1. Spirit Fanfics >
  2. Mel e Canela - yaoi >
  3. Dor

História Mel e Canela - yaoi - Dor


Escrita por: F_kk

Notas do Autor


Oi, meus amores!

Cheguei antes da hora pq precisamos ter um conversa séria!

Sei que muitos estão bravos com o Felipe, por que ele não revela seus verdadeiros sentimentos para o Cadu, mas até agora só uma pessoa acertou os motivos que o Felipe tinha por trás de tudo isso.

Então, vamos lá descobrir o que se passa no coração desse menino?

E de inspiração, uma música que eu amo: Make it right, do BTS. Se encaixa muito nesse momento dos dois:
“Olhe para mim, por que você não vê?
Eu não quero ouvir as vozes dos outros
O seu cheiro ainda me preenche e me desarma
Vamos voltar àqueles tempos

Amor, eu sei
Eu posso melhorar as coisas
Eu posso te abraçar mais forte
Todas estas estradas
Eram direcionadas até você

Todo o resto foi inútil
Tudo que não era você
Me toque como antes

Em uma noite interminável
Foi você quem me deu a manhã
Posso segurar sua mão agora?
Oh, eu posso consertar as coisas

Tudo bem
Tudo bem
Oh, eu posso consertar as coisas

Tudo bem
Tudo bem
Oh, eu posso consertar as coisas

Você ainda é linda
Apenas me abrace como naquele dia
Isso foi o que me fez sobreviver no inferno
Não fiz por mim, foi por você
Se você sabe disso, não hesite, por favor, salve minha vida
Estou sedento, pois andei pelo deserto sem você
Então venha, me abrace forte
Um oceano sem você é como um deserto

Tudo bem
Eu posso melhorar as coisas
Eu posso te abraçar mais forte
Oh, eu posso consertar as coisas

Todo o resto foi inútil
Tudo que não era você
Oh, eu posso consertar as coisas

Está bem
Está bem
Oh, eu posso consertar as coisas”

Vamos lá?

Capítulo 26 - Dor


Fanfic / Fanfiction Mel e Canela - yaoi - Dor

Céus, eu estava exausto... toda essa tensão, todo o choro, toda essa situação em que eu me meti me deixaram em pedaços. Todo meu corpo doía e meu peito ainda mais. Sabe quando parece que você só fez lambança na sua vida e não vê como vai conseguir ter um final feliz? Esse sou eu nesse momento!

 

Perdi aquele que eu havia me apaixonado, mas que mesmo assim só me usava para se divertir e quando eu encontro alguém que é sincero e gosta de verdade de mim, não consegui retribuir seus sentimentos e acabei o deixando magoado. 

 

Eu não sirvo pra isso mesmo... mas agora, acho que nem o Nando mais vai poder me acompanhar naquele barzinho do amigo dele que sempre tinham uns caras bonitos... bem, como se eu fosse conseguir ficar com mais alguém enquanto eu continuar gostando do Felipe, mas e como eu vou conseguir me livrar desse sentimento? 

 

Enquanto eu estava divagando deitado sobre a minha cama e encarando o teto branco, meu celular vibrou ao meu lado. Sem nenhuma expectativa boa, apertei no botão de iniciar e era uma mensagem da Vick.

 

“Oi, Cadu! Tudo bem?” 

 

Sempre que a Vick inicia uma conversa assim, era por que ela queria pedir alguma coisa ou contar uma bela fofoca. 

 

“Oi! Tudo bem!” Menti descaradamente, mas não queria preocupa-la agora. Provavelmente ela estava com o Sato. Olhei pela janela e entre a fresta da cortina, deu para ver que já havia escurecido. O celular marcava 18:42hs quando outra mensagem chegou. 

 

“Você está com o Tiago agora?” 

 

Ela queria alguma coisa, isso era certo. 

 

“Não... eu estou em casa...” respondi, não dando mais detalhes. 

 

Foi só ela visualizar para meu celular começar a tocar. Ela me ligou. 

 

- Cadu, você não ia sair com o Tiago? Você já voltou? Aconteceu alguma coisa? – falava euforicamente, como se precisasse muito saber disso. 

 

- Bem, eu saí com ele, mas nós terminamos... na verdade, nem começamos direito e eu...

 

- Vocês terminaram? – quase fiquei surdo com ela gritando do outro lado. 

 

- Não era certo eu continuar com ele sem que eu gostasse dele do mesmo jeito que ela gostava de mim... – expliquei. 

 

- Cadu, espera aí! Não sai de casa, me escutou? Você está me entendendo? 

 

- Eu não tenho planos de sair... – respondi desanimado. 

 

- Então fica aí! Tchau! 

 

E desligou. 

 

O que essa doida estava planejando? Ela iria vir aqui em casa? Festa do pijama agora? Só se for pra dançar em cima da minha desgraça! 

 

Eu estava só de bermuda, então coloquei uma camiseta  e chinelos, caso aquela doida aparecesse e não deu outra. Não se passaram nem dez minutos e a campainha tocou. 

 

Os porteiros do meu prédio deveriam estar traumatizados com meus amigos. Eles simplesmente chegavam e iam entrando, nem pediam mais autorização para subir...

 

- Cadu, você vem com a gente agora! – fui puxado por uma mão assim que abri a porta. Era a Vick com o Sato. 

 

- Espera! O que? – consegui puxar minha mão de volta. 

 

- O Felipe não está nada bem e só você pode conseguir falar com ele! – ela falou firme, em tom de ordem.

 

- Não está bem como? – fiquei preocupado. 

 

- Explicamos no caminho! Vamos logo! – Sato também estava com pressa. 

 

- Espera! Só vou pegar o meu celular! – voltei para dentro e nem me lembrei de trocar de roupa. Sai do jeito que estava, só levando meu celular e a chave de casa. Eu realmente fiquei assustado com o que eles falaram e resolvi segui-los. 

 

O carro do Felipe estava estacionado de qualquer jeito do outro lado da rua e entramos, com a Vick no banco do carona, Sato dirigindo e eu no banco de trás. Confesso que fiquei nervoso com essa situação. 

 

- Vocês não vão me contar o que está acontecendo? – insisti pela milésima vez desde que saímos no meu apartamento e finalmente alguém falou. 

 

- Cadu, a gente sabe que você e o Fê estão de rolo! – Sato mandou na lata, enquanto manobrava o carro e seguia pela rua e eu fiquei paralisado, nem consegui respirar. 

 

- Mais uma coisa que vocês estavam escondendo de nós, e apesar de eu estar muito puta com isso, eu não quero ver o Felipe do jeito que está, então senhor Cadu, trate de resolver isso de uma vez! – Vick falava nitidamente irritada. 

 

Baixei o rosto, fitando as minhas mãos sobre meu colo. Era mais um segredo que eu escondia dos meus amigos, mas a culpa não era só minha. Felipe que disse que nós deveríamos ser só amigos, mas e se ele não dissesse isso, eu teria coragem de assumir o que tínhamos para os nossos amigos? E como classificaríamos isso? “A gente está só se pegando de vez em quando!” Era isso que ele iria dizer? 

 

- Desde quando vocês sabem disso? O Felipe falou pra vocês? – perguntei, ainda sem coragem de olhar para eles a minha frente. 

 

- Fala sério, Cadu, você acha que eu e o Alves somos idiotas e não iríamos notar? – me encarou pelo retrovisor e eu estava realmente assustado com essa fala. – Desde a primeira vez que você foi dormir lá no Felipe, que nós percebemos, ou você acha que eu e o Alves engolimos aquela estória de que você dormiu no quarto da irmã dele? – falava num tom de bronca – E o filho da mãe do Felipe não contou nada pra gente! Nós insistimos, mas ele preferiu ficar quieto. – bufou, parecendo tentar voltar ao controle – Aquele papo de que ‘estou cansado’, ‘bebi demais’, ‘vou acompanhar o Cadu’ não colava! Ele virava a noite e amanhecia o dia bebendo com a gente e nunca deu pt e desde a primeira vez que você foi lá, ele começou a ficar estranho...

 

Eu estava realmente desconsertado. Não imaginei que o Sato e o Alves tivessem percebido alguma coisa. 

 

- E você acha que nós não víamos as olhadas que ele te dava quando você estava distraído ou conversando com a meninas? E as brincadeiras e indiretas que ele falava só pra ver você ficando vermelho? Fala sério, Cadu, nós conhecemos o Felipe como a palma da nossa mão e não tinha como perceber, ainda assim, não sei por que motivo, ele quis esconder isso da gente... 

 

Eu realmente não havia notado esses olhares do Felipe para mim, se bem que ele sentava no fundo da sala e eu nas carteiras da frente, então ele poderia ficar me observando o tempo todo que eu não iria notar. 

 

- Eu e o Alves insistimos para ele tomar uma atitude, mas ele é mais teimoso que uma mula empacada. Eu avisei que se ele continuasse tentando esconder isso, ele iria te perder, mas além de não querer nos contar nada, ele só falava que ‘sabia o que estava fazendo’! Minha bunda que ele sabia o que tava fazendo! Tava colocando os pés pelas mãos, isso sim, mas ele parecia que estava cego desde quando começou a se interessar por você! 

 

Tudo que o Sato estava me falando era muito assustador. Como pode o Felipe fazer tudo isso se só estava brincando comigo? Foi então que eu lembrei de algo. 

 

- E aquele ex dele? Eles não tinham voltado a conversar? – questionei, querendo logo esclarecer isso. 

 

- Aquele filho da puta? Felipe ameaçou fazer um boletim de ocorrência se ele chegasse perto de novo! O Felipe odeia aquele desgraçado e não quer ver ele nem pintado de ouro!

 

Então eu tinha entendido tudo errado sobre o Felipe e o ex? Eu achava que o Felipe ainda sentia algo, que ainda poderia querer perdoar ele e voltarem a namorar... que merda foi essa que eu fiz?  

 

- Você deveria estar de saco cheio do Felipe para ter ficado com aquele outro carinha lá, mas o Fê ficou bem mal por causa disso. Ele nem está querendo beber hoje e isso, sério, eu nunca vi! Ele só quer ficar deitado no quarto dele e nem quer descer! – Sato explicou. 

 

- Eu e o Tiago... – tentei falar, mas fui interrompido. 

 

- Aquele cara até parece legal, mas mano, o Fê nunca ficou assim depois de terminar com alguém e eu acho que a parada é seria... – Sato me interrompeu, enquanto esperava o portão automático abrir.

 

Descemos do carro e entramos na casa. Eu estava nervoso. Nem sabia o que falar com o Felipe quando ficasse frente a frente com ele, mas eu não poderia recuar agora, eu precisava arranjar forças sei lá de onde para colocar pra fora tudo que eu sentia e a partir dali, eu não sabia como seria...

 

- Ele está lá em cima ainda? – Sato perguntou quando encontramos o Alves descendo a escada. 

 

- Se ele não estiver se jogando da janela agora... – falou daquele jeito irônico dele, mas que me fez temer mais ainda. 

 

- Vai lá, Cadu... conversa com ele... – Vick pediu, dessa vez já com a voz mais mansa. 

 

Fui. Subi as escadas como se meus pés carregassem bolas de canhão, me obrigando a fazer uma força que eu não imaginava que precisava. 

 

Quando cheguei até a sua porta, vacilei... levei a mão a maçaneta, mas não tive coragem de abrir...

 

Por algum tempo incontável, fiquei ali paralisado diante de como eu encontraria o Felipe, de como ele me receberia e eu realmente não fazia ideia do que falar pra ele, o que perguntar...

 

Respirei fundo e finalmente abri a porta. 

 

Felipe estava deitado, abraçado num travesseiro, virado para o lado da parede. 

 

- Sai daqui, Alves! – falou com a voz abafada contra o travesseiro. 

 

- Não é o Alves... – respondi, temeroso de sua reação. 

 

Ele pareceu levar a mão ao rosto, talvez secando seus olhos...

 

Chorando? O Felipe estava chorando? 

 

Então, se virou em minha direção e a meia luz do quarto, eu pude perceber que o rosto dele estava extremamente arrasado, de uma forma que eu nunca vi antes. 

 

- O que você está fazendo aqui? – perguntou, com a voz ríspida, me encarando nesse pouco espaço que nos separava. 

 

- O Sato e a Vick foram me buscar... disseram que você não estava bem... – respondi, ainda com a voz baixa e temeroso por sua reação. 

 

- Você só veio por causa deles, então? – deu um riso irônico enquanto me encarava. – Vai embora! – aumentou o tom de voz. 

 

- Eu não posso... não até entender o que está acontecendo entre nós dois... – falei, ainda com a voz fraca e temendo o que ele poderia me dizer. 

 

- Nesse exato momento, nada! – sua voz pareceu raivosa e afiada, como se fosse uma faca prestes a rasgar o meu peito. Me encarava com seus olhos furiosos e juro que pude ver eles se enchendo de lágrimas enquanto ele andava em minha direção, até parar a minha frente, a poucos centímetros da minha face, ainda mais raivoso. – Você não deveria estar com aquele cara, por que veio aqui? Pra ver o que você fez comigo? Pra me jogar ainda mais para o fundo do poço? Para terminar de me enlouquecer? 

 

Dor. Era dor que eu sentia na voz dele nesse momento. Talvez tanta dor quanto eu estava sentindo no meu peito agora, mas se eu já cheguei aqui, não poderia parar. 

 

- Então, me responde, por que você estava brincando comigo esse tempo todo? – essas palavras pareciam ácido queimando minha boca enquanto eu falava. – Por que, Felipe? Por que você quis me fazer de seu brinquedo? – minha voz tremeu e dessa vez, eu que estava tomado pela angústia e as lágrimas estavam prestes a verter de meus olhos. 

 

Ele ficou me encarando por alguns segundos, imóvel, sem expressão, até falar novamente. 

 

- Brinquedo? Do que você está falando, Cadu? – ele parecia não acreditar no que havia acabado de ouvir. Foi aí que ele ergueu a voz, quase gritando. - Eu te amo! Eu sempre te amei! Eu jamais iria brincar com seus sentimentos! Eu te respeitei e respeitei sua vontade esse tempo todo e o que você fez? Você me trocou na primeira oportunidade! 

 

O meu coração parecia estar sendo rasgado em mil pedaços a cada palavra, a cada acusação! Meu Deus, o que foi que eu fiz?

 

- Eu sabia que você não tinha se assumido nem para as suas melhores amigas, então eu fiz a maior força para guardar seu segredo, Cadu, e é assim que você reage, me trocando por outro? Assumindo na frente de todos os nossos amigos aquilo que você não quis assumir comigo?! – ele estava desesperado ao falar, com se estivesse colocando para fora toda a sua raiva pelo que eu fiz, se virando de costas pra mim. – Saia! Vá embora! - falou, já com a voz baixa. 

 

- Não vou... não vou até eu entender tudo que está acontecendo... – falei, sem ter coragem de me mover. 

 

- Entender? Entender o que? – se virou mais uma vez pra mim. – Você não era assumido. O que eu poderia fazer quanto a isso? – me encarava furiosamente mais uma vez – Eu iria esperar, não importava o tempo que demorasse, até você ter coragem de contar para os nossos amigos sobre nós dois! Você faz ideia do quanto eu tive que me segurar e mentir pro Alves e pro Sato para poder manter o teu segredo? Você faz ideia de como foi difícil tentar enganar os meus melhores amigos, tudo isso para respeitar as suas decisões, a sua vontade? Eu nunca fiz nada que você não quisesse, Cadu! Eu te respeitei, eu fui devagar com você, para que você não pensasse que eu estava me aproveitando de você e mesmo assim, eu não fui o suficiente, eu não bastei... E agora, o que você quer de mim? 

 

Eu não tinha palavras para responder. O que eu queria dele, se eu o fiz se sentir assim? Se eu que entendi tudo errado e acabei o ferindo? O que eu faria nesse momento? 

 

- Eu só queria poder te esquecer! Esquecer tudo que fizemos juntos! Esquecer que um dia eu te olhei e pensei que você era o cara certo pra mim! Arrancar de vez esse sentimento que só está me fazendo sofrer, mas eu não consigo, se a cada centímetro desse quarto, eu tenho lembranças suas, se cada memória minha está inundada por você, enquanto você está com aquele outro cara que apareceu do nada e te arrancou tão facilmente de mim! E você ainda aparece na minha frente e me acusa de ter brincado com você, sendo que era eu que fui enganado esse tempo todo! - E uma lágrima escorreu pelo seu rosto raivoso. 

 

O que eu faria? Eu não conseguia mexer um músculo sequer... não conseguia falar uma palavra... 

 

Eu estava sendo acusado de ter feito exatamente aquilo que eu achava que o Felipe tinha feito comigo. Tudo que ele me falou foi como uma avalanche que me atingiu, me congelando e eu não sabia como reverter isso. 

 

- Cadu... – acalmou a voz e falou. – Saia daqui e volte para aquele cara...

 

- Eu não estou mais com ele... – consegui responder num sussurro. 

 

- Você...!? – sua expressão de raiva se desfez e agora ele parecia surpreso. 

 

- Não é ele que eu gosto... – deixei que as lágrimas, que estavam presas em meus olhos até agora escorressem, colocando pra fora toda a dor que eu estava sentindo. – É aqui que eu quero estar... é você que eu gosto...

 

Ele permaneceu imóvel por um tempo que eu não sei precisar, até falar novamente. 

 

- Então, por que? Por que você ficou com ele? Por que me trocou? – sua voz estava baixa, mais cheia de angústia. 

 

- Eu... eu estava decidido a acabar com aquilo que a gente tinha...- fiz uma pausando, tentando controlar minha voz antes que a angústia tomasse conta de mim. – Eu sofria cada vez que acordava ao seu lado e lembrava de você me dizendo que seríamos apenas amigos, mas eu... eu não conseguia evitar de ficar com você a cada vez que você se aproximava de mim e eu ficava mal depois disso, tive não sei quantas crises achando que você só estava me usando para se divertir e tentar esquecer aquele seu ex... – dessa vez, não consegui me controlar e o desespero tomou conta de mim. – Eu só conseguia imaginar que você estava me usando pra esquecer ele e quando vocês se encontraram no restaurante, eu vi vocês conversando e então, eu pensei que você poderia voltar com ele e eu... eu agi sem pensar quando encontrei com o Tiago e vi ali a chance de acabar com tudo entre nós e esquecer você, mas eu não consegui, eu não pude mais ficar com o Tiago, sendo que é você que eu... eu... eu amo...

 

- Cadu... – ele se aproximou de mim, levando as suas mãos ao meu rosto. 

 

Aquele olhar sedutor, aquelas íris cor de mel que me enfeitiçavam e que misteriosamente faziam eu esquecer de tudo que estava acontecendo, que tiravam do meu peito qualquer dor e angústia e que me faziam me entregar sem a menor resistência. 

 

Felipe, esse poder que você exerce sobre mim, isso é amor? 

 

A resposta só poderia ser sim... pela primeira vez, eu consegui admitir que o que eu sentia pelo Felipe era amor e eu estava irremediavelmente apaixonado pelo cara que me destruía dia após dia, mas que também era capaz de me fazer me sentir o cara mais apaixonado do mundo. 

 

Como isso era possível? Como eu havia me envolvido neste misto de emoções e sensações? 

 

E em meio a esse turbilhão de sentimentos, nossos olhos se fecharam e nossas bocas se encontraram...

 

Amor... era isso o tempo todo! 

 

Ah, que saudade que eu estava de sentir sua língua se enroscando na minha, dos seus lábios macios e carnudos, dos movimentos suaves, que iam ganhando forças e se tornavam um beijo excitante e enlouquecedor. 

 

Felipe, é só o teu beijo que eu quero provar pelo resto da minha vida! É só com você que eu quero sentir esse frio na barriga! Que eu quero sentir meus pés perdendo o chão! Que eu quero me entregar sem hesitar...

 

- Te amo tanto, Cadu... – sussurrou, separando nossos lábios, mais ainda com seu rosto colado ao meu – Me promete que nunca mais vai me deixar? Que não vai mais ter medo de me assumir pra ninguém? Que não vai mais me esconder nada? – era uma súplica.

 

- Prometo...

 

E me joguei de vez em seus lábios, segurando firme em sua cintura e dessa vez, eu consegui me mover, o empurrando em direção à cama, sem resistência alguma. 

 

- Eu quero ser só seu e de mais ninguém...


Notas Finais


E então, meus amores, surtos e mais surtos por aí?

Entenderam tudo que se passava no coração do Felipe?

Por mais que ele quisesse respeitar o tempo do Cadu e demonstrar o quanto o amava aos poucos, dando carinho e prazer apenas quando os dois estavam sozinhos, ele não conseguiu perceber como isso estava ferindo o Cadu e o Cadu também escondia isso muito bem, achando que só estava sendo um passatempo nas mãos do Felipe, mas agora que eles se confessaram, adivinhem o que vai acontecer 😏😏😏😏😏😏😏


Quero muito suas opiniões! O que acharam da interferência dos amigos deles? Alves e Sato estavam se segurando a muito tempo e não aguentaram mais e a Vick entrou de gaiata, mas sua ajuda foi fundamental!

Deixem seus comentários e o que acham que vai acontecer a diante ☺️😏😏😏

Amo vcs 🥰😘


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...