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História Mantenha-me Aquecido - Entre risos


Escrita por: BoloraCora

Notas do Autor


♥ Um super agradecimento para quem vem lendo, favoritando e comentando a Fic! Vocês não tem ideia de como isso incentiva! ♥

Ufa... após a tensão do capítulo passado, damos inicio a uma fase beeeeem romântica para acalentar nossos dias rs... já vou avisando que eu vou instigar muuuuuito vcs, não me matem!

Tempinho fechado... pessoal tudo em casa... movimento fraco... resultado: atualização! kkkk
Esse capitulo está bem cômico, mas tbm já vou avisando que eu sou meio ruim com comédia rs

No mais, boa leitura!

*Créditos para o(a) Autor(a) da imagem de capa*

Capítulo 10 - Entre risos


Fanfic / Fanfiction Mantenha-me Aquecido - Entre risos

No outro dia, acordei com o pescoço todo dolorido... mas não estava na mesma posição na qual eu havia ido dormir: pelo contrário, estava confortavelmente deitado no sofá com dois travesseiros debaixo da minha cabeça e um cobertor me cobrindo.

Shun.

Deus, ele sabe que eu sou calorento...

Me sentei e percebi que ele não estava na sala. Estralei meu pescoço e levantei para fazer um rápido alongamento nos braços e nas pernas. Arranquei minha camisa que já estava toda suada e a deixei junto com as outras roupas. Shun ia me matar por isso.

Fui até a cozinha, onde um cheiro delicioso emanava pelos ares. Shun já estava se trocado, vestindo uma calça moletom skinny e camiseta de manga comprida, enquanto preparava alguma coisa na frigideira mal percebendo que eu estava na porta o observando. Ele só se deu conta quando virou para pegar o prato que estava na mesa.

– Que susto!

– Bom dia para você também – respondi com a voz rouca e comecei a caminhar preguiçosamente em sua direção.

– Hum... bom dia – disse, sonolento.

– Está fazendo o café da manhã?

– A cozinheira está de folga, então... eu me esforço.

– Olha... ela que tome cuidado, porque o cheiro está maravilhoso!

Ele me olhou enquanto eu me aproximava e percebi suas bochechas ficando levemente coradas, provavelmente porque eu estava sem camisa ou por tê-lo o elogiado. Não sabia se eu deveria beija-lo ou qualquer coisa do tipo, mas constatei que fosse ficar estranho. Então resolvi ajuda-lo, lavando algumas louças que já estavam se acumulando na pia.

Ele havia preparado algumas torradas e Tamagoyaki. Na mesa também tinha suco de laranja e café, arroz cozido, frutas e folhinhas de alga seca. Nunca vou entender essa mania que japoneses têm de comer arroz logo de manhã.

Eu terminei de lavar a louça e sequei as mãos. Ele já havia terminado de fritar os Tamagoyakis e estava o cortando em pedaços menores, arrumando-os em um prato. Quando eu ia roubar um pedacinho, Shun me reprimiu:

– Hei!! Vá escovar os dentes primeiro!!

– Mas eu escovei...! – Menti, sem conseguir disfarçar.

– Eu sempre estou de olho em tudo, rapazinho. Não se atreva a tentar me enganar.

– Medo de você.

– Anda! É melhor cuidar da saúde bucal agora do que depois!

– Tá bom, papai.

– Depois você vai me agradecer, filhinho.

– Aff... – Falei, me direcionando para o banheiro.

– Eu escutei! – Gritou.

– Chato! – E eu gritei de volta.

Obviamente eu não o achava chato e ele sabia disso... mas talvez não soubesse que eu amava seu jeito cardial de cuidar de todos a sua volta...

Depois de escovar direitinho os meus dentes, voltei para mesa. Shun mexia em seu celular enquanto tomava uma xícara de café, mas assim que me viu, ele deixou o aparelho de lado.

– Vamos comer? – Perguntei.

– Vamos... ou quer esperar Saori e o Julian?

– Ah, deixa eles dormirem... eu tô com fome!

– Certo.

Peguei os hashis e fui direto no Tamagoyaki. Dei algumas mastigadas e Shun me olhava com ansiedade para saber o que eu havia achado.

Estava. Muito. Bom.

Caralh... – comecei a falar de boca cheia – isso está... divino!

– São só ovos, Hyoga!

Nã-não... – engoli – você colocou algum tempero diferente, não colocou? Qual o segredo?!

Eu o encarei e ele abriu a boca para falar, sorrindo, mas logo a fechou juntamente de seus olhos e deu de ombros.

– Ah, Shun! Me fala!

Ele deu um gole em seu suco e logo em seguida limpou sua boca com um pedaço de papel e disse simplesmente:

– O segredo está nos detalhes.

Mordi meus lábios, encarando-o.

– Ual, que homem... além de misterioso, é inteligente, educado, bonito, carinhoso, sabe até cozinhar! O que mais você é, hein?

– Menos, Hyoga... bem menos!

– Modesto também?!

– Oga!

– Fofo?!

Eu poderia continuar citando as milhares de qualidades que naquele momento eu estava enxergando nele, mas creio que se eu continuasse, as suas bochechas explodiriam de tão vermelhas que estavam.

Comecei a rir e ele também, só para descontrair.

Após terminarmos o desjejum, ainda conversávamos sobre a mesa quando de repente Saori aparece com uma cara... péssima! Mal deu tempo de nós cumprimentá-la quando o Julian Solo apareceu logo atrás, com a mesma cara.

Shun e eu nos entreolhamos e seguramos o riso. Eles pareciam brigados... ou qualquer coisa do tipo. Estava um silêncio constrangedor.

Senti meu celular vibrando em cima da mesa e o peguei para ver de quem era a mensagem. Quando li o que estava escrito e de quem era, não consegui evitar de soltar uma gargalhada alta: Shun havia me mandado a seguinte pergunta via SMS: “Será que fizemos muito barulho ontem à noite e eles não conseguiram dormir? Eles estão só o sabugo! ”

Quem usa esse tipo de expressão hoje em dia?!

Todos olhavam para mim com uma reprovação mortal no olhar, como se eu estivesse rindo em um funeral, inclusive o Shun, o que me fizera rir ainda mais descaradamente!

– Com licença, pessoal. Vou levar esse sem educação para tomar um ar lá fora. Vamos, Hyoga!

Ele me puxou pelo braço, como se tivesse realmente me dando uma bronca. Estava espantado com tamanho gracejo do garoto, que se segurou até que chegássemos na varanda e começou a rir divertidamente com a mão na boca, para que não fizesse barulho.

– Shun! Isso lá é coisa que se faça?!

– Pelo menos eu tirei a gente de lá!

– Verdade, que bicho será que mordeu eles?

– Não faço ideia...

– Pareciam mal-humorados.

– E que não dormiam há séculos.

– Será que o problema era no Julian?

– Ah, não, Hyoga... você não falou isso...

– Pegou mal né? Agora eu vou ficar com essa imagem na cabeça...

– É! Aff!

– Vai estudar agora?

– Sim, mas primeiro vamos arrumar a sala.

– Pode deixar que eu arrumo e vai para o seu quarto.

– Posso confiar?

– De olhos quase fechados!

– Sei... depois vou vim conferir, hein? E faz o favor de colocar uma camisa... isso me desconcentra. E é falta de educação.

Ele sorriu e saiu andando para a outra entrada que dava na sala, sem dar brecha para continuar a conversa. Fiquei que nem bobo, plantado lá fora, digerindo o que ele acabara de falar.

Não sei quais eram os planos de Shun, mas ele estava conseguindo mexer com a minha cabeça.

Fui para a sala e comecei a arruma-la. Eu não tinha a mesma habilidade de Shun para organização, mas conseguia deixar tudo em ordem. Teria que colocar o pijama que ele havia me emprestado para lavar e devolver os cobertores no quarto dele... mas não queria atrapalhá-lo por enquanto. Então, os deixei no meu quarto e fui caminhar para fazer um treino ao ar livre.

Depois de algumas horas, voltei para o meu quarto e tomei um banho demorado. Após o mesmo, me vesti adequadamente com uma camiseta regata de banda e calça de malha. Peguei o cobertor e decidi ir até o quarto dele, descalço.

Bati na porta e entrei sem fazer barulho. Ele estava concentrado em sua mesinha, mas percebeu que eu havia entrado. Deixei suas coisas no guarda-roupas e quando eu estava para sair, ele disse baixinho:

– Pode ficar, se quiser. – Fiquei pensativo, parado na porta. Ele então olha para mim e sorri, dizendo: – Só não faça muito barulho.

Sorri de volta e me sentei em sua cama, concordando. A brisa entrava pela porta que dava em uma pequena área e movimentava as enormes cortinas brancas e transparentes.

Shun estava com os cabelos presos em um rabo-de-cavalo baixo, com um lápis na mão e um enorme livro na mesa, na qual ele segurava o peso de sua cabeça com o punho, para não se cansar. Seu pé mexia rapidamente... não sei se por ansiedade ou para se concentrar melhor. Talvez os dois.

Deitei para trás e observei sua luminária de teto. Olhei para o lado onde havia uma estante de livros de medicina... me deu tontura só de pensar em ler aqueles tijolos enormes! Mas confesso que fiquei curioso.

Voltei a fitar a luminária, ajeitando o braço atrás de minha cabeça.

Meus pensamentos divagavam pela minha mente, como se pulassem de um lado para o outro, brincando e se esbarrando entre si.

Por que eu estou aqui mesmo?

Ah, é... ele disse que eu poderia ficar.

Será que ele só falou isso por educação?

Acho que eu nunca tinha deitado na cama dele... é muito confortável! E limpinha. E arrumada. E... tem o cheiro dele.

Amadeirado? Adocicado?

Qual será o perfume que ele usa?

Ele só tem estante com livros?!

Acho que os perfumes ficam no banheiro.

Droga, não dá para ver daqui.

Eu deveria tirar o pé da cama? Ah, mas eu tomei banho. Mas acho que é melhor tirar. Ah, não. Vou deixar. Vou virar de lado então, melhor.

Mas aí minha bunda vai ficar virada para o Shun!

Do outro lado.

Pronto, bem melhor.

Ele parece concentrado... ele fica lindo concentrado... ele fica lindo de qualquer jeito!

Ainda temos tanta conversa para colocar em dia... mas eu sei que ele precisa estudar por enquanto.

Vou esperar o tempo que for preciso.

Mas... esperar para quê, exatamente?

Namorar?

Credo, Hyoga... foram só alguns beijos...

Se bem que... agora eu estou na cama dele!

Ai, meu Deus, será que ele acha que eu estou tentando insinuar alguma coisa?!

Ok, definitivamente não. Shun não é pretencioso.

Não que eu não queira...

Eu quero.

Que droga de pensamentos são esses?!

Quero o quê?!

Tá, eu quero.

Eu deveria falar isso para ele?

Acho que essas coisas não se falam...

Ou se falam?

Talvez algumas indiretas?

Apesar que se aquilo ontem à noite não foi uma indireta... eu não sei o que foi.

Mas eu gostei.

Gostei bastante.

Tá meio desconfortável... vou ficar de bruços...

Bem melhor.

Eita, o lençol soltou.

Será que eu estou me mexendo demais?

Fazendo uma anotação mental para lembrar de comprar travesseiros iguais ao do Shun.

Deu até sono.

Será que... ele se importaria... se eu...

Acabei adormecendo com a cabeça afundada naqueles travesseiros tão confortáveis e em meio a bagunça de pensamentos que estava em minha mente.

Tive alguns sonhos confusos... esclarecedores, na verdade.

Aquele sono fora tão relaxante que mal percebi – quando acordei – que havia trocado de posição enquanto dormia.

Abri meus olhos e com a visão ainda embaçada, enxerguei Shun sentado na ponta da cama, se apoiando em seu braço esquerdo enquanto fazia movimentos circulares com a cabeça, afim de estralar o pescoço. Seus sedosos cabelos já estavam soltos, e batiam um pouco abaixo de seus ombros.

Me espreguicei e então ele notou que eu havia acordado, direcionando o olhar para mim. Bocejei demoradamente enquanto esticava meus braços e num impulso fiquei sentado na cama.

Ele sorriu.

Eu suspirei.

– Seu travesseiro é o melhor.

– Eu sei que é, por isso mantenho distância.

Rimos.

Olhei para fora da grande janela e me assustei ao perceber que já estava anoitecendo.

– Céus, que hora são?! Eu dormi tanto assim?!

– Seis e quinze. Dormiu o suficiente para que eu conseguisse estudar... você pensa alto demais!!

– Quê? Você escutou eu falando alguma coisa?!

– Não... mas parecia que estava chamando um gato. Se você não tivesse dormido, eu teria te expulsado!

– Que maldade, Shun!

– Estou brincando...

Na verdade, ele não estava – o que me fez rir. Shun sempre ficava irritado quando tentava estudar e não conseguia.

Ele se virou novamente para frente e continuou com os movimentos circulares. Seus ombros pareciam tensos... devia ser de tanto estudar.

– Quer uma massagem?

– Não precisa...

– Claro que precisa.

– Se você insiste...

Fiquei de joelhos na cama e “andei” até ele.

Tirei os anéis de meus dedos para que evitasse machucados e pedi para que ele os segurasse para mim.

Confesso que eu sempre fico um pouco apreensivo na hora de pegar em seus cabelos... eles são tão sedosos e hidratados! Fiz um coque frouxo e o prendi com um amarrador. Alguns cabelos fininhos ainda escorriam por sua nuca, fazendo uma volta em seu pescoço. Ele vestia uma blusa de lã, mas ela não atrapalharia.

Iniciei a massagem pelo pescoço... e assim que toquei em sua pele, percebi que eu teria que ter muito autocontrole.

Deslizei meus polegares da base de seu crânio até o final de sua zona cervical, de cima para baixo por aproximadamente um minuto.

Passei para seus ombros e fiquei impressionado com os nódulos de tensão que haviam se formado naquela região. Apliquei um pouco mais de pressão sobre meus polegares onde claramente estava mais desconfortável, fazendo com que ele soltasse um som pela boca.

– Por Deus, Shun... você estava carregando cimento quanto eu dormia?!

– Quem me dera! Mas só estava estudando mesmo...

– Deve ser cansativo.

– E é. Estudar cansa bastante... tanto fisicamente, quanto psicologicamente.

– Vai passar. Falta pouco, não falta?

– A faculdade até que sim... me formo nesse verão. Mas a verdade é que médicos nunca param de estudar. Sempre há novidades na área da saúde para que possamos melhor atender nossos pacientes.

Continuei com a massagem. Sempre ficava impressionado com a força de vontade em ajudar o próximo que Shun tinha.

Após finalmente eu conseguir fazer com que os nódulos se afrouxarem, continuei na mesma região, porém com movimentos circulares e suaves enquanto meus outros quatro dedos estavam perto de sua clavícula.

Ele já estava visivelmente mais relaxado, mas continuei massageando-o.

– Céus, Hyoga... acho que vou contratar seus serviços diariamente.

– Desculpe, mas meus serviços não estão à venda... eles são exclusivamente seus.

Ouvi um riso baixinho saindo de sua boca. Parecia estar sorrindo.

Finalizei e soltei delicadamente seus cabelos. Ele passou a mão por seu comprimento, arrumando-o.

Sentei-me ao seu lado e ele devolveu meus anéis.

– Obrigado! – Disse ele, com um sorriso em seus lábios. – Foi muito bom, fazia tempo que eu não recebia uma massagem dessas. Sempre me viro sozinho com alongamentos e essas coisas...

– Por nada... sabe, você não precisa lidar com tudo sozinho. Em dias difíceis, pode me procurar para uma massagem. Não me vai cair a mão!

Ele ficou a me observar por alguns instantes que pareciam horas.

– Claro... – enfim respondeu, colocando uma mecha atrás da orelha, desviando o olhar para o chão, sorrindo.

Eu estava na mesma. Ficamos quietos por um tempo, envergonhados talvez, trocando alguns olhares.

Nossas mãos estavam na quina na cama; elas se movimentavam quase imperceptivelmente, indo de encontro uma com a outra, até que nossos dedos se entrelaçaram.

Eu suspirei pesadamente, fazendo um afago com o polegar em nossas mãos dadas. Virei meu rosto sem olhá-lo e ele fez o mesmo. Levantamos nossos olhares ao mesmo tempo.

Sorrimos.

Rimos.

Nos beijamos.

É ridículo demais dizer que eu sentia borboletas no estomago quando o beijava?

Ficamos sem jeito.

Ficamos vermelhos.

Rimos.

Sorrimos.

Nos olhamos novamente.

– Quer jantar? – Perguntou-me entre risos, tirando-nos daquele transe. – Saori e eu estávamos preparando um ensopado.

– Ela continua com aquela cara?

– Não, seu bobo!

– E o Julian está lá?

– Também não.

– Tô falando que o problema era ele! Será que ele não está dando conta?

– Hyoga, pelo amor de Deus, estamos falando da Saori! Ela é nossa amiga! Eca!

– Ah, normal, amigos opinam sobre essas coisas!

– NÃO!

– Vamos falar com ela sobre isso.

– NÃO VAMOS, NÃO!

– Vamos sim!

Percebi que Shun estava achando que eu estava falando sério e resolvi sair do quarto, como se estivesse indo atrás dela.

Ele também saiu e veio em minha direção, mas eu comecei a correr no corredor e ele correu atrás de mim.

– Hyoga, você não é louco!

– Vamos ver, então!

Estávamos rindo e descíamos as escadas correndo.

Passamos pela sala e corredor, esbarrando em quase tudo, até chegarmos ofegantes na cozinha e nos apoiarmos nas cadeiras.

Saori parou o que estava fazendo e olhava de um para o outro, primeiramente assustada. Depois ela revirou os olhos e sorriu, terminando de colocar a panela na mesa.

– Olá, meninos.

– Boa noite, Saori! – Falei animado.

– Novamente boa noite, senhorita.

– Sem formalidades, Shun. – Disse ela, meiga.

– É, Shun. Sem formalidades! Estamos entre amigos.

– Sempre há limites entre as amizades!

Falávamos encarando um ao outro. Saori só nos observava.

– Mas amigos conversam sobre qualquer coisa!

– O que não quer dizer que precisam conversar sobre qualquer coisa!

Fingi que havia me dado por vencido e revirei os olhos, puxando a cadeira para me sentar.

Quando Shun fora pegar os pratos, Seiya chega na melhor hora. Parecia que ele sentia cheiro de comida a quilômetros de distância!

Estava ele, Miho e Seika. Naomi não veio, mas eu já imaginava o porquê. Por sorte – ou por precaução dos dois virginianos – tinha ensopado para todo mundo.

Fazíamos nossa refeição – ainda estranhando a casa sem o Shiryu – enquanto conversávamos.

Havia algo de diferente comigo. Algo bom. Lembrei de algo que Seika havia me dito e que, naquele momento, fez muito sentido para mim: quando estamos bem conosco – quando aceitamos a chama que aquece nossos corações – as coisas a nossa volta se torna muito mais tolerável.

Foi aí que eu tive uma epifania.

Algo se esclareceu na minha mente; parecia que havia algo muito claro que eu tinha que fazer. Parecia que uma dúvida havia acabado de se tornar uma certeza...

Eu havia tomado uma decisão.

 

 

 


Notas Finais


Ah, Shun... que homem. Que homem!
Até eu ficaria com os pensamentos todos bagunçados que nem os do Hyoga! Rsrsrsrs

E aí, que decisão será essa? Palpites?


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