aliviada. 

— Agora sim você está pronta…

— Ah, finalmente! – Brinquei e ganhei outra sonora palmada, que me fez gemer de prazer e empinar mais a bunda, pedindo por mais. 

— Gosta de uns tapas na bunda? – Ele perguntou, brincalhão e eu assenti, fazendo-o rir ao me penetrar com cuidado. – Minha menina safada.

— Eu sou. – Sorri, orgulhosamente e ele riu ainda mais, se enfiando profundamente e me fazendo gemer longamente. – Ah, isso, amor. 

— Gosta assim? – Ele perguntou, saindo e entrando lentamente e repetindo isso enquanto eu assentia, confirmando. Tinha um sorriso estranho de contentamento em seu rosto, mas eu decidi ignorar.

— Bem assim, lindo. – Pedi enquanto ele me comia, aumentando a velocidade das estocadas gradativamente, até que eu pudesse escutar o barulho de nossas peles entrando em choque junto com a nossa respiração ofegante e profunda. Segurei firmemente na borda da banheira, sentindo cada movimento de Scorpius. O cheiro de nossos corpos se misturava com o perfume das bolhas que eu tinha escolhido para o nosso banho e eu, retomando a respiração, ergui meu corpo, deixando que Scorpius me abraçasse fortemente, sem parar de me penetrar. Sua boca veio para o meu pescoço e eu gemi. 

— Amor? – O chamei, mas minha fala saiu entrecortada pela arfada, graças à um apertãozinho em meu mamilo. Ele gemeu em resposta. – O que acha de terminarmos o que começamos nessa banheira imensa. 

— Acho ótimo! – Ele me soltou e eu me coloquei de pé, sendo puxada para que ele me desse mais uma mordida na bunda, me fazendo gritar de susto. 

— Gostosa! – Ele gritou e eu gargalhei, pulando na água e mergulhando. A temperatura estava morna. Perfeita e eu encarei Scorpius, que me observava da borda, com um sorriso ladino. 

— Venha, lindo. – O chamei, estendendo os braços e ele pulou na enorme piscina, vindo até mim e me abraçando para colar os nossos corpos. Eu enlacei minhas pernas em seu quadril e sorri. – A água está uma delícia, não está? 

— Que se foda toda essa água. – Ele riu, sugando o meu peito. – Você está uma delícia! Se eu pudesse, te foderia até amanhã.

— Boca suja. – Brinquei, o posicionando em minha entrada e me pressionando para que ele voltasse a me penetrar, me pressionando contra a parede. 

— Você bem gosta da minha boca suja no meio das suas pernas. – Ele provocou, apertando a minha bunda e eu rebolei, facilitando seus movimentos. 

— Adoro, principalmente essa sua língua afiada. – Retruquei, chupando a pele de seu pescoço, o fazendo gemer. Continuamos com os nossos movimentos, deixando que a água se movesse ao redor de nós junto com a espuma cheirosa e logo eu senti o meu corpo começar a tremer, procurando por Scorpius com mais desespero. Ele rosnou em meu pescoço e me penetrou uma última vez, demorando mais tempo dentro de mim para se aliviar, com um suspiro cansado. 

Assim que ele se afastou e percebeu que eu não tinha chegado ao êxtase com ele, ele me ergueu, me colocando sentada na beirada da piscina e, mais uma vez, enfiou sua cabeça entre as minhas pernas, atacando a minha intimidade com a sua boca habilidosa. Segurei sua cabeça, apertando minhas mãos em seu cabelo para que ele não se afastasse. 

Minha visão logo começou a ficar embaçada e eu joguei minha cabeça para trás, dando um último grito de prazer, gozando em sua boca e deixando-o desfrutar de tudo. Ele se afastou, sorrindo e beijou a minha barriga carinhosamente antes de me puxar de novo para dentro da banheira e me abraçar de forma protetora, o que me deixou completamente chocada com a sua mudança repentina de safado para príncipe. Acho que isso era o que eu mais gostava nele. Ele era várias coisas, e sempre acertava em ser o que eu mais precisava que ele fosse, mesmo que eu não falasse nada. 

Com isso, eu o abracei, puxando-o para mim e beijando o seu ombro várias e várias vezes, até que ele falou: 

— Eu estou tão feliz. 

— É? – Perguntei, me afastando apenas o suficiente para conseguir olhá-lo nos olhos, mas mantendo meus braços em volta de seu pescoço. Ele estava com um sorriso lindo e eu também sorri. – Por que? Eu posso saber? 

— Você reparou que me chamou de “amor” algumas vezes? – Ele perguntou e eu ergui as sobrancelhas com um sorriso brincalhão nos lábios. É claro que eu havia reparado. 

— Eu? – Perguntei, fingindo surpresa. – Acho que você está inventando… 

— Não estou não. – Ele respondeu. – E se quer saber, não foi a primeira vez que você fez isso. 

— Ah, não? Quando mais eu fiz? 

— No dia em que eu estava passando mal, no dia que você passou mal, uma ou outra vez em que você estava quase dormindo. Sempre quando você está desesperada ou distraída. E é lindo… 

— Hum… – Mordi meu lábio inferior, contendo um sorriso, mas do nada, seu rosto foi tomado pelo desânimo e até o seu abraço se afrouxou. 

— Você nem reparou, não é? – Perguntou, incomodado e eu senti um aperto no peito. Não aguentava mais machucá-lo daquele jeito, toda vez que eu o chateava, era como se eu estivesse me ferindo, então eu acariciei seu rosto e tomei seus lábios nos meus em um beijo cuidadoso. 

— É claro que eu reparei, lindo. – Sorri e ele ergueu os olhos, surpreso. – Foi de propósito.

— Mesmo? 

— Juro. – Garanti. 

— E o que isso significa? – Ele perguntou e eu suspirei, sorridente. Aquela era uma boa pergunta.

— Com certeza significa um milhão de coisas que nós vamos descobrir juntos, com o tempo. – Respondi, brincando com o seu cabelo. – Mas eu tenho a impressão de que tudo tem uma proporção bem maior do que eu achava. 

— Isso é bom, não é? 

— Eu tenho muita sorte em ter você. 

— Digo o mesmo. – Ele sorriu e eu simplesmente o abracei com força, desejando ficar em seus braços para sempre. 

 

Xxxxxxx

 

Assim que Scorpius aparatou comigo e abriu o portão da sua enorme mansão, eu senti o meu estômago se contorcer de nervosismo. Nós começamos a andar pelo enorme jardim da sua casa, que era realmente chocante. Árvores altas, flores de todos os tipos e todas as cores, plantas diversas e arbustos com frutinhas rodeavam um caminho de pedregulhos que nos levava até a porta principal da mansão Malfoy.

Toda aquela megalomania me deixava ainda mais tensa. Embora estivesse muito frio, eu era capaz de sentir o suor escorrer pela minha testa. Minha mão estava suada, mas Scorpius fazia questão de segurá-la com firmeza, em uma tentativa de me deixar segura. Mas eu jamais me sentiria confortável quando estava prestes a passar alguns dias com os meus sogros. 

Antes de Scorpius abrir a porta principal da mansão, eu travei, olhando para a magnitude daquela construção. Eu não estava acostumada com tanto luxo e, de repente, me senti como uma formiguinha. 

— Amor, você está bem? – Ele perguntou em um tom carinhoso e eu engoli a seco. 

— Não. – Respondi sinceramente. – Eu estou com um mal pressentimento. 

— Você só está nervosa. – Ele sorriu, me puxando para um abraço. – Você só está nervosa. Escuta só, minha mãe pode não ser a pessoa mais fácil do mundo, mas eu vou estar com você o tempo todo e garanto que você vai se sair perfeitamente bem. Fique tranquila e confie em mim.

— Mesmo? Você não vai me deixar sozinha? 

— Nem por um segundo. Vou aproveitar o feriado para ficar grudado em você.

— Você promete? 

— É claro, meu amor. – Ele sorriu, beijando a minha testa e, no mesmo instante a porta se abriu, revelando a sua mãe, completamente bem vestida em um vestido longo, com mangas compridas de veludo bordado com pedrarias. Ela estava muito elegante para alguém que estava em casa e eu forcei um sorriso nervoso. 

— Scorpius, querido, que bom que chegou, meu bebê. – Ela anunciou, tirando-o dos meus braços para que ela pudesse abraçá-lo fortemente e beijou o seu rosto. – Eu pedi que os elfos preparassem aqueles biscoitos que você adora para tomarmos um chá, como sempre fazemos na sua volta da escola. 

— Obrigado, mãe. – Ele sorriu e também beijou o seu rosto. – Eu e a Rose estamos cansados da viagem. Se importa se tomarmos um banho antes do chá? 

Ela me encarou dos pés à cabeça e eu me senti completamente nua dentro da minha legging preta e o meu suéter feito pela vovó Molly. Estendi minha mão trêmula para cumprimentá-la 

— Como vai, senhora Malfoy? – Perguntei, tentando ser o mais educada possível e ela ignorou a minha mão. 

— Então você veio mesmo? – Ela pareceu surpresa e nem um pouco contente e eu encolhi a seco, recolhendo a mão. Ela suspirou, resignada e saiu da frente da porta. – Entrem. Menina, eu vou pedir que algum Elfo mostre o seu quarto. 

— Mãe, ela dormirá comigo. – Scorpius falou e a mãe dele deu uma gargalhada que parecia uma risada de bruxa de desenhos animados. Aquilo me causou um terrível arrepio na espinha. 

— É claro que ela não dormirá no seu quarto. Vou alojá-la em algum dos quartos do quinto andar para que não ocorra nenhuma fuga no meio da noite. – Ela disse, severa. – Se um dos dois quiser bancar o espertinho, eu vou escutar. 

— Ah, tudo bem. – Eu disse, timidamente, tentando soar educada. – Eu posso ficar em um dos quartos do quinto andar, ou o que seja… não tem problema. 

Scorpius não pareceu muito feliz com isso, mas assentiu em concordância e entrou na casa, deixando a sua mochila sobre o aparador da sala. Ele puxou a minha mão e me levou para um corredor onde poderíamos falar a sós. 

— Tudo bem? – Perguntou, me avaliando atenciosamente. 

— Tudo. – Menti e ele suspirou. 

— Eu sinto muito por isso. Eu vou tentar dar um jeito… 

— Scor, está tudo certo. – Forcei um sorriso, encolhendo os ombros. – Eu só preciso de um banho. Será que eu posso ir para o meu quarto? 

— É claro… Eu mesmo vou te levar. 

— Não precisa, querido. – A mãe dele se intrometeu, com o nariz empinado de sempre e eu tentei me controlar para não revirar os olhos. – Eu mesma a levo. Venha, menina… 

— Até mais tarde. – Ele beijou a minha testa e eu forcei outro sorriso, seguindo a mãe dele pelas escadarias e corredores até que ela me levasse até a porta de um quarto e a abrisse. Era um quarto luxuoso, maior do que a sala de estar da minha casa, com uma cama enorme e um banheiro acoplado. A roupa de cama era verde musgo, com cobras bordadas em prateado e tudo era extremamente elegante. Abandonei minha mochila magicamente estendida sobre a poltrona e suspirei, me virando para agradecê-la pela excelente acomodação, mesmo que eu não pudesse ficar com Scorpius. 

— Senhora Malfoy, obri… 

Mas ela não estava mais lá. Suspirei derrotada e me joguei de bruços na cama. Ela me odiava e eu apenas poderia torcer para que aqueles quatro dias na casa de Scorpius fossem melhores do que eu esperava. Mas sonhar era fácil demais. Na realidade, o buraco era mais embaixo. Bem mais embaixo. 

 


Notas Finais


Comentem, hein?

Beijos e até o próximo!


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