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História Meu Melhor Desejo (Kim Tae-hyung) Concluída. - Completos "Desconhecidos".


Escrita por: Lylynhaah

Capítulo 4 - Completos "Desconhecidos".


       
                              Alison


Sou acordada na manhã seguinte pela minha mãe.

- Filha, porque ainda está deitada? Esqueceu do seu compromisso com a Amber e a Julie?

- Caramba! - digo disparando para fora da cama, correndo direto para o banheiro.

- É, acho que você vai precisar mesmo de um banho, está usando a mesma que saiu ontem. - ela me analisa da porta do banheiro.- A propósito, que horas você chegou ontem? Não vi você chegar.

- Hã, eu não sei dizer mãe, mas não foi muito tarde.

- Certo. Então se apresse com esse banho, senão chegará atrasada. - ela diz por fim, me deixando sozinha no banheiro.


Quando estou pronta, desço correndo as escadas, e quando estou com a mão na maçaneta da porta, meu pai me interrompe.

- Ei! Ali! Você está pensando em sair sem comer nada?

- Paizinho, se eu sentar para comer, chegarei mega atrasada.

- Mas você precisa comer alguma coisa.

Rapidamente corro até a cozinha e pego uma maçã.

- Agora já estou comendo algo. - dou uma mordida na maçã. - até mais tarde pai.

  
                        

                       Tae-hyung


- Tudo bem então Nam, amanhã não tenho nenhum compromisso, então podemos resolver isso com bastante calma. Agora espero que você possa resolver seu problema com calma.

- Obrigado Tae. Te vejo amanhã no escritório.

- Ok! - desligo o telefone

Com meu compromisso da tarde com o Namjoon, cancelado, eu não tenho motivos para ficar no escritório. Mas ainda assim, não tenho nada para fazer em casa também.

Me sentindo frustado, descanso minha cabeça na cadeira.

Quando paro pra pensar no que poderia ser do meu agrado para passar meu tempo, me vem a mente flashs da noite anterior. Isso realmente seria muito agradável.

Levanto da cadeira pegando meu paletó, e logo saio da minha sala, avisando para minha secretária informar ao meu motorista que estou de saída.


Ao chegar a rua, John já está a minha espera, e assim que me ver indo em sua direção abre a porta do carro para que eu entre.

No carro repito os mesmo processos de todas as vezes que preciso de uma garota, mas dessa vez será diferente.

- Preciso de uma acompanhante, porém, quero que me mandem a mesma da noite passada. - Sou bem específico. - Não pode ser outra!
Assim que dou as devidas especificações, John sai com o carro, já sabendo o rumo que devemos tomar.


Já no hotel, aguardo a chegada de John. E logo me pego com uma sensação de ansiedade, o que logo me faz ignorar. Isso geralmente não acontece comigo em relação a uma garota como essa, então presumo que seja por algum outro motivo que eu desconheça.

Dessa vez é dia, e eu poderei apreciar mais a vista dela. Poderei ver com mais clareza cada pedacinho do seu corpo, e possuí-lo de forma selvagem. Tudo o que eu preciso, é relaxar um pouco, e ela soube bem como fazer isso. Por isso tem que ser ela hoje.


Quando ouço a porta se abrir, sinto uma certa euforia, aí descubro que minha ansiedade era realmente pela espera desse momento, e que não adiantava mais negar isso para mim mesmo.

Mas quando vejo um corpo sexy, em um vestido justo, e nos pés, sapatos mais altos do que eu imaginaria que uma mulher conseguiria usar, minha decepção vira um fato concreto. Ao olhar bem para ela, vejo que seus cabelos passam um pouco do ombro, e que seu tom é acobreado.

- Boa tarde! - ela fala fazendo uma pose sexy colocando a mão na cintura.

Passando a mão pela testa, e seguindo até o cabelo, sinto minha irritação chegar.

- Você não é a garota que pedi. - disparo impaciente.

- Bom, me informaram que você havia pedido por mim de novo, mas eu não sabia que seria aqui, e nem que seria um homem tão novo. Até porque eu nunca tinha vindo aqui.

- Então porque ainda está aqui?

- Olha só, eu achei que seria o mesmo velhote de ontem, então apenas vim. - ela desfaz a pose e começa a tirar os sapatos. - Mas já que estou aqui, podemos fazer o que você quiser.

- Eu não estou interessado. - respondo sem paciência.

- Mas isso é só questão tempo. - ela se aproxima de mim e toca minha gravata.

- Eu já disse que não estou interessado. - seguro sua mão, impedindo que ela me toque.

- Tudo bem então, isso não é um problema. Pelo menos eu posso ir embora. Ao menos você disse que não quer, ao contrário do homem de ontem a noite, que me deixou um tempão esperando em frente a uma boate, no relento. - ela volta a por os sapatos.

Quando ela está para sair, eu a peço que espere, e lhe entrego uma quantia em dinheiro, para que possa pegar um táxi para voltar, e que possa cobrir o tempo que não foi usado. Depois ela me agradece, e se vira e vai embora.

Quando estou sozinho no quarto, ligo para John, e peço que ele venha ao meu encontro.

Ouço duas batidas à porta, peço que entre.

- O Sr queria me ver?

- Sim! John, quando te enviaram o endereço para buscar a garota ontem a noite, lhe informam algum nome?

- Não Sr! Apenas me passaram o endereço da boate em que ela estaria esperando minha chegada.

- Boate? - fico curioso.

- Sim. Disseram que ela estaria esperando lá.

Fico pensativo. Então na verdade eles me mandariam ontem, essa mesma garota de hoje. Mas como aconteceu de vir outra garota, totalmente diferente? 

- Conte-me exatamente como aconteceu, John. - o olho atentamente.

- Fui até o endereço indicado, e chegando lá, quando parei o carro, a moça de ontem já esperava na calçada. Ela me cumprimentou, e logo entrou no carro.

- Notou algo fora do padrão? - pergunto tentando encaixar as peças.
- Quando entrou no carro, ela falava ao telefone, e parecia ser um ex-namorado.

- Entendo...- escuto tudo atenciosamente, dando passos curtos de um lado para o outro. - Algo mais?

- Bom, quando chegamos aqui, ela parecia bem confusa, e falava algo sobre estar no endereço errado.

Quando John finaliza essas palavras, minha mente volta ao momento em que ela me dirigiu algumas palavras ontem.

Olha só Sr, acho que houve um mal entendido.

Então...eu havia dito para o motorista que me trouxe, que houve um engano, e que devo ter colocado o endereço errado...

Quando as coisas finalmente se encaixam, eu percebo que um erro foi cometido, que a garota de hoje, ficou esperando por John, que por sua vez, trouxe a garota errada para cá, por um baita mal entendido.

Mas não consigo achar isso ruim de tudo. Eu tive uma noite extremamente prazerosa com ela, mas também significa que não poderei desfrutar disso até conseguir encontrá-la.

- John, preciso que contate todos os responsáveis por garotas de programa da cidade, passe a descrição da garota de ontem, e a encontre.

- Sim Sr! - ele me olha estranho, como se houvesse algo de errado.

Ele sai da suíte, me deixando sozinho com meus pensamentos.

                           

                           Alison


- Meninas, me desculpem, eu não sei mesmo onde eu posso ter deixado essa bendita chave.

- Poxa Ali, nós dissemos para o Noah que ele poderia ir, porque nos comprometemos a deixar tudo em ordem e a porta trancada quando saíssemos. - Amber diz frustrada.

- Eu sei! Desculpe por isso, mas eu não consegui encontrá-la hoje pela manhã.

- Você não passou aqui ontem, antes de nos encontrar na boate ontem? Será que você não deixou ela em outra bolsa? - Julie pergunta.

- Sim! E eu a guardei bem, quando saí daqui, mas hoje pela manhã eu não a encontrei. - respondo decepcionada.

- Tudo bem gente, então temos que encontar o Sr Tomas, ele tem uma cópia de todas as chaves das salas. Assim trancamos tudo, e podemos ir. Estou faminta, e meu humor está indo a zero agora. - Amber diz utilizando o pouco do humor que ainda lhe resta.


Depois que conseguimos encontar o Sr Tomas, deixamos tudo devidamente como deveria e saímos da escola.

Como fazíamos parte do grupo de literatura da escola, hoje precisamos nos reunir para finalizar a organização da sala para o grupo do próximo ano poder usá-la. Então dedicamos parte do nosso dia nessa tarefa, porém agora, não precisaremos mais nos preocupar com isso. Nem eu precisarei me preocupar com uma chave perdida, já que não precisarei mais usar a sala.

Depois de sair da escola, Amber, Julie e eu,  decidimos passar numa lanchonete próxima da escola, para comer alguma coisa, e claro, fofocar um pouco. Pelo que eu entendi, elas tem muito o que me contar sobre os acontecimentos depois que as deixei na boate ontem.

Eu espero que seja fofoca suficiente pra não chegarem a me perguntar sobre o fim da minha noite.


Quando chegamos lá e fazemos nossos pedidos, o tempo de espera até que eles cheguem, são ideais para elas começarem a tagarelar. E depois de conseguirem segurar a língua por horas, agora elas não fazem questão nenhuma de evitar os detalhes.

Mas quando eu penso que posso escapar ilesa, percebo que isso era apenas uma ilusão.

- Ahh, eu pedi um Uber para ir para casa. - tento ser evasiva.

- E..? - Julie questiona.- O que mais?

- Como assim " o que mais?" - começo a sentir minhas bochechas queimarem.

Vejo elas se entreolharem.

- Agora você se entregou Ali. - Amber me acusa.- Você sabe que não conseguiria esconder nada de nós por muito tempo.

- Eu não estava! - respondo mais rápido do que gostaria.

Me olhando de forma curiosa, Amber aguarda que eu continue, já a Julie, seu olhar parece acusador.

- Eu só... - somos interrompidas pela garçonete com nossos pedidos. E eu já estava ficando agradecida por isso, mas fui precipitada.

- Ainda estamos ouvindo Ali. - Amber continua.

- Bom, eu pedir um Uber para ir para casa ontem.

- Isso já sabemos. Mas qual é a parte que não está nos contando? - Julie insiste.

- Tá, houve mais além disso. Mas podemos comer primeiro, depois conversamos? - tento ganhar tempo.

- Essa é uma ótima ideia! - tenho o apoio de Amber. 



- Eu não acredito, Ali! - Amber diz totalmente surpresa. - Você realmente tirou o Nate da jogada, e ainda ficou com um cara mais velho?

- Bom, ele não era tão mais velho assim. Eu acho.

- Amber, como você pode estar pensando nisso. - Julie a adverte, voltando seu olhar para mim. - E você Ali, está ficando maluca? A uma hora daquela, em um lugar que você nunca esteve, e ainda com um homem estranho? - ela me dá uma bronca.

- Mas ele era mesmo um bonitão?

- Amber!? - volta a adverti-la.

- Qual é Julie. Você vivia dizendo para ela superar o Nate, quando ela faz isso, você age como se fosse a mãe dela? Qual é! - Amber zomba.

- Gente, mas eu acabei parando lá por engano. - tento me defender.

- Mas acabou transando com um total desconhecido. Já pensou nas coisas terríveis que ele poderia ter feito? - ela diz preocupada.

- Ele era bom de cama? - Amber intervém me lançando um olhar empolgado.

- Ahh, eu desisto. Você é louca Amber.

- Ignora ela Ali, conta mais.


Com o passar da conversa, Julie pareceu ficar mais tranquila, e acabou contaminada pelo intusiasmo da Amber. Eu não fazia ideia que, para minhas amigas, minhas relações eram um atrativo.

-E quando você vai vê-lo de novo?

- Eu creio que nunca mais.

- Como assim, nunca mais? - Amber parece decepcionada.

- Eu não sei quem era ele, e não fizemos questão de trocar nossos contatos.

- Ali, pelo amor de Deus! Um cara como esse, bonito, charmoso, sedutor, e ainda por cima bom de cama, o mínimo que você tem que fazer, é pegar o contato.

- Eu não estava pensando dessa forma na hora, apenas quis vir embora.

- O que fez certo, porém, tarde demais né Ali. Mas não posso negar, se aconteceu tudo como você disse, eu também não conseguiria resistir. - Julie agora ri olhando divertida para a Amber.

- Será que a gente consegue achar ele nas redes sociais? - a ideia surge, mas dessa vez da Julie. - A gente poderia procurar, fiquei curiosa em dar um rosto a todos esses atributos. - ela me encara com uma expressão sapeca.

- Mas não teríamos nem por onde começar, nem consigo lembrar do nome dele direto. - digo desesperançosa.

  

Depois de terminarmos nosso lanche e pagarmos a conta, seguimos para casa, e durante todo o trajeto, Amber e Julie tentavam bolar um jeito de descobrirem quem era o meu homem misterioso.

Quando percebo que estou usando, mesmo que mentalmente, o termo " meu", me vejo obrigada a revirar os olhos em reprimenda.


Minha casa é primeiro que a delas na rua que moramos, então me despeço delas, ascentindo que  depois conversariamos. E logo entro em casa. 



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