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História Meu Colega de Quarto - Imagine Jung Hoseok - LIII


Escrita por: AnaCarenn e seokly

Notas do Autor


Oi meus anjinhoooooooos! Hoje e estou aqui com um capítulo que me deixou realmente orgulhosa em muitos sentindos, então eu espero com todo o meu coração que vocês gostem dele assim como eu gostei.

Ele está um tanto mais leve de teorias pra vocês AAAAAKKKK MAS HOJE TEM UMA TENSÃOZINHA ÓTIMA HEHE.

Eu estava pra falar Pra vocês a em tempinho que uma leitora se ofereceu para fazer a betagem da fic, ou seja, SEM ERROS BOBOS AAAAAAA. Bom, na verdade, devido a alguns fatos para ficar tudo mais organizadinho, eu vou continuar postando todo o domingo o capítulo sem correção, daí assim que a Kel ver o capítulo, ela vai corrigir pra vocês.

Bom, tecnicamente quem lê assim que sai, vai ler o cap sem passar pela correção, enton ainda devem ter errinhos, e já quem atrasa vai ler um xuxu sem imperfeições HDKDSKKSK AAAA SOCORRO.

Enfim anjinhos, é isso que eu tenho de mensagem para vocês até o momento, tirando o fato de que eu queria dizer também que o capítulo tem algumas mensagens muito positivas pra quem lê (só prestar uma atenção redobrada que você leva a mensagem pra sua vida KSNDKDK Caso não peguem, podem perguntar pra mim que eu digo na maior felicidade também <3).

Bom, agora é certo, vou deixar vocês lerem o capítulo, BEIJINHO ANJOS E BOA LEITURA <3

Capítulo 53 - LIII


Fanfic / Fanfiction Meu Colega de Quarto - Imagine Jung Hoseok - LIII

— Então você namora com o Hoseok? — a mão parada no ar depois de tentar imitar a forma como gesticulava ao explicar toda a situação parecia evidenciar o quanto Namjoon notava-se atônito naquele momento.

Minhas sobrancelhas se ergueram em um tanto de sofrimento devido àquela circunstância mal resolvida. Saber que teoricamente eu não estava naquele momento namorando com Hoseok era como sentir algo cutucando uma ferida, e claramente não era uma das melhores sensações.

— É... bem, nós tivemos uns conflitos e ele saiu do apartamento. — minha cabeça se curvou para baixo, fazendo com que meus olhos encarassem a mesa de alumínio um tanto holográfico, e acabei unindo as pálpebras para me cercar do escuro por um tempinho, como se quisesse fugir do que havia acabado de dizer.

— E o que tudo isso diz respeito ao Jimin? — ele parecia agora tomar um foco em Jimin, provavelmente querendo tirar alguma satisfação do porquê de termos o arrancado porta a fora do bar e o que quer que ele estivesse fazendo com Jimin por lá.

— Você lembra do anel? — sua cabeça acenou positivamente. — Ele me pediu para ver o anel naquele dia que fomos no boliche, você deve se lembrar do dia por estar lá... mas o fato é que ele não me devolveu. — respirei fundo por uns breves segundos e voltei a erguer minha cabeça, mantendo-a em uma posição considerada usual. — Eu não me toquei por dias que estava sem, mas Hoseok percebeu... além de ter escutado coisas demais da boca de Jimin.

— Como assim?

— Jimin falou pra ele de alguma forma bem criativa que estávamos... saindo juntos... enquanto eu namorava com Hoseok, o que é mentira. A única vez que eu saí com Jimin foi no dia do boliche, e talvez tenha sido um dos maiores erros da minha vida. — remexer em toda aquela história era como sacudir uma coleção de livros velhos e empoeirados, fazendo com que a poeira penetre cada cantinho dos pulmões.

Namjoon aparentemente parecia ainda mais chocado com tudo aquilo, e foi naquele momento que eu percebi que ele não tinha como ter alguma ligação com Jimin e tudo o que aconteceu durante esses dias. Namjoon mantinha-se sendo o meu amigo para todas as horas, e eu pisei na bola com ele, e pisei de uma maneira horrível.

— (S/n)... e o que você pensa em fazer agora? — Taehyung virou sua cabeça em minha direção, até realmente expôr sua voz após tanto tempo sem falar.

Essa pergunta rondava a todo o momento a minha cabeça e eu, infelizmente, não tinha nenhuma resposta. Bom, na realidade, poderia até ter, porém nenhuma viável e realista ao ponto de conseguir retirar uma conclusão boa da ideia.

— Eu não sei... eu preciso falar com ele. Eu preciso que ele acredite em mim, mas parece estar fora de cogitação... Aish... — a frustração parecia ter tomado conta de todo o meu corpo e feito com que eu jogasse meus cotovelos contra a mesa de uma forma que nem havia sequer pensado que faria muito barulho, ou talvez causasse algum desconforto na área depois de algum tempo.

— Você pode ir atrás dele. — Namjoon se pronunciou e acabou por receber uma risada nasalada minha.

— Se eu ao menos tivesse algum sinal de onde ele possa estar, isso faria sentido. — novamente naquele dia, fechei meus olhos e soltei todo o ar de meus pulmões pela boca, fazendo um barulhinho que chegava a ser engraçadinho.

— Ele não tem amigos? Pode tentar perguntar para alguém, assim como fez no dia que ele não chegou do trabalho no horário. — Taehyung havia me remetido àquela situação horrível, porém com uma ideia boa.

— Talvez... isso não seja uma má ideia. — minha mão aos poucos deslizou pela mesa redonda de alumínio até chegar ao meu bolso e capturar meu celular, sem nem hesitar em desbloquear a tela e discar o número de Jungkook.

A tela gelada entrou em contato com a superfície de minha orelha e não demorou muito para que eu ouvisse o som característico de uma chamada. Esperei, contando quantas vezes o barulhinho ia e vinha, notei que na quinta vez o som não veio, e foi então substituído pela voz de Jungkook.

— (S/n)?

— Jungkook! — havia tentando me segurar ao máximo para não parecer tão desesperada, porém havia sido uma tentativa completamente falha. — Por favor, eu preciso da sua ajuda.

— Olha... eu estou um pouco ocupado agora, não sei se vou pod-... — cortei-o quase que brutalmente, já passando pela minha cabeça que Hoseok pudesse ter dito algo a ele sobre toda aquela situação falsa, cuja qual ele acreditava.

— Jungkook, eu preciso falar com o Hoseok, você tem ideia de onde ele esteja?

— O que? Ahn... é sério (S/n), eu preciso ir. — ele nem sequer parecia se importar com o que eu dizia. Com certeza concordava com o que o amigo o dizia, e eu não o julgava por isso.

— Eu sei que ele falou com você, mas preciso que acredite em mim... eu preciso da sua ajuda para concertar as coisas.

A linha permaneceu quieta por um tempo e logo me vi mais nervosa que antes, passando meus olhos pelos meninos curiosos a minha frente.

Você traiu ele. — a voz soou um tanto baixa e completamente acusatória, entretanto eu não me deixei vencer, eu precisava mesmo concertar tudo.

— Talvez. Talvez eu tenha traído a confiança dele quando simplesmente esqueci por dias do objeto mais importante da nossa relação nas mãos de uma pessoa completamente duas caras, mas eu posso dizer pra você com todas as palavras, Jungkook... Eu jamais, em hipótese alguma, seria capaz de trair a minha relação com    Hoseok, porque ela é simplesmente a coisa mais poderosa e sentimental que eu já consegui construir em toda a minha vida. Eu amo o Hoseok, e eu quero que ele me escute, escute o que eu tenho a dizer.

E de novo o silêncio tomou posse daquela ligação, quase me proporcionando calafrios porque, desta vez, havia demorado bem mais para sua voz ressurgir. A ideia de que talvez ele estivesse pensando para então desligar na minha cara me parecia bem válida, mas felizmente isso não havia acontecido.

— Ele não está aí?

Uma confusão tomou conta de cada cantinho de minha mente. Como diabos Jungkook sabia onde eu estava para afirmar que Hoseok estaria comigo?

— O quê?

— Ele disse que ia deixar a chave no apartamento.

Fora naquele instante que meu mundo pareceu desabar. Estava tudo caminhando da forma que Hoseok queria, e ele nem sequer sabia disso. Eu não estava no apartamento para sequer impedi-lo de deixar a chave lá, e definitivamente era isso; quando ele finalmente chegasse no aposento, deixaria a chave e nunca mais olharia para mim novamente, tentaria evitar a qualquer custo e qualquer que seja a possibilidade de nos encontrarmos. Eu precisava impedir que isso acontecesse, eu precisava impedir que ele escapasse não só de meus dedos, como já havia feito, mas também impedir que ele escapasse do meu mundo, da minha realidade.

Era quase que impossível imaginar toda a minha rotina sem Hoseok, e, certamente, eu estava mais do que motivada a fazer de tudo para que isso não acontecesse.

 — Jungkook, obrigada... talvez não seja apenas isso de agradecimento que você merece, mas garanto que no momento apropriado terá toda a minha gratidão. Eu tenho que ir, obrigada de novo. — meu dedo trêmulo quase não conseguiu desligar a chamada, porém assim que o fiz, levantei-me olhando para os rapazes ainda sentados, enquanto guardava meu aparelho celular em um dos bolsos. — A gente não tem muito tempo, temos que ir, agora.

— Mas pra onde? — Taehyung questionou com o cenho franzido.

— Vamos pro meu apartamento.

>>> 

 — Não, não, não, não! — minha destra foi parar quase que automaticamente contra a minha testa em pura ansiedade. Estávamos os três dentro de um taxi, que por mais que tentasse ir o mais rápido que podia dentro dos limites permitidos pelo código de trânsito, ainda não era o suficiente, ainda mais se levarmos em conta o engarrafamento mais a frente. — Não vai dar tempo.

— Calma (S/n), faltam só alguns poucos minutos para chegarmos. — Namjoon tentou me acalmar, porém a voz do motorista servira apenas para me deixar em um estado ainda mais agitado.

— Com licença, mas se meus palpites estiverem certos, para chegar ao destino que desejam, levaremos mais ou menos uns quinze minutos.

Namjoon olhou-o de maneira furiosa pelo retrovisor interno, fazendo com que o outro apenas voltasse o seu foco na rua congestionada.

Quando então virei meu rosto para o lado, tentando achar um lugar específico para olhar e conseguir manter a calma, pude notar uma garota na calçada com as alças da mochila lilás quase escorregando pelos braços devido a pressa para chegar ao seu destino. Ela poderia muito bem ter passado despercebida por meus olhos, mas meu cérebro parecia tão interessado na forma como ela resolveu lidar com a sua situação, que eu não pude deixar de pensar que talvez aquela forma fosse a ideal para a minha situação também.

Eu não deveria ficar aqui parada, envolta de tantos pensamentos ruins, carregados de angústia, mas sim colocar o meu corpo para interagir com o ambiente e literalmente correr atrás do meu objetivo.

A maçaneta da porta que havia na parte de dentro fora aberta por mim logo depois de ter observar pelos vidros qualquer possível veículo que pudesse causar alguma perturbação, mas senti uma mão impedir-me de fazer o que pretendia.

— O que você tá fazendo? — Namjoon me segurava enquanto todos os homens no carro, inclusive ele, me olhavam um tanto assustados.

— Eu preciso ir, paguem o taxista e depois eu dou o dinheiro pra vocês. Encontro vocês no apartamento. — soltei-me da forma mais leve e rápida que pude daquele aperto de Namjoon e saí do carro, ouvindo apenas um “Tenha cuidado” por parte de Taehyung.

Fechei a porta e corri para a calçada respirando fundo para então correr como nunca antes, sem nem mesmo me importar com os fios de cabelo que ficariam emaranhados e completamente desordenados, ou então nas caretas que acabava fazendo enquanto me movimentava com uma velocidade que não era do meu costume. Nada naquele momento importava mais do que conseguir encontrar Hoseok naquele apartamento, ou quem sabe no próprio prédio.

Meus pés vez ou outra pareciam que em algum momento tropeçariam em algo fútil no chão, devido a minha falta de atenção ao local onde pisava, porém tudo o que meus olhos conseguiam enxergar naquele momento era a rota que iria seguir para chegar mais rápido no meu lar. O cérebro tentava calcular uma rota, assim como um aparelho de GPS, e talvez conseguisse raciocinar até mesmo mais rápido em função do conhecimento de cada pequena rua presente no local.

As pessoas ao redor olhavam-me confusas, mas nada me desmotivava, e menos ainda quando lembrei da menina da mochila lilás, que em nenhum momento parou de correr por causa de um olhar torto de alguém que não tinha absolutamente nada a ver com sua rotina e seus compromissos. Ela apenas estava fazendo o certo para ela, assim como eu seguia seus passos sem nem mesmo conhecê-la, interpretando como o certo a se fazer.

O fôlego ia se perdendo a cada instante em que a sola de meu pé batia contra o chão de concreto, mas minha boca tentava e tentava sugar o máximo possível de ar, tudo com o propósito de que parar não fosse um opção.

Meus olhos não conseguiam focar em somente uma coisa no meu caminho, até porque os vultos passavam tão rapidamente por mim que era quase que impossível ver as coisas sem que um borrão acompanhassem as bordas.

Apesar da dificuldade de enxergar e de respirar, além do fato das pernas estarem muito cansadas, tudo ocorria em função da minha motivação, e assim que a imagem do meu prédio foi enviada para o meu cérebro, não soube ao certo se consegui ficar mais calma com aquilo ou ainda mais nervosa.

Minha cabeça girou para um lado e para o outro para analisar a rua e a possibilidade de eu poder atravessá-la, notando que um carro vinha em uma velocidade baixíssima. Acabei por voltar a correr, e agora já estava frente a frente com a porta do prédio.

Por mínimos segundos deixei minhas mãos apoiadas nos joelhos e o pulmão com uma demanda aparentemente impossível de ar por segundo, mas que eu tentava atender da maneira mais rápida possível.

— Está tudo bem, senhorita? — o homem responsável pela portaria me olhava assustado, espalmando as mãos sobre o balcão de madeira.

Eu mesma nem sequer conseguia responder, mas apenas assenti com a cabeça, retomando então o máximo de oxigênio que pude para voltar a minha corrida.

Um lance de escadas não aparentava ser a coisa mais satisfatória, entretanto sempre era a melhor opção em casos de desespero, incluindo incêndios e corridas atrás do cara que amo.

Meus pés pulavam de dois em dois degraus, e assim que cheguei, empurrei com toda a minha força restante a porta que dava entrada para a área da escada. Meu olhar se seguiu até o lado do corredor que correspondia ao meu apartamento e eu corri, corri como se não tivesse mais nada a perder.

Fora então, quando nenhum sinal demonstrava a presença de Hoseok, que eu me desesperei por completo. Ele já havia ido embora, e dessa vez, para sempre.

Minhas pernas pareciam fracas demais e acabaram vacilando, fazendo com que eu caísse de joelhos no chão encarpetado do corredor, enquanto olhava para a porta de madeira, sentindo novamente todo aquele sentimento de incapacidade me tomar por inteira. Eu havia chegado tarde demais. Toda e qualquer esperança de resolução fora retirada de mim, assim como todas as forças que eu ainda tinha, me restando apenas a ânsia de choro contínuo.

As mão tapavam por completo qualquer espaço do meu rosto, e nem sequer os soluços sôfregos eu tentava impedir que passassem por meus lábios. Fora então, entre um soluço e outro que um barulho tomou conta da minha atenção. Um barulho de maçaneta, e logo uma porta se abrindo. Meus olhos escaparam da escuridão que meus dedos os proporcionavam e acabei dando de cara com um Hoseok perplexo, que segurava com força seu guarda-chuva azul marinho. A chave prateada parada na mão contrária parecia reluzir com um pouco da luz ambiente, e minhas lágrimas faziam com que eu enxergasse ainda mais fios brilhosos reluzindo do pequeno pedaço de metal.

— (S/n)... — sua mente parecia ocupada demais pensando no que estava acontecendo do que realmente pensando em como deveria agir naquele momento. Era até mesmo possível imaginar que ele estivesse em conflito com a própria mente, tentando decidir se deveria vir até mim ou apenas manter-se parado. — Eu... vim deixar a chave... acabei esquecendo isso também. — seus dedos balançaram o guarda-chuva e eu não consegui reagir àquilo.

Ele parecia tentar parecer firme, e talvez manter seus instintos do que achava certo, porém seus olhos pareciam brilhar até demais, e a expressão facial evidenciava sim uma preocupação.

— Você t-tem que me ouvir. — havia enfim conseguido dizer algo após uma corrida incessante, e meu rosto foi tomado por mais lágrimas.

Ele ficou um tanto receoso, parecia que iria falar, mas apenas manteve-se calado por mais alguns segundos antes de se aproximar em mais alguns passos e então começar a rebater.

— Não tem mais o que conversar.

— C-Como... como você pode dizer isso se nós nem tivemos uma conversa direito? — minhas sobrancelhas se curvaram em uma raiva momentânea, e assim que sua boca se abriu novamente para dizer algo, eu não permiti. — Ele mentiu pra você, Hoseok... Jimin mentiu pra você.

— Você nunca me disse que conhecia o Jimin, (S/n).

— E definitivamente eu não o conhecia. Você lembra do dia que eu disse que iria jogar boliche com um amigo? — Hoseok olho para um canto qualquer, demorou, mas assentiu vagarosamente com a cabeça, e eu acabei parando um pouco mais para respirar antes de me levantar. — Eu fui jogar com ele. Foi a primeira e a única vez que nós nos encontramos... e não aconteceu nada. Inclusive Namjoon apareceu.

Eu novamente queria chorar, ficava até mesmo chocada com a minha capacidade de segurar as lágrimas e aquele nó na garganta por tanto tempo.

— Isso não se encaixa com o fato do anel que eu te dei estar com ele. — sua voz aparentava grossa, e era muito evidente a postura que ele queria passar.

— Estava com ele porque eu fui uma idiota. Ele me pediu para ver o anel... e eu o deixei ver. Foi nesse exato momento que Namjoon chegou. Eu me distraí, e o anel ficou com ele. — me doía falar aquilo da mesma forma como doera da primeira vez que disse tudo em voz alta.

O Jung acabou soltando uma risadinha cínica e negou com a cabeça, o que me fez ficar ainda mais tensa.

— Você largou o anel com ele assim? Como diabos alguém esquece uma coisa importante nas mãos de outra pessoa? Bom, na verdade é possível esquecer, isso se você não se importasse de verdade. — o jeito que falava comigo ainda parecia duro o suficiente para me machucar, e realmente havia feito efeito.

Olhei para baixo já me vendo sem saída. Eu queria lutar por ele, assim como prometi a mim mesma, mas era completamente improvável que ele acreditasse em qualquer coisa que eu dissesse.

— Você pode não acreditar em mim, você pode simplesmente sair do apartamento, não falar nunca mais comigo, você pode fazer o que quiser Hoseok, o que quiser mesmo, menos dizer que eu não te amo ou que não me importo. — mais uma lágrima escorreu por meu olho, caminhando até a pontinha de meu queixo, porém eu estava muito determinada e nem sequer tive tempo de dar atenção a ela. — Você não tem ideia dos sentimentos que eu cultivei durante todos os dias que eu passei junto a você, então não pode simplesmente dizer pra mim que eu não me importo de verdade, porque, Hoseok, acreditando ou não no que eu digo, eu me importo, e me importo até demais.

 Assim que terminei o que tinha para dizer, respirei fundo por mais uns minutos e então passei a olhar da maneira mais focada que podia para seus olhos bem desenhados, tentando pensar se aquela seria a última vez que poderia olhá-lo frente a frente, se há poucos dias quando dormimos abraçados, ou quando trocamos selinhos e abraços apaixonados, seriam também parte do passado e nunca do meu futuro.

— Talvez eu tenha percebido tarde demais o meu erro, e não pense que eu não me culpo por isso, então, por favor... faça o que quiser, de verdade, mas não ache que tem razão de tudo. — fechei meus olhos e abaixei a cabeça, tentando mais do que tudo conter toda a minha frustração de não saber como segurá-lo e mantê-lo comigo, a minha tristeza por saber que ele estaria partindo e a minha irritação em relação a forma como Hoseok estava encarando tudo.

Em não muito tempo, senti seus dedos tocarem meu ombro, parecendo um tanto hesitantes. Meus olhos se abriram quase que instantaneamente com o toque que, mesmo sendo altamente superficial, ainda me fazia sentir um leve choque. Assim que encarei seus dedos, ele distanciou-os, mostrando a chave que estava entre dois de seus dedos. Ele permaneceu assim por alguns segundos e eu pude sentir, definitivamente, como se tudo na minha vida tivesse sido destroçado em pouco menos de um dia.

Apesar de tudo o que dizia, Hoseok ainda assim sairia do apartamento, e consequentemente da minha vida. Eu queria novamente embarcar no choro constante, assim como há minutos atrás quando não o tinha visto na frente da minha porta, mas eu não podia mais, e tudo o que eu tinha que fazer era aceitar a sua decisão.

Minha mão trêmula subiu mais ou menos até a altura de meu ombro para buscar a chave de suas mãos, porém no instante em que a pontinha de meus dedos iriam tocar no objeto metálico, ele fechou a mão com ele dentro, não me possibilitando pegá-lo. Aquilo havia sido um ato completamente súbito, e poderia dizer que tudo ficara ainda mais chocante quando aquela mão se dirigiu ao próprio bolso do casaco em tom escuro.

Levantei minha cabeça tentando entender o que estava acontecendo, e assim que olhei em seus olhos, notei uma lágrima escorrer pelo cantinho de seu olho, fazendo meu coração praticamente se despedaçar por completo.

— Eu sou o seu Colega de Quarto... e eu não posso deixar a minha colega sozinha, ainda mais se ela for o amor da minha vida e eu tiver certeza de que ela também me ama.

Aquilo havia sido de grande impacto, mas de uma maneira tão boa que eu não conseguiria descrever. Era como se ele tivesse me exposto a cura para todas as dores que estava sentindo em relação a toda aquela tristeza, inclusive para o aperto no peito e os pensamentos torturantes.

Apenas consegui ouvir o som do guarda-chuva caindo no chão de carpete e notar seu corpo se aproximando ainda mais, até que suas mãos se encontrassem com as minhas costas e enfim me puxasse para um beijo. Os lábios deslizavam uns nos outros de uma maneira extremamente harmônica, transmitindo de um para o outro uma energia muito singular, algo nosso. Era como se o beijo que estávamos compartilhando fosse fruto de diversas emoções e sensações que não poderiam ser de maneira alguma explicadas. Era como se fosse algo nosso, tanto o momento, o beijo, as sensações, tudo amplamente nosso.

Seus lábios se distanciaram dos meus devagar, mas em contrapartida sua testa colou na minha, assim como seu olhar caiu sobre o meu.

— Eu te amo... me desculpa... eu só não queria acreditar que você pudesse me trair.

— Você nunca vai precisar acreditar em algo que não vai acontecer... Eu te amo Hoseok, como nunca amei alguém.

Ambos acabamos sorrindo um para o outro. Meus braços envolveram seu pescoço e ficamos mais alguns poucos minutos sorridentes.

— Então isso quer dizer que você é minha?

Fora naquele momento que percebi que a esperança dentro de meu peito havia voltado, assim como a tristeza se esvaía a cada milissegundo que se passava.

— Só se você for meu. — meu sorriso cresceu como o de uma criança.

— Então isso significa que seremos um do outro, e se depender de mim, por muito tempo.


Notas Finais


AAAAAAAAA MEU JESUS CRISTINHOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!

O que você acharam do capítulo? AI CARAMBA EU TO MUITO FELIZ COM ELE, VOCÊS NÃO TEM NOÇÃO <3

Comentem aí em baixo pra eu saber as partes que vocês mais gostaram, como reagiram e também se vocês pegaram as mensagens mais implicitas aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa <3

AI GENTE EU TO TODA FORA DE MIM, NÃO É POSSÍVEL KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

Espero de todo o meu coraçãozinho que tenham gostado, fiz com muito carinho pra vocês <3

Um beijão meus anjinhos, eu amo muito vocês <3


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