História MEU AMADO INIMIGO (TaeKook) - Capítulo 17 - De volta as raízes

  “Voltar para casa sempre será a melhor parte da viagem.”

— Durziane Ferreira.

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 DOIS dias haviam se passado e Taehyung já havia recebido alta. O moreno estava ansioso para ir para casa, mas a médica havia se recusado a liberalo, afinal, eram precisos exames finais para poder atender o desejo do mais novo. Estes que por sinal não indicava nada além de boas notícias. O Kim já se sentia muito melhor, mais disposto e isso era perceptível, então Taehyung não pôde conter a euforia ao saber que finalmente iria para casa.

Todos podiam ver o quanto Taehyung estava radiante, sorrindo facilmente para qualquer coisa dita, estava mais animado e alegre e isso era notável. Talvez fosse pela amizade recuperada, o vínculo restaurado que tinha com o alfa, mas que estava mais feliz, isso era fato.

Já estavam todos a caminho da fazenda, Taehyung se encontrava com a cabeça apoiada na janela do carro enquanto Jimin e Jin permaneciam sentados e dormindo ao seu lado. O modelo pôde ver a mãe o olhando de soslaio assim como o pai que dirigia e o espiava de vez em quando pelo espelho do caro. O Kim sorriu. Ainda estavam preocupados que algo acontecesse...

— Eu estou bem. — assegurou, sorrindo terno para os pais. — Não precisam se preocupar, sei que estão me olhando a cada cinco segundos. — seus progenitores sorriram para o filho, ele havia percebido.

Mas não era por mal, era apenas reflexo, o susto havia sido grande e era inevitável não temer que algo de última hora acontecesse depois de tudo o que o caçula havia passado. Taehyung imediatamente olhou pelo retrovisor vendo um carro preto logo atrás, onde estavam Namjoon, Yoongi, Hoseok e Jungkook. O ômega não pôde deixar de sorrir fraco ao ver o alfa dirigindo enquanto ria de algo que um dos primos certamente havia falado para si, e em uma fração de segundo os olhares se cruzaram, antes de Taehyung sorrir e negar com a cabeça, voltando a encostar no vidro do automóvel.

Sungdoo e Hannah já estavam em casa, o ômega implorou para que os mais velhos fossem para casa por serem já pessoas de idade e depois de muita relutância finalmente os avós cederam a carinha pidona do neto mais novo. Mas não antes de Hannah o avisar que só iria porque queria fazer um jantar caprichado para o ômega depois de tantos dias comendo a comida sem sal do hospital.

Taehyung não sabia para que estava mais ansioso, se era para chegar logo naquele lugar confortável que chamava de lar, ou se deliciar da comida maravilhosa de sua avó. Talvez fosse os dois...

O ômega lúpos não sabia por quanto tempo havia cochilado, só se déra conta assim que o carro finalmente entrou pelos portões grandes da fazenda e estacionou em frente a casa. O Kim se espreguiçou e abriu a porta do carro descendo logo em seguida para depois bater a porta com cuidado, pois ainda não havia recuperado toda a força de antes. Observou Jungkook e os meninos descerem do automóvel com os olhos fixos em si, então após sorrir de leve para os garotos, o modelo finalmente entrou na casa.

Seus avós logo os receberam, abraçando Taehyung felizmente não tão apertado, o que fez o mais novo sorrir abafado contra o abraço caloroso.

— Como se sente, querido? — indagou  Sungdoo.

— Estou bem, halmeoni, não se preocupe. — garantiu, vendo agora sua avó abandonar o avental e vir em sua direção sorridente.

— Venha querido, tome um banho e desça, fiz um jantar especialmente para você. — Hannah pegou na mão do neto, o levando para o andar de cima, sumindo da vista de todos.

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A água morna do chuveiro percorria todo o corpo do ômega, Taehyung então suspirou fechando os olhos, como era bom tomar um banho sem precisar de ajuda... Saindo de seu próprio mundinho, o modelo passou a mão por seu rosto, onde ainda estava vermelho e dolorido por causa da pancada, suas mãos desceram pelo corpo deliniado onde haviam arranhões e cortes, se sentiu frustrado e irritado.

Em segundos a realidade bateu em cheio em si. Quase morreu. Não, ele morreu por alguns segundos. Chegava a ser inacreditável o azar que tinha em relação a se manter pregado a vida, quando finalmente estava conformado algo do tipo acontecia novamente. A um ano atrás se dissessem que seria sequestrado, drogado e morto por overdose, o Kim agradeceria por finalmente o apagarem daquele mundo tão sem cor. Mas agora... As coisas pareciam diferentes, não se sentia mais só e aquela vontade absurda e incontrolável toda vez que caia em depressão de querer morrer e se juntar ao seu irmão ia sumindo aos poucos, dando lugar a uma nova sensação e desejo. E mesmo depois de ter se encontrando com Mark no “purgatório”, Taehyung ainda sentia culpa, remorso... Principalmente depois das palavras belas do seu irmão mais velho direcionadas a si. Mais não pôde deixar de se sentir aliviado pelo alfa o ter absolvido da culpa, pelo menos um pouco. Mark não o odiava afinal, era bom de mais para culpar alguém.

Ainda tinha muita coisa para fazer, coisas que precisava por em prática, como por exemplo: levar os garotos para a casa da árvore. Fazê-los se recordarem do passado e contar sua experiência espiritual e as promessas que precisavam cumprir. E bom, mal havia voltado a vida e já cumprira o maior desafio de todos; reatar a amizade com o Jeon.

Pensando no abraço caloroso que deram naquele quarto de hospital, o ômega não pôde evitar o sorriso ladino, estava feliz. Muito feliz... Achava que seria mais difícil, mas era realmente verdade quando diziam que os seres humanos que complicam as coisas, e que o orgulho é o maior empecilho para conseguir o que queremos. Mas finalmente havia compreendido e engolido seu orgulho idiota, estava seguindo firme, mesmo que um passo de cada vez.

O modelo logo respirou fundo, desligando o chuveiro e puxando a tolha pendurada no vidro do box do banheiro, saindo do cubículo rapidamente rumo ao quarto para vestir uma roupa quente e confortável.

Um cheiro maravilhoso preenchia todos os cômodos da casa, principalmente a sala de jantar, onde já se encontravam todos, com exceção de Taehyung — este que logo entrou na sala, sorrindo para todos e se sentando ao lado do Jeon, este que parecia um pouco animado de mais e que certamente estava guardando lugar para si. Aos poucos foram se servindo e se deliciando da comida tão familiar e saborosa dá mais velha, que sorria feliz das conversas que iam surgindo aos poucos.

— Está se sentindo melhor, querido? — questionou SunHee.

— Estou sim, omma. — respondeu com um sorriso no rosto.

— Então, aproveitando que estamos todos reunidos aqui e agora, gostaria de dar umas palavrinhas. — SunHee tomou a frente, atraindo toda a atenção para si. — Como sabem, viemos para Daegu para matarmos a saudade, iríamos ficar somente dois dias, mas com tudo o que aconteceu nossos planos foram por água a baixo. Enfim, o que quero dizer é que infelizmente teremos que voltar amanhã para Seoul, acabou que ficamos mais tempo do que o planejado devido ao sequestro e tudo o que tínhamos planejado anteriormente na capital, desandou.

Todos sabiam ao que a mais velha estava se referindo. Viajaram ali apenas para passar dois dias no máximo, logo voltariam para a cidade porque havia o famoso e exclusivo desfile de moda da empresa de SunHee, que apresentaria a coleção de seu sócio, Jungkook, onde o modelo que apresentaria, seria Taehyung. Isso estava marcado logo para o dia seguinte que chegassem a capital da Coréia, mas acabou que os planos desandaram e a data tão esperada por todos os internautas fora adiada. Dias se passaram e continuavam ali, em Daegu, gostariam de permanecer ali, num ambiente calmo e familiar, porém haviam muitas coisas para serem resolvidas a respeito do desfile em Seoul e infelizmente tinham que voltar para casa.

— Está tudo bem, filha, quem sabe possam passar mais tempo numa próxima? Ou talvez, poderíamos viajar a Seoul para passar umas férias lá. — Sungdoo disse, sorrindo terno. — Visitaremos vocês assim que o desfile for remarcado, estaremos lá, Hannah e eu não perderia essa coleção e meu neto desfilando por nada. — sorriu para o Kim e para o Jeon, que assentiram envergonhados.

— Sim, além do mais, não creio que o ambiente esteja tão leve quando das outras vezes devido aos últimos acontecimentos. E no momento acho que o melhor é se manterem afastados daqui enquanto os policiais não encontram aqueles criminosos, não me sentiria confortável com eles a solta enquanto vocês ainda permanecem aqui. SoMin pode voltar e eu não quero que mais nada aconteça, por isso acho melhor irem o quanto antes, enquanto as coisas por aqui não se resolvem. — informou Hannah.

Todos ali concordavam com a mais velha, realmente não era o melhor momento para permanecer ali, o clima estava diferente e por mais que a tropa de seguranças já houvesse chegado, era compreensível o medo que sentiam de acontecer algo novamente, então era melhor que voltassem para suas casas, onde estariam seguros.

Jungkook trincou o maxilar, não queria ir embora dali sem acabar com a vida de SoMin e se seus capangas, porém não haveria escolha a não ser viajar, provavelmente iriam amanhã pela tarde, não sabia ao certo. Então não teria como caçar o cretino, mas Jungkook não deixaria aquilo do jeito que estava, poderia não estar mais em Daegu, mas procuraria por SoMin até mesmo no inferno, e quando a poeira do desfile abaixasse, iria atrás do filho da puta e acabaria com a vida dele nem que fosse a última coisa que fizesse na vida.

— Então está decidido! Viajaremos amanhã pela tarde.

[•••]

O jantar havia sido tranquilo e com o famigerado ar de familiaridade, deixaram a tensão de lado e conversaram bastante sobre coisas extremamentes aleatórias enquanto se deliciavam das comidas saborosas feitas por Hannah. O Jantar não havia durado tanto quanto queriam, gostariam de prolongar o tempo juntos e a boa conversa antes de partirem, mas o dia havia sido longo e estavam cansados, precisavam dormir uma hora, principalmente os visitantes que já iriam ir embora no dia seguinte.

Alguns foram para o quarto, outros permaneceram na sala, e outros apenas observava a fazenda do lado de fora da casa — o que era o caso de Taehyung. O modelo assim que seus pais foram se deitar, resolveu tomar a boa e velha brisa fresca que somente a fazenda poderia o proporcionar. Com sua sobremesa de morango em mãos, Taehyung se sentou no degrau da pequena escada do lado de fora do casarão, apertando os braços logo em seguida ao sentir um vento passar por todo seu corpo, arrepiando-o por completo.

Deveria ter pego uma blusa quente... 

Seus cabelos bagunçam devido a brisa fria que a noite proporcionava, e apesar do vento gélido, o Kim queria um pouco de ar, gostaria de admirar o céu estrelado da fazenda mais uma vez antes de partir, afinal, não sabia quando voltaria novamente. Se sentia um pouco triste e frustrado, nem haviam se divertido do jeito que gostariam quando vieram passar os dias, dias estes que eram para serem férias divertidas antes de mergulharem de cabeça no novo e tão importante projeto, mas que ao invés de serem dias relaxantes e devertidos, fora ainda mais estressantes e se tornou um dos piores dias da vida de toda a família.

Com um balançar de cabeça, Taehyung espantou os pensamentos ruins, não era hora e nem momento para relembrar algo ruim e que felizmente já havia passado. Então outra brisa passou, fazendo o ômega tremer levemente enquanto levava o musse de sua fruta favorita a boca.

— O que faz aqui sozinho? — questionou e Taehyung sorriu fraco, já sabia de quem se tratava, sentia seu cheiro tão gostoso e característico a quilômetros.

— Apenas aproveitando a brisa. — respondeu simples, vendo o Jeon se abaixar e se acomodar de seu lado.

— Então da próxima vez, venha aproveitar a brisa devidamente agasalhado. — olhou brincalhão para o ômega, que sorriu dando de ombros. — Toma, trouxe pra’ você. — estendeu a mão na direção do Kim, este que imediatamente fitou um casaco preto nas mãos do alfa.

— Obrigado. — agradeceu, pegando o casado da mão do moreno e o vestindo de imediato assim que colocou sua sobremesa sobre o chão.

Segundos se passaram e um silêncio confortável se instalou por todo ambiente, o alfa e o ômega apenas olhavam e admiravam as estrelas que brilhavam acima de suas cabeças naquele céu escuro tão vasto. Dali, era possível ver diversos pontos brilhantes em determinados lugares formando as tão fascinantes constelações. O Kim não entendia muito de constelações, mas ao ver uma ali em específico, Taehyung sorriu.

— O que tanto olha com essa admiração? — indagou o Jeon, tendo a atenção do ômega para si, este que apenas sorriu para si e voltou a fitar a constelação acima de si.

— Sabe, nunca fui muito fã de astronomia ou algo do tipo, mas não posso negar o fato de que as constelações são algo fascinante. — suspirou. — Uma vez Mark me mostrou uma delas na nossa última viajem a Busan, eu via apenas estrelas alinhadas, mas como ele amava essas coisas ele fez questão de me mostrar o que cada pontinho significava. Ele apontou com o dedo enquanto explicava que aquela constelação eram várias estrelas formando um homem, um caçador segundo a mitologia. Então Mark me disse que se chamava Órion. Lindo nome, não acha? — questionou.

— Sim. Um nome incomum mas belo ao mesmo tempo. Mas... Como saber se certa constelação é mesmo a constelação de Órion? Muitas pessoas tendem a se confundir e possa ser que algumas leia a posição das estrelas errado. — pontuou.

— Sim. Porém a uma forma de saber se a constelação é mesmo a constelação de Órion. Muitas pessoas não sabem ou não entendem, assim como eu, mas você vai descobrir se a constelação do caçador está ali assim que você vir o cinturão dele.

— O cinturão? — franziu o cenho. — E como eu perceberia isso se nem ao menos o próprio caçador eu consigo ver? — Taehyung gargalhou, o Jeon fizera a mesma pergunta que si a anos a trás para seu irmão.

— O cinturão de Órion é formado por três estrelas alinhadas — apontou para cima, levando o alfa a encarar os três pontos brilhantes bem acima de ambos. — São chamadas de "As três Marias", são bem conhecidas, então se você as vir, pode ter certeza de que é a constelação de Órion que está ali. — sorriu, sendo acompanhado pelo Jeon que assentiu.

— Entendi. Agora eu posso me gabar que pelo menos uma constelação eu sei. — riram juntos.

As risadas cessaram e novamente um silêncio confortável se instalou ao redor, o clima estava gostoso apesar do frio, mas Taehyung adorava esse clima, não era muito fã de calor e muito menos de chuva, aliás, está última citada o trazia lembranças dolorosas. Já o Jeon pensava igual a si, não gostava de calor, mas também não amava o frio, preferia o meio termo, este sim era seu clima favorito.

Ali, sentados lado a lado, parecia até surreal, se alguém dissesse que ambos voltariam a reatar a antiga amizade, os lúpos ririam do indivíduo até que todo o ar do pulmão faltasse. Chegava a ser icônico, duas pessoas tão controvérsas e distintas com uma rivalidade que durou anos, mas que todo o ódio se dissipou em um estalar de dedos, ou um simples abraço.

Não haviam resolvido tudo, claro. Mas com toda certeza o necessário para que prosseguisem de consciência limpa e coração tranquilo. Mas dali para frente teriam muito tempo para conversar e esclarecer o passado, afinal, agora eram apenas Taehyung e Jungkook, antigos melhores amigos que reataram a amizade.

— O clima está ótimo, mas acho melhor entrarmos. — o alfa suspirou cansado. — Temos que acordar cedo amanhã e vamos precisar de muita energia para voltar aos negócios.

Jungkook tinha razão, as “férias” haviam acabado, tinham que encarar a realidade e voltar para Seoul, onde suas vidas os esperavam, estava na hora de voltar para o mundo dos negócios e para os eventos que foram interrompidos ou ainda não foram realizados.

— Tem razão, vamos.

O alfa e o ômega se levantaram, sorrindo um para o outro antes de seguirem seus caminhos cada um para seus quartos.

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O sol raiava em Daegu, aos poucos a correria tomava conta da fazenda e todos arrumavam suas malas ou o que haviam trazido delas. Optaram por serem os mais rápidos possíveis em relação a mudança para que aproveitassem um pouco mais o tempo que restava ao lado dos parentes. Já eram em torno das onze da manhã, a família brincou uns com os outros, riram, jogaram conversar fora e desfrutaram mais uma vez da deliciosa comida de Hannah antes de partirem.

Chegada a hora da partida, todos se despediram com abraços calorosos e rostos chorosos, mas sabiam que se veriam em breve no desfile da empresa — o que já estava próximo. 

— Thau, vovó. — Taehyung abraçou a avó, sorrindo caloroso, em seguida fazendo o mesmo com seu avô, que não tardou em abraçá-lo de volta.

— Se cuida, meu amor. Em breve visitarei vocês. — Hannah segurou sua mão.

— Cuidado meu neto, sei que tem que voltar ao trabalho, mas não exija tanto de si, ainda não está cem por cento recuperado. — avisou.

— Pode deixar, abouji. Respeitarei meus limites. — sorriu.

— Taehyung, querido, vamos! — SunHee gritou perto da Van, atraindo a atenção dos três. 

— Já vou! — gritou de volta, olhando uma última vez para seus avós antes de dar as costas com um aceno e caminhar até o veículo parado.

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Já estava no período da noite, todos dormiram no carro, exceto os que eram responsáveis por dirigir, sendo eles Samuel na Van — este que não havia ido mas que fora correndo para Daegu ao saber sobre o acidente — e Jungkook, que dirigia o outro carro. Já haviam chegado a Seoul, naquele momento os dois automóveis partiram para a casa mais próxima, sendo essa a dos Kim’s.

Todos dormiriam ali devido ao cansaço de ficar por horas dentro de um veículo, precisavam esticar os corpos, descansar devidamente, afinal, estavam de volta a suas vidas rotineiras, e no dia seguinte muitas coisas precisavam ser postas em dia — como o desfile.

A Van logo estacionou na residência dos Kim’s, os que dormiam rapidamente despertaram ao sentirem o veículo parando, se espreguiçando e descendo dos carros em seguida. 

Alívio.

Ah, essa era a sensação que sentiam ao por os pés no gramado do casarão. Era tão bom sentir os pés tocar o chão, poder andar livremente e se estirar a vontade sem que fossem limitados por um cubículo. Os amigos e familiares de reuniram, entrando na mansão todos juntos, iriam comer algo para aliviar a sensação de estômago vazio e tomariam um belo e refrescante banho para enfim dormirem devidamente e em um ambiente confortável, de preferencia com uma cama confortável.

E eram o que todos precisavam, afinal, o dia seguinte reservava muitas coisas para todos, e muito, muito trabalho era um deles...