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História Mercy - Cinquenta e três


Escrita por: cupcake_styles1

Notas do Autor


OI MEUS AMORES, TUDO BOM COM VOCÊS?
Desculpa a demora pra postar, era pro capítulo ter entrado ontem, mas mercy não quis abrir de jeito nenhum, e o incrível é que call me funcionou normalmente. Mas tá aí. Espero que gostem.
Bjo

Capítulo 53 - Cinquenta e três


As últimas horas foram paradas. E sentir o cheiro de desinfetante e remédios fizeram meu nariz um pouco irritado, as luzes brancas incomodavam, as paredes brancas também incomodavam, até o silêncio dos pacientes me incomodava. Claustrofóbico é a palavra perfeita em meio a todo esse branco.

Me sentia dormente e minha pele formigava, tudo ao mesmo tempo, o café não tinha sabor na minha língua, e o sanduíche pareceu borrachudo demais. O ar estava muito gelado, mais tarde me senti arrependido por não ter mais uma camada de roupa, ou um casaco mais grosso. Cassie dormia sentada com a cabeça tombada contra a parede. Jazmyn também descansava em seu colo e Jaxon e sua mãe estavam lá dentro com papai.

Bocejei mais uma vez mirando no relógio barulhento no topo da recepção. A atendente era mais jovem que a outra, e cochichava com uma enfermeira do outro lado do balcão. Do lado oposto tinha um casal de idosos, ela dormia contra o ombro do que eu imagino ser seu marido, mas a frente um homem de meia idade bebericava em um copo de isopor. Cada um com seus problemas e sofrendo de sua maneira. De qualquer forma ninguém é tão diferente de ninguém.

Só muda a forma da dor.

Passos quase silenciosos  tiraram-me do topor de ansiedade, Jaxon segurava seu boneco. Não estava tão abatido quanto antes, e me senti bem com isso. Jaklyn não mantinha mais sua carranca, embora ainda tivesse rugas preocupadas em volta dos olhos claros. Estava tudo voltando aos eixos no final de contas.

Menos esse hospital, que continuava chato e entediante.

— ele não vai acordar tão cedo - ela diz assim que põe os olhos na filha dormindo.

— doutor disse que ele reagiria em poucas horas - murmuro pra não acordar Cassie.

— eles tiveram que renovar a dose da anestesia. Ele estava agitado enquanto dormia, não fazia bem pro coração.

Praguejo. Eu precisava de alguma notícia boa. Todos nós merecemos depois de tanto sufoco. Me virei pra olhar pra morena ao meu lado. Ela ressonava baixo pela boca entreaberta.

— eles estão exaustos, você está exausta Jaklyn, seria melhor se todo mundo voltasse pra casa, pra tomar um banho e comer alguma coisa pelo menos.

Ela retrai — eu sei. Mas, não posso deixá-lo só.

— eu também não quero deixar papai só. Mas nenhum de nós está em condições de se sustentar por mais uma noite acordado.

Ela assente. Jaxon sentou do meu outro lado antes de falar.

— o médico disse que o coração de papai está doente.

Jaklyn suspira.

— ele vai ficar bem - ela assegura. — seu pai é um herói. Lembra?

Jaxon sorrir e balança a cabeça — é, ele é.

—tudo bem. Vamos pra casa. - ela murmura.

***

—você não vai dormir? - Cassie se escora no batente da porta com os braços cruzados.

— não consigo - admito. O leite na minha mão esfriou à algum tempo, coloco a xícara na pia e me volto pra morena.

— porquê? - ela tomba a cabeça pro lado e faz um biquinho. Cassie ainda tinha o rosto de sono e o cabelo bagunçado. Linda, era o que ela era agora.

— não sei. Preocupado, talvez.

— seu pai?

Balanço a cabeça — também.

Ela sorrir e anda pra perto.

— o que te aflinge senhor Bieber?

— você deveria aderir senhor Bieber ao seu vocabulário - provoco e cutuco sua cintura.

— você é um safado.

Riu — você tira o pior de mim.

— não me culpe por seus hormônios aflorados. Você é incorrigível.

Olho pra ela. Cassie sorria e batucava as unhas na mármore da bancada.

— quero beijar você.

Ela levanta os olhos pra mim e pisca — beija.

Levantei seu queixo com os dedos e fechei sua boca na minha. Era só o contato de boca na boca, era o abraço e o calor e mais íntimo que qualquer beijo elaborado. Precisei de mais alguns segundos daquilo pra pedir passagem com a língua e sentir seu gosto doce de uva. Era assustador a forma como sua boca e suas mãos encaixavam em mim. Suspirei contra sua boca quando ela abraçou meu pescoço e agarrou o cabelo da minha nuca. Agarrei suas chochas e a ergui contra a mármore da pia, Cassie fechou as pernas em volta do meu quadril e acabou com o restante do espaço que nos separava.

Ela me condenou.

Sentir o cabelo daquela garota entre meus dedos e poder tê-la era outra coisa. Ter seus suspiros era um puta mártir, era um vício, e saber que eu, só eu poderia fazer aquilo me enchia de um orgulho egoísta.

Ela era minha no final de contas. E me tinha na palma da sua mão enquanto me beijasse assim.

— você tem gosto de chocolate - sinto ela sorrir contra minha boca.

— você tem gosto de uva. - retruco.

— maus hábitos nunca morrem.

Aperto a carne da sua cintura — eu gosto.

Cassie sorrir.

— se fizer isso de novo - ela murmura — vai ter que dar um jeito nas consequências.

Era disso que eu estava falando. O jeito desavergonhado e o sorriso maroto dançando na sua boca rosada, as mãos deslizando do meu peito para o sul e invadindo o suéter. Cassie gostava de jogos, gostava de comandar a situação. Ela tinha um puta gingado que me deixava no chinelo. Ela me tinha de uma forma que até parecia ser errado. Mas o que tem de errado em nós dois?

Não tinha nada de errado quando ela adentrou a mão pela calça do pijama e me acariciou por cima da boxer.

— acho que dou conta. - sussurrei e prendi seu lábio entre os dentes.

— então me mostra - ela toma respiração pela boca. Cassie fazia seus dedos frios me acariciarem ainda por cima do tecido, e eu nunca desejei tanto tirar aquele  sorrisinho debochado do seu rosto.

— você não pode provocar e esperar que suas atitudes não tenham consequências - beijei seu maxilar — você conhece a lei do retorno, não é? — subi com minha mão por sua camisola, Cassie adentrava com suas provocações, passeando com a mão por meu membro, arrastando a unha pela quase completa ereção, eu queria sua mão lá dentro, mas não iria dar o braço a torcer. Quis rir com isso. Quem de nós dois é pior?

— ah, com certeza - ela rir baixo e joga a cabeça pra trás, deixando seu pescoço exposto pra minha boca.

— vamos falar de física - chupo sua pele clara e ela aperta muito membro com força.

— odeio física - ela suspira.

— você vai adorar a partir de agora - deslizo para fora dos seus ombros as alças da camisola. Cassie não se opôs quando eu arrastei pra sua cintura o tecido escuro e liberando seus seios.

— vou, é? - ela me olhou por baixo dos cílios e empinou mais os seios pra mim. Enganchei uma de suas pernas no meu quadril e a puxei mais pra perto, até ter seus quadris grudados nos meus. Cassie se sustentou nos cotovelos e observou com os olhos serrados quando pendi seu mamilo entre os dentes e contornei a auréola com a língua em seguida.

— lei de Newton, conhece? - Cassie segurava o lábio nos dentes quando a olhei e mamei nos seus peitos.

Era uma idéia descabida transar na cozinha do meu pai, quando sua madrasta e seus irmãos dormem no andar de cima. Mas era uma idéia descabida que me deixou de pau duro.

— eu não sou idiota - ela disse entredentes e empurrou mais minha cabeça com uma mão livre.

Ri e mudei pro outro quando o anterior estava sensível o bastante, beijei aquele seio — então você conhece a lei da atração - molhei com a língua o mamilo empinado, Acácia soltou minha cabeça e cobriu a boca quando alcancei sua calcinha e a invadi com os dedos e senti aquela área molhada e quente, Cassie estava tão lubrificada que meu dedo escorregava por cima do seu clitóris inchado.

— sim, sim! - ela murmurou irritada — continua chupando, merda.

A olhei divertido, Cassie era puro êxtase em minhas mãos.

— Newton diz que dois corpos opostos se atraem -  passo a língua no mamilo antes de por de novo na boca — com a força proporcional das massas - deslisei meus dedos mais pra baixo, enxarcando sua entrada com a excitação, Cass tremeu em meus braços quando circundei sua fenda e a invadi pesarosamente e lentamente. Ela controlou os primeiros movimentos movendo os quadris, rebolando na minha mão e tirei os dedos dentro dela me deliciando com seus rosto enraivecido.

— enfia, agora - ela grunhe.

Ri contra seu seio e beijei mais embaixo, deixando um caminho úmido a cada passada e uma marca avermelhada a cada chupão — pra você saber onde isso vai acabar - fechei minha mão em concha na sua boceta encharcada. Éramos malícia a cada troca de olhar, eu sabia que tinha um palavrão em meu nome da ponta de sua língua, Cassie ainda tapava sua boca pra não fazer barulho então desci, a beijei por cima da calcinha  e o lado interno da sua cocha, mordisquei e lambi aquela área até próximo o joelho arrastando o tecido pra baixo.

— você está uma delícia - sussurrei contra sua pélvis — meu próprio banquete.

Fechei minha boca alí, na sua umidade e separei seus lábios com os dedos. Cass arqueou as costas e fechou os olhos quando os dedos também participaram a penetrando e quando minha língua trabalhava no seu clitóris.

Ela estava tão quente e sua pele brilhava com a camada fina de suor, não precisou de muito tempo, Cassie apertava e massageava os seios com suas próprias mãos. Era a sena mais sexy que eu já vi na vida, ela ofegava e tentava fechar as pernas inutilmente. Ela gemeu baixo quando penetrei um terceiro dedo e gozou poucos movimentos depois, se contorcendo nas minhas mãos.

Ela era linda, Cassie é uma mulher linda, uma beleza simples que te prende e gozando por minha causa e coisa de outro mundo.

—tudo bem - ela respira tomando fôlego — adoro Newton.

E eram coisas assim que me prendiam mais a ela.

— você é incrível - me encaixo no meio das duas pernas e a puxo contra mim. Cassie balança a cabeça.

— sua boca é incrível.

Gargalhei contra a curva do seu ombro e a ergui no colo, beijei aquele lugar e andei pra fora da cozinha.

— minha calcinha - ela murmura e pula do meu colo, arranjando o vestido no corpo e agachando pra pegar o pedaço de pano no chão. Cassie era uma confusão de cabelo bagunçado e boca vermelha. — me pega de novo - ela chama com a mão e sorrir.

Reviro os olhos e a puxo pela cintura, ela abraça meu pescoço me me inclina pra um beijo, ela não tinha pressa contra minha boca, Cass saltou pro meu colo e a sustentei pela bunda a deixando pouco mais alta que eu — agora me leva pro quarto - ela sussurra. — quero transar com você.

***

Era pouco mais de meio dia quando voltamos pro hospital no dia seguinte, moveram meu pai pra zona fora de risco pela manhã, pelo visto ele teve uma melhora inacreditável pela madrugada, e não teve mais febre. O médico o serviu um remédio mais fraco pra dormir depois disso e não teve nenhuma complicação.

Jazmyn e Jaxon entraram no quarto com balões e desenhos feitos para ele. As crianças perderam o sorriso quando viram que ele ainda não havia acordado e Jaklyn tentava comprar eles com um bolo da vitrine da lanchonete, deu certo por uns instantes.

Cassie entrou comigo no quarto dessa vez e apertou minha mão quando viu meu pai deitado na cama, com menos máquinas desde a última visita.

— ele está bem, não é? - ela pergunta — quer dizer, ele saiu da UTI, então deve ser um bom sinal.

Assinto e beijo sua testa.

— é, deve ser.

A porta estala brevemente e o mesmo médico entra carregando seu estetoscópio e uma prancheta em uma das mãos.

— olha só quem está de volta - ele sorrir brevemente pra mim antes de se dirigir ao meu pai, carregando o instrumento pelo peito dele.

— doutor Wilbert - cumprimento.

— como vai, Justin?

—bem, eu acho - um canto de minha boca subiu.

— e essa moça? - ele sorrir pra Cassie.

— Acácia Bieber, esposa de Justin - ela oferece a mão pro médico que aceita em um cumprimento educado.

—esposa? - ele levanta as sobrancelhas — você não é muito jovem?

Cassie faz uma careta quando ele vira e eu sorriu.

— relativamente sim.

Doutor Wilbert balança a cabeça murmurando “jovens”.

— como ele está? - pergunto.

— Justin, seu pai teve uma melhora surpreendente nas últimas horas - ele diz animado —o corpo voltou a funcionar normalmente. É chocante pela situação que ele se encontrava nos últimos dias e pelo acidente que sofreu. Nunca vi um homem se recuperar tão rápido.

Cassie olhou pra mim com os olhos castanhos surpresos e um sorrisinho ameaçando rasgar sua boca.

— porquê ele ainda não acordou?

— seu pai está cansado, o corpo está exausto, só está repondo energia.

— ele só está dormindo agora?

— sim, ele só está dormindo.

— é incrível - Cassie murmura.

Sim Cassie, é incrível.



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