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História Maze Runner - Small Evil Season 02 - Chapter Two - Rock Star


Escrita por: verlak e LadyNewt

Notas do Autor


Amoras e amoros, monstrinhas e monstrinhos,

Chegaaaay nessa SEASON02. LadyNewt chutando o pau da barraca logo cedo. Dormir pra que, não é mesmo?
Vamos para o POV do meu protegido, obrigada, de nada.
Onde ele esteve?
O que ele fez?
Como ele está?
Hoje, no primeiro capitulo de SE02! Confira!

B o a L e i t u r a!
LadyNewt
& Verlak

Capítulo 2 - Chapter Two - Rock Star


Fanfic / Fanfiction Maze Runner - Small Evil Season 02 - Chapter Two - Rock Star

"A coragem é um caso de amor com o desconhecido"

 

… alguns anos depois...

Point of View of Newton August Greene

 

Já estava cansando de fazer e desfazer as malas. Isso é irritante pra caramba!

Põem roupa, tira roupa, vai para o frio, vai para o calor, hora cidade grande, hora praia paradisíaca. Europa, Ásia, América latina. Pega avião, ponte aérea, taxi, ônibus, tuk tuk. Nunca sabia o que enfiar na maldita bagagem.

Mas o pior não era isso. Essa era a parte mais fácil, por incrível que pareça.

Pior mesmo era dormir a cada noite numa cama diferente, em hotéis que iam desde cinco estrelas e bem confortáveis, à hostels bizarros, fazendo-me sentir como se tivesse 15 anos de novo, quase 9 anos a menos dos atuais.

Juro que corto a jugular de quem disse e afirmou que fazer sucesso e ter fama e uma banda era algo divertido. Não estou reclamando da vida que levo. Ela tem sido muito divertida, conheci diversos países com a banda, fiz amizades incríveis, toquei em lugares épicos, fiz parcerias com músicos que admirava desde criança... mas é uma vida muito solitária, tirando Tyler carente agarrado no meu pescoço a todo instante. Meu travesseiro de penas de ganso e meu cobertor, que levava para cima e para baixo nas turnês eram meus melhores amigos, sem dúvida.

E agora estou na Austrália, tentando fechar mais uma mala e acabei de me lembrar que esqueci de comprar um presente para o motivo da minha ansiedade; voltar para casa após um longo tempão longe.

Estou de férias e tenho que agradecer Arthy, meu sobrinho e afilhado, que logo completará três anos de idade. Graças a ele a banda deu um tempo onde devemos voltar para os estúdios somente daqui 5 meses. Eu estava empolgado e feliz. Não com a banda, que fique bem claro. Meu caso de amor sério é com as férias!

Larguei Medicina em Harvard pela metade quando voltei para Londres no Natal e Tyler e os meninos estavam me esperando com um contrato de uma das maiores gravadoras da face da terra. Lembram aquela balada bizarra que fui anos atrás com a Anny onde tivemos que tirar a banda que se apresentava e destruímos o PUB em London? Nesse dia um produtor estava lá e desde então passou a insistir e investir na nossa carreira que, veja bem, decolou pra caramba.

Tudo era muito divertido no começo, mas sentia falta de Anny. As conversas diárias e FaceTime não supriam minha carência familiar, especialmente da minha irmã. Como não tenho residência fixa desde que montamos a banda, em meados dos meus 19 anos, ficava extremamente complicado dela vir me visitar, já que tecnicamente tinha uma rotina mais estruturada que a minha. Acho que a última vez que a vi foi quando toquei em Nova Iorque e ela e Thomas levaram o pequeno Arthy para conhecer a big apple e apreciar seu tio roqueiro destruindo a Times Square no último ano novo.

Ann, estou embarcando! Separe o Whisky com gelo que eu to chegando. E pelo amor da rainha Elizabeth, me coloque para dormir no quarto de Arthy. Tenho muito o que conversar com esse rapazinho. Luv yah!22h34min

Mandei a última mensagem para Ann antes de embarcar de Sidney, Austrália, para Seattle, USA, em emocionantes 24 horas confinado dentro de uma merda de avião. A coisa boa era que eu havia conseguido comprar mil presentes para meu pequeno aspirante de Jimmy Hendrix enquanto esperava o embarque e Anny surtaria com mais da metade deles - Foda-se! Mimo mesmo ele.

No trajeto dificilmente consegui pregar o olho, bem diferente do Newt em tráfego aéreo pelo mundo com sua banda. Minha cabeça estava confusa e não parava de pensar em casa e nas coisas que tinha deixado para trás.

Principalmente ela...

E foi pensando nela que solicitei a aeromoça um Scotch duplo sem gelo, escorregando dois calmantes tarja preta goela abaixo, receitados pelo anjo Dr. Pattinson. Se fosse morrer, ao menos estaria dormindo. E eu precisava muito dormir. Tinha crises de insônia constante, trocava o dia pela noite, frequentava a academia às 03:00 da manhã, continuava consumindo bacon, ovos e agora vodca no café da manhã e se chegasse desse jeito em Seattle na casinha perfeita de Anny, com sua família perfeita, maridinho perfeito e vidinha feliz, ela me mataria.

Vinte e seis horas, duas escalas, três cigarros, quatro doses de Whisky, sete idas no banheiro, treze autógrafos, doze gatinhas penduras no meu pescoço e vinte e sete selfies depois eu estava desembarcando no aeroporto Seattle-Tacoma com cinco bagagens; duas minhas e três para meu pequeno Arthur. Lógico que ali no meio tinham mimos para toda a família.

Assim que saí do corredor de desembarque, Arthy me esperava absolutamente lindo vestindo uma calça jeans, tênis preto, uma camisa azul e branca xadrez de flanela e a mini camiseta da minha banda, confeccionada especialmente para meu fã número 1. Ao seu lado estava Bowie, seu inseparável ursinho desde que nasceu, presente meu e de Charlotte. Óbvio que eu batizei o urso marrom. Se deixasse, a Srta. Grey teria contaminado a pelúcia com o nome de Louis Tomlinson, sendo uma má influência para a pobre criança.

Anny arrumou os cabelos dele meio ruivos, meio loiros, com gel, deixando as pontas espetadas, do jeito que eu provavelmente faria se tivesse um filho. Sabia que Ann preferia os lindos cachinhos dele ao natural, mas minha irmã adorava me agradar. Ela tinha certeza que eu tacaria gel naquele cabelo de qualquer jeito na primeira oportunidade em que estivesse sozinho com ele!

Arthy correu na minha direção, gesticulando – Tito New... – agachei e abri meus braços, recebendo um delicioso abraço daquele serzinho que eu tanto amava.

- Arthy, maldição, você está enorme cara!

- Olha essa boca Newt! – Anny deu um puxão de orelha. Aparentemente maldição tinha virado um palavrão feio nas últimas 24 horas.

- Não ligue para sua mãe não. Eu estava morrendo de saudades de você! – abracei e apertei meu afilhado, que sorria de volta pra mim – Você está lindo. Essa sua camisa xadrez é irada.

- Tita Chalie que deu!!!! – falou empolgado. Alguém andava mimando muito ele além de mim.

- Uh, Charlotte... – foi só o que saiu entre meus lábios finos e tensos.

- Touxe o Bowie, tito. Bowie saudade vochê! – me mostrou o urso.

Peguei Bowie no colo, conversando seriamente com a pelúcia – Eu também estava com saudades de você Bowie. Espero que tenha cuidado do Arthy direitinho.

- Ele cuidou! – Anny pediu atenção, quase que implorando um abraço meu.

Puxei-a em meus braços e dei um longo aperto nela, que continuava a mesma, só que mais... gostosa.

- A maternidade te fez bem. Olha o tamanho desses seus peitos!!! – exclamei empolgado apertando eles.

- Newtie! – Anny bateu no meu braço, um pouco brava – Você continua o mesmo idiota de sempre! Vamos logo que estou cheia de coisas para resolver! – ela rosnou, sendo a ruiva brava protetora e dona de toda a verdade da terra.

Com muito trabalho enfiei as malas na sua Range Rover Evoque branca, a cara da sociedade materna de Seattle. Ela insistiu que eu dirigisse, mas estava cansado e fazia mais de um ano que eu não pegava na direção de um carro. Tinha o motorista da banda que fazia absolutamente tudo por mim, o que era um pouco chato e broxante. Sentia falta da minha moto. A última aquisição tinha sido uma Ecosse Titanium Serie FE Ti XX preta, pela bagatela de U$ 300.000,00. Logo ela chegaria em Seattle e eu estava ansioso por isso. Anny manteve minha antiga Ducati com ela e tinha planos para nós dois hoje a noite.

Quando chegamos em casa, Thomas não estava. Segundo minha irmã ele finalizava alguns contratos em São Francisco e chegaria em breve. Tratei de abrir logo as malas e mimar meu pequenino com seus presentes.

- Newton August Greene, eu juro que te mato! – Ann disse brava após eu dar a banda completa do Guitar Hero para ele.

- Relaxa Srta. Greene Anderson. Isso daqui é só o começo! E Anderson vai gostar – retirei roupas, brinquedos, eletrônicos, livros e DVDs e deixei o melhor para o final – Hey, Arthy, esse é seu verdadeiro presente de aniversário!

Ann ajudou o filho a abrir o grande embrulho e pude notar um olhar de aprovação nos olhos do pequeno ao se deparar com a pequena guitarra Fender Stratocaster infantil.

- Isso aqui é seu passaporte para o mundo. As gatinhas vão pirar em você! – falei animado, ganhando mais um tapa no braço. Minha irmã estava afiada hoje – Ouch Ann! Deixa o garoto ser feliz! – contestei enquanto ela me preparava uma dose de Whisky. A casa dela continuava exatamente do jeitinho que eu me lembrava, exceto por um amontoado de móveis infantil com cores gritantes, brinquedos espalhados pelo chão e um interessante escorregador novo na piscina, que sorria atrevido pra mim.

- Eu vou lhe usar muito hoje, mate! – lancei para ele, arrancando uma gargalhada sem fim da minha irmã.

- É mais fácil ele te dar um fora! – protestou ela, entregando uma mamadeira pra mim ao invés do copo de Wkisky.

Essa mulher tá maluca?

Tomei o leite mesmo assim. Dane-se! Fiquei observando meu afilhado encantado com seus presentes, distraído, dando a chance de finalmente conversar com Anny.

- Mas hein, e ai? Tudo bem entre você e o Thomas?

- Aham – ela balançou a cabeça, bebericando um suco, mas não senti firmeza naquilo – E você, como está? Vi o novo DVD da banda. Você ficou lindo nas filmagens – ela se gabou.

- Eu sou lindo pra caramba, Ann! – disse convencido.

- Sim, você é! É esse seu charme britânico. – brincou comigo.

Precisava perguntar algo a ela, se não ia explodir. Mas não o fiz. Ao invés disso me calei, batendo os pés incessantemente no chão, demonstrando minha tensão. Fiz o mesmo com a ponta dos dedos sobre o balcão da cozinha, capaz de cavar um burraco com minhas próprias unhas.

- Fale logo de uma vez! – ela lançou, adivinhando meu estado ansioso – Eu te conheço, Newtie. Pode perguntar o que quiser. – me olhou compreensível com suas esferas verdes perfeitas.

Respirei fundo e mandei a pegunta valendo um milhão de dólares:

- Ela vem? – mandei na lata, me sentindo muito mais leve agora após tirar aquele peso de mim.

- Sim, Newtie. Ela vem. Não vai mesmo me contar o que todo mundo quer saber? – perguntou curiosa, tentando extrair algo de mim.

- Não quero falar sobre esse assunto. – seco, ríspido e cruel.

Esse sou eu toda vez que tocavam, perguntavam e me pressionavam sobre Charlotte Elizabeth Grey.

- Vou pra piscina! Vamos Arthy! – dissimulei, escapando de mais uma incansável entrevista sobre minha vida pessoal.

E. Eu. Odiava. Falar. Sobre. Ela.

Não sobre minha vida pessoal.

Sobre Charlotte!


Notas Finais


Eita Newt! Que passa, menino bravo?
Façam suas apostas!
As maldades estão apenas começado.


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