1. Spirit Fanfics >
  2. Meu amor. Meu veneno. >
  3. Parte I

História Meu amor. Meu veneno. - Parte I


Escrita por: kungfutao

Notas do Autor


Olá! Minha primeira fic.
Eu to bem nervoso e.e
Sério! Como sou homem e é difícil homem escrever isso, estou nervoso. Mas eu tava escutando BTS (sério!) e me veio a ideia de criar a fanfic! Incentivo da garota que eu gosto, eu vou postar e ver no que vai dar! Favoritem e comentem sinceramente hein! Abraços e beijos!
Ps: BaekHyun e Baekkie são as mesmas pessoas, mas com mentalidades diferentes, então... Tentem não ficarem confusos. BaekHyun é normal, Baekkie não HUSAHUSHUAHUS <3

Capítulo 1 - Parte I


Baekkie POV.


Assim que entrei no colégio South Korea, fui direto para o corredor principal, onde ficavam os armários e que levava à sala do diretor. Alguns alunos que não estavam envolvidos no tumulto que ocorria no estacionamento me seguiram. Eram como cães rastreando a desgraça.

Assim que cheguei ao corredor, fui notado pelo restante dos alunos. O local estava apinhado de curiosos ansiando pelo desfecho da história mais suja que aquele colégio já viu.

Já não tendo mais nada a perder, enfiei uma mão dentro da minha bolsa. Entre livros de Shakespeare e uma pequena garrafa de gin, achei meus cigarros.

Acendi um cigarro e dei uma boa tragada esperando que nicotina acalmasse meus nervos. Após a segunda tragada, dei os primeiros passos.

Todos ficaram em silêncio, por isso só conseguia ouvir a gritaria que vinha lá de fora e o som do meus sapatos no piso. Dezenas de olhos acompanhavam cada movimento meu, e não era porque eu estava com o uniforme totalmente bagunçado, mostrando minha barriga, e sim porque tinham visto o meu vídeo. Um vídeo que estremeceu os alicerces do tradicional colégio.

Não me deixei intimidar pelas expressões de repulsa, ou pela admiração muda de alguns. O vídeo não era só um insulto à instituição, era uma vingança bem realizada e incrivelmente prazerosa. Por isso, era impossível não sorrir com a minha alma mergulhada na satisfação mórbida de uma conquista infame.

Conforme ia me aproximando da sala do diretor os murmúrios começaram a surgir em minhas costas. Palavras desconexas, mas com a finalidade de denegrir minha imagem. Tentativas inúteis de tolos incompetentes... Eu mesmo já tinha feito isso.

No final do corredor, dei uma última tragada no cigarro e o joguei no chão.

– ALÉM DE GAY É VAGABUNDO! – O xingamento ecoou.

Não me importei com a ofensa anônima, pois era apenas o pensamento coletivo de pessoas que desconheciam totalmente a minha história.

Com um sorriso irônico nos lábios, virei-me e os encarei. Suas expectativas de me verem abalado foram frustradas pelo beijo presunçoso que lhes lancei. Ri do alvoroço que eu mesmo causei enquanto girava a maçaneta da sala do diretor. Meu coração oscilou por um segundo, mas fui em frente.

Assim que entrei no local, avistei ChanYeol sentado em uma das poltronas, cabisbaixo. Havia sangue em seu uniforme e seu rosto era um festival de hematomas. O filhinho do governador, o presidente do grêmio estudantil cuja reputação era polida com notas altas e atividades extracurriculares agora se via como um delinquente qualquer. O homem que era considerado um exemplo de caráter não o tinha nem mesmo para erguer a cabeça.

Por último, Kris, o melhor amigo do ChanYeol, ficou sentado longe de todos, escondendo o rosto atrás de um saco de gelo.

– Moço, sente-se! – O diretor Kim Seok Jong falou com uma autoridade que já nem tinha. O homem suava, visivelmente atormentado pelo medo de não conseguir controlar a situação.

– Como queira. – Sentei ao lado de ChanYeol e cruzei as pernas já sabendo o que estava por vir.

O diretor me encarou cheio de ódio e suas mãos tremeram quando virou o monitor do computador em minha direção.

– Quem colocou isso aqui? – Pelo tom de voz, ele planejava me expulsar até do Mundo.

Inclinei-me um pouco e dei uma boa olhada na página principal do site do South Korea. Eles ainda não tinham conseguido tirar o site do ar, então os alunos continuavam a ter acesso ao vídeo.

– Meu chapa, não faço a menor ideia. – Respondi com indiferença.

Pela minha visão periférica, vi ChanYeol passar desesperadamente as mãos pelos cabelos, quase os arrancando. Era uma ceninha hilária que me despertou um sorriso.

Nossa história até seria cômica, se não fosse trágica...

 

3 SEMANAS ANTES...

 

Eu estava tendo um daqueles sonhos que você tem consciência de que é apenas um sonho, mas não consegue acordar.

Me via de pé, na porta do refeitório do colégio South Korea, e avistei um garotinho com cerca de 11 anos, sentado no chão em um canto de parede. Vários garotos da idade dele o circundavam, rindo e debochando. Não entendia muito bem o que falavam, por isso me aproximei devagar.

Era impossível tirar os olhos do garoto, ele estava tão assustado escondendo o rosto com as mãos. Eu precisava protegê-lo, necessitava afastá-lo daqueles moleques insensíveis. Passei por entre os adolescentes e me coloquei entre eles e o garoto.

– Parem! – Pedi e as risadas continuaram. – Parem! – Falei mais alto.

– BaekHyun duas caras! BaekHyun duas caras! – Um garoto de cabelos acobreados e olhos castanhos incitou os outros adolescentes. – BaekHyun duas caras! – Todos o acompanharam em coro.

– PAREM! – Gritei magoado.

– BaekHyun duas caras! – O garoto sorriu torto.

De repente, o silêncio pairou no lugar. Inquieto, me aproximei do garotinho que tremia e soluçava.

– Tudo bem. – Fiquei de joelhos e afaguei-lhe os cabelos.

Ele lentamente ergueu a cabeça e por trás de algumas mexas de cabelo notei que metade de seu rosto era deformado. Não consegui reagir, mas senti que algumas lágrimas escorriam por minha face. O menino ergueu a mão trêmula e tocou minha bochecha. Assustado, coloquei as mãos no rosto e senti minha pele áspera e igualmente deformada.

– NÃÃÃÃOOOOOOOOOOO! – Gritei tomado pelo desespero.

O grito ecoou pelo quarto escuro. Aflito, sobressaltei quase caindo da cama ao levantar. Corri até o banheiro em busca do espelho. Diante da pia, paralisei ainda em choque. Mesmo a minha face estando perfeita como fora nos últimos oito meses, meu coração batia em um ritmo acelerado. Toquei o espelho verificando se era real e, ao sentir o vidro gelado, pude respirar aliviado.

Eu fui prisioneiro de minha aparência por quase toda a minha vida. Quando eu tinha 6 anos minha antiga casa pegou fogo e fiquei preso dentro dela. Os bombeiros me salvaram enquanto eu ainda queimava. Ninguém achou que eu sobreviveria às queimaduras de terceiro grau, mas eu sobrevivi. Infelizmente, tive que carregar comigo as marcas da dor. Quase todo o lado esquerdo do meu corpo ficou deformado pelas cicatrizes; o mesmo aconteceu com a minha bochecha, queixo e pescoço. Por muito tempo desejei ter morrido no incêndio, pois conviver com aquelas cicatrizes foi um inferno.

Meus pais sofreram junto comigo, mas não conseguiam aceitar que eu não podia ter uma vida normal, então tentaram me criar como uma criança igual a qualquer outra, ou seja, me enviaram para o pior lugar possível: a escola.

Durante muitos anos frequentei o South Korea, um dos colégios particulares mais prestigiados de Seoul. Obviamente, virei o centro das atenções assim que coloquei os pés lá, afinal, para eles, eu era uma aberração. Por cinco longos anos fui motivo de cruéis brincadeiras. A maioria delas lideradas por um garoto chamado Park ChanYeol. Ao completarmos 13 anos, ChanYeol parou de implicar comigo e eu deixei de ser “a atração de circo” para me tornar alguém quase invisível. Ninguém falava ou olhava para mim, as pessoas tinham medo, porque não entendiam o que se passava comigo. Alguns até achavam que as marcas no meu corpo eram contagiosas.

Quando eu tinha 15 anos, ChanYeol voltou a me procurar, só que as lembranças dessa noite eram tão intensamente dolorosas que minha mente automaticamente as bloqueava.

Após tantos anos de abusos, e negligências por parte dos professores, me senti sendo dividido ao meio. Meu superego diminuía, enquanto uma parte de mim, egoísta e sem princípios, que se auto-intitulava Baekkie começava a se sobressair. Era essa mesma parte que me mantinha vivo, pois quando ela assumia o controle eu virava um mero expectador e não tinha que lidar com a realidade.

Por sorte, quando eu estava prestes a completar 18 anos, meus pais me levaram para a Rússia onde fiquei meses em um clínica sendo voluntário em um tratamento revolucionário com células-tronco, injeções de silicone e exposições a raios laser. O tratamento era polêmico, não aceito na comunidade médica e nem sempre tinha os resultados desejados. A princípio, achei que não daria certo, pois era muito doloroso, só que aos poucos os resultados de anos de pesquisas surgiram em minha pele. Contrariando as expectativas dos médicos, minhas cicatrizes sumiram completamente e fiquei simplesmente perfeito.

Agora que eu não era mais um monstro, almejava ter tudo aquilo de que um dia fui privado. Não queria mais ser o “BaekHyun duas caras”, estava determinado a ser o garoto lindo, ousado e divertido que sempre fui por dentro, mas o mundo nunca viu.

O dia estava amanhecendo e meu retorno ao South Korea seria em grande estilo. O meu único motivo para voltar àquele lugar que me causou tanto sofrimento era ChanYeol, pois BaekHyun estava pronto para fazê-lo pagar por todos os seus crimes.

(...)

ChanYeol POV.

Dentro da sala do grêmio, explicava para o pessoal como resolveríamos os problemas de orçamento da festa do centenário do colégio. Aquela festa era de extrema importância para mim, pois entraria para a história do South Korea. Há semanas planejava e supervisionava todos os detalhes, abdicando do meu tempo livre e voltando toda a minha concentração para o projeto.

– Gente, é o último ano da maioria de nós aqui. Sei que os estou pressionando mais do que de costume, mas lembrem-se de que valerá a pena. – Suspirei jogando a prancheta em cima da mesa. –É a nossa chance de lapidarmos de uma vez por todas nossos nomes na história do South Korea. –Fui firme em minha declaração.

– Ele tem toda razão. – Lay, o vice-presidente, se colocou de pé.

Sua manifestação incitou os demais, que começaram a enxergar o futuro da mesma forma que eu. A festa que organizávamos seria tão bem sucedida que pelo menos nos próximos 20 anos se lembrariam de nós, e da forma quase perfeita com que geríamos as coisas em nosso colégio.

No final da reunião, Kris, o capitão do time de basquete, adentrou a sala.

– Por que toda essa agitação? – Indaguei arrumando minhas coisas.

– Estou apaixonado. – Colocou a mão no peito.

– Sei... – Vesti meu blazer. – Não falou o mesmo semana passada? Você sabe, antes de transar com o aquele tal de Tao

– Dessa vez é diferente. – Riu. – Chegou um novato no colégio que já mexeu com a minha cabeça.

– Novato? – Estranhei. – Não estou sabendo disso. – Normalmente me avisavam com antecedência e eu designava alguém para recepcionar os calouros.

– Ele está no refeitório. – Sorriu animado

(...)

Precisava ver com meus próprios olhos. Meu amigo me acompanhou até o refeitório lotado, onde indicou o garoto. O problema é que nem precisava, já que sua aparência o fazia se destacar. Ele estava sentado na ponta de uma mesa, conversando com um carinha do clube de informática.

– Como ele pode vir vestido assim? – Chateei-me.

O garoto de cabelos negros desonrava o uniforme do South Korea usando a blusa badboy rasgada, mostrando desnecessariamente a barriga. Sua calça de couro colada estava com o cós dobrado para diminuir o tamanho, e colocou um cinto largo por cima. As alunas e até os garotos (os gays) costumavam usar meias até a panturrilha, mas o novato estava com umas calças ridículas que não se deve usar na escola e ainda por cima exagerou no penteado e maquiagem. E como se isso tudo já não fosse o suficiente, ainda teve a ousadia de usar blazer por cima de seu uniforme não convencional, praticamente insultando a imagem do nosso colégio.

– Gostoso, né? – Kris era sempre comandado pela cabeça de baixo.

– O diretor já viu o fulano?

Eu prezava muito pela reputação do South Korea, por isso irritava-me ver um novato achando que podia deitar e rolar no meu território.

– Me falaram que ele já andou discutindo com o Sr. Kim Seok Jong por causa do uniforme. Parece que conseguiu provar que no estatuto do colégio não existem regras para o tamanho do uniforme ou como ele deve ser usado, cita apenas que deve estar completo. De qualquer forma, isso o colocou no mapa. Todos estão falando dele.

– Espero que isso não vire moda. – Bastou eu me calar para um aluno passar por nós com a barra da blusa amarrada, mostrando também a barriga e com uma daquelas toucas pretas bem da moda.

– Olha aí as coisas melhorando. – Meu amigo se animou.

– Quer saber? Vou falar com ele! – Tive esperanças de resolver a situação amistosamente.

– Estou na cola! – Kris me seguiu.

Atravessamos o refeitório e paramos diante do novato.

– Olá. – Assenti, colocando as mãos para trás.

Baekkie POV.

Foi ridiculamente fácil chamar a atenção de ChanYeol. O otário fingia ser tão careta quanto o Papa.

– Oi. – Sorri.

– Sou Wu Yifan, mas pode me chamar de Kris. – O tarado do South Korea foi logo me estendendo a mão.

– Baekkie. – Apertei sua palma, comandando o jogo.

– Esse é Park ChanYeol. – O idiota deu um tapa forte nas gostas do ChanYeol.

– Prazer. – Respondi sensualmente.

– Em nome dos alunos, vim te dar boas vindas. – Notei que minha presença já o incomodava.

– Obrigado. – Ri trocando um olhar com Kyungsoo, o qual praticamente escondeu o rosto dentro de um livro. – Vocês aqui até que são educadinhos. – Meu comentário não agradou o ChanYeol.

– De que escola você veio? – Indagou Kris.

– Pública. – Precisava contar mentiras que não fossem descobertas facilmente.

– Ah... – ChanYeol balançou a cabeça como se dissesse: isso explica tudo.

– Você vai adorar o colégio! Temos muitas atividades... – O Kris me lançou um olhar malicioso. – Algumas são interessantíssimas.

– Eu não duvido. – Deixei ele achar que era O cara. Já ChanYeol não parava de olhar para o meu uniforme, nitidamente o reprovando.

– Algo de errado, ChanYeol? – Minha pergunta saiu cheia de desdém.

– Como veterano, vou te dar um bom conselho.

– Sou todo ouvidos.

– Fuja de problemas.

– Eu fujo, mas não tenho culpa se eles não fogem de mim. – Desci da mesa e meus olhos fixaram-se nos dele.

– Hoje tem jogo! – Kris falou alto em uma tentativa patética de chamar minha atenção. – Nós temos o melhor time de basquete do Estado. Você precisa ir ao jogo.

– Não sei... – Fingi pensar. – Você joga, Sr. veterano?

– Sim. – ChanYeol assentiu, verificando as horas em seu relógio de pulso. – Daqui a pouco tem treino. Vamos, Kris.

– Ok. – O comedor de retardados me encarou. – Se não for ao jogo, vá à festa da vitória na minha casa.

– Talvez eu vá. – Sorri.

– Quer o endereço?

– Não. Eu me viro.

– Será meu convidado de honra. – Beijou meu rosto, cheio de segundas intenções.

– Bom jogo.

– Até mais, Baekkie. – ChanYeol saiu primeiro e Kris o seguiu.

Notei que várias pessoas me observavam. Muitos se mordiam de curiosidade querendo saber o que os rapazes conversaram comigo.

– Eu não acredito nisso! – Kyungsoo fechou o livro com força. – Como eles não te reconheceram?

 

BaekHyun POV.

– A maioria das pessoas aqui nunca viu o meu rosto.

Por muito tempo usei os cabelos para cobrir minhas imperfeições. Assim como Kyungsoo, vivia tentando fugir dos olhares. Andava por aí curvado, sempre com medo de ser tocado por algum curioso.

– Isso tudo parece tão surreal. – Limpou seus óculos de grau.

Kyungsoo era o meu único amigo. Ele era um gênio, não havia nada que não conseguisse fazer com um computador. Infelizmente, era tratado como lixo, pois seu pai perdeu a fortuna da família em mesas de jogo e em péssimos investimentos na bolsa de valores. Sem ter como pagar as dívidas, o pai de Soo fugiu, abandonando a mulher e o filho. Na época, isso foi um grande escândalo e o coitado do Soo ficou marcado por isso. Ele odiava o South Korea tanto quanto eu, mas necessitava da bolsa de estudos.

– Então? – Sorri. – Vamos à festa?

– Não! Ficou louco? Eu gosto da minha pele. – Acariciou seu braço.

Por Kyungsoo ser tímido, inteligente e pobre, os metidos a machões do time sempre faziam brincadeiras cruéis com ele. O usavam como objeto de divertimento e até o forçavam a fazer trabalhos escolares para eles. Meu amigo conhecia a dor do preconceito tanto quanto eu.

– Vamos, não vai acontecer nada. – Coloquei uma mão em seu ombro em solidariedade. Eu me preocupava muito com Kyungsoo.

– Desculpa, BaekHyun, mas não tem jeito. Sabe o quanto foi difícil tirar aquela cola toda do meu cabelo?

Semana passada tinham derramado um tubo de cola branca em cima de Soo

Baekkie POV.

– Pensarei em como dar um jeito nesses caras, Soo – Olhei para o vazio me corroendo por dentro.

– Não faça nada, BaekHyun. Você pode se complicar.

– Estou aqui só para me complicar, esqueceu? – Sorri torto. – A propósito, não se esqueça de me chamar só de Baekkie.

– Claro, desculpa. É que é difícil me acostumar. Ainda nem me acostumei com sua nova aparência. – Olhou bem para o meu rosto. – Você está muito lindo, garoto.

Gargalhei.

– São seus olhos... E os olhos de todos os outros.

– Tenho aula. – Riu levantando-se.

– Ei, te pego às 21:00h.

– Não vou a essa festa, BaekHy...Baekkie. Esqueça!

– Isso é o que vamos ver, Soo. – Pisquei o olho.

(...)

Sentado no último degrau da arquibancada do ginásio, acendi um cigarro. Lá de cima fiquei assistindo o time de basquete treinar ao invés de ir para a minha aula de Chinês.

Por trás dos óculos escuros, meus olhos acompanhavam incessantemente cada movimento de ChanYeol. As gotículas de suor que se formavam em sua testa escorriam até o queixo. Enquanto a bola quicava na quadra, os músculos de suas pernas e braços trabalhavam, gerando movimentos rápidos e coordenados. A cada cesta perdida, seu estresse era denunciado por um suspiro de lamento e perturbação.

O ginásio vazio amplificava em eco os latidos dos cães, cujas vidas eram tão vazias quanto o próprio ginásio. O que fazia daquelas criaturas merecedoras de serem chamadas de homens? Órgãos sexuais tão imundos quanto suas mentes? Coragens não testadas?

Ah, quem me dera ter o poder de ceifar um por um...

Esse pensamento me deixaria triste se eu não estivesse em júbilo por ter todo o meu veneno reservado para Park Chanyeol. E eu iria conseguir minha vingança...


Notas Finais


Vocês gostaram? Podem comentar? Espero que sim! Esse só foi o primeiro e terá muitos outros! Tentarei postar todos os dias. Beijos ♥


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...