História Malhação - Natal

Sete dias se passaram desde que Christoph Kramer derrubou a árvore de natal da família Neuer. O arranhão em seu rosto já estava sumindo, assim como a mancha roxa em sua perna. A vergonha que Chris sentia só não era maior do que o amor de Manu. Os dois já estavam juntos há quase seis meses, mal acreditavam na sorte que tinham em terem encontrado um ao outro. Mal acreditavam como tudo se encaixava perfeitamente, como não havia brigas ou tensões. Era tudo vibrante e leve, assim como o Natal.

Manuel convidou Christoph para passar natal em sua casa. Chris morava apenas com sua mãe, a família dele não era de München, então passariam a noite do dia 24 apenas com a companhia um do outro. Diane Kramer ficou felicíssima com o convite, não só pela gentileza e por gostar muito de Manuel, mas também porque ela queria conhecer a família de seu genro.

─ Chris, você acha que deveríamos levar algo para a ceia?, ─ Perguntou Diane durante o almoço da véspera de Natal

─ Mas… Levar alguma coisa quer dizer que você vai ter que cozinhar, o que nem sempre é uma boa ideia

─ Engraçadinho. Você gostou daquela cuca de amêndoas que fiz naquele Natal!

─ Primeiramente, isso foi há uns 7 anos. Segundamente, vovó te ajudou. Terceiramente, eu como de tudo, não sou parâmetro para essas coisas

─ E se a gente comprar alguma coisa na padaria?

─ E se a Karolin Neuer te perguntar como você fez?

─ Hmmm, é mesmo. Acho melhor levarmos um vinho, o que acha?

─ Acho melhor, os riscos são bem menores, ─ Disse Chris rindo

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Outro casal planejava o Natal, mas dessa vez um pouco mais para o interior. Thomas Müller e Lisa Trede haviam se visto todos os dias desde que chegaram em Weilheim Oberbayern, cidade natal de Thomas. Mesmo quando o tempo estava muito frio e a neve caía, os dois se encontravam, nem que fosse apenas para conversar enquanto dividiam uma xícara de chocolate quente.
As famílias Müller e Trede se conheciam há décadas, Claudia Müller havia estudado junto com Mikaela Trede, mãe de Lisa. A amizade continua até os dias atuais, mesmo que nos últimos 4 anos não tenham se falado direito. O namoro de Lisa e Thomas havia juntado essas duas amigas, essas duas famílias novamente e agora se preparavam para mais um Natal juntos na fazenda dos Müller.

As mulheres se empenharam muito para fazer uma enorme e farta ceia para aquela noite, os homens foram atrás de lenha para a lareira e conseguiram também um belo pinheiro para decorar a sala. Lisa e Thomas haviam ajudado na decoração da árvore de Natal e agora estavam no estábulo cuidando dos cavalos.

─ Tem falado com a Anna?, ─ Thomas perguntou enquanto escovava a crina de uma bela égua branca

─ Sim, sim! Nos falamos sempre! Ela não vai passar a noite de Natal com Robert, mas marcaram de trocar os presentes na tarde do dia 25, vão esquiar também, se não me engano

─ Que bom que estão dando certo né? Estudo com o Lewandowski há alguns anos e é a primeira vez que o vejo assim

─ Assim como?

─ Ah, se dedicando mesmo ao namoro, antes ele não sossegava, estava sempre com uma garota nova

─ E você?

─ Ué, eu o quê?

─ Também era assim?

─ Ainda sou!

Lisa fez cara de brava e Thomas não pode deixar de abrir um enorme sorriso, ele amava quando ela fazia aquela cara, parecia tão adorável. Botou a escovinha no chão e foi até ela. Lisa continuou fazendo-se de vítima, mas acabou não resistindo e logo embalaram em um beijo suave. Thomas encerrou um beijo e depositou um selinho nos lábios da namorada.

─ Você me conhece

─ Eu sei, só queria que você viesse me beijar, ─ Disse Lisa sorrindo faceiramente

─ Oh! Você me usou!

─ Você me conhece, ─ Lisa então, na ponta dos pés, envolveu o pescoço de Thomas com os braços e plantou um selinho nos lábios dele

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Na capital da Baviera, Lukas Podolski caminhava com Bastian Schweinsteiger por um shopping center, estavam fazendo as últimas compras para o Natal.

─ Basti, já é hora do almoço, eu to morrendo de fome, cara

─ Meu deus, a gente lanchou não faz nem uma hora!

─ Eu sou praticamente um atleta, preciso me alimentar para continuar forte

─ Você é guloso, isso sim. Tá, vamos lá na praça de alimentação ver o que tem

Os dois amigos então se dirigiram para o terceiro piso do shopping, piso este que era destinado à comida. Resolveram comer em um restaurante especializado em frutos do mar. Bastian pediu uma salada com polvo e Lukas um fettuccine com camarão. Sentaram-se para esperar seus respectivos pedidos.

─ E aí, cadê a Sarah?, ─ Perguntou Lukas tomando um gole da cerveja que havia acabado de pedir

─ Boa pergunta, ─ Bastian respondeu seco

─ Como assim?

─ Ah, cara, já não está como antes… Nos vemos pouco, quase não nos falamos… Não sei o que está acontecendo

─ Essa menina não presta, Bastian, eu te digo isso há muito tempo

─ Luki, por favor, não vamos voltar pra esse assunto né? Eu já sei que você implica com a Sarah desde sempre, mas o que eu posso fazer se sou apaixonado por ela?

─ Você deveria conversar com ela, perguntar o que mudou, se está acontecendo alguma coisa

─ Eu tenho medo da resposta

─ Ah Bastian, vai ficar sendo trouxa assim a vida toda? Com medo da resposta, cara? Até parece que nunca terminou um namoro

─ Você sabe que com a Sarah é diferente

─ Sim, claro, ela não te respeita, não te dá o devido valor nem a atenção que você merece. Sim, com ela é realmente diferente, ela faz tudo o que quer, te faz de trouxa, pisa em você, passa dias sem dar notícia e depois volta dando beijinho. E o que você faz? Dá beijinho

─ Chega, tá legal? Não vou ficar aqui ouvindo você falar de mim desse jeito

─ Você sabe que estou certo, no fundo, bem no fundo, você sempre sabe que eu estou certo

─ Com licença, ─ Disse o garçom colocando nossos pedidos na mesa, ─ Mais alguma coisa?

─ Não, ─ Disse Bastian secamente

─ Está certo. Qualquer coisa é só me chamar, ─ Disse o garçom logo afastando-se da mesa

─ Vamos comer e depois eu vou embora, ─ Falou Bastian

─ Ahhh vai ficar nessa? Olha, eu não vou pedir desculpas pelo o que eu disse, ok? Entendo que você tenha ficado chateado, claro, mas eu falei o que eu acho porque eu quero o seu bem, beleza? Só quero que você saiba que você está brigando com a pessoa errada

─ Ok, ok, Lukas. Vamos comer, conversamos outra hora sobre isso

Lukas Podolski e Bastian Schweinsteiger almoçaram em silêncio, pagaram a conta, compraram só mais um presente e foram embora, cada um para sua casa. Bastian estava chateado, mas não com Lukas, ele estava bravo consigo mesmo por ter tanto medo de descobrir que o namoro dele é uma mentira, de acabar com essa fantasia que ele tanto gosta.

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Mario e Fabian já estavam com o restante da família Götze. Mario estava ajudando Astrid e sua avó Angela a fazer a ceia de Natal quando Marco mandou uma mensagem para ele.

Marcinho: já estou com saudades

Mario não pode deixar de sorrir. Ele e Marco estavam melhores do que nunca, os 7 dias que passaram juntos foram incríveis, dormir com Marco tinha sido incrível. Amar e saber que é amado deixava Mario nas nuvens.

M. Götze: mas eu estava aí ontem mesmo…

Instantes depois veio a resposta:

Marcinho: eu já estaria com saudades mesmo que estivéssemos em cômodos diferentes na mesma casa, Sunny

M. Götze: ai para, eu fico sem jeito hehe também estou sentindo sua falta, Woody! to aqui ajudando na ceia de natal

Marcinho: hmm que menino prendado… saudades de você cozinhando pra mim

M. Götze: pode deixar que assim que der eu vou fazer um jantar especial

Marcinho: vou cobrar hein?

M. Götze: pode cobrar! haha agora deixa eu ir aqui, minha mãe já tá me olhando feio pq todo no celular kkkk

Marcinho: poxa :(( a gente se vê amanhã??

M. Götze: com certeza <3

Mario enviou a última mensagem e guardou o celular. Voltou ao seu trabalho de cortar cenoura, mas agora ele estava com um enorme sorriso no rosto. Mal podia esperar para ver Marco, seu amor, amanhã.

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Ann-Kathrin Brömmel estava passando a pausa de inverno na Espanha, mas sua mente estava na Alemanha. AK estava agora olhando o Instagram de Mario e enlouqueceu ao ver as fotos mais recentes.

─ Boliche com Marcinho e Pierre, ─ Ann leu com ironia na voz, ─ Ai que nojo essa daqui, afff o que é isso? Essa selfie horrorosa com Marco, olha só o tamanho do nariz desse cara! Argh que ódio!

─ Filha? Tá falando com quem?, ─ Disse Kirsten Brömmel que havia acabado de adentrar a sala de estar

─ O Mario, mãe, aff

─ Ow minha princesa, ─ Kirsten sentou-se no sofá ao lado de Ann, ─ Venha, deite aqui no meu colo, ─ Ann então aconchegou-se no colo de sua mãe, ─ Você é a garota mais linda do mundo, esse garoto é um idiota por não ter te valorizado

─ Awn, mãe… Poxa, eu fiz tudo certo, fiz tudo como a senhora me ensinou e agora isso, ele tá lá naquela bosta de cidade com aquele menino de cor de lagartixa

─ Mas ele vai ter o que ele merece, não vai? Sei que você vai pensar em algo

─ A Sarah mal está falando comigo, só quer saber do velhote que ela tá pegando, o Toni viajou, foi pra Bahamas, tá lá na praia tomando água de coco e nada de me ajudar, ─ Disse Ann fazendo bico e amolecendo a voz

─ Mamãe está aqui pra te ajudar, então, ─ Kirsten agora afagava o cabelo da filha, ─ Vai conta pra mim o que você pensou até agora

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Diane Kramer havia saído durante a tarde e comprado duas garrafas de vinho. Ela e Christoph já estavam prontos para irem para a casa da família Neuer. No caminho, Chris disse:

─ Mãe, pelo amor de deus, tenha cuidado na casa do Manu

─ Falou a pessoa que derrubou a árvore de natal, ─ Diane zombou enquanto dirigia

─ Precisamos ter ainda mais cuidado depois disso. Não quero que a Frau Karolin fique brava, me proíba de ir pra lá ou coisa do tipo

─ Ela vai ser uma boba se fizer isso, você é um menino de ouro

─ Ainda bem, porque se não fosse, eu já teria quebrado, ─ Disse Chris rindo

Diane o acompanhou nas risadas imediatamente. Os dois sempre foram muito estabanados, muito altos, muito magros. O pai de Christoph agora morava em Hamburg, mas com uma nova família, que não era tão alta, nem tão magra nem tão estabanada. Diane e Chris tornaram-se muito amigos depois do divórcio, por muito tempo foram só os dois. Agora tem a família Neuer na história, todos muito altos também, mas ao contrário dos Kramer, eram disciplinados, um tanto rígidos e nada estabanados.

Levou cerca de 15 minutos para chegarem até a enorme e clássica casa em que Manuel mora. Diane estacionou o carro e então caminharam até a exuberante porta de entrada. Mas antes de tocarem a campainha, Chris olhou para sua mãe e perguntou como ele estava.

─ Você parece um príncipe, ─ Respondeu Diane com um sorriso

─ E você está linda como sempre

─ Obrigada, querido! Mas agora vá, toque essa campainha, estou congelando aqui fora

Foram só alguns instantes depois do ding-dong que a porta se abriu. Manuel estava com um suéter verde, tinha uma rena vermelha estampada. Chris achou que ele não poderia estar mais adorável. Os dois cumprimentaram-se com um selinho tímido.

─ Como vocês são lindos!, ─ Disse Diane

─ Frau Diane Kramer, uma honra finalmente conhecê-la! Fiquei muito feliz quando Chris me disse que tinha aceitado meu convite!

─ Como eu poderia recusar? Meu Chris ficou tão feliz com a ideia de não passar Natal comendo pizza e vendo o Grinch

─ Mãe!

─ Ah, Chris, Manu já te conhece o suficiente pra você não ficar mais com essas vergonhas bestas

─ Pior que sua mãe está certa, ─ Disse Manuel rindo um pouco, ─ Mas vamos, vamos, entrem, devem estar congelando aí fora

Manuel Neuer pegou os casacos de Christoph e Diane, os guardou em um armário próximo da porta. Em seguida, os levou até a sala de estar.

─ Pai, esta é Diane Kramer. Este é o meu pai, Leon Neuer. E aquele dali é o meu irmão Marcel

─ Olá, sejam bem vindos, ─ Disse Leon levantando-se para cumprimentar as visitas, ─ Bom vê-lo novamente, Christoph. Vejo que herdou a altura de sua mãe, pena que não captou também a beleza

─ Oh, que é isso, Herr Leon, ─ Diane disse envergonhada, ─ Prazer em conhecê-los! E obrigada pelo convite.

─ Onde está Frau Karolin?, ─ Perguntou Chris

─ Está na cozinha, vou chamá-la

─ Ah, Manu, trouxemos essas duas garrafas de vinho, ─ Disse Christoph

─ Não precisava, mas obrigado! Vou guardá-las, ─ Manuel pegou as garrafas e logo desapareceu corredor adentro

─ Sentem-se, Karolin sempre se empolga com esse tipo de ocasião, nunca deixa a cozinheira fazer o trabalho dela sozinha, mas a senhora deve saber como são essas coisas ─ Disse Leon

─ Ha! E como sei, ─ Disse Diane tentando parecer uma cozinheira de mão cheia, ─ Natal é sempre uma loucura na cozinha

─ E se é!, ─ Disse Karolin adentrando a sala já com um sorriso no rosto, ─ Desculpem-me pela bagunça, botei a torta de maçã no forno agorinha. Olá, Diane! Prazer em conhecê-la, ─ Karolin havia erguido a mão para cumprimentar a senhora Kramer, mas recuou, ─ Oh céus, minha mão está suja. Vou tomar um banho e logo desço para cumprimentá-la adequadamente! Sinta-se à vontade!

Assim que Karolin Neuer deixou a sala, Manuel chegou trazendo taças de vinho para os ali presentes. Com as taças em mãos, todos aconchegaram-se no sofá, a lareira estava acesa e a conversa corria bem. Manuel e Christoph vira e mexe trocavam olhares e sorrisos.

Alguns minutos depois de Karolin descer e enfim cumprimentar Diane e Christoph, o jantar foi anunciado. Estavam todos sentados à mesa, esta que esbanjava fartura, variedade. Uma mistura agradável de cheiros. Fizeram uma breve oração e então serviram-se.

─ Diane, com o que você trabalha?, ─ Perguntou Karolin enquanto cortava um pedaço de pernil para Marcel

─ Ahn, eu sou escritora

─ Ah é? Sobre o que você escreve?

─ Horóscopo

─ Horóscopo? As pessoas ainda acreditam nessa bobagem?, ─ Disse Leon se divertindo com a ideia

─ Não é bobagem

─ Não queremos menosprezar o seu trabalho, mas vamos, nos conte, é tudo inventado, não é?

─ Não, queridinha. Não invento nada, é tudo feito à base de muito estudo

Diane Kramer não aguentava mais esse tipo de reação que as pessoas tinham quando descobriam o que ela fazia. A família, os amigos, até mesmo o ex-marido. Ela já havia estado nessa situação dezenas de vezes.

─ Nossa, mas esse pernil está muito bom! Foi a senhora quem fez?, ─ Disse Christoph tentando suavizar a tensão

─ E as batatas estão maravilhosas, mãe! A senhora se superou novamente!, ─ Emendou Manuel percebendo a tática de Chris

─ Ah, por favor… Não precisa ficar brava, deve ser difícil trabalhar com esse tipo de coisa, ─ Manuel e Chris até respiraram aliviados ao ouvir aquelas palavras, mas então Karolin continuou, ─ Ter que inventar tanta baboseira semanalmente deve dar muito trabalho mesmo

─ E a senhora trabalha com o quê? Posso saber?, ─ Disse Diane que agora havia parado de comer e olhava diretamente para Karolin, claramente irritada

─ Eu sou arquiteta, ─ Karolin respondeu com orgulho

─ Não conseguiu passar pra engenharia civil e aí resolveu fazer arquitetura mesmo?

─ Mãe!, ─ Chris disse enquanto suas bochechas coravam

─ Gente, é natal, não vamos brigar por uma bobagem

─ Ah, você acha que meu trabalho também é uma bobagem, Manuel?

─ Eu… Eu não…

─ Acha sim! Você deve querer ser o quê? Médico? Engenheiro? Só pode, bem o seu tipinho

─ Epa, olha lá como você fala com o meu filho!, ─ Karolin agora aumentou a voz

─ Karolin, menos, ─ Disse Leon, ─ Senhoras, já chega né?

─ Então vai ficar por isso mesmo? Você vai desrespeitar o meu trabalho e vai ficar assim?

─ A senhora está em minha casa e é Natal, então vamos manter o nível

─ Ah querida, foi você quem baixou o nível, foi você quem começou com tudo isso. A astróloga aqui tem coragem de assumir, e você, arquiteta?

─ Ok, isso já foi longe demais, ─ Disse Manuel firmemente, ─ e Marcel, você pare de rir

─ Não fale assim com seu irmão, ─ Disse Karolin

─ Vamos, Christoph, ─ Disse Diane levantando-se, ─ Não vou passar mais nenhum segundo aqui com essa gente

─ A culpa não é nossa, é da lua em áries, ─ Disse Karolin cinicamente

─ Christoph Kramer, levante-se, pois estamos indo embora!

Diane Kramer então começou seu caminho até a saída, ignorando completamente os pedidos de Manuel. Christoph não queria que as coisas terminassem assim, mas ele não podia também fazer isso com sua mãe, então achou melhor ir atrás dela. Chris e Manu trocaram um olhar e um sorriso sem graça como despedida. Esse definitivamente não era o final da noite que esses dois jovens esperavam. Não era assim que eles tinham pensado que seria a noite de Natal.