BoloraCora

O amor novamente desabrocha em seu formato mais confuso, intenso e inquestionavelmente... clichê. Mas nem por isso menos verdadeiro e único.
Uma história onde não há vilão maior do que si mesmo, o tempo e suas escolhas.
É sobre os detalhes que as pessoas fazem em nossas vidas. Sobre descobertas. Aceitação. Medo. Decisões... certas ou erradas. E de como os caminhos, quando têm de se encontrar, dão mil voltas – mas sempre se encontram no mesmo exato lugar.

Você não precisa de ninguém na sua cabeça te dizendo quem você é ou quem você precisa ser. Deixe que falem, palavras rasas nunca definirão toda a sua profundidade.
Ilumine, mulher.

Após reencontrar uma amiga, Camus relembra de uma noite que fora muito importante para que ele percebesse seus reais sentimentos quanto ao amor e seu relacionamento mal resolvido.

E foi olhando para o céu que Shun, naquele fim de tarde no santuário, encontrou a maneira perfeita de consolar seu amigo, que passava por um momento difícil e incontrolável de saudade.
"– Imagine que as lembranças de sua mãe sejam como as nuvens..."

Devido as condições de seus golpes, eles precisavam de um treinamento especial para adquirir imunidade contra todos os tipos de veneno. E não há lugar mais venenoso que a Selva.
Mas essa não é uma Selva comum...
Quais serão os segredos que rondam essa ilha e seu sinistro guardião?

A real é que, depois de tantos anos juntos, a relação acaba ficando... morna. E, bom, digamos que isso não seja um problema para aqueles que se amam verdadeiramente.
Mas às vezes, é necessário o empurrão de um amigo.

Somos estrelas na qual a terra pega emprestado do universo... Um dia, todos nós voltaremos para os nossos lares.
Um último diálogo, uma última lembrança de uma promessa passada...

"- Sempre que eu me lembrar que você, eu me sentirei jovem. Eu nunca terei palavras para descrever o amor que eu sinto por ti, Shion.
- Eu amo você, e mesmo que tenhamos que nos separar, nossos corações continuarão sendo um só.
- Ainda nos encontraremos de novo, e seremos felizes até os nossos últimos dias...
- Portanto que estivermos juntos, eu sei que seremos.
- Você promete?
- Eu prometo..."

"Era mais um dia de verão que se chegava ao fim. Só que dessa vez, não era apenas o dia que estava se acabando.
A noite começava a tomar conta do céu sem pedir licença, assim como as lágrimas que inundavam os olhos de um casal à beira-mar. As pequenas gotículas salinas que teimavam em cair, misturavam-se a imensidão das águas que banhavam os pés descalços dos dois amantes, que voltavam para casa a passos lentos. A calmaria do mar entrava em contraste com a aflição que transbordava de seus corações ainda apaixonados, diante daquele conflito que os afligia a tanto tempo."

Uma conversa profunda, um final inevitável. Shun e Hyoga estão passando por um conflito interno. Será que o amor falará mais alto?