História Meu coração é seu - O Patrono de Eadlyn

Capítulo 13 – O patrono de Eadlyn

Naquele dia Eadlyn dormiu até ás 18 Horas, quando abriu os olhos, olhou ao redor e procurou por Lupin, tinha certeza que ele estava lá quando ela dormiu, mas não viu ninguém. Levantou-se e achou melhor tomar um banho, já que não havia o feito ao chegar.

Ela pegou uma toalha e foi direto para o boxe, sem se olhar no espelho, tomou um bom banho, esfoliou a pele e lavou os cabelos. Quando terminou, enrolou os cachos loiros em uma toalha, e se enrolou em outra. Foi até o quarto ainda sem se olhar no espelho. E pegou uma muda de roupas confortáveis, uma camiseta preta justa e uma calça de moletom. Descalça mesmo voltou ao banheiro para secar o cabelo e fazer uma leve maquiagem, entretanto, no momento em que ela viu seu reflexo no espelho tomou um susto, a garota que devolvia seu olhar, parecia muito consigo, mas tinha uma cicatriz, como um traço de cima a baixo o lado direito do seu rosto.

Assustada Eadlyn levou a mão ao rosto e constatou que a cicatriz realmente estava lá. Passado o susto, ela se lembrou do que seu pai sempre dizia quando ela se machucava: “Cicatrizes são provas da coragem de um bruxo” relaxou um pouco e secou o cabelo, depois passou uma leve camada de rímel e lápis marrom, com uma sombra marronzinha que dava profundidade ao seu olhar.

 Já pronta ela desceu as escadas, estava um silêncio absoluto na sala, não tinha ninguém lá, então a menina foi caminhando para a cozinha. Onde todos estavam reunidos conversando, provavelmente sobre o que aconteceu, mas se calaram assim que ela passou pela porta. Pelo visto, era uma reunião da ordem, já que tinha muita gente ali.

- Oi pra todo mundo, eu só fiquei com fome. – justificou a menina, vendo a cara de susto de todos. Eles olhavam para a cicatriz, agora ela entendia Harry. – Tá tudo bem gente! Eu não vou surtar por causa disso. E não me olhem desse jeito, eu fiquei tão fe ia assim?

- Nem se você tivesse com o rosto cheio de cicatrizes você seria feia Eadlyn. – quem respondeu foi Remus, esticando o braço para ela se aproximar e sentar ao lado dele. Ela deu a volta na mesa e se sentou ao lado do homem que a abraçou e a aconchegou nos braços dele. Ela se sentia tão feliz, que tinha medo de mover um músculo e o momento acabar.

- Senhorita Potter? – chamou Snape.

Ainda aconchegada a Lupin, a menina olhou para ele.

- Severo agora não, por favor! Ela acabou de acordar. – reclamou Lupin.

- Não, tudo bem! – ela tranquilizou o homem – o que você quer saber Severo?

- Quantos comensais atacaram vocês? – ela olhou para Gui que também estava lá. – o senhor Wesley diz não ter contado e não faz ideia, o que nos leva a crer que eram muitos provavelmente mais do que foram presos.

- Quantos foram presos? – a menina perguntou.

- Nove.

- Eram mais, eram bem uns 20, mas lutamos apenas contra 11. Sendo um o lobo Greyback. Ao dizer esse nome, Lupin estremeceu e a abraçou ainda mais forte.

- Apenas – murmurou Remus, muito próximo ao pescoço da menina, fazendo esta se arrepiar.

- Entendo, e você sabe para onde foram os outros? – perguntou Snape. Mas para essa pergunta a menina apenas sacudiu a cabeça.

- Devem ter sido os que nos atacaram, pelas contas ficaram faltando nove e nós enfrentamos nove. Primeiro quatro em uma esquina e depois cinco na outra. E foi quando Eadlyn apareceu para nos ajudar, já com o rosto machucado. – contou Charles.

- Certo! Agora que Hogsmead e o Beco diagonal estão fora de cogitação, onde mais podemos espalhar boatos? – perguntou Eadlyn

Lupin a afastou e a olhou nos olhos. – Você vai ficar em casa e só vai sair de novo quando o grupo for maior. – ela ficou o encarando pra tentar decidir se ele estava falando sério ou não. Por fim decidiu que estava.

- Mas nem pensar. – ela respondeu. – E eu não quero discutir com você agora. Acabamos de fazer as pazes. – e voltou a se recostar no peito dele.

- Você é muito teimosa. Não quer me ouvir, mas vai ter que ouvir alguém. – falou Remus em tom emburrado.

- Eadlyn? – Dessa vez quem falou foi Quim Shaklebout. – sabemos o quanto você quer ajudar, mas agora temos outra missão para você, muito mais importante. – isso alertou a menina. Que o encarou esperando que continuasse. – O ministério, vai chama-la para depor, e você precisa ter uma boa desculpa para estarem lá.

- Fomos comprar coisas para o casamento do Gui e da Fleur. Assim como ela e Charles.

- E por que vocês não foram juntos? – perguntou novamente.

- Tempo, queríamos economizar tempo. – Eadlyn respondeu quase imediatamente

- Certo! Seja convincente e doce e ao mesmo tempo tente conquistar Fudge. Faça-o virar seu pau mandado dentro do ministério. Se você controlar Fudge, controla o ministério inteiro. – ao fim de suas palavras, Lupin segurou a menina firme em seus braços e disse:

- Ela não vai conquistar ninguém. É perigoso demais.

- Remus, acho que preciso fazer isso, realmente se eu conseguir serei muito mais útil, pois terei o Profeta Diário nas minhas mãos. Vamos poder convencer muitas pessoas mais. – A Loira argumentou com ele. Ela percebeu que ele não gostou nem um pouco. Mas depois conversava com ele em particular. – Agora temos um probleminha, essa cicatriz. Eu não sou mais tão bonita quanto antes.

- Como o Sr. Lupin disse há pouco, a senhorita continuaria linda, mesmo com o rosto todo preenchido por cicatrizes. – argumentou Quim. Fazendo a menina ficar vermelha de vergonha – Mas não se preocupe. Só precisa saber usar ela a seu favor e lhe será muito útil.

- Certo! Sua audiência no ministério está marcada para sexta feira às 16 horas. Esteja lá em ponto. – falou Quim. – Agora preciso ir. Até a próxima. – e se retirou após os tchaus de todos.

- Você está com fome? – Remus murmurou em seu ouvido. A loira teve vontade de virar ali mesmo e beijar o homem na frente de todos, mas não sabia como ele reagiria então achou melhor não fazer nada disso. Apenas assentiu com a cabeça. – Vou preparar algo para você comer. – Ele se afastou dela e foi para a geladeira.

A menina ficou observando, enquanto a cozinha se esvaziava, os membros que não moravam na casa indo embora e os que moravam subindo para dormir, ela sorriu ao ver, Sirius agarrar Tonks e a carregar escada acima. Logo, ela estava sozinha com Remus na cozinha. Ele estava mexendo algo em uma panela, então o cheiro de frango frito invadiu as narinas de Eadlyn, fazendo seu estômago reclamar do tempo sem comer. Uns 10 minutos depois, Lupin colocou em sua frente um prato muito cheiroso e bonito de frango frito, com arroz e batatas cozidas. Rapidamente Eadlyn o agradeceu e começou a comer. Assim que terminou Remus lhe entregou um pedaço de bolo de chocolate, o que deixou a menina emocionada, ele lembrava que seu bolo favorito era de chocolate. Ela comeu rápido também, enquanto ele limpava o balcão da cozinha.

Quando terminou tudo ela aproveitou que ele estava de costas e fez um feitiço para limpar os dentes e o hálito, que devia estar um mistura de fritura com chocolate. Levantou-se e caminhou até onde ele estava de costas para ela. Então finalmente o abraçou por trás.

- Obrigada! – ela o agradeceu. – por tudo, por ter ficado do meu lado quando eu cheguei, por ter me colocado para dormir, por ter me abraçado na reunião. Se não fosse por você ali comigo eu não teria conseguido falar nada daquilo.

Ele se virou pra ela e segurou seu rosto entre as mãos, olhou no fundo dos olhos dela e depois selou o espaço entre eles. Num beijo casto e meigo. Pouco a pouco o beijo foi ficando mais intenso, mas ainda meigo e doce, o tipo de beijo que aquece por dentro, por que sabemos que é o amor de nossas vidas. Depois de algum tempo a língua dele pediu passagem para a boca dela que abriu levemente os lábios, permitindo que a Língua do homem explorasse o interior da boca dela, suas línguas fazendo uma dança suave, que foi se tornando mais intenso, ele precisava dela o mais próximo possível dele. Então a agarrou pela cintura e colou seu corpo no dela, suas intimidades também estavam roçando. Quando o ar faltou ele passou para o pescoço da menina. Depois para o colo, descendo cada vez mais por cima da blusa. Ela soltou um suspiro pesado, quase um gemido. Não aguentando o rastro de fogo que seus beijos deixavam, o puxou para cima e fechou de novo seus lábios nos dele. Ela nunca se cansaria dele. A loira agarrou a barra da camisa do Homem e a puxou para cima, interrompendo o beijo apenas para passar o tecido, que foi arremessado longe. Lupin ergueu Eadlyn e a colocou em cima da bancada em seguida arrancando a camiseta dela, que teve o mesmo destino da dele. Os beijos estavam cada vez mais exigentes. Ele desceu seus beijos pouco a pouco, passando pelo queixo, pescoço, colo, até chegar aos seios por cima do sutiã. Com as mãos ele já tinha baixado a calça da menina e jogado do outro lado da cozinha. Já de calcinha e sutiã. Foi à vez de Eadlyn tirar a calça de Remus, ela desabotoou, e baixou o zíper, depois, com os pés baixou a calça até a altura do tornozelo, de onde ele mesmo tirou. Logo em seguida ela enlaçou a cintura do homem com suas pernas e ele tirou o sutiã dela, assim como a calcinha que ganharam o mesmo rumo do resto de suas roupas. Por fim, já sem roupa nenhuma, ele desceu beijos aos seus seios, onde beijava e mordiscava um enquanto massageava o outro. Eadlyn estava indo a loucura. Ela beijava e mordiscava o pescoço dele. Arrancando suspiros pesados e gemidos baixinhos de prazer.

- Remus! – Ela gemeu o nome dele, e com isso, ele ficou ainda mais motivado e baixou os beijos, para a barriga. E foi descendo cada vez mais. Quando eles finalmente se uniram. Era quase palpável o sentimento envolvido na relação, mas nenhum dos dois estava pronto para dizer eu te amo. Quando terminaram ali, foram para o quarto dele onde se deitaram abraçados.

- Eady? Posso te perguntar uma coisa? – Remus, estava cauteloso.

- É claro Remus, o que você deseja saber? – respondeu a menina

- Antes de você chegar, Gui estava lembrando o que aconteceu. – ele fez uma pausa. – e ele disse que apareceram alguns dementadores. E que você os afastou com um patrono. – outra pausa. – eu queria saber qual o seu patrono.

A menina ficou vermelha. Ela sabia o que ele queria dizer. Mas tomou coragem e explicou:

- Meu patrono era um Cervo assim como o do papai. Até um mês e meio atrás. Que foi quando tivemos nosso primeiro beijo. – uma pausa. – Agora, bom, meu patrono virou um lobo.

Lupin abriu um sorriso carinhoso para ela.

- Você se importa mesmo comigo, não é?

- Você ainda duvida seu bobo?

Ele a puxou para mais perto e deu um beijo na menina, que estava amais radiante que nunca.

- Eu te amo Eadlyn Potter! – exclamou o Homem no ouvido dela, que sorriu e disse:

- Eu também te amo Remus Lupin. Eu também te amo!

Depois disso, os dois adormeceram abraçados.