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História Maze Runner - Small Evil Season 01 - Chapter Two - Nightmares...


Escrita por: LadyNewt , verlak e OsnapitzNadur

Notas do Autor


Amoras, Amoros, Monstrinhos e Monstrinhas,

Mais um chapter lacrador para vocês.
Eu e Verlak desejamos um FELIZ NATAL a todos!
Curtam este clima, aproveitem os presentes, familiares e leiam nossa fic! hahahaha

Muah!
XX - LadyNewt

Capítulo 3 - Chapter Two - Nightmares...


Fanfic / Fanfiction Maze Runner - Small Evil Season 01 - Chapter Two - Nightmares...

Point of View of Anitta Jolie Grenne

 

A casa estava quieta. Senti um calafrio descer por minha espinha. Afinal, por que todo aquele silêncio? Joguei a mochila com minhas roupas manchadas de tinta preta no chão, e comecei a andar lentamente pelo vestíbulo. Cada passo fazia com que o piso de madeira estalasse, fazendo-me encolher.

Mordi meu lábio ao sair do pequeno cômodo e não encontrar ninguém. Será que todos tinham saído? Não, eles mandariam uma mensagem avisando. Respirei fundo, tentando entender porque todo aquele remanso estava me assustando. Eram seis da manhã, provavelmente todos ainda estavam dormindo.

Senti vontade de estapear meu próprio rosto quando me lembrei desse fato. Soltando o ar que não percebi que estava prendendo, caminhei até a cozinha em busca de água. Porém quando cheguei lá, congelei. O grito ficou preso em minha garganta, apunhalando minha traquéia e fechando minha glote.

Senti meus joelhos fraquejarem. Meus olhos estavam arregalados. Minhas mãos tremiam. Minha respiração ficou entrecortada. Meu corpo suava frio. Às lágrimas quentes começaram a rolar por minhas bochechas sem permissão. Pasma, dei um passo à frente pelo piso ensanguentado e me ajoelhei. Toquei com cuidado no corpo que jazia no chão. Estava frio.

Virei-o em minha direção e dessa vez, o grito saiu. Alto e claro, como um urro pela vida. Era minha mãe. Minha mãe. Balbuciando palavras incoerentes, desejando que aquilo fosse só um pesadelo, abaixei meu corpo e abracei-a. Seus olhos estavam vítreos, o corpo frio, a expressão morta congelada em um olhar de terror.

Só então notei que haviam mais corpos ali. Minha irmã estava no canto da cozinha, abraçada com a pequena estrutura de meu irmãozinho caçula. Comecei a berrar, correndo até eles. Peguei o pequeno corpo oe meu irmão no colo, beijando seu cabelo louro e rezando para que aquilo fosse mentira.

Comecei a balançar para frente e para trás, ninando Arthur morto. Ele estava igualmente frio e seus olhos  fechados. Tentei checar sua pulsação, mas não havia nada. Berrando, abracei-o, apertando ele com força contra o meu peito. Ainda assim, estiquei a mão e toquei no cabelo de minha irmã.

Não sei quanto tempo eu fiquei ali com meu irmão no colo e acariciando as madeixas de minha irmã. Sei que foi tempo o suficiente para o sol penetrar por uma fresta na janela. Um feixe de luz foi o que me fez colocar meu irmão delicadamente ao lado de minha irmã e engatinhar até o corpo de meu pai.

Ele olhava fixamente para cima. Uma expressão congelada convicta. Com as mãos tremendo, fechei seus olhos verdes e beijei seu rosto. Porém o feixe de luz atingiu novamente meus olhos, fazendo-me notar a arma em suas mãos. Franzindo o cenho e tentando controlar meus soluços, peguei a arma.

Era um revólver. Analisei a arma longamente, notando que era a que ele havia me dado de aniversário, meses antes. Meu pai era ex-militar, e colecionava armas. Como eu sempre pedia para ele me ensinar a atirar, ele havia me dado uma, dizendo para eu sempre deixar debaixo de minha cama.

Sendo o mais fria possível, comecei analisar os corpos, procurando pelos ferimentos a bala, mesmo que aquilo me machucasse. Todos tinham um. Até mesmo meu irmãozinho. Eram sem exceção acima do coração, exceto o de meu pai. O dele era na localizado garganta. Fechei meus olhos, comprimindo um soluço ao imaginar meu pai morrendo engasgado com o próprio sangue.

Levantando-me, arrastei o corpo do meu e o fiz ficar lado a lado com o cadaver de minha mãe. Coloquei minha irmã ao seu lado e em seguida peguei meu irmãozinho no colo, deitando-me ao lado de todos eles mortos, desejando ser só mais um corpo como eles, e não uma sobrevivente. Sobreviver nunca havia sido tão ruim.

— Anny! Anitta, acorda! — senti braços segurando meus ombros e me sacudindo. Abri meus olhos rapidamente, vendo um moreno me olhando. Engoli a seco. Merda. — Tudo bem? Você estava falando coisas desconexas e se debatendo... — ele disse, me encarando com um olhar curioso.

Mordi meus lábios, lembrando que tudo que acontecera em meu pesadelo havia ocorrido logo após o trote dele e de Charlotte, anos atrás na cabana da família. A raiva e frieza tomaram conta de mim, fazendo-me arrumar meu cabelo e sorrir para ele.

— Estou bem. — menti, sorrindo o mais verdadeiramente que eu conseguia. Ele assentiu e começou a me analisar, principalmente minhas pernas e aproveitei a deixa para fazer o mesmo.

Thomas continuava igualzinho; moreno, olhos castanhos claros, cabelo sedutoramente bagunçado, corpo definido, um ar seguro... A única coisa que mudou é que ele está mais alto, com a voz mais firme. Só que agora me olha de um jeito... Diferente.

Não conseguindo definir seu olhar, pigarreei, levantando da mesa da Biblioteca e pegando meus livros. Com um aceno de cabeça, me despedi e comecei a andar rebolando. Thomas demorou alguns segundos para me seguir.

— Bom, queria dizer que... Hm, na verdade só queria perguntar por que você simplesmente sumiu e depois simplesmente voltou. — falou ele, andando ao meu lado e gesticulando a expressão arrogante.

Rolando meus olhos, estalei a língua.

— Talvez porque eu simplesmente faça o que eu quero? — rebati, sem olhar para ele. Senti meu celular vibrar e apanhei-o.

Ainda não consegui falar com ela. Que garota difícil! Mas agora temos aula de literatura. Arrume uma carona, pretendo leva-la para casa. E não se esqueça de descer um pouco essa saia que mostra demais. XX – Newt, 14h00min

Não pude deixar de sorrir com a forma carinhosa de Newt. Ainda ignorando Thomas, segui para a sala de história, sentando-me na última mesa. O moreno, sorrindo, sentou-se ao meu lado. Ele se virou e começou a me encarar.

— O que você quer? — perguntei, cruzando as minhas pernas e sorrindo ao ver seus olhos acompanharem o movimento.

— Conversar. — respondeu ele, os olhos ainda pousados em minha saia preta. Não pude evitar corar. Ah, eu teria morrido se isso acontecesse há alguns anos.

— Ótimo. Pode me dar uma carona mais tarde. Agora, Tom, feche a boca senão a baba vai escorrer e encharcar essa mesa!


Notas Finais


We love ya guys!

XX


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