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História Mahoutsukai no Yoru - Meu novo mundo


Escrita por: MJD4DJ

Notas do Autor


Olá meu vampirinhos! Não sei se posso chamá-los assim... Depois de muito tempo, muito perrengue, eu decidi tentar de novo! Não sei porque eu me torturo desse jeito!
Eu não estava ficando muito satisfeita com as outras histórias que fazia, principalmente uma delas que eu coloquei um monte de personagens originais e eu não conseguia dar conta.
Então decidi fazer de novo, com outra proposta e uma nova personagem! Digam adeus a Evelyn a aqueles que a acompanhavam e digam olá para Rebecca.

Um pequeno adendo: Yui nessa história não irá aparecer no início, só nos capítulos mais avançados irá aparecer como o tema da trama principal onde a protagonista irá resolver os mistérios, não sei se vai ser antes ou bem depois, ainda estou escrevendo e planejando aos poucos.

Sem mais delongas, vamos acompanhar essa trama.

Capítulo 1 - Meu novo mundo


"Nos momentos menos inesperados, acontecem as melhores coisas."

 

 

Tento ajeitar meu cabelo e conferir a minha maquiagem por mais uma última vez. Minha respiração estava acelerada e minhas mãos tornavam-se úmidas, tamanha era a minha ansiedade. Preciso tentar me controlar e não demonstrar meu nervosismo.

 

Flashback On: 

 

Estava no meu quarto mexendo no computador com a música no último volume, quando escuto alguém bater na porta. 

— Entrega para você. — avisa Jéssica estendendo para mim um pacote gigante. Assim que eu vi o remetente e a logo do colégio, eu rapidamente tomei de suas mãos correndo até a minha escrivaninha apanhando o estilete. 

Meu coração estava a mil quando rasgava os papéis e assim que eu li o conteúdo eu quase chorei. 

— Eu.... Fui aceita! — gritei bem alto dando pulinhos e voltas no quarto depois abraçando minha irmã. 

— Parabéns irmazinha! — felicita Jéssica pulando de alegria também. — Mamãe e papai vai ficar felizes em saber. 

Acenei com a cabeça, saindo do quarto as pressas descendo as escadas dando a sorte de encontrar a minha mãe na cozinha. 

— Mãe a senhora não vai acreditar! — falei ansiosa com um sorriso de orelha a orelha estampado no rosto. 

— O que aconteceu minha filha? — perguntou me olhando preocupada. — Não me diga que está namorando ou que a Jéssica ficou grávida. 

— Que!? Não! — franzi o cenho horrorizada por ela pensar na possibilidade de eu estar namorando. 

— Então o que é Rebecca. Estou ocupada nesse momento. — falou perdendo um pouco de paciência. 

— Eu fui aceita! — cantarolei mostrando a carta de aceitação do colégio Ryoutei Academy, balançando em sua frente. 

— Ow, meus parabéns querida! Seu pai está no escritório, ele ficará orgulhoso de ouvir essa notícia. — explica, voltando a fazer o almoço. 

Atravessei a sala de estar até a porta onde se encontrava o escritório do papai. Bati na porta escutando o maravilhoso "pode entrar." 

— Papi, sua filha foi aceita no colégio! — poupei de enrolar em dar a notícia. Assim que ele viu a carta que joguei em cima do seu notebook assustando-o. 

— Nossa, minha filha só trás orgulho. — respondeu ele me elogiando. — Você está preparada pois é em outra cidade, e isso significa que você vai morar sozinha. 

— Claro. Eu sei das regras, deixar a casa arrumada e encontrar um emprego de meio período até lá. — reviso as regras que o meu pai sempre ficava falando no meu ouvido quase o tempo todo. Eu amo ele, só que as vezes ele exagera um pouco. 

— Não só isso, como também, sem dar festas. — completou: — E, nada de garotos. — encarou-me severo. 

— Eu sei também disso pai. — respondo sem dar muita bola. — Mas eu já tenho 17 anos, talvez uma pequena festinha? 

— Entre amigas, e sem nenhum garoto. — o velho dá muita ênfase sobre trazer meninos. 

— Pai, você me conhece, não é como se eu fosse começar a namorar do nada. Eu não sou a Jéssica. — respondo revirando os olhos. 

— "Eu tenho 17 anos", "Você me conhece". — ele repete a frase. — Se ao menos for namorar, eu quero ser o primeiro a saber. 

— Claro papito, só namoro no dia 31 de fevereiro. — dou um beijo em sua bochecha e volto para o meu quarto arrumar minhas coisas.

 

Flashback Off.

 

Então cá estou eu dentro do táxi mexendo na minha franja umas três vezes. Quando estou nervosa, tenho a tendência de ficar mexendo na minha franja ou também faço outras coisas como roer as unhas. Eu tentava encontrar algum ponto positivo nisso tudo, eu teria mais responsabilidades para conciliar meus estudos com uma vida independente. 

No final das contas, eu não estaria sozinha de verdade. Minha irmã, Jéssica tinha se encarregado de arranjar uma casa em um preço salgado para mim e meus pais junto cuidariam de pagar com as despesas até eu me estabelecer. Por hora, eu não tenho que me preocupar com a luz ou água, com ajuda deles eu consigo sobreviver por uns cinco meses. 

Observei a vizinhança, onde seria o meu novo lar. O taxista havia parado em uma grande casa (a minha nova casa), desci do carro com a mala em minhas mãos encarando a minha nova morada, enquanto meus olhos negros percorriam todo o perímetro. 

— Senhorita, colocamos todos os seus móveis na sua casa. Poderia assinar esse documento indicando que o serviço foi feito? — perguntou um rapaz de certa idade, a mim. 

— Claro, senhor. — respondi, pegando a prancheta que ele me estendia. 

Assim que o pessoal da transportadora foi embora, tomei coragem para subir até o meu novo lar. Ao pisar nele, um fundinho de esperança tomou conta de mim. Ele era perfeito. Mesmo sem os móveis, a cor das paredes da sala eram em tons pastéis; a cozinha tinha um tamanho ideal; e meu quarto era bem espaçoso. E tinha uma uma coisa que adorava, era espaço. 

Acabei observando o meu "novo quarto": Possui uma cama de casal no centro, ao lado há uma cabeceira, e tem uma grande escrivaninha na parede direita assim como a porta que vai para o banheiro, um armário.... Resumindo, é lindo. Então primeiramente, optei por começar a organizar as roupas nos cabides, para depois colocá-las organizadas no armário. Logo em seguida, arrumei meus livros na escrivaninha, assim como os objetos que trouxe. No fim, guardei a mala embaixo da cama, porém senti que ela bateu em algo. 

Estranho. 

Curiosa, me estico um pouco para alcançar.... Uma caixa? Meus dedos agarram o papelão misterioso, fazendo-me colocá-la em meu colo sentada na cama para ter uma melhor visão. Uma caixa branca, sem nada demais... Mas parecia ter algo dentro pelo peso. Não me contive em abrir. 

Possuía uma carta, juntamente com um colar de ouro branco com um amuleto oval, extremamente lindo. Optei por começar a ler a carta primeiramente e tinha uma escrita bem escarranchada, que é difícil de ler, contudo não impossível. 

"Meu querido amor, 

Peço desculpas pela última vez que nos encontramos, por todas aquelas coisas que tinha dito a você. No final das contas, até em sua morte, aquela mulher continuou a mentir para mim.... Eu fui fraca novamente, pensava que tinha mudado a minha forma de pensar sobre o mundo... mas eu não passava da mesma pessoa ignorante que aquela mulher havia me criado. Enganada por suas mentiras. Acreditava que eu iria mudar o mundo, mas eu não passo de uma marionete deles. Sobre a criança do qual já deves ter ouvido sobre os boatos, bom, ela é minha... Porém há algo que eu preciso te contar sobre este bebê em meu ventre. Espero que esta carta chegue até você, me encontre no mesmo lugar em que nos conhecemos que agora é uma casa! Estou pensando em comprá-la e esconder algumas coisas por aqui.... Espero que tu encontres isso e também me encontre." 

Uau. Ok, essa carta é muito profunda paraque eu a lesse. Mas, não é só a carta ou o conteúdo que eu li em si me preocupa, 

Encontrei o diário da antiga dona na caixa.

Estou pensando em lê-lo. 

Certo. Eu sei que as vezes dou a entender que não quero que ninguém mexa nas minhas coisas, e sempre prezar pela privacidade das outras, apesar de que provavelmente não veria problema nenhum nisso. Não sei. 

Mas vocês não acham que a antiga dona queria que eu lesse o diário dela? Não tem nenhum aviso dizendo; "se você estiver lendo isso, ou encontrou esse diário, por favor devolver ao DONO!" Viu só, não tem algo do tipo escrito nele, então quer dizer que eu possa ler.... certo? 

Porém não tive tempo para pensar muito, pois eu precisava me arrumar para escola, e eu já estava começando a me atrasar! Levei um susto quando percebi o tom azul escuro no céu pela janela do meu quarto, a mudança havia tomado todo o meu tempo que eu nem percebi as horas passarem. Saí do banheiro com os cabelos pingando no tapete do meu quarto, além de estar mais do que atrasada, eu tinha tempo para perder arrumando meu cabelo e maquiagem. 

Apressei-me passando o secador nos meus cabelos castanhos ondulados que desciam selvagens até os quadris. Coloquei o meu uniforme que consistia; uma blusa social branca de manga comprida e um blazer da cor vermelha bem chamativa com o emblema do colégio, uma saia xadrez preta com bordados de linho branco, uma meia-calça da mesma cor e sapatos de salto marrom. Passei um pouco de maquiagem e um batom rosa colocando uma tiara grossa branca e... Voilá! Estava até que bem produzida para o primeiro dia. Dizem que a primeira impressão é tudo, então vamos mostrar para o que vim. Peguei a minha mochila, e deu uma última olhada no espelho respirando fundo, nervosa. Vai dar tudo certo. 

Desci correndo, apressada. Não queria chegar atrasada no meu primeiro dia de aula.... Quer dizer, primeira noite de aula.

 

***

 

Meu. 

Deus. 

O colégio que estudava não é nada comparado com esse que é o triplo de uma mansão. Tinha o quádruplo de alunos do que era esperado. 

Andentrei o campus, ainda impressionada com o tamanho. 

Recebi vários olhares e comentários, o que me deixou completamente constrangida. Só havia pessoas da minha idade. Onde estava os outros ensinos? Caminhei mais rápido que o habitual para o corredor, vendo o meu horário de aula. 

— Rebecca Evans? — perguntou alguém atrás de mim. Quando me virei, estava de frente a uma garota um pouco baixa do que eu, 1,65 de altura. Cabelos azuis escuros como a noite, olhos cor de mel lábios carnudos e duas maçãs grandes nas bochechas. 

— Sim, eu mesma. — estendi a mão para cumprimentá-la. — Você já sabia, ou é  exatamente boa em adivinhações? — soltei, brincando. 

A garota deu um risinho simpático. — Na verdade, eu já sabia. Eu sou a presidente do grêmio estudantil, então meio que estou encarregada de ter dar os papéis necessários. — explicou-me, me estendendo uns três papéis, além de uma chave. 

— Obrigada! Estava atrás deles mesmos, se você não tivesse aparecido na hora, eu já estaria perdida nesse "shopping" todo. — soltei, enquanto conferia os papéis. 

— Sei que é bem fácil de se perder, mas com o tempo, você vai se acostumando. — falou, ajeitando o cabelo para trás. — Ah, onde estão os meus modos. Meu nome é Tsuzura Hanatemari. 

— Prazer em conhecê-la. — respondo lançando um sorriso doce. — E esse colégio é.... uau. Não esperava algo do tipo. 

— Isso é porque você não viu os clubes. Você ficaria chocada. — comentou Tsuzura. 

— Não dá para saber se eu não vi. — falo brincando. 

— Eu posso fazer um tour com você e mostrar os.... — antes que Tsuzura terminasse de falar, os corredores ficaram em silêncio. Uma calmaria súbita. Todos os alunos ficaram quietos, agora indo para a entrada da escola. 

— Tsuzura? Ei, o que está acontecendo? — cochichei para minha nova amiga e segui o fluxo a caminho da entrada. 

— São os irmãos Sakamaki. 

— Irmãos de quem? 

Shh! São os Sakamaki, aqueles que são mais desejados pelas meninas e a causa de inveja dos meninos. Aqueles que não fazem nada e causam competição e discórdia no colégio. — ela apontou secretamente para uma limusine preta, estacionada dentro do campus. 

Dentro do veículo, sairam seis rapazes. De características únicas e alturas diferenciadas, mas tendo algo em comum; a pele super pálida. 

— Eles são mesmos irmãos? — perguntei, confusa. 

— Sim, ambos de mães diferentes, mas de um respectivo pai. — explica ela. 

— Eles são sempre assim. Aparecem como quem não querem nada, atraem a atenção necessária e agem como se não fosse nada. — comentou um garoto que até então não havia aparecido no ciclo de amizade. — Você deve ser a aluna nova. Prazer, meu nome é Aoi Mibuoni. 

O rapaz em questão era alto, porte atlético. Também era bonito. Tinha cabelos vermelhos bem rebeldes e usava o uniforme desabotoado mostrando parte do seu pescoço. 

— Prazer, Rebecca. — respondo lançando um sorrio meio tímido. 

— Não precisa ter medo, eu não mordo. — falou em um tom tão sugestivo, que fez Tsuzura puxar com força sua orelha. — Aí! Isso dói. 

— Você é tão cara de pau. — reclamou, revirando os olhos me arrancando um risinho. 

Meus olhos se estreitaram em um garoto de cabelos brancos que atravessava o pátio do colégio irritado, o último entre eles. Por um breve segundo, nossos olhares se encontraram de repente. Ele possui lindos olhos avermelhados, intensos, mas ao mesmo tempo.... Vazios? Eu senti algo estranho vindo dele.... algo que eu nunca senti na minha vida. Corei levemente, enrolando na ponta dos dedos nos fios castanhos enquanto ele passava pela porta de entrada. 

— Nem pense nisso. — alertou Tsuzura, me tirando do transe. 

Hm? O que? 

— Esse seu gestinho aí, enrolando o cabelo e com esse olhar todo meloso. — apontou, fazendo-me encolher os ombros envergonhada. Eu estava dando tão na cara assim? Mas eu não conseguia resistir.... tinha algo nele que me parece estranho, ou eu estou ficando completamente louca?


Notas Finais


E nós começamos como? Com a Rebecca batendo o olhar na nossa branca de neve estressadinha! Kkkkk. Mas não se enganem que no próximo capítulo a Rebecca vai ficar apaixonada e se atirar nele, a nossa garota não se deixa abalar assim tão fácil (de vez em quando....). Enfim, é isso beijos.


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