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História Marked for Death - I trusted you


Escrita por: apparent

Notas do Autor


Oi Oi amores *ooo*

✩ Novamente terei de pedir desculpas pela demora (normal né, a vida ta difícil), mas desta vez não irei dar nenhum desculpa nem nada. Eu só realmente tive um bloqueio de criatividade e isso não contribuiu em nada para escrever. ~ Mais pura e simples verdade.

✩ Qualquer erro, por favor, perdoem-me. Eu não revisei desta vez, mas creio eu que não haverá erros fatais que comprometam a leitura, então, fiquem calmos. Qualquer erro que verem, não se acanhem em me informar.

✩ Na capa desta vez temos a divosa Samantha, interpretada é claro por nada mais nada menos que Emily Browning.

Boa leitura pessoal *o*

Capítulo 8 - I trusted you


Fanfic / Fanfiction Marked for Death - I trusted you

Hannah Clariford

 

– Eu não consigo, eu não consigo.  – Gritava enquanto em passos rápidos tentava apenas escapar dali. 

 Armin tentava atrasar o caminho da criatura de todas as formas possíveis derrubando barris entre outras coisas velhas que apareciam pelo caminho, em vão já que o mesma conseguia saltar pelas paredes. 

 – Vamos Hannah! Corre mais rápido!  – O ouvi gritar um pouco atrás de mim. 

Quando finalmente conseguimos chegar em uma espécie de porta de madeira, Armin praticamente a arrombou com um chute e logo em seguida a fechamos colocando diversos barris no caminho. 

Respirei fundo.  – Será se aquela coisa consegue passar por aqui? 

– Eu preferia que fosse apenas aquele. – Armin murmurou em um tom quase inaudível.   

Tentei raciocinar do que Armin pudesse estar falando, mas quando virei-me para onde ele estava olhando acabei por ficar tão sem palavras quanto ele. Estávamos em alguma espécie de edifício abandonado, um corredor repleto de celas e braços de criaturas que tentavam escapar dali a qualquer custo. 

– Oque são essas coisas? – Agarrei-me ao braço de Armin ao vê-los tão próximos a nós. E mesmo que estivessem presos, não deixavam de ser apavorantes. 

O vi engolir em seco.  – Não tenho ideia, mas espero que eles continuem ai, quietinhos. 

Demos mais alguns passos adiante sempre tendo a cautela de desviar das celas – já que as criaturas tentavam nos pegar por meio delas –, algo absurdo já que aquele lugar parecia não ser visitado há anos. 
 
 Eu já podia sentir minhas pernas fraquejarem ao meio do caminho, e na metade do mesmo tive de ser amparada por Armin que novamente me deu seu braço para que eu pudesse apenas me agarrar. Quando finalmente conseguimos sair daquele maldito corredor, chegamos em alguma espécie de manicômio. 

Havia tantas coisas ali de tortura entre outros objetos, e até mesmo cadeiras de contenção. Engoli em seco ao termos de entrar justamente na sala a qual se encontrava aquela cadeira. 

 – Não sei se estou preparada pra isso. – Murmurei ainda em choque. – Não estou pronta pra morrer do coração. 

– Eu muito menos. – Armin sorriu diante da situação. 

O puxei para que assim olha-se para mim. – Se algo acontecer com nós, só espero que saiba que seu beijo foi o melhor de todos que já dei. 

– Bem, isso está longe do que eu esperava mas... – Seus olhos foram de encontro com o chão e novamente voltaram a fitar-me. – Quero que saiba que independente de eu ter ficado com qualquer garota, meu verdadeiro amor sempre foi você. 

– Porque nunca te notei? Oh Céus! – Sussurrei em seu ouvido. 

Antes que eu pudesse imaginar, lá estávamos nós de novo nos aproximando em uma distância um tanto perigosa. Seus braços já estavam em volta de minha cintura e meus lábios agora se aproximavam dos seus. Faltava tão pouco para nos beijarmos, mas justamente no exato momento o telefone de Armin vibrou em minhas mãos. 

O mesmo me encarou um pouco assustado. – Não deve ser nada de mais. 

Embora acreditasse que não se tratava de nada de muito importante virei a tela em minha direção para ver do que se tratava, e foi só ai que minha ficha caiu. Era Priya ligando. 

– Nada de importante, né? – Ironizei um pouco abalada. 

– Hannah, não tinha como eu prever que Priya iria me ligar, e muito menos que tudo isso fosse acontecer entre a gente. – Ele explicou. 

– Foi justamente oque estava pensando né, em me pegar aqui onde ninguém saberia e depois se jogaria nos braços de Priya lá fora. – Coloquei uma de minhas mãos em minha cabeça. – Eu devia ter desconfiado. 

– Você já parou para se ouvir? – Ele questionou. Suas feições agora eram sérias. – Não faz sentido nenhum oque você acabou de dizer. Afinal, eu lhe alertei que tive um pequeno rolo com Priya.

Eu não podia culpa-lo. Ele não sabia que algum dia iriamos ficar juntos ou até mesmo perdidos em um lugar tão macabro como este, sendo assim Priya poderia muito bem ligar para ele porque o mesmo nem se quer teve tempo de terminar qualquer relação que seja que tivesse com ela. 

Olhei novamente para a tela do celular e sem se quer avisar apertei com força o botão para atender a chamada. Eu iria confronta-la de uma vez por todas. 

– Oque você quer Priya? – Perguntei em tom alto para que a mesma escutasse bem. 

Porém, ao outro lado da linha só foi possível ouvir chiados. 

– Oque foi? – Armin perguntava enquanto fitava-me agoniado. – Oque ela disse?

Retirei por alguns segundos o celular da orelha para ter certeza de que a mesma não havia desligado a chamada, mas para meu definitivo espanto, ela não desligou. 

– Priya? – Perguntei pela segunda vez, apavorada de certo. 

Novamente só chiados foram ouvidos, oque me deixou arrepiada e mais apavorada do que eu já estava, mas após uns segundos, Priya gritou ao fundo. Um grito tão agudo e ensurdecedor que me fez largar o celular ao chão. 

– Priya está gritando ou sei lá. Parece que algo está acontecendo. – Afirmei para Armin que de súbito pegou o celular e o colou sobre o ouvido. 

– Priya?! – Ele gritou. Mas sem obter resposta acabou por retirar o celular do ouvido. – Ela desligou.

Abracei meus próprios braços na tentativa de me acalmar. – Tem algo muito errado aqui Armin, e acho melhor voltarmos antes que fique pior pra nós. 

– Com aquela criatura ao lado de fora? Nem brincando. 

– Então oque vamos fazer Armin? Oque vamos fazer? – Questionei já a beira do desespero. 

Ele passou a mão sobre a testa para limpar um falso suor. – Iremos ter de procurar um caminho alternativo, e até lá vamos procurar por coisas úteis como armas ou algo do tipo. 

– Não imagino nós usando armas. – Murmurei antes de vê-lo se aproximar de uma mesa cujo havia um facão ensanguentado. 

Ele sorriu cúmplice. – E nem precisará imaginar mais. 


Samantha Roden

 

Estava caminhando pela trilha afundada em gelo por alguns meros minutos. Eu havia enfim me livrado do estorvo da Priya e até mesmo Bia, que por mais que fosse mais calma do que a própria amiga, também era um saco de se ter por perto. 

Eu até mesmo nem tentava pegar sinal para me comunicar com quem quer que seja, pois já tinha consciência que nas terras Kyles sinal é oque menos pega. Além disso, algo ruim está por vir, e por estes motivos seria melhor eu simplesmente desaparecer por algumas horas, não dar noticias há ninguém.

Cheguei ao chalé com 2 minutos de atraso do que eu realmente pretendia e ao ver ainda as escuras deduzi que nenhum dos presentes anteriormente chegaram em seus definitivos objetivos. 

– Lysandre? – Chamei o mesmo em um tom alto e claro. Porém, não obtive resposta. 

Onde diabos aquele garoto havia se metido se eu havia deixado bem claro de nos encontrarmos aqui. 

Subi as escadas com certo desanimo e quando já estava no segundo andar foi quando ouvi gritos, gritos tanto de homem quanto de mulher. Talvez alguém estivesse apenas se divertindo e aproveitando a escuridão da casa, mas realmente não era, e pude confirmar ao me aproximar da ultima porta do corredor e ver pelo vidro Castiel e Johanna.

Eles estavam tentando... Escapar. 

– Oque faz aqui? – Uma voz sussurrou em meu ouvido. 

Vagarosamente levei minha mão de encontro ao bolso do casaco e de la retirei uma adaga – antiga herança de família – com a qual usava sempre para me defender, e quando me virei o encaixei diretamente no pescoço de quem estivesse sussurrando. 

– Idiota! Achou oque? Que me apavoraria dessa forma? – Questionei irritada e vi o mesmo se afastar para trás com satisfação. 

– Enganei você direitinho. – Ele sorriu infantilmente. – Pode guardar a adaga se quiser. Só preciso de você por cinco minutos para encontrar a chave desta sala. 

– E por um acaso não conseguiu encontrar o chaveiro? – Ironizei e o mesmo bufou como uma criança birrenta. 

– Eu preciso realmente salvar estas pessoas. 

Revirei os olhos em resposta. – Salva-las não é bem a palavra certa da vez, não é mesmo? – Retirei um pequeno grampo do coque mal feito que eu havia feito. – Aprenda com quem sabe, novato. 

– Ficarei aqui fora mesmo, como parte no plano. – Ele segurou o braço com certa força. 

Segurei um grampo com firmeza e o outro fiz questão de entortar até que se encontrasse reto como uma agulha, depois os posicionei na fechadura. Com apenas dois giros da peça a porta se abriu revelando um Castiel e uma Johanna apavorado e armados com uma tesoura ao lado de dentro. 

– Acalmem-se gente! Vim salvar vocês. – Exclamei enquanto mantinha as duas mãos levantadas para o alto. 

Johanna se aproximou. – Graças a Deus! A gente já estava arrumando uma tática para escapar. 

– Pois não precisam mais. – Encarei o cadáver coberto por um lençol ao chão. – De quem se trata?

– Bia. – Castiel respondeu um pouco desanimado. 

Enquanto eu analisava toda aquela situação ali dentro e tentava acalmar Castiel e Johanna, o rapaz caminhou por trás de mim e simulou que tivesse me acertado. Eu cai ao chão como parte do plano e Johanna começou a gritar. 

Castiel partiu para cima do mesmo, mas por conta de estar ferido não obteve muito sucesso e logo foi nocauteado. A partir dai me levantei e acertei Johanna com uma seringa de calmante, cujo eu havia deixado em meu bolso anteriormente. 

– Que os jogos comecem. – Afirmei vitoriosa. 


Notas Finais


Sim! Acho que as peças estão começando a se juntar. E quanto mais peças se formam, mais eu acredito que vocês vão formando um final em suas cabecinhas.

E é claro que espero vocês aqui ansiosa nos comentários.
Até a próxima e obrigado por darem uma chance a fic <3


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