Aquele havia sido um ano de muitas novidades para os senseis e suas amadas. Obanai e Mitsuri agora tinham dois filhos, Minori e Mina, e levavam uma vida bem agitada. Sanemi estava muito ansioso, pois Kanae estava no nono mês da gestação de seus filhos gêmeos, Seiji e Shizu. Já Shinobu e Tomioka levavam uma vida tranquila, entre trabalho e cuidados no lar. Naquela noite, dona Shizu resolveu organizar uma ceia de natal e convidou a todos a estarem presentes. Ela teve uma super equipe a auxiliando na cozinha.
— Alguém pode passar o sal?! — disse Mitsuri, que mexia uma das panelas.
— Está aqui, Mitsuri. — disse Nakime, esposa de Sabito. — A salada está pronta.
— Cuidado, panela quente! — disse Shinobu, que levava outra panela nas mãos.
— Nós ainda temos gelo para preparar o suco? — questionava Kanae.
— Kanae, pode ir descansar, eu faço isso. — disse Sanemi, que tomou a faca da mão dela.
— Mas, Sanemi… — ela contestou.
— Vá de uma vez. Lembra que não pode fazer esforço! — ele reclamou.
— Ai, esse pai babão! Imagina só quando eles nascerem! — brincou Kanae. — Tudo bem, eu vou me sentar um pouco.
— Nunca vi a cozinha tão cheia! — comentou Shizu.
— Mamãe, você pode deixar com a gente! — disse Teiko, sua filha.
— Isso mesmo, nós cuidaremos de tudo! Vá para a sala de jantar! — disse Sumi, a irmã gêmea.
— Conto com vocês, queridas! Venha, Kanae, vamos juntas para a sala. — disse Shizu.
As duas entrelaçaram seus braços e foram até a sala, onde encontraram Obanai e Sabito. Eles estavam sentados no chão, acompanhando Mina que brincava um ursinho, Minori e Akio, que rabiscavam algumas coisas no papel
— Oh, como eles cresceram! — disse Shizu, que sentou-se em uma poltrona.
— Sim! O tempo passa muito rápido! — disse Obanai.
— Nem me fala! Akio nasceu um dia desses!
— Olha, papai! Um dinossauro! Raaw! — disse Minori, que mostrou o desenho para o pai.
— Está ótimo, Minori! — disse Obanai, que alisou o cabelo do menino.
— E o meu, papai, está legal? — perguntou Akio.
— Perfeito, filhão! — elogiou Sabito. — E então, Kanae, está ansiosa? A hora está chegando!
— Ah, nem fala! Eu quero ver o rostinho dos meus filhos logo! — ela disse e acariciou a barriga.
— E eu quero pegar meus netinhos no colo! — disse Shizu.
A campainha tocou e Obanai foi abrir a porta.
— Chegamos! — disse Gyomei, que veio acompanhado por Gyutaro.
— Gy-Gyomei?! Que roupa é essa?! — perguntou Obanai ao ver os dois enrolados por luzes brilhantes.
— Ah! Eu vim ser a luz do natal de vocês, literalmente! — ele respondeu.
— Vocês sabem que o Gyo não gosta de causar, não é mesmo? — debochou Gyutaro, que arrancou risadas das pessoas na sala.
— Ai, não acredito! Meu amores estão aqui! Aaaah! — Gyomei correu até as crianças e logo se jogou no chão com elas. — Vou levar essas crianças para mim, já disse para vocês! — ele beijou a testa das três crianças.
— Tio Gyo! Tio Gyo! Você vai com a gente no parque de novo? — perguntou Akio.
— É! É! Parque com o tio Gyo é mais legal! — disse Minori.
— Levo sim, meus amores! Vamos brincar muito!
— O Gyomei se dá muito bem com crianças! — comentou Kanae.
— Sim, é verdade! Eu tenho certeza que ele vai ser um bom pai! Nós estamos em um processo de adoção, sabiam?! — disse Gyutaro.
— Sério? Que legal! — disse Obanai.
— Espero que dê tudo certo. — disse Sabito. — Ei, cadê o Tomioka?
— Tio Tomioka foi buscar o papai noel! — disse Minori.
— É! É! Ele disse que ia buscar no telhado! — disse Akio.
— Ah! Pois vamos esperar o papai noel chegar, não é? — disse Sabito.
— Sim! — disse Akio.
— Pessoal! O jantar está pronto! — disse Mitsuri, animada.
Todos ajudaram a organizar a grande mesa de jantar e de repente, eles ouviram um barulho que vinha da janela.
— Oh! Quem será que está vindo?! — disse Shinobu, dramatizando.
— Minori, está ouvindo? Será que o papai noel chegou? — disse Obanai.
Uma batida mais forte na porta pode ser ouvida.
— Ah! É ele! É ele! — gritou Akio.
Minori e ele correram até a porta. Obanai pegou Mina nos braços e os acompanhou.
— Hohohoho.
As crianças gritaram empolgadas.
— Opa! Eu vou abrir a porta! — disse Sanemi.
Assim que ele abriu, Tomioka apareceu vestido de papai Noel e as crianças ficaram muito felizes.
— Hohohoho. Eu vim fazer uma entrega especial! — disse Tomioka, camuflando a voz.
— Papai Noel! — Minori abraçou Tomioka e Akio fez o mesmo!
— Olha, Mina! Papai Noel! — disse Mitsuri, que se aproximou do esposo e da filha. A menina ficou um pouco assustada e se prendeu à roupa do pai.
— Bem, me disseram que aqui tem três crianças boazinhas! É verdade? — perguntou Tomioka.
— Sim! Sim! — disseram os dois meninos.
— Então, aqui estão os presentes de vocês! — Tomioka enfiou a mão no saco vermelho e tirou um presente para cada criança.
— Oba! Olha, Akio! — disse Minori.
— Legal! — comemorou o ruivinho.
— E aqui para a pequena Mina! — ele se aproximou da menina e deu uma caixinha para ela. Ela recebeu, mesmo ainda desconfiada.
— Agradeçam ao papai noel, crianças! — disse Sanemi.
— Obrigado, papai noel! — os dois garotinhos disseram.
— Hohohoho. Papai noel tem que ir entregar mais presentes! Adeus! Adeus! — ele se despediu e se afastou.
— Tchau, papai noel! — os meninos se despediram.
— Ah, isso é tão lindo! — disse Kanae, que chorava.
— É sim! Maravilhoso! — disse Shinobu, que chorava ao seu lado.
— Ué… E eu achei que só tinha uma com os hormônios alterados! — comentou Gyomei.
Shinobu fez sinal de silêncio para ele e ele ergueu as sobrancelhas, surpreso e tapou a boca. Tomioka logo apareceu com sua roupa normal e a ceia aconteceu como normalmente. Após o jantar, eles foram até a sala para abrir os presentes.
— Nossa, Minori, você ganhou muita coisa! — comentou Mitsuri.
— O Akio também! — disse Nakime.
— É o privilégio de serem os bebês daqui! — brincou Shizu.
— Logo teremos mais bebês! — disse Kanae, animada.
Finalmente, chegou a vez de Shinobu presentear Tomioka.
— Para o meu esposo, eu tenho um presente especial! — Shinobu pegou uma embalagem enorme.
— Olha só, está bem na fita, hein, Tomioka! — brincou Gyomei.
— Obrigada, Shinobu. — ele beijou a esposa.
— Agora você tem que abrir! — disse Sanemi.
— Abre! Abre! — um coro se formou na sala.
— Tudo bem! Tudo bem! Se acalmem! — disse Tomioka.
Ele tirou a embalagem e deparou-se com uma grande caixa. Ele a abriu e estava cheia de flocos de plástico.
— Hã? Plástico? — ele disse.
— Procure melhor! — disse Shinobu.
Tomioka afundou os braços e achou uma caixa menor.
— Ummm! Quanto mistério nesse presente! — comentou Mitsuri, que balançava Mina adormecida em seus braços.
Tomioka continuou a abrir inúmeras caixas e já olhava de forma confusa para Shinobu, até que finalmente chegou à caixa menor.
— Eis o seu presente! — disse Shinobu.
Quando Tomioka o abriu, haviam duas luvinhas dentro da caixa. Ele as olhou e ficou confuso.
— O que são essas luvinhas? — ele perguntou e ficou confuso por alguns instantes, até que seus olhos se abriram. — Não me diga que… Shinobu?!
— Então, pessoal, nós vamos… ser papais! Eu estou grávida! — disse Shinobu.
— Oh! Nossa! — Tomioka foi até Shinobu e abraçou. — Que notícia maravilhosa! Obrigada, meu amor! — ele a beijou.
— Eu estou tão feliz! Nossa família vai começar, Giyuu! — disse Shinobu.
— Ah! Eu vou ser tia! — comemorou Kanae.
— Nossa, a família não para de crescer! — comentou Sanemi, que abraçou a esposa por trás, alisou a barriga dela e lhe deu um beijo amoroso.
— Ah! Que linda notícia! — disse Mitsuri.
— Acho que o papai noel veio com um belo presente para eles. Essa é uma grande notícia!— Obanai se aproximou da esposa e eles trocaram um selinho. — Olha, Minori, vocês terão mais um novo amiguinho ou amiguinha para brincar em breve! — disse Obanai, que pegou o menino no colo.
— Oba! Mais amiguinhos para o Akio e para mim! — comemorou Minori.
— Parabéns, Tomioka e Shinobu! Bem-vindos à aventura de ter um filho! — brincou Sabito, que estava abraçado com Nakime, que segurava Akio no colo.
— Ai, eu não aguento! Mais um baby para essa grande família! Isso que é babado de natal! — disse Gyomei.
— Obrigado, amigos! — Tomioka abraçou Shinobu e a beijou mais uma vez. — Vamos ter uma nova vida conosco. Eu mal posso esperar para conhecer nossa criança.
— Eu sei que vamos ser muito felizes, meu amor! — disse Shinobu.
— Bem, depois de uma notícia tão doce, nada melhor que a sobremesa, não é mesmo? — disse Shizu, animada.
O grupo ficou agitado e feliz, e aquela foi uma noite de natal de muita felicidade para todos. Shinobu aproveitou para ligar para Kanao, que estava passando o natal com Inosuke e sua família.
— Oh! Você está grávida?! Ah! Que felicidade! Eu chegarei mais tarde para comemorar, Shinobu! — disse Kanao, que desligou o celular em seguida.
— O que foi, amor? — perguntou Tanjiro.
— Eu vou ser tia de novo! — disse a garota.
— Que maravilha! — disse Tanjiro.
— Nossa! As famílias não param de crescer! — disse Aoi. — Amor, onde você está?
— Estou indo! — Inosuke se aproximava da mesa, quando a campainha tocou. — Opa! Eles chegaram!
Quando Inosuke abriu a porta, uma garotinha correu e o abraçou.
— Maninho!
— Oi, Naomi! — ele a pegou nos braços, a jogou para cima e a segurou. — Vocês demoraram!
— Desculpa! Precisei trocar a fralda do seu irmão antes de vir. — disse Kotoha.
— Ian nos atrasou um pouco. — disse Douma. — Oi, pessoal!
— Oi, senhor Douma! — cumprimentaram os outros.
— Vamos comer! — gritou Naomi.
— Eba! — os outros comemoram!
Aoi segurou Ian nos braços, Inosuke brincava com Naomi, enquanto os outros ajeitavam a comida. Depois do jantar, Douma e Kotoha foram até a janela e notaram a neve começar a cair do céu. Eles olharam para a sala movimentada e depois se abraçaram.
— Eu te amo! Que tenhamos muitos natais juntos ainda! — disse Kotoha.
— Eu também te amo! Obrigada por me dar essa vida maravilhosa!
Eles trocaram um beijo amoroso e voltaram para a sala, com a certeza que aquela felicidade existiria por muitas outras noites de natal.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.