História Mansão Norman Para Assassinos Aposentados - Roubamos um carro e fizemos toda a favela nossa inimiga

- UOOOOOOOOOU – gritou Jeff ennquanto dirigia.

- ELES VÃO NOS MATAR! – chorou BEN.

Bom, eu vou explicar o que aconteceu para vocês…

Algumas horas antes…

Era de manhã, ontem Jeff e Sally arranjaram uma briga na praia e agora a Sally não quer mais ir a praia.

- Não adianta me pedir, eu não quero mais ir lá! – disse ela inflando as bochechas.

O pessoal planejou ir para a praia hoje de manhã, mas a Sally não gostou e decidiu que vai andar pela cidade em busca de comida. Acho que vou acompanhá-la.

- Se vocês não querem ir tudo bem então… – tio Slendy deu uma pausa. – Mas quem vai, que me siga!

O pessoal gritou animado e seguiu o Slender.

- Podem ir, eu vou ficar. – falei. – Pode ser perigoso deixar a Sally sozinha.

- Eu vou andar por aí, vai que eu encontro algo legal. – disse Jeff indo para o lado oposto da praia.

- E eu vou com ele! – gritou Nina animada indo atrás de Jeff.

- Tanto faz. – Jeff balançou os ombros e foi andando com a Nina ao seu lado.

- Vamos Norman. –Sally me chamou e eu fui andando ao lado dela.

Chegamos a uma rua movimentada com bastantes pessoas. Sally achou uma barraquinha de hot dog’s e comprou um pra mim, e quatro pra ela sendo que mais dois estavam em sua boca, ela tá comendo dois hot dog’s de uma só vez.

- Isso está delicioso. – disse ela sorrindo enquanto comia.

- Com certeza. –falei enquanto mordia mais um pedaço.

Continuando a andar pela rua escutamos alguém gritar “Se fores pela Capão Redondo evite a Tietê!” e não entendemos nada. Mais a frente vimos uma mulher sendo assaltada.

- Como assim? Em plena luz do dia? – falei.

- Esse mundo tá insano. – disse Sally. – Vou enfrentá-lo.

- Sally, lembra do que o tio Slendy disse, sem arranjar confusão.

- Droga. – praguejou ela.

Foi quando iríamos sair que percebemos o olhar do assaltante sobre nós.

- Parece que agora eu terei que lutar. – apareceram mais quatro homens armados com o assaltante, todos começaram a correr em nossa direção. – Ou devemos fugir!

Sally me puxou pelo braço e correu uma rua que levava a um morro eu acho. Corremos, corremos e corremos até se dar conta de que entramos em uma favela. Aquilo era muito difícil de se movimentar, pois não sabíamos qual rua era qual ou para onde correr. Em uma das curvas que Sally fazia pelas ruas nos levou a um beco sem saída.

- Sally, parece que estamos encurralados! – disse desesperado.

- Sério mesmo, Norman? Nem percebi isso. – escutamos alguns barulhos de passos e Sally me jogou para o outro lado do beco, ela pulou em seguida. Quando a gente iria sair do beco do lado em que pulamos os cinco caras nos cercaram. – Droga.

- Parece que achamos algo interessante aqui, pessoal. – disse um deles fazendo os outros rirem.

Eles foram se aproximando e quando iriam nos tocar Jeff apareceu dando uma voadora em um dos cinco caras que nos cercaram.

- Jeff. – gritei animado. Os outros quatro olharam para trás e Nina apareceu cortando o braço de um dos caras que gritou com o corte. – Nina.

- AAAAAAH, MEU BRAÇO. – gritou o homem.

- É sempre no braço. – comentou Jeff.

Sally aproveitou que o assaltante perdeu a atenção dela, então chutou as pernas dele e antes de cair ela acertou um soco no queixo do homem.

- Jeff. – gritou ela indo abraçá-lo.

- Hey, desgruda dele! – gritou Nina.

- Vocês estão bem? –perguntou Jeff para nós.

- Sim, sim. – respondi. – Vocês apareceram bem na hora, valeu.

- Somos amigos, Norman. É o mínimo que eu faria. – Jeff fez um toque comigo.

Enquanto a gente se falava esquecemos dos outros dois caras que tinham fugido. Após isso escutamos alguns fogos de artifício. E quando olhamos para fora do beco vimos vários homens armados vindo pela rua e pelo telhado das casas em nossa direção.

- Essa não. – meu corpo gelou e eu engoli em seco.

- SEBO NAS CANELAS! CORRE BERG! – gritou Jeff correndo. Nós, claro, seguimos ele.

Corremos como se não houvesse o amanhã. As pessoas fugiam e se escondiam com o barulho dos tiros. Em algum momento conseguimos sair da favela e paramos em uma concessionária a céu aberto onde tinham vários carros que pareciam muito caros. Sem que as pessoas ou seguranças nos vissem nos escondemos atrás de um carro todo prata. Sem demorar muito conseguimos ver os homens armados se aproximando do local.

- Nina, você tem que avisar o Slender sobre o que aconteceu! – disse Jeff.

- O quê? E me separar de você? Nem pensar e…

- Para de viadagem. Eles não viram seu rosto por causa do seu capuz, então só abaixa isso e corre até a praia e avise o Slender que fizemos no mínimo uma favela toda de inimiga.

Nina pareceu relutante, mas depois gritou “Ah, droga” e foi para o lado contrário dos homens, ou seja, a praia.

- Agora entrem aqui. – Jeff abriu a porta do carro onde estávamos nos escondendo. Logo em seuida ele entrou.

- Como vocês podem ver senhoras e senhores, esse carro aqui é um dos mais raros e rápidos sendo legalizados aqui no Brasil. Alguém tem uma ideia de qual é? – acho que o cara tá apresentando o carro em que estamos escondidos.

Jeff se jogou para o banco do motorista e Sally para o do passageiro, eu fiquei lá atrás.

- A chave tá aqui. – disse Jeff girando a chave. Aquilo foi incrível, o carro do nada se iluminou em uma luz azul por todas as partes. – Ai meu Zalgo. Esse só pode ser o…

- Isso mesmo senhoras e senhores. – Jeff ligou o motor do carro pronto para dar a partida. Acho que o apresentador não percebeu pois não foi verificar que estávamos ligando o carro – Esse é o incrível e raro Ford Mustang GT 2013!

- O carro dos meus sonhos. – sussurrou Jeff.

A cortina prata que cobria o carro foi retirada e Jeff arrancou com tudo assustando as pessoas que estavam lá. Os homens armados ao perceberem que éramos nós no carro atiraram em nossa direção, mas erraram todos os tiros.

Saímos de lá e dirigimos em direção a praia, mas antes de chegarmos escutamos sirenes tocando.

- A polícia! – disse alarmado.

- Que ótimo. Já tínhamos o Toretto e agora estamos no filme Velozes e Furiosos 5. – Jeff revirou os olhos e acelerou.

A polícia estava na nossa cola, mas o pior foi depois quando percebemos carros variados com pessoas armadas nas janelas.

- OS TRAFICANTES TAMBÉM ESTÃO ATRÁS DA GENTE! – gritou Sally.

- COMO ASSIM? – gritou Jeff acelerando mais. Já estava em 140Km/h.

O meu celular tocou e quando eu atendi o BEN saiu de lá.

- O que tá acontecendo? – perguntou ele.

Apontei para trás e ele viu todos que estavam atrás da gente.

- ETA JÃO. O QUE VOCÊS FIZERAM E… nossa, que carro legal Jeff.

- Valeu. – Jeff fingiu estar envergonhado.

- Cuidado com as curvas! – Jeff deu um drift violento.

- UOOOOOOOOOU – gritou Jeff enquanto dirigia.

- ELES VÃO NOS MATAR! – chorou BEN.

Eu não acredito. Eu pensei que era só uma favela e não metade da cidade. O que vocês aprontaram dessa vez?

Slender disse na nossa mente, e pelo tom parecia bravo.

- O SLENDER VAI NOS MATAR ANTES! – BEN surtou.

- Não tivemos culpa, um bando de caras tentaram fazer algo estranho com a Sally e com o Norman, aí eu fui e bati nos caras. – falou Jeff simplesmente.

Escutamos um praguejo, acho que foi o tio Slendy.

Jeff, continue dirigindo e vá em direção as Cataratas de Foz do Iguaçu, BEN faça o mapa para o Jeff, raqueie a rede policial e inverta os caminhos para despistá-los. Garotos… cuidado. Vejo vocês lá.

- É, parece que temos um novo objetivo. – disse simplesmente.

- BEN, BSU! – gritou Jeff e o BEN afundou no piso do carro. A cor prateada foi substituida por preto e a luz azul ficou verde.

- Atualização completa! – avisou BEN. – Procurando rotas, melhor rota encontrada, indicando caminho. Hackeando rede policial.

- Sally, solta o som.

Sally ligou o rádio e colocou alguma música bem agitada que eu não conhecia.

- Som ligado. – gritou ela pulando no banco em que estava sentada.

- Ótimo. – Jeff deu um curto sorriso e gritou: – Cataratas de Foz do Iguaçu aí vamos nós!